Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Cristália

Apresentação

cx. c/ 1 fr.-ampola de Pó Liófilo + ampola de sol. Diluente de 10 ml.

Indicações

Em monoterapia, o Vincristex é indicado na leucemia aguda. Demonstra ser também útil em combinação com outros agentes oncolíticos, na doença de Hodgkin, linfomas malignos que não o de Hodgkin (tipo linfocíticos, de células mistas, histiocíticos, não diferenciados, nodulares e difusos), rabdomiossarcoma, neuroblastoma, tumor de Wilms, sarcoma osteogênico, micose fungóide, sarcoma de Ewing, carcinoma do cérvix uterino, câncer de mama, melanoma maligno, carcinoma do pulmão nas pequenas células e tumores ginecológicos da infância. Poderão responder ainda ao tratamento com o Vincristex, doenças resistentes ao tratamento habitual em pacientes portadores de: púrpura trombocitopênica idiopática verdadeira. Uma vez que para se ter um efeito terapêutico salientado, sem toxicidade aditiva, geralmente são selecionados agentes com diferentes toxicidades clínicas, doses limitadas e diferentes mecanismos de ação, isto porque, raramente é possível alcançar resultados bons com tratamento por agente único. Vincristex é normalmente escolhido para fazer parte de uma poliquimioterapia em vista da supressão significante da medula óssea (nas doses recomendadas) e de uma única toxicidade clínica (neuropatia). Devem ser considerados candidatos para tratamento poliquimioterápico, pacientes pediátricos com neuroblastoma, sarcoma osteogênico, sarcoma de Ewing, rabdomiossarcoma, tumor de Wilms, doença de Hodgkin, linfomas que não o de Hodgkin, carcinoma embrionário dos ovários e rabdomiossarcoma do útero. Para que sejam alcançados melhores resultados, requer-se uma estreita colaboração entre cancerologistas, pediatras, cirurgiões e radiologistas. Os pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática verdadeira, refratária à esplenectomia e ao tratamento a curto prazo com esteróides adrenocorticais poderão responder ao Vincristex, porém o produto não é recomendado como tratamento primário para essa afecção. As doses semanais recomendadas e administradas por 3 a 4 semanas têm produzido remissões permanentes em alguns pacientes. Se esses deixarem de responder após 3 a 6 doses, é impossível que haja qualquer resultado com doses adicionais.

Contra-indicações

Na gravidez e durante a amamentação.

Reações adversas / Efeitos colaterais

O mais comum relacionado à dosagem é a alopecia; os mais desagradáveis são os distúrbios neuromusculares. Ambos são reversíveis. Neuromusculares:- Com frequência há uma sequência no desenvolvimento dos efeitos colaterais neuromusculares, primeiramente, são notadas diminuição sensorial e parestesias. Dando-se continuidade ao tratamento poderão aparecer dores neurolíticas e por último dificuldades motoras. Ainda não foi relatado nenhum produto que possa anular as manifestações musculares que acompanham a terapêutica da droga. Quando a Vincristina é administrada em pacientes com afecções neurológicas preexistentes existe a exacerbação desses sintomas. Também têm sido observados: convulsões, frequentemente com hipertensão; ataxia, paralisia do pé, parestesia e entorpecimento dos dedos. Gastrintestinais:- O reto pode encontrar-se vazio num exame proctológico, devido o bloqueio do colo ascendente em virtude de obstipação. Em função deste fato podem surgir dores abdominais, que podem confundir o médico. Uma simples radiografia pode ser útil para demonstrar esta condição tendo constatado que todos os casos têm respondido ao uso de laxativos e enemas altos. Recomenda-se um regime profilático rotineiro contra a obstipação para todos os pacientes que estejam recebendo doses de Vincristina. Pode ocorrer íleo paralítico, particularmente em crianças pequenas e pessoas idosas. Este quadro podendo mimetizar um “abdome cirúrgico” recuperar-se-á com a interrupção temporária do tratamento com Vincristina e com tratamento sintomático. Cólicas abdominais, vômitos e diarréias têm sido observados. Renais:- Poliúria e disúria têm sido observadas. Retenção urinária aumentada poderá ser observada em pacientes mais idosos com graus variados de uropatia obstrutiva. Deve-se observar se estes pacientes não estão sendo medicados com outras drogas que estejam influindo nesta retenção; em caso positivo essas drogas devem ser temporariamente suspensas durante os primeiros dias de tratamento com Vincristina. Hematológicos:- A Vincristina não parece exercer qualquer efeito constante ou significativo sobre plaquetas ou hemácias. Quando usadas as doses recomendadas de Vincristina, os pacientes com função normal da medula óssea, não demonstraram leucopenia significativa. Outros efeitos colaterais:- Perda de peso, febre, manifestações de nervos cranianos, ulceração oral e dor de cabeça. Ocorrência de síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético tem sido observada. A mesma tem sido observada em associação com diversas doenças. É caracterizada por uma excreção elevada de sódio na presença de hiponatremia e na ausência de doença renal ou supra-renal, hipotensão, desidratação, azotemia e edema clínico. Com a privação hídrica, ocorre melhora na hiponatremia e na perda renal de sódio. Os efeitos colaterais como a leucopenia, dor neurítica e obstipação são geralmente de curta duração quando as doses semanais recomendadas são administradas. Diminuindo a dose esses efeitos podem diminuir ou desaparecer parecendo aumentar quando a quantidade calculada da droga é administrada em doses divididas. Alopecia, perda de sensibilidade, parestesia, marcha insegura, dificuldade de andar, perda de reflexos tendinosos profundos e de massa muscular, enquanto durar o tratamento, podem permanecer. Na maioria dos casos esses efeitos colaterais têm desaparecido por volta da sexta semana após a suspensão do tratamento, exceto em alguns casos que as dificuldades neuromusculares podem persistir por mais algum tempo.

Posologia

Dose unitária: A dose usual é: 2 mg/m² de superfície corporal em crianças; 1,4 mg/m² de superfície corporal em adultos, sem ultrapassar 2 mg. Para crianças de 10 kg ou menos, a dose é de 0,05 mg/kg por semana, e deve ser aumentada em função da dose inicial. Em casos de insuficiência hepática, as doses devem ser de 0,05 a 1 mg/m². O cálculo da dose e a injeção devem ser extremamente cuidadosos porque a administração de uma dose muito forte faz com que haja risco sério de perigo ao paciente, que inclusive poderá ser fatal. O medicamento deve ser administrado por via exclusivamente intravenosa, em intervalos hebdomadários ou mais espaçados. Frequência das injeções: Em monoterapia, as injeções devem ser feitas em intervalos hebdomadários. Em associação com outros antineoplásicos, a frequência das injeções é determinada em função do protocolo, sendo mais frequentemente mensal.

as injeções devem ser feitas em intervalos hebdomadários. Em associação com outros antineoplásicos, a frequência das injeções é determinada em função do protocolo, sendo mais frequentemente mensal.