Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Bunker

Apresentação

Cápsulas gelatinosas de 400 mg: Caixas com 30 cápsulas.

COMPOSIÇÃO:
Cápsulas gelatinosas (400 mg de Acetato de DL -α-Tocoferol)

Indicações

Suplementação e Profilaxia
Necessidades aumentadas de vitamina E (por exemplo, nos regimes com sobrecarga de ácidos graxos poliinsaturados).
Risco de carência de vitamina E devido a distúrbios da absorção (insuficiência pancreática exócrina, afecções hepatobiliares com colestase, atresia das vias biliares, redução da superfície de absorção do intestino).

TERAPÊUTICA
A betalipoproteínemia, doenças hematológicas hereditárias ( carência de glicose- 6-fosfato-desidrogenase e glutation sintetase), dislipoproteínemia com índices baixos de HDL e altos de LDL, coadjuvante no tratamento das afecções musculares e do tecido conjuntivo.

Advertências

Na hipoprotrombinemia por deficiência de vitamina K e anemia por deficiência de ferro.

Uso na gravidez

Problemas em humanos não foram documentados em relação as doses usuais. Atravessa a barreira placentária de forma incompleta (20 a 30%) da dose ingerida pela mãe. A presença da vitamina E no leite materno foi detectada Seu uso deve ficar a critério médico.

Interações medicamentosas

Doses muito elevadas de vitamina E reduziram a absorção das vitaminas A e K.
O uso concomitante com antiácidos contendo hidróxido de alumínio diminui a absorção das vitaminas lipossolúveis. O uso simultâneo com anticoagulantes derivados da cumarina pode levar a hipoprotrombinemia. O uso concomitante com suplementos de ferro altera a resposta hematológica em pacientes com anemia por deficiência de ferro.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Doses diárias que atinjam até 800 mg em geral não provocam efeitos secundários. Apenas doses da ordem de 1000 mg podem provocar distúrbios gastrintestinais passageiros (náuseas, flatulência, diarreia). Até o momento não foram observadas quaisquer alterações dos parâmetros laboratoriais, decorrentes do uso de vitamina E. Embora raros, visão borrada, cefaleia, aumento do tamanho da mama em homem e mulher.

Posologia

Varia de 100 a 800 mg ao dia de acordo com a indicação ou a critério médico.

Suplementação e profilaxia
Necessidade aumentada, distúrbios de absorção: até 400 mg.

Terapêutica
Abetalipoproteínemia, coadjuvante nas afecções musculares e do tecido conjuntivo: 400 a 800 mg por dia.
Afecções hematológicas hereditárias,dislipoproteínemias: 800 mg por dia.

Superdosagem

Em caso de ingestão acidental deve ser tratada em meio hospitalar.

SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR; NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA.

Características farmacológicas

Propriedades
A Vitamina E participa da formação de todos os tecidos de origem mesodérmica (substância fundamental, fibras colágenas e elásticas do tecido conjuntivo, musculatura lisa e estriada, vasos, etc.), e da manutenção de suas funções. A nível celular, a Vitamina E participa do metabolismo dos ácidos nucléicos, bem como na cadeia respiratória.
Sendo um antioxidante biológico, a vitamina E impede a oxidação espontânea dos compostos poliinsaturados, responsáveis pela formação de radicais livres nocivos, impedindo assim a formação de nitrosaminas cancerígenas. Diminui o efeito tóxico do oxigênio e reduz as necessidades de seu uso nas reações metabólicas.
Devido às suas propriedades lipofílicas a vitamina E acumula-se nas membranas celulares protegendo-as sob o aspecto funcional, principalmente quanto à inibição que exerce na peroxidação dos lipídios. A vitamina E contribui, de forma especial, para a estabilização das membranas lisossomiais, mitocondriais e dos capilares e, consequentemente, para a manutenção da resistência normal dos eritrócitos. Ainda baseada nessa ação, a vitamina E promove um aumento da atividade fagocitária.
A deficiência dessa vitamina conduz, através da peroxidação dos lipídios, ao acúmulo de lipofucsina ou pigmento de desgaste dos tecidos.
A carência acentuada de vitamina E, em consequência de grave síndrome de malabsorção (redução da superfície de absorção do intestino, atresia das vias biliares, insuficiência pancreática, etc.) provoca o aparecimento de sintomas de miopatia e neuropatia.
A abetalipoproteínemia é uma causa bastante rara de carência de vitamina E.
A vitamina E intervém em diferentes fases da síntese do ácido araquidônico e, portanto, atua no metabolismo das prostaglandinas.
Em doses elevadas, observa-se inibição da agregação plaquetária.
Em prematuros colocados em incubadora, a vitamina E impede a formação da fobroplasia retro lenticular e displasia bronco pulmonar.
Alguns achados levam a pensar que, após a administração de vitamina E, ocorre uma redistribuição dos lipídios sanguíneos, possivelmente devido à estimulação da hidrólise do colesterol esterificado. Em caso de dislipo-proteínemia (índices baixos de HDL, com nítido aumento do índice de LDL), a vitamina E provocaria uma redistribuição do colesterol no sentido de aumento da fração HDL colesterol, antiaterogênico, e diminuição do LDL colesterol, aterogênico.

Farmacocinética
O acetato de DL -α- tocoferol, administrado por via oral, é absorvido, após hidrólise do éster, essencialmente ao nível das porções intermediárias do intestino delgado numa proporção de 20 a 40% aproximadamente, sendo o índice de substância absorvida, inversamente proporcional à dose administrada. A melhor absorção só é possível na presença de sucos biliares pancreáticos. Ao nível da linfa e do sangue, a maior parte da vitamina E liga-se à fração das beta-lipoproteinas. Sua eliminação se faz essencialmente pelas fezes. Encontra-se habitualmente na urina menos de 1% da quantidade de vitamina E administrada por via oral. Ela é encontrada em parte sob a forma glicuroconjugada e em parte sob a forma de seus metabólitos, a 1-(3-hidroxi-metil-5-carboxi-pentil)-3,5,6-trimetil-hidroquinona e lactonas correspondentes.
Os hemodializados apresentam uma elevação da taxa sérica de tocoferol que, no entanto, não tem qualquer importância.

Modo de usar

Cápsulas: Ingerir com um pouco de líquido, sem mastigá-las, de preferência junto com alimentos gordurosos.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Pacientes idosos: Seu uso em pacientes acima de 65 anos não oferece risco desde que se respeitem as doses recomendadas.

Dizeres legais

Reg. M.S. nº 1.0577.0056.002-1

Nº do lote, data de fabricação e validade: vide cartucho.

Farm. Responsável: Dra. Elaine C. M. Pessôa - CRF-SP nº 14.059

BUNKER INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
Rua: Aníbal dos Anjos Carvalho, 212 Cidade Dutra
São Paulo - SP - Fone: (11) 5666-0266
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Serviço de Atendimento ao Cliente: SAC 0800.142110
INDÚSTRIA BRASILEIRA

Bula para o Paciente

A vitamina E, como todas as vitaminas, não pode ser produzida pelo organismo; ela deve ser ingerida com a alimentação. As vitaminas participam da composição de enzimas (fermentos) que transformam os alimentos em hidratos de carbono, gorduras e proteínas. Estes elementos são essenciais para a estruturação e funcionamento normal do organismo.

Propriedades da Vitamina E
A vitamina E apresenta efeitos favoráveis sobre os órgãos reprodutores, em diferentes distúrbios do metabolismo das gorduras, do sangue, dos vasos sanguíneos, dos músculos e de outros tecidos do organismo.

Modo de Usar
As cápsulas devem ser ingeridas sem mastigar, com um pouco de líquido, após às refeições.

Efeitos Secundários
A vitamina E é bem tolerada mesmo em altas doses. Entretanto doses excessivamente elevadas (da ordem de 1000 mg) podem provocar distúrbios gastrintestinais passageiros (diarreia, enjoo, excesso de gases intestinais).

Prazo de Validade
Vieta tem prazo de validade e data de fabricação impressa na parte externa da embalagem.
Não é recomendável o uso de qualquer remédio com o prazo de validade vencido.

Cuidados de Conservação
As cápsulas devem ser conservadas em lugar seco e fresco.

“TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS”.
“NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO; PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.”

ALCANCE DAS CRIANÇAS”.
“NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO; PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.”