Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Bayer

Apresentação

Ultravist® (iopromida) 240
Cartucho contendo ampola com 20 ml.
Cartucho contendo frasco-ampola com 50 ml.
Ultravist® (iopromida) 300
Cartucho contendo ampola com 20 ml.
Cartucho contendo frasco-ampola com 20, 50, 100 ou 500 ml.
Caixa contendo 10 frascos-ampola com 20, 50, 100 ou 200 ml.
Ultravist® (iopromida) 370
Cartucho contendo ampola com 30 ml.
Cartucho contendo frasco-ampola com 30, 50 ou 100 ml.
Caixa contendo 10 frascos-ampola com 30, 50, 100 ou 200 ml.
Uso Adulto e Pediátrico

Indicações

Ultravist® (iopromida) 240
Realce do contraste na tomografia computadorizada (TC cranial), arteriografia e venografia incluindo angiografia intra-arterial por subtração digital (DSA), urografia intravenosa e exame de outras cavidades corporais (por exemplo, artrografia, histerossalpingografia) com exceção de exames do espaço subaracnóide (mielografia, ventriculografia e cisternografia).
Ultravist® (iopromida) 300
Realce do contraste na tomografia computadorizada (TC), arteriografia e venografia incluindo angiografia intravenosa/intra-arterial por subtração digital (DSA), urografia intravenosa, visualização de cavidades corporais (por exemplo, artrografia) com exceção de exames do espaço subaracnóide (mielografia, ventriculografia e cisternografia).
Ultravist® (iopromida) 370
Realce do contraste na tomografia computadorizada (TC), arteriografia incluindo angiografia intravenosa por subtração digital (DSA) e especialmente angiocardiografia, urografia intravenosa, visualização de cavidades corporais (por exemplo, artrografia) com exceção de exames de espaço subaracnóide (mielografia, ventriculografia e cisternografia).

Contra-indicações

Não há contra-indicação absoluta para o uso® (iopromida).

Advertências

Para todas as indicações As precauções e advertências indicadas a seguir aplicam-se a qualquer modo de administração, entretanto, os riscos mencionados são maiores na administração intravascular.
- Reações de hipersensibilidade É necessária avaliação particularmente cuidadosa do risco/benefício em pacientes com hipersensibilidade conhecida a Ultravist® (iopromida) ou a qualquer excipiente do produto ou que tenham apresentado reação prévia de hipersensibilidade a qualquer outro meio de contraste iodado, devido ao risco aumentado de ocorrência de reações de hipersensibilidade. Pacientes com hipersensibilidade ou reação anterior a meios de contraste iodados possuem risco aumentado de apresentar reações graves; entretanto, tais reações são irregulares e de natureza imprevisível. Ultravist® (iopromida) pode estar associado com reações do tipo anafilactóide/hipersensibilidade ou outras reações idiossincráticas caracterizadas por manifestações cardiovascular, respiratória e cutânea. Reações do tipo alérgica variam de moderada à grave incluindo a possibilidade de choque (ver “Reações adversas”).
A maioria destas reações ocorre dentro de uma hora da administração. Contudo, podem ocorrer reações tardias (após horas ou até dias). O risco de reações de hipersensibilidade é mais elevado nos casos de: - reações prévias a meio de contraste - história de asma brônquica ou outras afecções alérgicas. Pacientes que apresentaram tais reações durante tratamento com betabloqueadores podem ser resistentes aos efeitos do tratamento com beta-agonistas (ver também “Interações medicamentosas”).
No caso de reação de hipersensibilidade grave, os pacientes com doenças cardiovasculares são mais susceptíveis a resultados sérios ou até fatais. Após a administração do meio de contraste, é recomendada a observação do paciente devido à possibilidade de reações graves de hipersensibilidade. É necessário estar preparado para instituir medidas de emergência para todos os pacientes. Se ocorrerem reações de hipersensibilidade (vide “Reações adversas”), deve-se interromper imediatamente a administração do meio de contraste e, se necessário, instituir terapia específica por meio de acesso venoso. Portanto, é aconselhável utilizar uma cânula flexível de acesso para a administração intravenosa do meio de contraste. Para permitir a adoção de providências imediatas no caso de ocorrência de emergência, deve-se ter à disposição medicamentos apropriados, um tubo endotraqueal e um respirador. É aconselhado o uso de corticosteróide no caso de adoção de prémedicação.
- Disfunção tiroidiana É necessária avaliação particularmente cuidadosa do risco/benefício em pacientes com suspeita ou conhecimento de hipertireoidismo ou bócio, uma vez que meios de contrastes iodados podem induzir hipertireoidismo e crises de tireotoxicidade nestes pacientes. Em pacientes com suspeita ou diagnóstico de hipertireoidismo pode-se considerar a realização de testes da função da tireóide antes da administração® (iopromida) e/ou administração de medicação tireostática preventiva.
Uso intravascular
- Insuficiência renal A nefrotoxicidade induzida pelos meios de contrastes apresenta-se como uma insuficiência transitória da função renal e pode ocorrer após a administração intravascular® (iopromida). Em casos raros pode ocorrer insuficiência renal aguda. Fatores de risco incluem, por exemplo:
- insuficiência renal pré-existente;
- desidratação;
- diabetes melitus;
- mieloma múltiplo/paraproteinemia;
- doses repetitivas e/ou elevadas® (iopromida).
Deve ser garantida hidratação adequada em todos os pacientes que recebem administração® (iopromida), antes da administração do meio de contraste, preferentemente através de infusão intravascular antes e após o procedimento e até a depuração do meio de contraste pelos rins.
Deve-se evitar esforço adicional sobre os rins por administração de drogas nefrotóxicas, agentes colecistográficos orais, "clamping" arterial, angioplastia arterial renal, cirurgia de grande porte, etc., até que o meio de contraste tenha sido depurado. Deve-se adiar novo exame com meio de contraste até que a função renal retorne aos níveis anteriores ao do exame. Pacientes que estejam se submetendo à diálise podem receber meios de contraste para procedimentos radiológicos, uma vez que meios de contraste iodados são depurados pelo processo de diálise.
- Doença cardiovascular
Aumento do risco de alterações hemodinâmicas clinicamente relevantes e arritmia em pacientes com doença cardíaca significativa ou doença grave da artéria coronária. Em pacientes com valvopatia e hipertensão pulmonar, a administração de meio de contraste pode levar a alterações hemodinâmicas acentuadas. Reações envolvendo alterações isquêmicas em eletrocardiograma e arritmia acentuada são mais freqüentes em pacientes idosos e naqueles com patologia cardíaca preexistente.
A injeção intravascular de meios de contraste pode precipitar edema pulmonar em pacientes com insuficiência cardíaca.
- Distúrbios do Sistema Nervoso Central
Os pacientes com história de convulsão ou outros distúrbios do SNC podem apresentar um risco aumentado de convulsões e complicações neurológicas relacionados à administração® (iopromida). As complicações neurológicas são mais freqüentes na angiografia cerebral e procedimentos relacionados.
- Feocromocitoma
Risco de crise hipertensiva. É recomendada medicação prévia com
alfabloqueadores.
- Pacientes com distúrbios autoimunes
Casos de vasculite grave ou síndrome do tipo Stevens-Johnson têm sido
relatados em pacientes com distúrbios autoimunes preexistentes.
- Miastenia grave
A administração de meio de contraste iodado pode agravar os sintomas de miastenia grave.
- Alcoolismo
Alcoolismo agudo ou crônico pode aumentar a permeabilidade da barreira
hematoencefálica. Isto facilita a passagem do meio de contraste para o
tecido cerebral, possivelmente levando a reações do SNC. Também se
recomenda precaução no caso de alcoólatras e adictos de drogas devido à possibilidade do limiar de excitabilidade estar diminuído.
- Eventos tromboembólicos
Uma propriedade de meios de contraste não-iônicos é a pequena
interferência nas funções fisiológicas normais. Como conseqüência disto,
os meios de contraste não-iônicos apresentam atividade anticoagulante in vitro menos pronunciada do que os meios iônicos. Vários fatores, além do meio de contraste, incluindo duração do procedimento, número de injeções, material do cateter e da seringa, estado subjacente à doença e medicamento administrado concomitantemente podem contribuir para o desenvolvimento de eventos tromboembólicos. Portanto, quando realizar procedimento de cateterização vascular deve-se estar ciente disto, adotando minuciosa atenção à técnica angiográfica, lavando freqüentemente o cateter com soro fisiológico (se possível, heparinizado) e minimizando a duração do procedimento de forma a reduzir o risco de trombose e embolia relacionados ao procedimento. Tem sido relatado que o uso de seringas plásticas, em lugar de seringas de vidro diminui, mas não elimina, a probabilidade de coagulação in vitro. Recomenda-se precaução em pacientes com homocistinúria devido ao risco de indução de trombose e embolia.
- Uso em outras cavidades corporais
A possibilidade de gravidez deve ser excluída antes da realização de
histerossalpingografia.
Inflamação dos ductos biliares ou salpinge pode aumentar o risco de
reações após procedimentos de ERCP (colangiopancreatografia retrógada endoscópica) ou histerossalpingografia.
Meios de contraste hidrossolúveis de baixa osmolaridade devem ser usados rotineiramente em estudos gastrintestinais em recém-nascidos, lactentes e crianças porque estes pacientes apresentam um risco especial de aspiração, oclusão intestinal ou extravasamento extraluminal para a cavidade peritonial.

Uso na gravidez

Gravidez:
Não foram realizados estudos controlados e adequados em mulheres grávidas. A segurança do uso de meios de contraste não-iônicos durante a gestação não foi suficientemente demonstrada. Uma vez que, sempre que possível, deve-se evitar exposição à radiação durante a gravidez, os benefícios de qualquer exame de raios X, com ou sem meios de contraste, devem ser cuidadosamente avaliados contra o possível risco. Os estudos com animais não indicam que possa ocorrer efeitos prejudiciais com relação à gravidez, ao desenvolvimento embrionário/fetal, ao parto ou ao desenvolvimento pós-natal após o uso diagnóstico de iopromida em seres humanos.
Lactação: A segurança® (iopromida) para lactentes não foi investigada. Meios de contraste são pouco excretados no leite materno. É improvável que ocorra dano ao lactente.

Interações medicamentosas

Biguanidas (metformina): insuficiência renal transitória associada com uso intravascular® (iopromida) pode levar ao acúmulo de biguanidas e ao desenvolvimento de acidose láctica em pacientes que estão utilizando biguanidas. Como precaução, a administração de biguanida deve ser suspensa 48 horas antes e até, pelo menos, 48 horas depois da administração do meio de contraste e somente ser reiniciada após recuperação da função renal. O uso concomitante de neurolépticos e antidepressivos pode reduzir o limiar de excitabilidade aumentando, desta forma, o risco de reação relacionada aos meios de contraste. Betabloqueadores: pacientes que apresentaram reações de hipersensibilidade enquanto utilizavam betabloqueadores podem ser resistentes aos efeitos do tratamento com beta-agonistas (ver também “Precauções e advertências”). Interleucina-2: o tratamento prévio (por até várias semanas) com interlucina-2 está associado com aumento do risco de reações tardias com Ultravist® (iopromida). Interferência em exames diagnósticos Radioisótopos: o diagnóstico e o tratamento de distúrbios tiroideanos com radioisótopos tirotrópicos podem ser inviabilizados por até várias semanas depois da administração® (iopromida) devido a reduzida captação do radioisótopo.

Reações adversas / Efeitos colaterais

As reações adversas associadas com o uso de meios de contraste iodados são normalmente leves a moderadas e de natureza transitória. No entanto, foram relatadas reações graves envolvendo risco de vida, incluindo casos fatais. As reações mais freqüentemente registradas são: náusea, vômito, sensação de dor e sensação geral de calor.

Posologia

Orientações gerais
- Sugestões dietéticas Dieta normal pode ser mantida até 2 horas antes do exame. Durante as 2 horas anteriores ao exame o paciente deve ficar em jejum.
- Hidratação Deve-se assegurar hidratação adequada antes e após a administração intravascular do meio de contraste. Isto se aplica especialmente a pacientes com mieloma múltiplo, diabetes melitus, poliúria, oligúria, hiperuricemia, assim como a recém-nascidos, lactentes, crianças pequenas e pacientes idosos.
- Recém-nascidos (< 1 mês) e lactentes (1 mês – 2 anos) Lactentes (idade < 1 ano) e especialmente recém-nascidos são susceptíveis ao desequilíbrio eletrolítico e alterações hemodinâmicas. Deve-se ter precaução em relação a dose de meio de contraste a ser administrada, o desempenho técnico do procedimento radiológico e a condição do paciente.
- Ansiedade Estados pronunciados de excitação, ansiedade e dor podem aumentar o risco de efeitos colaterais ou intensificar reações relacionadas ao meio de contraste. Estes pacientes podem receber um sedativo.
- Aquecimento antes do uso
Meios de contrastes que são aquecidos à temperatura corporal antes da administração são melhor tolerados e podem ser injetados mais facilmente devido à reduzida viscosidade. Usando um incubador, aquecer a 37°C apenas o número de frascos previstos para o dia de exame. Não se verificou qualquer alteração na pureza química quando o produto, aquecido por períodos prolongados, permaneceu protegido contra luz do dia. Entretanto, nestes casos, o período de armazenamento não deve exceder 3 meses.
- Pré-teste Não é recomendado teste de sensibilidade usando uma pequena dose de teste do meio de contraste, uma vez que não apresenta nenhum valor prognóstico. Além disso, o teste de sensibilidade propriamente dito tem promovido ocasionalmente reações de hipersensibilidade graves e mesmo fatais. Instruções de uso/manuseio Ultravist® (iopromida) deve ser aquecido à temperatura corporal antes do uso.
- Incompatibilidade
Os meios de contraste não devem ser misturados com qualquer outra medicação para evitar risco de possíveis incompatibilidades.
- Inspeção
Ultravist® (iopromida) é fornecido pronto para uso como uma solução límpida, incolor a levemente amarela. Meios de contraste devem ser inspecionados visualmente antes do uso, não deve ser utilizado em caso de alterações de cor, presença de material particulado (incluindo cristais) ou defeito no frasco. Como Ultravist® (iopromida) é uma solução altamente concentrada, a cristalização (aparência leitosa/turva e/ou sedimento no fundo do frasco ou cristais flutuando) pode ocorrer muito raramente.
- Ampolas/Frascos-ampolas
Ultravist® (iopromida) só deve ser retirado do recipiente imediatamente antes de seu uso. A tampa de borracha nunca deve ser perfurada mais do que uma vez para evitar que grandes quantidades de micropartículas da borracha entrem em contato com a solução. Para a perfuração da tampa e extração do meio de contraste recomenda-se empregar cânulas de bisel longo com diâmetro máximo de 18G (cânulas de uso exclusivo com abertura lateral são particularmente adequadas). A solução de meio de contraste não utilizada em um processo exploratório de um paciente deve ser descartada.
- Frascos de grande volume (apenas para administração intravascular) O descrito a seguir aplica-se à retirada múltipla de meio de contraste de recipientes de 200 ml ou mais. A retirada múltipla de meio de contraste deve ser realizada utilizando equipamento adequado. A tampa de borracha nunca deve ser perfurada mais do que uma vez para evitar que grandes quantidades de micropartículas da borracha entrem em contato com a solução. O meio de contraste deve ser administrado com injetor automático ou por outro procedimento que comprovadamente assegure a esterilidade do meio de contaste. O tubo que liga o injetor ao paciente deve ser substituído após cada paciente para evitar contaminação cruzada. Os tubos de conexão e todas as partes descartáveis do sistema injetor devem ser descartados quando o frasco de infusão estiver vazio ou após 10 horas de abertura do frasco. A solução de meio de contraste remanescente no recipiente deve ser descartada 10 horas após a primeira abertura do recipiente. Quaisquer instruções adicionais do respectivo fabricante do equipamento também devem ser seguidas.

Superdosagem

Resultados de estudos de toxicidade aguda em animais não indicaram um risco de intoxicação aguda após o uso® (iopromida).
Superdose intravascular
Sintomas que podem incluir desequilíbrio eletrolítico e de fluidos, insuficiência renal, complicações pulmonares e cardiovasculares. Instituir monitorização de fluidos, eletrólitos e da função renal. O tratamento da superdose deve ser direcionado para apoiar as funções vitais. O Ultravist® (iopromida) é dializável. No caso de ocorrência de superdose intravascular acidental em seres humanos, a perda de água e eletrólitos deve ser compensada por meio de infusão. A função renal deve ser monitorada por, no mínimo, 3 dias após o incidente. Se necessário, pode-se realizar hemodiálise para eliminar o excesso de meio de contraste presente na corrente sangüínea do paciente.

Características farmacológicas

Farmacodinâmica
A iopromida, substância do Ultravist® que promove contraste, é um derivado do
ácido isoftálico triiodado, no qual o iodo firmemente ligado absorve os raios X.
- Características físico-químicas
A iopromida é um agente de contraste triiodado, não-iônico, hidrossolúvel, com
peso molecular de 791,12. As características físico-químicas das soluções
injetáveis® (iopromida), nas diferentes concentrações, são indicadas a seguir.
Ultravist®(iopromida) 240 300 370
Concentração de iodo (mg/ml) 240 300 370
Osmolalidade a 37 °C (osm/kg H 2O) 0,48 0,59 0,77
Viscosidade (mPa.s)
a 20 °C 4,9 8,9 22,0
a 37 °C 2,8 4,7 10,0
Densidade (g/ml)
a 20 °C 1,263 1,328 1,409
a 37 °C 1,255 1,322 1,399
valor de pH 6,5 - 8,0 6,5 - 8,0 6,5 - 8,0
Farmacocinética
- Distribuição
Após administração intravascular, Ultravist® (iopromida) é rapidamente distribuído no espaço extracelular, com meia-vida de 3 minutos. A ligação da iopromida, em concentração de 1,2 mg de iodo/ml no plasma, às proteínas plasmáticas é da ordem de 0,9 ± 0,2%. A iopromida é incapaz de atravessar a barreira hematoencefálica intacta, mas uma pequena quantidade atravessa a barreira placentária (coelho). Cinco minutos após a administração intravenosa em bolo (dentro de 1 - 5 minutos)® (iopromida) 300, foram detectados 28 ± 6% da dose no volume plasmático total, independente do tamanho da dose.
- Metabolismo Não foram observados metabólitos em humanos após administração de doses clínicas relevantes® (iopromida).
- Eliminação
A meia-vida de eliminação em pacientes com função renal normal é de aproximadamente 2 horas, independente da dose administrada. Com as doses recomendadas para propósitos diagnósticos, a filtração® (iopromida) é feita exclusivamente por meio glomerular. A excreção renal é de aproximadamente 18% da dose depois de 30 minutos da administração, aproximadamente 60% em 3 horas e 92% em 24 horas. A depuração total é de 110 e 103 ml/min na dose mais baixa (150 mg I/ml) e na mais elevada (370 mg I/ml), respectivamente.
- Características em pacientes
Em pacientes com insuficiência renal em estágio terminal, meios de contraste não-iônicos podem ser eliminados através de diálise. Em pacientes com insuficiência da função hepática, a eliminação não é afetada porque apenas 1,5% da dose é excretada nas fezes após 3 dias.
Dados de segurança pré-clínicos
Dados de segurança pré-clínicos não revelaram evidências de risco em humanos baseado em estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade com doses repetidas, genotoxicidade e toxicidade na reprodução.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Distúrbios neurológicos e patologia vascular subjacente, freqüentemente observados em idosos, constituem um risco aumentado de reações adversas aos meios de contraste iodados.
- Estado de saúde bastante debilitado A necessidade de exame deve ser avaliada com critério rigoroso em pacientes com estado geral de saúde bastante debilitado.

Dizeres legais

Venda sob prescrição médica
Lote, data de fabricação e validade: vide embalagem externa.
VE0108-0906

Bula para o Paciente

Antes de iniciar o uso de um medicamento, é importante ler as informações
contidas na bula, verificar o prazo de validade e a integridade da
embalagem. Mantenha a bula do produto sempre em mãos para qualquer
consulta que se faça necessária.
Ação esperada do medicamento:
Ultravist® (iopromida) é um meio de contraste utilizado como auxiliar no
diagnóstico médico.
Converse com o seu médico para obter maiores esclarecimentos sobre a ação
do produto e sua utilização.
Cuidados de armazenamento:
O medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Proteger da luz e raios X.
Prazo de validade:
Ao adquirir o produto confira sempre o prazo de validade impresso na
embalagem externa.
Nunca use produto com prazo de validade vencido.
Gravidez e lactação:
“Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.”
“Informar ao médico se está amamentando.”
Cuidados de administração:
A dieta normal pode ser mantida até 2 horas antes do exame. O paciente deve estar em jejum durante as 2 horas que precedem o exame. O paciente deve estar adequadamente hidratado antes e após a administração intravascular de meio de contraste. Isto se aplica especialmente a pacientes portadores de mieloma múltiplo (tipo de câncer das células sanguíneas), diabetes melitus, poliúria, oligúria, hiperuricemia, assim como em recémnascidos, lactentes, crianças pequenas e idosos. Lactentes (idade inferior a 1 ano) e especialmente recém-nascidos estão sujeitos ao desequilíbrio de eletrólitos e alterações hemodinâmicas.
Desta forma, deve ser controlada a dose do meio de contraste a ser administrada, o desempenho técnico do procedimento radiológico e a condição do paciente. Estados acentuados de excitação, ansiedade e dor podem aumentar o risco de efeitos colaterais ou intensificar reações relacionadas ao meio de contraste. Pode-se administrar sedativo aos pacientes que se encontrem nestes estados. O meio de contraste que é aquecido à temperatura corporal, antes da administração, é melhor tolerado e pode ser injetado mais facilmente devido à reduzida viscosidade. Não se recomenda teste de sensibilidade com pequena quantidade de meio de contraste uma vez que este não tem valor prognóstico. Além disso, o próprio teste de sensibilidade pode dar origem a reações graves e até mesmo fatais. A administração intravascular de meio de contraste deve ser realizada preferencialmente com o paciente deitado. Após a administração do meio de contraste, recomenda-se o monitoramento do paciente por pelo menos meia hora após a realização do exame, uma vez que a maioria das reações ocorre neste período. Siga as orientações fornecidas antes e após a realização do exame.
Reações adversas:
“Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis.” As reações que mais freqüentemente ocorrem com meio de contraste iodado geralmente são de natureza leve a moderada e passageira. Entretanto, também foram descritas reações graves e com risco de vida, assim como casos fatais. As reações mais freqüentemente relatadas com esta via de administração são náusea, vômito e sensação geral de calor e de dor.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias:
“Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando.” Pacientes sob tratamento com biguanidas devem informar ao médico previamente ao uso do contraste. Pacientes sob tratamento com neurolépticos (medicamentos utilizados em algumas doenças psiquiátricas) ou antidepressivos podem apresentar aumento do risco de reações relacionadas aos meios de contraste. Pacientes que apresentaram reações de hipersensibilidade enquanto utilizavam betabloqueadores (medicamentos para tratamento de pressão arterial elevada ou outras condições cardíacas) podem ser resistentes aos efeitos do tratamento com beta-agonistas (adrenalina). Após o uso de meio de contraste, os pacientes tratados com interleucina tendem a apresentar, com maior freqüência, reações tardias. O uso de meio de contraste também interfere na realização de exames da tiróide.
Contra-indicações:
Não há contra-indicação absoluta para o uso® (iopromida).
Precauções:
Existem situações em que a administração do produto requer cuidados especiais. Portanto, informe o seu médico sobre qualquer doença atual ou anterior, assim como sobre a ocorrência de reação alérgica após a administração de algum meio de contraste. A avaliação risco-benefício deve ser considerada em cada caso. Informe ao médico a ocorrência das seguintes condições:
- hipersensibilidade ou caso de reação anterior a meios de contraste iodados;
- disfunção da tiróide;
- doença circulatória grave ou do coração;
- idade avançada;
- estado de saúde bastante debilitado;
- doença renal grave;
- utilização de betabloqueadores, interleucina, antidiabéticos, antidepressivos,
medicamentos utilizados no tratamento da pressão alta e outras doenças
cardíacas;
- diabetes melitus com disfunção renal;
- distúrbios do sistema nervoso central e possibilidade de convulsões;
- mieloma múltiplo (tipo de câncer das células sanguíneas) e paraproteinemia;
- feocromocitoma (tipo especial de aumento da pressão sanguínea causado por
um raro tumor da glândula adrenal situada perto do rim);
- distúrbios imunológicos preexistentes;
- miastenia grave (distúrbio da função neuromuscular);
- alcoolismo ou dependência de droga;
- interferência em processo de coagulação;
- gravidez e lactação.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE
SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

R> - distúrbios do sistema nervoso central e possibilidade de convulsões;
- mieloma múltiplo (tipo de câncer das células sanguíneas) e paraproteinemia;
- feocromocitoma (tipo especial de aumento da pressão sanguínea causado por
um raro tumor da glândula adrenal situada perto do rim);
- distúrbios imunológicos preexistentes;
- miastenia grave (distúrbio da função neuromuscular);
- alcoolismo ou dependência de droga;
- interferência em processo de coagulação;
- gravidez e lactação.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE
SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.