Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Cristália

Apresentação

compr. 5 mg cx. c/ 20 un.

Indicações

O Triexidyl é indicado como coadjuvante no tratamento de todas as formas de parkinsonismo (pós-encefálico, arteriosclerótico e idiopático). É freqüentemente útil como terapia adjuvante ao se tratar estas formas de parkinsonismo com levodopa. Além disso, é indicado para o controle das desordens extrapiramidais, causadas pelos medicamentos que agem sobre o SNC como as benzodiazepinas, fenotiazinas, tioxantenos e butirofenonas.

Contra-indicações

No glaucoma de ângulo agudo. Nos pacientes com edema da próstata e naqueles com hipersensibilidade conhecida à droga ou aos componentes da fórmula.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Efeitos colaterais leves como secura da boca, visão turva, tontura, náusea leve ou nervosismo têm sido observados em cerca de 30 a 50% dos pacientes. Estas sensações porém, são muito menos problemáticas com Triexifenidil do que com os alcalóides da beladona e geralmente causam menos distúrbio do que o parkinsonismo não controlado. Estas reações tendem a se tornar menos acentuadas e até mesmo a desaparecer, à medida que o tratamento continua. Mesmo antes destas reações terem desaparecido espontaneamente, elas podem ser freqüentemente controladas através do ajuste cuidadoso da dosagem, quantidade de medicamento ou intervalo entre as doses. Casos isolados de parotidite supurativa secundária à secura excessiva da boca, erupções cutâneas, dilatação do cólon, íleo paralítico e certas manifestações psiquiátricas como delírios e alucinações, além de um caso duvidoso de paranóia, que podem ocorrer com medicamentos semelhantes à atropina, raramente foram observados com Triexifenidil. Os pacientes com arteriosclerose ou com história de idiossincrasia a outras drogas podem ter reações de confusão mental, agitação, distúrbio de comportamento ou náuseas e vômito. Deve- se tentar desenvolver uma tolerância nestes pacientes, através da administração inicial de pequenas doses aumentá-las gradativamente até que se atinja um nível eficaz. Se ocorrer alguma reação grave, o uso do medicamento deve ser interrompido por alguns dias e reintroduzido numa dosagem menor. Os distúrbios psiquiátricos podem resultar do uso indiscriminado (levando a uma superdosagem) para manter euforia contínua. Os efeitos colaterais potenciais associados ao uso de qualquer medicamento semelhante à atropina incluem: constipação, sonolência, retenção ou hesitação urinária, taquicardia, dilatação da pupila, pressão intra-ocular aumentada, fraqueza, vômito e cefaléia. Reportou-se a ocorrência de glaucoma de ângulo estreito a longo prazo com Triexifenidil.

Posologia

A posologia deve ser individualizada. A dosagem inicial deve ser baixa e então aumentada gradualmente, especialmente em pacientes com mais de 60 anos de idade. A ingestão antes ou após as refeições deve ser determinada de acordo com a reação do paciente. Pacientes pós-encefálicos, que geralmente tendem à salivação excessiva, podem preferir a ingestão após as refeições e podem ainda necessitar de pequenas doses de atropina que, em tais circunstâncias, pode ser uma adição eficaz. Se o Triexidyl tender a ressecar a boca excessivamente, pode ser melhor ingeri-la antes das refeições, a não ser que cause náusea. Se for tomada após as refeições, a sede pode ser controlada por doces de menta, gomas de mascar ou água. Parkinsonismo Idiopático: Como terapia inicial para parkinsonismo, 1 mg pode ser administrada no primeiro dia. A dose pode ser então aumentada para 2 mg, em intervalos de três a cinco dias, até que um total de 6 a 10 mg sejam dados diariamente. A dose diária total dependerá do que se considerar um nível ideal. Muitos pacientes obtém benefício máximo do total diário de 6 a 10 mg, mas alguns pacientes, principalmente aqueles do grupo pós-encefálico, podem necessitar uma dose diária total de 12 a 15 mg. A ingestão diária total de comprimidos é melhor tolerada se dividida em 3 doses e tomada às refeições. Doses altas (10 mg ao dia) podem ser divididas em 4 partes, com 3 doses administradas às refeições e a quarta na hora de dormir. Parkinsonismo Induzido por Medicamento: A quantidade e a freqüência da dosagem necessária para controlar reações extrapiramidais aos tranqüilizantes comumente usados, notavelmente as fenotiazinas, tioxantenos e butirofenonas, devem ser determinadas empiricamente. A posologia diária total geralmente varia entre 5 e 15 mg embora, em alguns casos, estas reações tenham sido controladas satisfatoriamente com uma dose de até 1 mg. Se as manifestações extrapiramidais não forem controladas em algumas horas, as doses seguintes podem ser progressivamente aumentadas, até que se obtenha controle satisfatório. Este controle pode ser mais rapidamente obtido através da redução temporária da dosagem de tranqüilizante ao se introduzir a terapia com Triexifenidil e, então ajustando-se a dosagem dos dois medicamentos, até que o efeito desejado seja obtido sem o início de reações extrapiramidais. Às vezes é possível manter o paciente com uma dosagem reduzida após as reações terem permanecido sob controle por vários dias. Reportaram-se casos em que estas reações permaneceram em remissão por longos períodos, após a terapia com Triexifenidil ter sido descontinuada.

Informações

O cloridrato de Triexifenidil é uma amina terciária com propriedades semelhantes à atropina, embora os efeitos colaterais indesejáveis sejam menos freqüentes e menos graves do que com esta. O cloridrato de Triexifenidil é uma substância que age inibindo diretamente o sistema nervoso parassimpático e apresenta um efeito relaxante na musculatura lisa, exercido diretamente sobre o próprio tecido muscular e, indiretamente, através de um efeito inibidor sobre o sistema nervoso parassimpático. O cloridrato de Triexifenidil é usado no tratamento sintomático de todas as formas de parkinsonismo e no alívio dos sintomas extrapiramidais induzidos pelos medicamentos que agem no sistema nervoso central como as fenotiazinas.

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