As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
SanofiApresentação
emb. c/ 30 compr. c/ ramipril 5mg e Hidroclorotiazida 25mg.Indicações
Hipertensão arterial em pacientes nos quais o uso da associação ramipril/hidroclorotiazida esteja indicado.Contra-indicações
Triatec d (Ramipril + Hidroclorotiazida) não deve ser utilizado em casos de:
. hipersensibilidade ao ramipril, a qualquer outro inibidor da ECA, a hidroclorotiazida, a outros diuréticos tiazídicos, a sulfonamidas, ou qualquer um dos excipientes da fórmula;
. pacientes com história de edema angioneurótico;
. pacientes com comprometimento severo da função renal, com clearance de creatinina menor que 30 mL/min/1,73 m2 de área de superfície corpórea e em pacientes sob diálise;
. pacientes com estenose bilateral da artéria renal hemodinamicamente relevante ou unilateral em rim único;
. pacientes com distúrbio significante no balanço eletrolítico pode apresentar piora após tratamento com Triatec d (Ramipril + Hidroclorotiazida) (ex: hipopotassemia, hiponatremia ou hipercalcemia);
. pacientes com comprometimento severo da função hepática;
. durante a gravidez;
. em lactantes.
O uso concomitante de inibidores da ECA e tratamentos extracorporais que façam o sangue entrar em contato com superfícies negativamente carregadas devem ser evitados pois podem acarretar reações anafilactóides severas. Tais tratamentos extracorporais incluem diálise ou hemofiltração com certas membranas de alto fluxo (por exemplo, poliacrilonitrila) e aferese de lipoproteínas de baixa densidade com sulfato de dextrano.Advertências
- Angioedema de cabeça, pescoço ou extremidades
Caso ocorra o desenvolvimento de angioedema (que pode envolver a língua, glote ou
laringe) durante o tratamento com Triatec d, ou outros inibidores da enzima conversora
de angiotensina (ECA), o mesmo deve ser interrompido imediatamente.
Angioedema da face, extremidades, lábios, língua, glote ou laringe têm sido relatados em
pacientes tratados com inibidores da ECA. O tratamento emergencial de angioedema com
risco de vida inclui administração imediata de epinefrina (administração subcutânea ou
intravenosa lenta), acompanhado de monitorização do eletroencefalograma (ECG) e da
pressão sangüínea. Nestes casos, recomenda-se hospitalização e monitorização do
paciente por no mínimo 12 a 24 horas e alta hospitalar somente após o desaparecimento
completo dos sintomas.
- Angioedema intestinal
Angioedema intestinal tem sido relatado em pacientes tratados com inibidores da ECA.
Esses pacientes se apresentaram com dor abdominal (com ou sem náusea ou vômito); em
alguns casos também ocorreram angioedema facial. Os sintomas de angioedema intestinal
foram resolvidos após a interrupção da administração de inibidores da ECA.
Não se dispõe de experiência suficiente com relação ao em crianças.
Em pacientes com comprometimento severo da função renal, (clearance de creatinina
menor que 20 mL/min/1,73 m2 de área de superfície corpórea) e em pacientes sob diálise.
Verifique sempre o prazo de validade que se encontra na embalagem do produto e confira o
nome para não haver enganos. Não utilize Triatec d caso haja sinais de violação ou
danificações da embalagem.Uso na gravidez
Triatec d não deve ser administrado durante a gravidez. Portanto, a presença de
gravidez deve ser excluída antes de se iniciar o tratamento com este produto. A gravidez
deve ser evitada nos casos onde a alteração para o regime de tratamento sem inibidores da
enzima conversora de angiotensina (ECA) e diuréticos for indispensável. Caso contrário
existe risco de dano fetal.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Amamentação
Se o tratamento com Triatec d for necessário durante a lactação, a paciente não deverá
amamentar para prevenir a ingestão pelo recém-nascido de pequenas quantidades de
ramipril e hidroclorotiazida com o leite materno.Interações medicamentosas
- Associações contra-indicadas
Tratamentos extracorporais que façam o sangue entrar em contato com superfícies
negativamente carregadas como no caso de diálise ou hemofiltração com certas
membranas de alto fluxo (membranas de poliacrilonitrila) e aferese de lipoproteínas de baixa
densidade com sulfato de dextrano pode acarretar em risco de reações anafilactóides
severas.
- Associações não-recomendadas
Sais de potássio e diuréticos poupadores de potássio: é possível que haja aumento da
concentração de potássio no sangue. Monitorização médica cautelosa é requerida quando o
tratamento é concomitante com diuréticos poupadores de potássio (por exemplo,
espironolactona) ou com sais de potássio.
- Associações que exigem precauções no uso
Agentes anti-hipertensivos e outras substâncias com potencial anti-hipertensivo (ex.:
nitratos, antidepressivos tricíclicos e anestésicos): a potencialização do efeito antihipertensivo
deve ser prevista (em relação aos diuréticos: ver também itens
PRECAUÇÕES, REAÇÕES ADVERSAS e DOSAGEM).
Vasoconstritores simpatomiméticos: podem reduzir o efeito anti-hipertensivo de
Triatec d. Recomenda-se cuidadosa monitorização médica da pressão sangüínea. Além
disso, o efeito dos vasopressores simpatomiméticos pode ser atenuado pela
hidroclorotiazida.
Alopurinol, imunossupressores, corticosteróides, procainamida, citostáticos e outras
substâncias que podem alterar o perfil hematológico: possibilidade aumentada de
ocorrência de reações hematológicas (ver item ADVERTÊNCIAS).
Sais de lítio: redução da excreção de lítio. Isto pode levar ao aumento dos níveis de lítio no
sangue e ao aumento da sua toxicidade. Portanto, os níveis de lítio devem ser
monitorizados.
Agentes antidiabéticos (medicamentos como insulina e derivados de sulfoniluréia): os
inibidores da ECA podem reduzir a resistência à insulina. Em casos isolados, esta redução
pode resultar em reações hipoglicêmicas, ou seja, queda dos níveis de açúcar no sangue,
em pacientes tratados concomitantemente com antidiabéticos. A hidroclorotiazida pode
atenuar o efeito dos antidiabéticos. É necessária monitorização cautelosa dos níveis de
açúcar no sangue na fase inicial da co-administração.
Associações a serem consideradas
Antiinflamatórios não-esteroidais (por exemplo: indometacina) e ácido acetilsalicílico:
possível atenuação do efeito, bem como desenvolvimento de insuficiência
aguda dos rins ou aumento do potássio no sangue.
Heparina: possível aumento da concentração de potássio no sangue.
Corticosteróides, carbenoxolonas, grandes quantidades de alcaçuz, o uso prolongado
de laxantes e outros agentes espoliadores de potássio: podem levar ao
desenvolvimento de hipopotassemia, ou seja, redução acentuada dos níveis de potássio no
sangue.
Preparações digitálicas: possível intensificação da toxicidade dos digitálicos como
resultado de alterações nas concentrações eletrolíticas (ex.: hipopotassemia,
hipomagnesemia).
Metildopa: possível hemodiálise.
Administração enteral de substâncias trocadoras de íons tais como a colestiramina:
absorção reduzida da hidroclorotiazida.
Relaxantes musculares do tipo curare: possível intensificação e prolongamento do efeito
relaxante muscular.
Álcool: ramipril pode aumentar a vasodilatação e conseqüentemente potencializar o efeito
do álcool.
Sal: possível atenuação do efeito anti-hipertensivo pela ingestão aumentada de sal na dieta.
Terapia dessensibilizante: a possibilidade e a gravidade das reações anafiláticas e
anafilactóides causadas por veneno de insetos estão aumentadas com a inibição da ECA.
Considera-se que este efeito também pode ocorrer com outros alérgenos.
Alimentos
A absorção de ramipril não é significativamente afetada por alimentos.
Exames de laboratório
Teste de função paratireoideana: a hidroclorotiazida estimula a reabsorção renal de cálcio e
pode levar à hipercalcemia. Isto deve ser considerado quando da condução de testes de
função paratireoideana.Reações adversas / Efeitos colaterais
Como Triatec d (Ramipril + Hidroclorotiazida) é um agente anti-hipertensivo, muitas das suas reações adversas são efeitos secundários à sua ação de redução da pressão sangüínea que resulta na contra-regulação adrenérgica ou na hipo-perfusão corpórea. Numerosos outros efeitos (por exemplo, efeitos no balanço eletrolítico, algumas reações anafilactóides ou reações inflamatórias das membranas mucosas) ocorrem devido à inibição da ECA ou a outras ações farmacológicas do ramipril ou da hidroclorotiazida.
As seguintes reações adversas foram observadas durante a terapia com Triatec d (Ramipril + Hidroclorotiazida), seus constituintes ramipril e hidroclorotiazida, outros inibidores da ECA ou diuréticos semelhantes, podendo, portanto, ocorrer:
. Sistema Cardiovascular e Sistema Nervoso
Incomumente podem ocorrer sintomas e reações leves como: cefaléia, alterações do equilíbrio, taquicardia, fraqueza, sonolência, superficialização de consciência ou diminuição da capacidade de reação.
Sintomas leves e reações como edema periférico, rubor, vertigem, zumbidos, fadiga, nervosismo, depressão, tremor, agitação, alterações visuais, alterações do sono, confusão, ansiedade, impotência erétil transitória, palpitações, sudorese, alterações auditivas, sonolência, regulação ortostática alterada, assim como reações graves como angina pectoris, arritmias cardíacas e síncope são raros.
Pode ocorrer raramente hipotensão grave ou precipitação ou intensificação do fenômeno de Raynaud, assim como, em casos isolados, isquemia cerebral ou miocárdica, infarto do miocárdio, ataque isquêmico transitório, acidente vascular cerebral isquêmico, exacerbação das alterações de perfusão devido à estenose vascular ou parestesia.
.Rins e balanço eletrolítico
Incomumente podem ocorrer aumento da uréia e creatinina séricas e alteração da função renal, em casos isolados pode ocorrer progressão da insuficiência renal aguda.
Em casos isolados, nefrite intersticial pode desenvolver-se durante terapia com a hidroclorotiazida.
Em casos isolados, a existência prévia de proteinúria pode ser deteriorada sob tratamento com Triatec d (Ramipril + Hidroclorotiazida), embora inibidores da ECA geralmente reduzam a proteinúria.
Triatec d (Ramipril + Hidroclorotiazida) pode causar ou contribuir para um declínio na concentração sérica de sódio, principalmente quando associado a um regime de restrição de sal. A hidroclorotiazida pode contribuir ou levar ao desenvolvimento de hipocloremia, hipomagnesemia, bem como hipercalcemia. Além disso, Triatec d (Ramipril + Hidroclorotiazida) pode contribuir para o desenvolvimento ou agravamento de uma alcalose metabólica.
Raramente o componente ramipril pode causar ou contribuir para um aumento na concentração de potássio sérico, enquanto o componente hidroclorotiazida pode causar ou contribuir para um declínio de tal concentração. Assim sendo, durante terapia com Triatec d (Ramipril + Hidroclorotiazida) é possível ocorrer tanto aumento como diminuição nos níveis de potássio.
Sinais gerais de distúrbios no balanço eletrolítico incluem: cansaço, cefaléia, tonturas, sonolência, confusão, apatia, cãibra muscular, tetania, além de fraqueza muscular, distúrbios gastrintestinais e sede intensificada.
Particularmente no começo do tratamento, pode ocorrer um aumento transitório na excreção de fluidos. Isto pode ser a expressão do efeito diurético da hidroclorotiazida como também uma compensação cardíaca. Se houver desenvolvimento de depleção de líquidos particularmente em pacientes idosos pode ocorrer: hemoconcentração ou, em casos especialmente graves, trombose.
. Trato respiratório, reações anafiláticas/anafilactóides e cutâneas:
Comumente ocorre tosse seca irritativa (não-produtiva). Esta tosse geralmente piora à noite e durante períodos de descanso (isto é, quando a pessoa está deitada), sendo mais freqüente em mulheres e não-fumantes.
Raramente podem ocorrer congestão nasal, sinusite, bronquite, broncoespasmo e dispnéia.
A administração de hidroclorotiazida pode induzir a pneumonite e edema pulmonar, possivelmente como resultado de reação alérgica.
Excepcionalmente podem ocorrer edema angioneurótico leve farmacologicamente mediado (a incidência de angioedema relacionado a inibidores da ECA parece ser maior em negros, isto é em afro-caribenhos, comparativamente a pacientes não-negros). Reações graves deste tipo ou de outros, reações anafiláticas/anafilactóides ao ramipril ou a qualquer um dos outros componentes (não mediadas farmacologicamente) são raras.
Reações cutâneas e nas mucosas, tais como exantema, prurido ou urticária são pouco comuns. Houve relato de casos raros de desenvolvimento de exantema maculopapular, exantema e enantema liquenóide, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrose epidérmica tóxica, alopecia ou fotossensibilidade, bem como, casos isolados de pênfigo, exacerbação ou desenvolvimento de psoríase, exantema e enantema penfigóide ou onicólise.
Existe a possibilidade de ocorrência de reações anafiláticas à hidroclorotiazida.
A possibilidade e a gravidade das reações anafiláticas e anafilactóides causadas por veneno de insetos podem ser aumentadas com a inibição da ECA. Considera-se que este efeito também possa ocorrer com outros alérgenos.
. Trato digestivo e sistema hepático:
Excepcionalmente podem ocorrer: náuseas, elevação do nível sérico das enzimas hepáticas e/ou da bilirrubina, assim como icterícia colestática. Raramente podem ocorrer secura da boca, glossite, reações inflamatórias da cavidade oral e do trato gastrintestinal, desconforto abdominal, dor gástrica (incluindo dor semelhante à dor gástrica), alterações digestivas, constipação, diarréia, vômito e aumento dos níveis das enzimas pancreáticas. Em casos isolados podem ocorrer pancreatite e danos hepáticos (incluindo insuficiência hepática aguda).
. Reações hematológicas:
Raramente podem ocorrer redução leve (em casos isolados, graves) da contagem de hemácias, conteúdo de hemoglobina, contagem de leucócitos e plaquetas. Podem ocorrer agranulocitose, pancitopenia e depressão da medula óssea.
Reações hematológicas relacionadas aos inibidores da ECA são mais prováveis de ocorrerem em pacientes com alteração da função renal e com doenças concomitantes do colágeno (por exemplo: lúpus eritematoso ou esclerodermia), ou naqueles tratados com outros medicamentos que podem causar alterações no perfil hematológico (ver item INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS e PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS).
Em casos isolados, pode ocorrer desenvolvimento de anemia hemolítica.
. Outras reações adversas:
Excepcionalmente pode ocorrer conjuntivite, assim como, raramente, cãibra muscular, redução da libido, perda do apetite e alterações do paladar (por exemplo: gosto metálico) e do olfato ou perda parcial ou algumas vezes completa do paladar.
Em casos isolados podem ocorrer vasculites, mialgia, artralgia, febre e eosinofilia, assim como contagem elevada de anticorpos antinucleares. Numa relação temporal com a administração de hidroclorotiazida, foi descrito o desenvolvimento de lupus eritematoso.
Durante o tratamento com a hidroclorotiazida - e, por conseqüência, com Triatec d (Ramipril + Hidroclorotiazida) - pode ocorrer aumento na concentração sangüínea de ácido úrico. Isto pode levar a crises de gota, principalmente naqueles pacientes nos quais os níveis de ácido úrico já são elevados.
A hidroclorotiazida pode diminuir a tolerância à glicose, podendo levar a uma deterioração das condições metabólicas em pacientes com diabetes mellitus. Pode ocorrer a primeira manifestação de um diabetes mellitus latente.
A hidroclorotiazida pode causar um aumento nos níveis de colesterol e triglicérides.Posologia
A posologia é baseada no efeito anti-hipertensivo desejado e na tolerabilidade dos pacientes ao fármaco. A terapia com Triatec d (Ramipril + Hidroclorotiazida) é geralmente a longo prazo. A duração do tratamento é determinada pelo médico.
A seguinte posologia aplica-se quando da ausência de situações especiais definidas abaixo:
Triatec d 5 mg
A posologia inicial usual é de 1/2 comprimido (Ramipril + Hidroclorotiazida) diariamente. Se necessário, a dose poderá ser aumentada em intervalos de 2 a 3 semanas, até um máximo permitido de 2 comprimidos ao dia. Na maioria dos casos, a pressão sangüínea será reduzida suficientemente após 1/2 a 1 comprimido (Ramipril + Hidroclorotiazida) 5 mg por dia.
Situações especiais:
. Posologia em pacientes tratados previamente com diuréticos
Nos pacientes tratados previamente com diuréticos, deve-se tomar o cuidado de descontinuá-lo no mínimo 2 a 3 dias ou mais (dependendo da duração da ação do diurético) antes de se iniciar o tratamento com Triatec d (Ramipril + Hidroclorotiazida), ou que seja, deve-se pelo menos reduzir gradativamente a dose deste.
O médico decidirá, em cada caso individualmente, se a descontinuação ou redução da dose é possível e em quanto tempo deverá ocorrer.
Se a descontinuação não for possível, o tratamento deverá ser iniciado com a dose mínima de ramipril (1,25 mg/dia de TRIATEC?) em monoterapia. Subseqüentemente, deve-se proceder à mudança para uma dose inicial não superior a 1/2 comprimido (Ramipril + Hidroclorotiazida) 5 mg.
. Posologia em pacientes com insuficiência renal
Clearance- de creatinina entre 60 e 30 mL/min/1,73 m2 de área de superfície corpórea: o tratamento deve começar com ramipril (TRIATEC?) isoladamente em dose diária de 1,25 mg. Após o gradual aumento da dose de ramipril, a terapêutica com Triatec d (Ramipril + Hidroclorotiazida) é iniciada com uma dose diária de 1/2 comprimido 5 mg, administrada uma vez ao dia. A dose diária máxima permitida nesses pacientes é de 1 comprimido (Ramipril + Hidroclorotiazida) 5 mg.
Quando não for possível a obtenção do clearance- de creatinina, ele pode ser calculado baseado no nível de creatinina sérica aplicando-se a seguinte fórmula (equação de Cockcroft):
Clearance de creatinina (mL/min)=
Homem: Peso corpóreo (Kg) x (140 - idade em anos)
72 x creatinina sérica (mg/dl)
Mulher: Multiplique o produto da equação acima por 0,85.Informações
Triatec d (Ramipril + Hidroclorotiazida) apresenta propriedades anti-hipertensivas e diuréticas. O ramipril e a hidroclorotiazida são utilizados isoladamente ou em combinação na terapia anti-hipertensiva. Seus efeitos anti-hipertensivos são complementares.
Os efeitos de diminuição da pressão arterial dos dois componentes são aproximadamente aditivos, enquanto que a perda de potássio que acompanha a ação da hidroclorotiazida é atenuada com o uso de ramipril.
Modo de ação
Ramipril: O ramiprilato, metabólito ativo do pró-fármaco ramipril, inibe a enzima dipeptidilcarboxipeptidase I (sinônimos: enzima conversora de angiotensina (ECA), cininase II). No plasma e tecidos, esta enzima catalisa a conversão de angiotensina I em angiotensina II (substância vasoconstritora ativa), assim como o esgotamento da bradicinina (substância vasodilatadora ativa).
A redução da formação de angiotensina II e a inibição do esgotamento de bradicinina leva à vasodilatação.
Como a angiotensina II também estimula a liberação de aldosterona, o ramiprilato promove redução da secreção de aldosterona. O aumento da atividade de bradicinina contribui, provavelmente, para os efeitos cardio-protetor e endotélio-protetor observados em estudos com animais. Ainda não está estabelecida a relação destes efeitos com certas reações adversas (por exemplo: tosse irritativa).
Os inibidores da ECA são eficazes mesmo em pacientes com hipertensão de baixa renina. A resposta média ao inibidor da ECA em monoterapia foi menor em pacientes negros (afro-caribenhos) hipertensos (geralmente população hipertensa de baixa renina) do que em pacientes não-negros.
Hidroclorotiazida: A hidroclorotiazida é um diurético tiazídico. Inibe a reabsorção de sódio e de cloreto no túbulo distal. A excreção renal aumentada destes íons é acompanhada pelo aumento do débito urinário (devido à ligação osmótica da água). Ocorre aumento da excreção de potássio e magnésio e diminuição da excreção de ácido úrico. Altas doses resultam em aumento da excreção de bicarbonatos e em caso de tratamentos prolongados há diminuição da excreção de cálcio.
Os possíveis mecanismos de ação anti-hipertensiva da hidroclorotiazida podem ser: o balanço sódico modificado, redução do volume aquoso extracelular e do volume plasmático, alteração na resistência vascular renal, bem como resposta reduzida a norepinefrina e angiotensina II.do úrico. Altas doses resultam em aumento da excreção de bicarbonatos e em caso de tratamentos prolongados há diminuição da excreção de cálcio.
Os possíveis mecanismos de ação anti-hipertensiva da hidroclorotiazida podem ser: o balanço sódico modificado, redução do volume aquoso extracelular e do volume plasmático, alteração na resistência vascular renal, bem como resposta reduzida a norepinefrina e angiotensina II.