As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
ApsenApresentação
Susp. estéril 20 mg/ml: cx. c/ 1 e 5 fr.-amp. de 1 ml e 5 ml.Indicações
Como terapia adjuvante para curto-prazo nos casos de: - Sinovite de osteoartrite. • Bursite aguda e subaguda. • Epicondilite. • Osteoartrite pós-traumática. • Artrite reumatóide. • Artrite aguda por gota úrica. • Tenosinovite não específica.Contra-indicações
Infecções fúngicas sistêmicas, tuberculose ativa e em afecções com processo infeccioso.Advertências
Em pacientes com terapia de corticosteróides sujeitos a situações incomuns de estresse, é indicado o aumento da dosagem dos corticosteróides de ação rápida antes, durante e após a situação de tensão.
Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais de infecção e novas infecções podem aparecer durante
seu uso. Poderá haver uma diminuição da resistência e incapacidade de localizar a infecção quando os corticosteróides estiverem sendo utilizados.
O uso prolongado de corticosteróides pode produzir
cataratas subcapsulares posteriores, glaucoma com
possível dano dos nervos óticos e pode aumentar o
estabelecimento de infecções oculares secundárias
devido a fungos ou vírus.
Doses médias ou elevadas de cortisona ou hidrocortisona
podem causar uma elevação da pressão sangüínea, retenção
de sal e água e aumento da excreção de potássio.
Poderá ser necessária a restrição de sal da dieta e uma
suplementação de potássio. Todos os corticosteróides
aumentam a excreção de cálcio.
ENQUANTO ESTIVEREM SOB TERAPIA COM CORTICOSTERÓIDES,
OS PACIENTES NÃO DEVEM SER
VACINADOS CONTRA VARÍOLA. OUTROS PROCESSOS
DE IMUNIZAÇÃO NÃO DEVEM SER FEITOS, DEVIDO AOS
POSSÍVEIS RISCOS DE COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS
E À FALTA DE RESPOSTA DE ANTICORPOS.
Pacientes em tratamento com drogas supressivas do
sistema imunológico são mais suscetíveis às infecções
do que pessoas saudáveis. A varicela e o sarampo podem
ter um curso mais grave ou até fatal em crianças ou
adultos não imunizados tratados com corticosteróides.
Nesses casos deve ser evitada a exposição dos pacientes
a essas doenças ou, caso ocorra, é indicada a profilaxia
com imunoglobulina de varicela zoster (VZIG) ou imunoglobulina
(IG) intramuscular para o sarampo.
PRECAUÇÕES
O uso da suspensão estéril na tuberculose
ativa, deve ser restringido aos casos de tuberculose
fulminante ou disseminada, na qual o corticosteróide
é utilizado em conjunto com o apropriado tratamento
antituberculose.
Pacientes com tuberculose latente ou reatividade à
tuberculina devem ser observados cuidadosamente, pois
pode ocorrer reativação da doença. O uso prolongado de
corticosteróides exigirá quimioprofilaxia simultânea.
A injeção de dosagem excessiva intralesão ou sublesão,
mediante dose única ou múltipla, pode causar atrofia
cutânea ou subcutânea na área tratada.
Os corticosteróides devem ser utilizados com precaução
nas seguintes situações:
Hipotireoidismo e cirrose: pode haver aumento dos
efeitos.
Herpes ocular: risco de perfuração da córnea.
Colite ulcerativa não específica: se houver probabilidade
de perfuração iminente, abcesso ou outra infecção
piogênica, diverticulite, anastomoses intestinais recentes, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência renal, osteoporose e miastenia grave.Uso na gravidez
Os corticosteróides atravessam a placenta. Estudos
em animais têm demonstrado que os corticosteróides
aumentam a incidência de palato fendido, insuficiência
placentária, abortos espontâneos e retardo no crescimento
intra-uterino. Embora não se tenha realizado
estudos adequados em humanos, deve-se considerar a
relação risco-benefício, pois existem dados indicativos
de que os corticosteróides em doses farmacológicas
podem aumentar o risco de insuficiência placentária, de
diminuição do peso e até, morte do recém-nascido. Não
foram confirmados efeitos teratogênicos em humanos.
Bebês nascidos de mães que receberam doses importantes
de corticosteróides durante a gravidez, devem ser
cuidadosamente observados para verificar se há sinais
de hipoadrenalismo.
Amamentação
Não há relatos de problemas em humanos. É provável
que a administração de doses fisiológicas ou de
doses farmacológicas baixas (o equivalente a 25 mg
de cortisona ou a 5 mg de prednisona ao dia) não afete
negativamente o bebê. Não se recomenda o emprego de
doses farmacológicas maiores pois os corticosteróides
são eliminados no leite materno e podem causar a supressão do crescimento e inibição da produção de
esteróides endógenos no lactente.Interações medicamentosas
Embora a absorção do hexacetonido de triancinolona
seja fraca, podem ocorrer interações medicamentosas
potenciais, quando empregado simultaneamente com
as seguintes drogas:
Anfotericina B parenteral ou inibidores da anidrase
carbônica - pode provocar uma hipocalcemia severa e durante a administração conjunta deve-se controlar
as concentrações séricas de potássio e a função
cardíaca.
Hipoglicemiantes orais ou insulina - os glicocorticóides
podem aumentar a glicose no sangue devido à sua
atividade hiperglicemiante intrínseca; durante o emprego
simultâneo pode ser necessário um ajuste na dosagem
de um ou de ambos os compostos; também pode ser necessário
ajustar a dosagem do hipoglicemiante quando
se interrompe tratamento com glicocorticóides.
Anticonceptivos orais que contenham estrógenos
- podem alterar o metabolismo e a ligação à proteína
dos glicocorticóides.
Glicosídios digitálicos - pode aumentar a possibilidade
de arritmias ou de toxicidade digitálica associada a
hipocalcemia.
Diuréticos - as ações dos glicocorticóides na retenção
de sódio e líquidos, podem diminuir os efeitos diuréticos
e natriuréticos destes fármacos, e vice-versa.
Indutores das enzimas hepáticas - pode diminuir o
efeito corticosteróide pelo aumento no metabolismo
dos corticosteróides.
Imunossupressores - pode aumentar o risco de infecção
e a possibilidade de desenvolvimento de linfomas ou
outros transtornos linfoproliferativos; estes neoplasmas
podem estar associados a infecções produzidas pelo
vírus Epstein-Barr.
Mitotano - durante a terapia com mitotano não se recomenda
o uso terapêutico de corticotrofina pois sua resposta
adrenal será reduzida: suprime a função adrenocortical.
Durante a administração de mitotano normalmente
requer-se um suplemento de glicocorticóides.
Ritodrina - o uso simultâneo de ritodrina, para inibir
o parto prematuro, com glicocorticóides de ação
prolongada (para acelerar a maturação do pulmão
fetal) pode ocasionar um edema pulmonar na mãe, há
descrições de casos de morte materna; quando se usa
simultaneamente; ao menor sinal de edema pulmonar
ambas as medicações devem ser suspensas.
Medicamentos ou alimentos que contenham sódio - o emprego
com doses farmacológicas de glicocorticóides ou
corticotrofina pode provocar edema e aumentar a pressão
arterial, possivelmente até níveis de hipertensão.Reações adversas / Efeitos colaterais
As doses farmacológicas de glicocorticóides diminuem a
resistência à infecção; o paciente pode estar predisposto
a infecções bacterianas, fúngicas, parasitárias e virais
durante e no período posterior ao tratamento. Além
disso podem-se mascarar os sintomas de começo ou de
progressão da infecção, dificultando o diagnóstico e a
avaliação da eficácia do tratamento.
O risco de que se produzam efeitos adversos com doses
farmacológicas de glicocorticóides, geralmente aumenta
com a duração do tratamento ou com a freqüência de
administração e, em menor grau, com a dosagem.
A administração local de glicocorticóides (injeção local)
reduz, mas não elimina, o risco de efeitos sistêmicos.
O risco de que se produzam efeitos adversos tanto
sistêmicos como locais aumenta com a freqüência de
administração por via injeção local. Os efeitos adversos
das injeções locais (além dos enumerados mais adiante)
podem incluir reações alérgicas locais, lesões a tecidos
articulares, formação de escaras, endurecimento, osteonecrose,
ruptura de tendões e, raramente, infecção.
Os seguintes efeitos adversos foram selecionados em
função de sua possível importância clínica:
Distúrbios de líquidos e eletrólitos:
Retenção de sódio.
Retenção de líquidos.
Insuficiência cardíaca congestiva em pacientes
suscetíveis.
Perda de potássio.
Alcalose hipocalêmica.
Hipertensão.
Músculo-esqueléticos:
Fraqueza muscular.
Miopatia de esteróide.
Perda de massa muscular.
Osteoporose.
Fraturas de compressão vertebral.
Necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero.
Fratura patológica de ossos longos.
Gastrointestinais:
Úlcera péptica com possível perfuração subseqüente
e hemorragia.
Pancreatite.
Distensão abdominal.
Esofagite ulcerativa.
Dermatológicos:
Pele delgada e frágil.
Petéquias e equimoses.
Eritema facial.
Aumento da sudorese.
Em testes alérgicos da pele podem ocorrer resultados
falso-negativos.
Neurológicos:
Convulsões.
Aumento da pressão intracraniana com papiledema
(pseudotumor cerebral) geralmente após tratamento.
Vertigem.
Dor de cabeça.
Endócrinos:
Irregularidades menstruais.
Desenvolvimento de estados cushingóides.
Supressão do crescimento nas crianças.
Falta de resposta adrenocortical e pituitária secundária,
particularmente em ocasiões de estresse, como trauma,
cirurgia ou doença.
Tolerância diminuída a carboidratos.
Manifestações de diabetes melito latente.
Maiores necessidades de insulina ou agentes hipoglicêmicos
orais em diabéticos.
Oftálmicos:
Catarata subcapsular posterior.
Aumento da pressão intra-ocular.
Glaucoma.
Exoftalmia.
Metabólicos:
Equilíbrio de nitrogênio negativo devido ao catabolismo
de proteínas.
As seguintes reações adversas adicionais estão relacionadas
com terapia de corticosteróide parenteral e
intralesões.
Em casos raros, cegueira associada com terapia intralesões
em torno da órbita ou intranasalmente:
Hiperpigmentação ou hipopigmentação.
Atrofia subcutânea ou cutânea.
Abscesso estéril.
Calcinose.
Reações anafilactóides têm sido informadas raramente
com produtos desta classe.Posologia
Geral
A dosagem inicial de suspensão estéril de hexacetonido de triancinolona -Triancil pode variar de 2 a 48 mg por
dia, dependendo da doença específica a ser tratada. Em
situações de menor gravidade, doses menores geralmente
são suficientes, mas alguns pacientes requerem doses
iniciais de ataque mais elevadas. De modo geral, as doses
parenterais variam entre 1/3 ou a metade da dose oral a
cada 12 horas. Contudo, em algumas situações especiais
em casos agudos e/ou muito graves, quando há risco de
vida, a administração das doses deve ser ajustada e pode
exceder as doses orais.
A dosagem inicial deve ser mantida ou ajustada até
que uma resposta satisfatória seja observada. Se, após
um período razoável, não houver uma resposta clínica
favorável, o medicamento deve ser descontinuado e outra
terapia apropriada deverá ser dada ao paciente.
É necessário constantemente monitorar e ajustar a dose
ótima para o paciente, levando em consideração situações
de remissão ou exacerbação dos sintomas, de modo
a adaptar a dosagem ao seu estado clínico.
A resposta clínica ao medicamento varia individualmente
e de acordo com a exposição do paciente a outras
situações estressantes que apesar de não estarem
diretamente relacionadas à doença original podem
desencadear reações que exijam ajuste da dose. Nesta
última situação pode ser necessário aumentar a dose do
hexacetonido de triancinolona por um período consistente
com as condições do paciente. Se após uma terapia
de longo prazo, a droga tiver que ser interrompida, é
recomendável a retirada de forma gradual, evitando-se
a interrupção abrupta.
INSTRUÇÕES DE USO
Uma assepsia perfeita é técnica obrigatória. O uso de um
anti-séptico local, como o etilcloreto tópico, está indicado
antes de ser aplicada a injeção.
A seringa deve ser agitada suavemente para se obter uma
suspensão homogênea antes do seu uso.
Diluição
O hexacetonido de triancinolona - em suspensão
pode ser diluído em dextrose a 5% ou 10%, em
solução glicofisiológica, em solução fisiológica ou em
água destilada estéril. A diluição ótima é a de 1:1, 1:2 ou
1:4 e deve ser determinada pela natureza da lesão, seu
tamanho, a profundidade da injeção, o volume necessário
e a localização da lesão.
De modo geral, as injeções superficiais devem ser
realizadas com diluição maior. Algumas condições como
quelóides, requerem uma suspensão menos diluída, como
por exemplo 5 mg/ml, com variação de dose e diluição
de acordo com as condições dos pacientes. A dosagem,
diluição e freqüência das injeções subseqüentes são
determinadas pela resposta clínica.
O hexacetonido de triancinolona em suspensão pode
ser misturado com um anestésico local injetável, como
cloridrato de Lidocaína a 1% ou 2%, que não contenha
parabenos. Não devem ser utilizados diluentes contendo
conservantes como metilparabeno, propilparabeno, fenol
ou outros, uma vez que podem causar a floculação do
esteróide. Uma vez diluída, a suspensão mantém a sua
potência por até três dias, mas devem ser tomados cuidados
especiais para evitar a contaminação do conteúdo
descartando-se o produto diluído após esse prazo.
Intra-articular
Dose média 2 a 20 mg (0,1 ml a 1 ml).
A dose depende do tamanho da articulação a ser
injetada, do grau de inflamação e da quantidade de
fluido presente.
Em geral grandes articulações como joelho, quadril
e ombro, requerem 10 a 20 mg. Nas pequenas juntas
(interfalangiana, metacarpofalangeana) poderão ser
empregados de 2 a 6 mg.
Quando a quantidade de líquido sinovial está aumentada,
é preciso fazer uma aspiração antes de injetar o
medicamento. As doses subseqüentes e a freqüência
das injeções devem ser avaliadas de acordo com a
resposta clínica.
A freqüência habitual das injeções em uma mesma articulação
é a de uma aplicação a cada 3 ou 4 semanas, não
sendo recomendável freqüência maior do que a citada.
Para evitar o problema de destruição da articulação a
freqüência das injeções deve ser a menor possível, embora
consistente com as necessidades do paciente.
Atenção: evite deixar depósitos da droga ao longo da
agulha pois isto pode causar atrofia.Superdosagem
O risco de superdosagem ocorre por uso inadequado ou erro na aplicação, podendo provocar a exacerbação das reações adversas.Informações
Triancil é uma suspensão estéril de hexacetonido de triancinolona. O hexacetonido é um éster, do potente glicocorticóide triancinolona, que é relativamente insolúvel (0,0002% a 25°C) em água. Quando injetado intra-articularmente é absorvido de forma lenta a partir do local da injeção.
Farmacodinâmica
Fisiologicamente ocorrem glicocorticóides (hidrocortisona) que também têm a propriedade de reter água, e são usados como terapia de reposição nos estados de deficiência adrenocortical. Os seus análogos sintéticos são principalmente usados por seus potentes efeitos antiinflamatórios em vários distúrbios do organismo.
Os glicocorticóides causam profundos e variados efeitos metabólicos. Adicionalmente eles modificam a resposta imune aos diversos estímulos.
Muitas substâncias participam do processo inflamatório, são elas: histamina, bradicinina, interleucinas, plaquetas, leucotrienos, tromboxanos e prostaglandinas.
As prostaglandinas são substâncias liberadas pelas células lesadas do organismo (lesadas por batidas, vírus, bactérias e doenças auto-imunes), e que vão provocar a inflamação através do aumento de células de defesa (leucócitos), dilatação e aumento da permeabilidade das veias e artérias.
O hexacetonido de triancinolona - modula a resposta inflamatória, dependendo da dose pode até anulála, de forma a impedir que lesões e seqüelas irreversíveis ocorram nos pacientes que sofrem este tipo de patologia.latação e aumento da permeabilidade das veias e artérias.
O hexacetonido de triancinolona - Triancil - modula a resposta inflamatória, dependendo da dose pode até anulála, de forma a impedir que lesões e seqüelas irreversíveis ocorram nos pacientes que sofrem este tipo de patologia.