Bulas de Remédios
As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Tamiflu
Laboratório
RocheApresentação
Cápsulas de 30 mg, 45 mg ou 75 mg em caixa com 10 cápsulas.VIA ORAL
USO ADULTO E USO PEDIÁTRICO A PARTIR DE 1 ANO
COMPOSIÇÃO
Cápsulas de 30 mg
Princípio ativo: cada cápsula contém 39,40 mg de fosfato de oseltamivir, equivalente a 30 mg de oseltamivir.
Cápsulas de 45 mg
Princípio ativo: cada cápsula contém 59,10 mg de fosfato de oseltamivir, equivalente a 45 mg de oseltamivir.
Cápsulas de 75 mg
Princípio ativo: cada cápsula contém 98,5 mg de fosfato de oseltamivr, equivalente a 75 mg de oseltamivir.
Excipientes: amido pré-gelatinizado, povidona, croscarmelose sódica, estearil fumarato de sódio e talco.
Indicações
Tamiflu® é indicado para tratamento e profilaxia de gripe em adultos e crianças com idade superior a 1 ano. Tamiflu® não substitui a vacina contra a gripe.Contra-indicações
Hipersensibilidade ao fosfato de oseltamivir ou a qualquer componente do produto.Este medicamento é contraindicado para menores de 1ano de idade.
Advertências
Eventos neuropsiquiátricos semelhantes a convulsões e delírios têm sido relatados durante a administração® em pacientes com gripe, predominantemente em crianças e adolescentes. Em raros casos, esses eventos resultaram em dano acidental. A contribuição® para esses eventos é desconhecida. Esses eventos também têm sido relatados em pacientes com gripe que não estavam tomando Tamiflu® . Três grandes estudos epidemiológicos independentes confirmaram que pacientes infectados com gripe recebendo Tamiflu® não apresentam maior risco de desenvolvimento de eventos neuropsiquiátricos em comparação com indivíduos infectados que não receberam tratamento antiviral (vide item Reações adversas Pós-comercialização).Os pacientes, especialmente crianças e adolescentes, devem ser rigorosamente monitorados para sinais de comportamento anormal.
Não há evidência da eficácia® em nenhum tipo de doença causada por outros agentes que não os vírus causadores da gripe, influenza A e B.
Interações medicamentosas clinicamente importantes que envolvam a competição pela secreção tubular renal são pouco prováveis, devido à margem de segurança conhecida para a maioria das substâncias, as características de eliminação do metabólito ativo (filtração glomerular e secreção tubular aniônica) e à capacidade de excreção dessas vias. No entanto, deve se ter cautela ao prescrever oseltamivir a indivíduos que estejam tomando agentes co-excretados com uma margem terapêutica estreita (por exemplo: clorpropamida, metotrexato e fenilbutazona).
Efeito sobre a capacidade para dirigir e operar máquinas
Tamiflu® não tem influência sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Até o momento não há informações de que Tamiflu® possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.
Carcinogenicidade
Três estudos de carcinogenicidade potencial (estudo de dois anos em ratos e cobaias com oseltamivir, e seis meses em ratos Tg:AC transgênico foi conduzido com metabólito ativo) foram negativos.
Mutagenicidade
O oseltamivir e seu metabólito ativo demonstraram-se negativos para a bateria de testes padrão para genotoxicidade.
Distúrbios da fertilidade
Estudo da fertilidade em ratos com dose de até 1.500 mg/kg/dia, não demonstrou eventos adversos em machos e fêmeas.
Teratogenicidade
Em estudos reprodutivos em animais, realizados em ratos e coelhos, com doses superiores a 1.500 mg/kg/dia e 500 mg/kg/dia, respectivamente, não foi observado e feito teratogênico. Foram realizados estudos de toxicidade reprodutiva e de fertilidade em ratos. Não foi observada evidência de efeitos sobre a fertilidade com nenhuma dose estudada de oseltamivir. Em estudos com ratos durante o período pré e pós-natal, foi observado trabalho de parto prolongado na dose de 1.500 mg/kg/dia. A margem de segurança entre a exposição humana e a maior dose 500 mg/kg/dia em ratos foi de 480 vezes para oseltamivir e 44 vezes para o seu metabólito ativo. A exposição fetal em ratos e coelhos foi de aproximadamente 15%-20% da exposição da mãe.
Outros (lactação)
Em ratos durante a lactação, oseltamivir e o metabólito ativo são excretados no leite. Não se sabe se oseltamivir ou o metabólito ativo são excretados no leite humano, mas a extrapolação dos dados em animais fornece estimativas de 0,01 mg/dia e 0,3 mg/dia para os respectivos compostos. Desta forma, Tamiflu® deve ser usado somente se o benefício para a mãe justificar o risco potencial para a criança lactente.
Uso na gravidez
GravidezCategoria de risco na gravidez: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.
Em estudos reprodutivos em ratos e coelhos, não foi observado efeito teratogênico. Foram realizados estudos de toxicidade reprodutiva e de fertilidade em ratos, sendo que não foi observada evidência de efeitos sobre a fertilidade com nenhuma dose estudada de oseltamivir. A exposição fetal em ratos e coelhos foi de aproximadamente 15%-20% da exposição da mãe (vide “Distúrbios da fertilidade” e “Teratogenicidade”, no item “5. Advertências e Precauções”).
Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o uso de oseltamivir em mulheres grávidas; contudo, há evidências pós-comercialização e de estudos observacionais que demonstram o benefício do regime posológico atual nessa população de pacientes. Os resultados d a análise farmacocinética indicam uma baixa exposição ao metabólito ativo; todavia, ajustes de dose não são recomendados no tratamento ou profilaxia da gripe em mulheres grávidas (vide item “3. Características Farmacológicas – Farmacocinética em situações clínicas especiais”). Esses dados, em conjunto com os estudos em animais, não indicam quaisquer efeitos nocivos diretos ou indiretos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal ou pós-natal. Dessa forma, depois de considerar as informações de segurança disponíveis, a patogenicidade do vírus da gripe em circulação e da condição subjacente da paciente grávida, Tamiflu® poderá ser usado em mulheres grávidas, e deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício justificar o risco potencial para o feto.
Lactantes
Em ratas lactantes, o oseltamivir e o metabólito ativo são excretados no leite. Há pouca informação disponível sobre a amamentação de crianças por mães em uso de oseltamivir e a excreção de oseltamivir no leite materno. Da dos limitados demonstraram que oseltamivir e o metabólito ativo foram detectados no leite materno; contudo, os níveis eram baixos, o que resultaria em doses sub-terapêuticas para o lactente. Considerando as informações de segurança disponíveis, a patogenicidade do vírus da gripe em circulação e a condição subjacente da lactante, o uso® pode ser considerado nessas pacientes.
Interações medicamentosas
As informações derivadas da farmacologia e dos estudos de farmacocinética do fosfato de oseltamivir sugerem que as interações medicamentosas clinicamente significativas são improváveis.O fosfato de oseltamivir é convertido rapidamente para o composto ativo por esterases localizadas predominantemente no fígado. Interações medicamentosas que envolvem competição por esterases não foram relatadas extensivamente na literatura. A baixa ligação às proteínas do oseltamivir e do metabólito ativo não sugere probabilidade de interações por deslocamento do fármaco.
Estudos in vitro demonstraram que nem o oseltamivir nem o seu metabólito ativo são substratos para as oxidases de função mista P450 ou para glucoroniltransferases. Não há base de mecanismo para a interação com contraceptivos orais.
A cimetidina, inibidor não específico das isoformas do citocromo P450 e competidor para secreção tubular renal de fármacos básicos ou catiônicos, não tem efeito sobre as concentrações plasmáticas de oseltamivir ou de seus metabólitos ativos.
As interações clinicamente importantes do fármaco, envolvendo competição para a secreção tubular renal, são improváveis devido à margem de segurança já conhecida para a maioria desses fármacos às características de eliminação do metabólito ativo (filtração glomerular e secreção tubular aniônica) e à capacidade de excreção dessas vias. A coadministração de probenecida resulta no aumento de, aproximadamente, duas vezes na exposição ao metabólito ativo, devido à diminuição na secreção tubular ativa no rim. Portanto, não é necessário ajuste de dose quando coadministrado com probenecida.
A coadministração com amoxicilina não altera as concentrações plasmáticas dos dois compostos, indicando que a competição pela via de secreção aniônica é fraca.
A coadministração com paracetamol não altera as concentrações plasmáticas de oseltamivir, de seu metabólito ativo ou do paracetamol.
Nenhuma interação farmacocinética entre oseltamivir ou seu principal metabólito tem sido observada quando coadministrado com paracetamol, ácido acetilsalicílico, cimetidina, antiácidos (magnésio, hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), varfarina, rimantadina ou amantadina.
Em estudos clínicos fase III de profilaxia e de tratamento, Tamiflu® foi coadministrado com medicamentos usados comumente, como inibidores da ECA (enalapril, captopril), diuréticos tiazídicos (bendrofluazida), antibióticos (penicilina, cefalosporina, azitromici na, eritromicina e doxiciclina), bloqueadores do receptor H2 (ranitidina, cimetidina), betabloqueadores (propranolol), xantinas (teofilina), simpatomiméticos (pseudoefedrina), opioides (codeína), corticosteroides, broncodilatadores inalatórios e agentes analgésicos (ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e paracetamol). Não foi observada mudança da frequência ou do perfil de eventos adversos como resultado da coadministração® com esses compostos.
Estudos clínicos incluíram várias crianças recebendo medicações para asma e um número maior de crianças tratadas concomitantemente com ampla gama de antibióticos. A segurança do oseltamivir foi comparada entre crianças recebendo agentes com potencial teórico para interação farmacológica e crianças que não estavam recebendo essas medicações. Não foram encontradas diferenças em perfil de efeitos colaterais ou avaliações laboratoriais. Portanto, parece que os medicamentos mais comumente prescritos para crianças e adolescentes, quando administrados em conjunto com oseltamivir, não aumentam o nível de risco para o paciente.
Alterações em exames laboratoriais
Elevação das enzimas hepáticas foi relatada em pacientes com síndrome gripal recebendo oseltamivir (vide item Reações Adversas).
Reações adversas / Efeitos colaterais
O perfil de segurança global do tratamento com Tamiflu® está baseado em dados a partir de 2.647 pacientes adultos/adolescentes e 858 pacientes pediátricos com gripe, e em dados de 1.945 pacientes adultos/adolescentes e 148 pacientes pediátricos recebendo Tamiflu® em profilaxia para gripe em estudos clínicos, as reações adversas relatadas com mais frequência foram náusea, vômito e dor de cabeça.A maioria destas reações adversas foi relatada em situações únicas e ocorreram tanto no primeiro ou no segundo dia de tratamento e foram resolvidos espontaneamente dentro de 1-2 dias. Em estudos de profilaxia em adultos/adolescentes a reação adversa (RA) mais frequentemente relatada foi náusea, vomito, dor de cabeça e dor. Em crianças, a reação adversa mais comumente relatada foi vomito. Na maioria dos pacientes, estes eventos não ocasionaram descontinuação do Tamiflu®.
Tratamento e profilaxia da influenza em adultos e adolescentes
Em estudos de tratamento e profilaxia em adultos/adolescentes, as reações adversas que ocorreram mais frequentemente (≥1%) na dose recomendada (75 mg duas vezes ao dia por 5 dias para tratamento e 75 mg uma vez ao dia por até 6 semanas para profilaxia) e cuja incidência foi pelo menos 1% maior no grupo recebendo Tamiflu® quando comparado ao placebo, estão demonstrados na Tabela 1.
A população incluída nos estudos de tratamento de g ripe foi composta tanto por adultos/adolescentes saudáveis quanto por pacientes de alto risco (pacientes com maior risco de desenvolverem complicações associadas à gripe, por exemplo, pacientes idosos e pacientes com doença cardíaca ou respiratória crônica). Em geral, o perfil de segurança em pacientes de alto risco foi quantitativamente similar ao de pacientes adultos/adolescentes saudáveis.
O perfil de segurança relatado em indivíduos que receberam a dose recomendada® para profilaxia (75 mg uma vez ao dia por até 6 semanas) foi quantitativamente similar ao observado em estudos de tratamento (Tabela 1), a pesar da duração maior da dose nos estudos de profilaxia.
Tabela 1. Percentual de pacientes com reações adversas que ocorreram em ≥1% dos adultos e adolescentes no grupo do oseltamivir em estudos investigacionais de tratamento e profilaxia da gripe com Tamiflu® (diferença do placebo ≥1%).
Sistemas e classes de órgãos | Estudos de tratamento | Profilaxia | Categoria da | ||
Oseltamivir | Placebo N=1.977 | Oseltamivir | Placebo |
| |
Distúrbios gastrintestinais Nausea Vomito | 10% 8% | 6% 3% | 8% 2% | 4% 1% | muito comum comum |
Distúrbios neurológicos e do Dor de cabeça Distúrbios gerais Dor | 2% <1% | 1% <1% | 17% 4% | 16% 3% | muito comum comum |
a A categoria da frequência é reportada apenas no grupo do oseltamivir. A convenção padrão utilizada para descrever cada uma destas categorias é a seguinte: muito comum (≥1/10) e comum (≥1/100 a < 1/10).
Os eventos adversos relatados em ≥ 1% dos adultos e adolescentes tomando oseltamivir nos estudos de tratamento (n=2.647) e em estudos de profilaxia (n=1.945), e que, entretanto ocorreram mais frequentemente em pacientes do grupo placebo ou nos quais a diferença entre os braços de oseltamivir e placebo foi < 1% foram as seguintes:
•Distúrbios gastrintestinais (Tamiflu® vs. Placebo):
-Tratamento: diarreia (6% vs. 7%), dor abdominal, incluindo dor no alto ventre (2% vs. 3%);
- Profilaxia: diarreia (3% vs. 4%), dor no alto ventre (2% vs. 2%), dispepsia (1% vs. 1%).
• Infecções e infestações (Tamiflu® vs. Placebo):
-Tratamento: bronquite (3% vs. 4%), sinusite (1% vs. 1%), herpes simples (1% vs. 1%);
-Profilaxia: nasofaringite (4% vs. 4%), infecção do trato respiratório superior (3% vs.3%), gripe (2% vs. 3%).
•Distúrbios gerais (Tamiflu® vs. Placebo):
-Tratamento: tontura, incluindo vertigem, (2% vs. 3%);
-Profilaxia: fadiga (7% vs. 7%), pirexia (2% vs. 2%), estado gripal (1% vs. 2%), tontura (1% vs. 1%) e dor nos membros (1% vs. <1%).
•Distúrbios neurológicos e do sistema nervoso (Tamiflu® vs. Placebo):
- Tratamento: insônia (1% vs. <1%);
- Profilaxia: insônia (1% vs. <1%).
•Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino (Tamiflu® vs. Placebo):
- Tratamento: tosse (2% vs. 2%), congestão nasal (1 % vs. 1%);
- Profilaxia: congestão nasal (7% vs. 7%), dor de garganta (5% vs. 5%), tosse (5% vs.6%), rinorreia (1% vs. 1%).
•Distúrbios musculoesqueléticos, do tecido conectivo e ossos (Tamiflu® vs. Placebo):
- Profilaxia: dor nas costas (2% vs 3%), artralgia (1% vs. 2%), mialgia (1% vs. 1%).
• Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas (Tamiflu® vs. Placebo):
- Profilaxia: dismenorreia (3% vs. 3%).
Estudos de tratamento em crianças
Um total de 1.480 crianças (incluindo 698 crianças saudáveis exceto pela influenza entre 1 e 12 anos e crianças asmáticas entre 6 e 12 anos) participou de estudos clínicos de tratamento com oseltamivir para gripe. Um total de 858 crianças recebeu tratamento com a suspensão oral de oseltamivir.
A reação adversa que ocorreu em mais de 1% das crianças com idade entre 1-12 anos que receberam oseltamivir em estudos clínicos para tratamento da gripe adquirida naturalmente (n=858) e que tiveram incidência de pelo menos 1% maior no grupo do Tamiflu® quando comparado ao placebo (n= 622) foi vomito (16% com oseltamivir vs. 8% com placebo). Dentre as 148 crianças, que receberam a dose recomendada® uma vez ao dia em estudo de profilaxia pós-exposição com contato íntimo (n= 99) e em outro estudo pediátrico de profilaxia de 6 semanas (n= 49), vomito foi a reação adversa mais frequente (8% com oseltamivir vs.2% no grupo sem profilaxia).Tamiflu® foi bem tolerado nestes estudos e os eventos adversos estão consistentes com aqueles anteriormente observados em estudos pediátricos de tratamento.
Os eventos adversos relatados em ≥1% das crianças tomando oseltamivir em estudos de tratamento (n= 858) ou ≥ 5% das crianças em estudos de profilaxia (n=148), no entanto ocorreram mais frequentemente em criança s no placebo/sem profilaxia ou nos quais a diferença entre os braços do oseltamivir e placebo/sem profilaxia foi <1% estão descritos a seguir:
•Distúrbios gastrintestinais (Tamiflu® vs. Placebo):
- Tratamento: diarreia (9% vs. 9%), náusea (4% vs.4%), dor abdominal, incluindo alto ventre (3% vs.3%).
• Infecções e infestações ( Tamiflu® vs. Placebo):
- Tratamento: otite média (5% vs. 8%), bronquite (2% vs. 3%), pneumonia (1% vs. 3%), sinusite (1% vs. 2%).
•Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino (Tamiflu® vs. Placebo):
-Tratamento: asma, incluindo seu agravamento (3% vs. 4%), epistaxe (2% vs. 2%);
-Profilaxia: tosse (12% vs. 26%), congestão nasal ( 11% vs. 20%).
•Distúrbios da pele e tecido subcutâneo (Tamiflu® vs. Placebo):
- Tratamento: dermatite, incluindo dermatite alérgica atopica (1% vs. 2%).
•Distúrbios do ouvido e labirinto (Tamiflu® vs. Placebo):
- Tratamento: dor de ouvido (1% vs. <1%).
•Distúrbios oftalmológicos (Tamiflu® vs. Placebo):
- Tratamento: conjuntivite, incluindo olhos vermelhos, secreção ocular e dor (1% vs.<1%).
Eventos adversos adicionais relatados a partir de estudos pediátricos de tratamento, que anteriormente estavam qualificados para serem apresentados na lista anteriormente mencionada, mas que, no entanto em base de dados maiores não preencheram aos critérios de inclusão destas seções estão listados a seguir:
•Distúrbios do sangue e sistema linfático Tamiflu ( ® vs. Placebo):
- Tratamento: linfoadenopatia (<1% vs. 1%).
•Distúrbios do ouvido e labirinto (Tamiflu® vs. Placebo):
- Tratamento: distúrbios da membrana timpânica (<1% vs. 1%).
Os eventos adversos anteriormente listados podem ser classificados de acordo com a seguinte convenção:
> 1/10 (> 10%) | muito comum |
>1/100 e < 1/10 (> 1% e < 10%) | comum |
> 1/1.000 e < 1/100 (> 0,1% e < 1%) | incomum |
> 1/10.000 e < 1.000 (> 0,01% e < 0,1%) | rara |
< 1/10.000 (< 0,01%) | muito rara |
Tratamento e profilaxia da gripe em idosos
Não houve diferenças clinicamente relevantes no perfil de segurança entre os 942 indivíduos idosos que receberam Tamiflu® ou placebo, em comparação à população mais jovem ( até 65 anos).
Profilaxia da gripe em indivíduos imunocomprometidos
Em um estudo de profilaxia de 12 semanas em 475 indivíduos imunocomprometidos, incluindo 18 crianças d e 1-12 anos de idade, o perfil de segurança em 238 indivíduos recebendo Tamiflu® foi consistente com o previamente observado em estudos clínicos de profilaxia com Tamiflu®.
Outros eventos pós-comercialização
Os eventos adversos a seguir foram identificados durante o período de pós-comercialização do Tamiflu®. Como estes eventos foram reportados voluntariamente de população de tamanho desconhecido, não sendo possível estimar com segurança suas frequências e/ou estabelecer relação causal com a exposição ao Tamiflu®.
Alteração de pele e de tecido subcutâneo: hipersensibilidade tais como reações alérgicas de pele incluindo dermatites, rash, eczema, urticária, eritema multiforme, alergia, reações anafiláticas ou anafilactoides, edema de face, síndrome de Steven-Johnson e necrólise epidérmica tóxica são reportados.
Alteração do sistema hepático e biliar: hepatite e elevação de enzimas hepáticas foram reportados em pacientes com doença influenza–like recebendo oseltamivir.
Alteração psiquiátrica e alteração do sistema nervoso: convulsão e delírio (incluindo sintomas tais como nível alterado de consciência, confusão, comportamento anormal, ilusões, alucinações, agitação, ansiedade, pesadelos) foram reportados durante a administração® em pacientes com influenza, predominantemente em crianças e adolescentes. Em raros casos, esses eventos resultaram em danos acidentais.
A relação entre o uso® e esses eventos é desconhecida. Tais eventos neuropsiquiátricos também têm sido relatados em pacientes com influenza que não fizeram uso®.
Alterações gastrintestinais: sangramento gastrintestinal foram observados após o uso®. Em particular, quadros de colite hemorrágica regrediram ao final da doença influenza ou quando o tratamento com Tamiflu® foi interrompido.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária – NOTIVISA disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal."
Posologia
Tamiflu® cápsulas deve ser administrado por via oral e pode ser administrado com ou sem alimento. Porém, a administração com alimento pode aumentar a tolerabilidade em alguns pacientes.O tratamento deve ser iniciado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
Posologia Dosagem padrão
Tratamento da gripe
O tratamento deve ser iniciado dentro do primeiro ou segundo dia do aparecimento dos sintomas de gripe.
Adultos e adolescentes
A dose oral recomendada® a adultos e adolescentes, com 13 anos de idade ou mais é de 75 mg, duas vezes ao dia, por cinco dias.
Crianças entre 1 e 12 anos de idade
Dose recomendada® a crianças com idade entre 1 e 12 anos:
PESO CORPORAL | TRATAMENTO POR CINCO DIAS |
≤ 15 kg | 30 mg, duas vezes ao dia |
> 15 a 23 kg | 45 mg, duas vezes ao dia |
> 23 a 40 kg | 60 mg, duas vezes ao dia |
> 40 kg | 75 mg*, duas vezes ao dia |
*Crianças com peso superior a 40 kg devem receber d ose adulto; se conseguem ingerir cápsulas podem receber tratamento com cápsulas de 75 mg, duas vezes ao dia, ou uma cápsula de 30 mg e uma de 45 mg, concomitantemente, duas vezes ao dia, por cinco dias.
Profilaxia da gripe
Adultos e adolescentes
A dose oral recomendada® para a profilaxia da gripe após contato próximo com um indivíduo infectado, é de 75 mg, uma vez ao dia, durante 10 dias. A terapia deve ser iniciada dentro de até dois dias após a exposição. A dose recomendada para profilaxia em caso de surto comunitário de gripe é de 75 mg, uma vez ao dia. A segurança e a eficácia foram demonstradas por até seis semanas de uso contínuo. A proteção é mantida enquanto se continua a administração da medicação.
Crianças entre 1 e 12 anos de idade
Dose profilática recomendada deTamiflu® a crianças com idade entre 1 e 12 anos:
PESO CORPORAL | TRATAMENTO POR DEZ DIAS |
≤ 15 kg | 30 mg, duas vezes ao dia |
> 15 a 23 kg | 45 mg, duas vezes ao dia |
> 23 a 40 kg | 60 mg, duas vezes ao dia |
> 40 kg | 75 mg*, duas vezes ao dia |
*Ou por tempo prolongado de acordo com orientação médica.
**Crianças com peso superior a 40 kg devem receber dose de adulto, se conseguem ingerir cápsulas, podem receber tratamento profilático com cápsulas de 75 g,m uma vez ao dia, ou uma cápsula de 30 mg e uma de45 mg, concomitantemente, uma vez ao dia, por 10 dias.
Seguir as instruções abaixo a fim de garantir a cor reta dosagem, utilizando cápsulas de 30, 45 ou 75 mg:
Adultos, adolescentes ou crianças que não conseguem ingerir cápsulas podem receber doses apropriadas® abrindo as cápsulas e transferindo todo o conteúdo para uma pequena quantidade (no máximo 1 colher de chá) de alimentos adocicados, tais como calda de chocolate, mel (apenas para crianças com 2 anos de idade ou mais velhas), açúcar mascavo ou refinado dissolvido em água, cobertura de sobremesa, leite condensado, calda de frutas ou iogurte, para mascarar o sabor amargo (veja as instruções de preparo abaixo).
1. Determine o número de cápsulas necessárias para reparo da mistura.
PESO | QUANTIDADE DE CÁPSULAS | QUANTIDADE DE CÁPSULAS |
≤ 15 Kg | 1 cápsula de 30 mg, duas vezes ao dia | 1 cápsula de 30 mg, uma vez ao dia |
> 15 a 23 Kg | 1 cápsula de 45 mg, duas vezes ao dia | 1 cápsula de 45 mg, uma vez ao dia |
> 23 a 40 Kg | 2 cápsulas de 30 mg, duas vezes ao dia | 2 cápsulas de 30 mg, uma vez ao dia |
> 40 Kg | 1 cápsula de 75 mg, duas vezes ao dia | 1 cápsula de 75 mg, uma vez ao dia |
2. Verifique se você está usando a dose correta de acordo com a tabela acima. Pegue a cápsula sobre um recipiente e cuidadosamente abra a cápsula e verta todo o conteúdo no recipiente.
3. Adicione uma pequena quantidade de alimento adocicado apropriado (máximo 1 colher de chá),à mistura, a fim de mascarar o gosto amargo, e misture bem.
4.Agite essa mistura e administre todo o conteúdo para o paciente. Essa mistura deve ser administrada imediatamente após o preparo.
Repita esse procedimento para cada dose que será administrada.
Instruções especiais de dosagem
Pacientes com insuficiência renal
Tratamento da gripe: não são necessários ajustes de dose para pacientes com clearance de creatinina superior a 60 mL/min. Em pacientes com clearance de creatinina de >30-60 mL/min, é recomendado que a dose seja reduzida para 30 mg® duas vezes ao dia durante 5 dias. Para pacientes com clearance de creatinina entre 10 e 30 mL/min, recomenda-se que a dose seja reduzida para uma cápsula de 30 mg® , uma vez ao dia, durante cinco dias, ou, para crianças, doses de acordo com o peso corporal, uma vez por dia, durante cinco dias. Em pacientes submetidos à hemodiálise, uma dose inicial de 30 mg® pode ser administrada antes do início da diálise se os sintomas de gripe aparecerem dentro de 48 horas entre as sessões de diálise. Para manter a concentração plasmática me níveis terapêuticos, a dose de 30 mg deve ser administrada após cada sessão de hemodiálise. Para diálise peritoneal a dose de 30 mg administrada antes do início da diálise seguida de doses de 30 mg adicionais administrada a cada 5 dias é recomendada para tratamento. (vide item “3. Características Farmacológicas - Farmacocinética situações clínicas especiais”).
A farmacocinética do oseltamivir não foi estudada em pacientes com doença renal terminal (isto é, clearance de creatinina inferior a 10 mL/min) não submetidos a diálise. Desta forma, não é possível recomendar dose para esse grupo de pacientes.
Profilaxia da gripe: não são necessários ajustes de doses para pacientes com clearance de creatinina superior a 60 mL/min. Em pacientes com clearance de creatinina de >30-60 mL/min, é recomendado que a dose seja reduzida para 30 mg® uma vez ao dia. Para pacientes com clearance de creatinina entre 10 e 30 mL/min recebendo Tamiflu® ,recomenda-se que a dose seja reduzida para uma cápsula de 30 mg® em dias alternados, por tempo a critério médico, ou para crianças, doses de acordo com o peso corporal , em dias alternados, por tempo a critério médico. Em pacientes submetidos à hemodiálise, uma dose inicial de 30 mg pode ser administrada antes do início da diálise. Para manter a concentração plasmática em níveis terapêuticos a dose de 30 mg deve ser administrada após cada sessão alternada de hemodiálise. Para diálise peritoneal uma dose inicial de 30® administrada antes do início da diálise e seguidade doses de 30 mg adicionais administradas a cada 7 dias é recomendada para profilaxia. (vide item “3. Características Farmacológicas - Farmacocinética situações clínicas especiais”).
A farmacocinética do oseltamivir não foi estudada em pacientes com doença renal terminal (isto é, clearance de creatinina inferior a 10 mL/min) não submetidos a diálise. Desta forma, não é possível recomendar dose para esse grupo de pacientes.
Os dados clínicos disponíveis em pacientes pediátricos com comprometimento renal são insuficientes para recomendar dose para este grupo.
Pacientes com insuficiência hepática
Não é necessário ajuste de dose para pacientes que tenham disfunção hepática leve a moderada e que estejam em tratamento ou profilaxia para influenza. A segurança e a farmacocinética em pacientes com disfunção hepática grave não foram estudadas.
Idosos
Não é necessário ajuste de dose para pacientes idosos, tanto para o tratamento quanto para a profilaxia da gripe.
Crianças
A segurança e a eficácia® em crianças abaixo de 1 ano de idade ainda não fora m estabelecidas e, portanto, este medicamento não deve ser utilizado p ara essa faixa etária.
Superdosagem
Casos de superdose com Tamiflu® foram reportados em estudos clínicos e durante a sua pós-comercialização. Na maioria dos casos de superdose não foram reporta dos eventos adversos. Os eventos adversos reportados após uma superdose foram semelhantes em sua natureza e distribuição aos observados com doses terapêuticas® (vide item Reações adversas).Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
Características farmacológicas
Mecanismo de açãoO fosfato de oseltamivir é um pró-fármaco do carboxilato de oseltamivir, inibidor potente e seletivo das enzimas neuraminidase do vírus da gripe, que são glicoproteínas encontradas na superfície do vírion. A atividade da enzima viral neuraminidase é importante principalmente para a liberação de partículas virais recém-formadas nas células infectadas e para a posterior disseminação do vírus infeccioso no organismo. Sugere-se também que a neuraminidase pode desempenhar um papel importante na entrada do vírus nas células não infectadas.
O carboxilato de oseltamivir inibe a neuraminidase dos dois tipos de vírus da gripe: influenza A e B. As concentrações do carboxilato de oseltamivir necessárias para inibir a atividade enzimática em 50%, encontram- se na faixa nanomolar inferior. O carboxilato de oseltamivir também inibe a infecção e a replicação in vitro do vírus da gripe e inibe a replicação e a patogenicidade in vivo do mesmo.
O carboxilato de oseltamivir reduz a proliferação d os dois vírus (influenza A e B) pela inibição da liberação de vírus infecciosos das células infectadas.
Farmacocinética
Estudos em gripe adquirida natural e experimentalmente, o tratamento com Tamiflu® não prejudicou a resposta humoral normal. Não é esperado que o tratamento com Tamiflu® afete a resposta dos anticorpos à vacina de vírus inativado.
Assim, conclusões a partir da investigação da farmacocinética clínica do oseltamivir em crianças, incluem que não existem diferenças aparentes entre adultos e crianças na conversão de oseltamivir em seu metabólito ativo por meio de esterases hepáticas.
Absorção
O oseltamivir é absorvido rapidamente no trato gastrintestinal após administração oral de fosfato de oseltamivir, sendo convertido extensivamente pelas esterases intestinais e/ou hepáticas para o metabólito ativo. As concentrações plasmáticas do metabólito ativo sã o mensuráveis após 30 minutos, atingindo níveis máximos em 2 ou 3 horas após sua administração, excedendo substancialmente (> 20 vezes) aqueles do pró-fármaco. Pelo menos 75% de uma dose oral atingem a circulação sistêmica como metabólito ativo. A exposição ao pró- fármaco é menor que 5% em relação ao metabólito ativo. As concentrações plasmáticas do metabólito ativo são proporcionais à dose e não são afetadas pela coadministração com alimentos.
Distribuição
O volume médio de distribuição do metabólito ativo em humanos é de, aproximadamente, 23 litros.
A porção ativa atinge todos os sítios chave da infecção por gripe, como demonstrado pelos estudos em furões, ratos e coelhos. Nesses estudos, as concentrações antivirais de metabólitos ativos foram encontradas n o pulmão, no lavado bronquioalveolar, na mucosa nasal, na orelha média e na traqueia após administração oral de doses de fosfato de oseltamivir.
A ligação do metabólito ativo às proteínas plasmáticas é desprezível (aproximadamente 3%). A ligação d o pró-fármaco às proteínas plasmáticas é de 42%. Esses níveis são insuficientes para causar interações medicamentosas significativas.
Metabolismo
O fosfato de oseltamivir é extensivamente convertido para o metabólito ativo pelas esterases localizadas predominantemente no fígado. Nem o oseltamivir nem o metabólito ativo são substratos ou inibidores das principais isoformas do citocromo P450.
Eliminação
O oseltamivir absorvido é eliminado principalmente (> 90%) pela conversão para o metabólito ativo. O metabólito ativo não é metabolizado posteriormente, sendo eliminado na urina. As concentrações plasmáticas de pico do metabólito ativo diminuem com a meia-vida de 6 a 10 horas na maioria dos pacientes. O fármaco ativo é eliminado completamente (> 99%) por excreção renal. A depuração renal (18,8 L/h) excede a taxa de filtração glomerular (7,5 L/h), indicando que, além da filtração glomerular, ocorre secreção tubular. Menos de 20% da dose oral radiomarcada é eliminada nas fezes.
Farmacocinética em situações clínicas especiais
Pacientes com insuficiência renal
A administração de 100 mg® , duas vezes ao dia durante cinco dias, para pacientes com vários graus de insuficiência renal, mostrou que a exposição ao metabólito ativo é inversamente proporcional ao declínio da função renal.
Pacientes com insuficiência hepática
Baseado em estudos in vitro e em animais, aumentos significativos da exposição ao oseltamivir ou ao seu metabólito ativo não são esperados, o que foi confirmado nos estudos clínicos envolvendo pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. A segurança farmacocinética em pacientes com insuficiência hepática grave não foram estudadas.
Idosos
A exposição ao metabólito ativo em estado de equilíbrio foi 25%-35% maior em idosos (faixa etária entre 65- 78 anos) em comparação a adultos jovens aos quais f oram administradas doses comparáveis®. A meia-vida observada em idosos foi similar àquela observada em adultos jovens.
Gestantes
A análise farmacocinética de uma amostragem populacional indica que o regime posológico® (vide item “5. Advertências e Precauções”) resulta em menor exposição (30% em média em todos os trimestres) ao metabolito ativo em mulheres grávidas, quando comparado com mulheres que não estejam grávidas; contudo, a menor exposição predita mantém-se acima das concentrações inibitórias (valores IC95) e no nível terapêutico para uma variedade de cepas de vírus da gripe. Além disso, há evidências de estudos observacionais mostrando o benefício do regime posológico atual nessa população de pacientes. Deste modo, os ajustes de dose não são recomendados para mulheres grávidas em tratamento ou profilaxia da gripe.3
Crianças
A farmacologia do oseltamivir foi extensivamente estudada em crianças e adultos. Não existem diferença s entre a farmacologia do oseltamivir em crianças e adultos que não possam ser explicadas pelas alterações já conhecidas relacionadas à idade na função renal dessas populações. O clearance renal é inversamente proporcional à idade e é mais elevado em crianças pequenas, em comparação a adolescentes e adultos. Não existem diferenças entre adultos e crianças > 1 ano de idade na absorção do oseltamivir a partir do trato gastrointestinal ou na desesterificação do pró-fármaco para o metabólito ativo.
A segurança e a eficácia® em crianças abaixo de 1 ano de idade ainda não fora m estabelecidas.
A farmacocinética® foi avaliada em estudo de dose única, em crianças de 1 a 16 anos de idade. A farmacocinética de múltiplas doses foi estudada em um pequeno número de crianças, de 3 a 12 anos de idade, envolvidas em estudo clínico. As crianças com menos idade eliminaram ambos, o pró-fármaco e o metabólito ativo, mais rapidamente que os adultos, resultando em menor exposição para a administração de uma dose determinada em mg. A farmacocinética do oseltamivir em crianças acima de 12 anos de idade foi similar àquela observada em adultos.
Segurança pré-clínica
Dados pré-clínicos baseados em estudos convencionais de segurança farmacológica, doses múltiplas e genotoxicidade revelaram que não há perigo para humanos.
Outros
Um potencial para a sensibilização da pele ao oseltamivir foi observado em teste de maximização em cobaias. Aproximadamente 50% dos animais tratados com o ingrediente ativo apresentaram eritema após indução. Fo i detectada irritação reversível nos olhos dos coelhos.
Apesar das doses orais únicas muito altas do fosfato do oseltamivir não terem resultado em nenhum efeito em ratos adultos, tais doses conduziram à toxicidade e m filhotes de ratos com sete dias de vida, incluindo morte. Esses efeitos foram considerados em doses de 657 mg/kg e maiores. Em 500 mg/kg, nenhum efeito adverso foi considerado, incluindo os sob tratamento crônico (5 00 mg/kg/dia, 7 a 21 dias administrados após o parto).
Resultados de eficácia
A eficácia clínica® foi demonstrada em estudos de infecção experimental em humanos e em estudos clínicos fase III, com gripe adquirida naturalmente.Em estudos com gripe adquirida natural e experimentalmente, o tratamento com Tamiflu® não prejudica a resposta humoral normal. Não é esperado que o tratamento com Tamiflu® afete a resposta dos anticorpos à vacina de vírus inativado 5,12.
Estudos com gripe adquirida naturalmente Tratamento da gripe em adultos
Em estudos clínicos fase III, realizados na estação da gripe, em 1997 – 1998, no hemisfério Norte, os pacientes foram tratados com Tamiflu® até 40 horas após o aparecimento dos sintomas. Nesses estudos, 97% dos pacientes estavam infectados pelo vírus influenza A, e 3% pelo vírus influenza B. O tratamento com Tamiflu® reduziu significativamente a duração dos sinais e d os sintomas clinicamente significativos da gripe em 32 horas. A gravidade da doença em pacientes com gripe confirmada laboratorialmente, recebendo Tamiflu® , também foi reduzida em 38%, quando comparada ao placebo. Além disso, Tamiflu® reduziu a incidência de complicações tratadas com antibioticoterapia, associadas à gripe em adultos jovens saudáveis sem nenhuma outra doença, em, aproximadamente, 50%. Essas complicações incluem bronquite, pneumonia, sinusite e otite média. Nesses estudos clínicos fase III, ficou constatada a eficácia também em relação aos objetivos secundários dos estudos, relacionados à atividade antiviral, tanto na redução da duração da disseminação do vírus, quanto na redução da área sob a curva dos títulos virais.3
Os dados de estudo de tratamento em população idosa demonstraram que Tamiflu® 75 mg, duas vezes ao dia, durante cinco dias, foi associado à redução na média de duração da doença, a qual foi clinicamente relevante e similar àquela observada nos estudos de tratamento de adultos mais jovens. Em estudo separado, pacientes com idade superior a 13 anos, com gripe e doença cardíaca crônica e/ou doença respiratória coexistente receberam o mesmo regime® ou placebo. Não foram observadas diferenças na média do tempo para alívio de todos os sintomas entre os pacientes que receberam Tamiflu® ou placebo, porém, a duração da doença febril foi reduzida em, aproximadamente, um dia ao receber Tamiflu®. A proporção de pacientes que estavam disseminando o vírus nos dias 2 e 4 também foi significativamente reduzida pelo tratamento com o fármaco ativo. Não foi observada diferença no perfil de segurança® nas populações de alto risco, quando comparado à população de adultos em geral. 6,7
Tratamento da gripe em crianças 8,19
Um estudo de tratamento, duplo-cego, placebo-controlado, foi conduzido em crianças entre 1 e 12 anos d e idade (idade média 5,3 anos) que apresentavam febre(> 37,8°C) acompanhada de, pelo menos, um sintoma respiratório (tosse ou coriza) em um período em que o vírus influenza estava sabidamente circulando pela comunidade. Nesse estudo, 67% dos pacientes com gripe foram infectados pelo influenza A, e 33% pelo influenza B. O tratamento com Tamiflu® iniciado dentro das primeiras 48 horas de sintomas reduziu significativamente a duração da doença em 35,8 hora s, comparada ao placebo. A duração da doença foi definida como tempo até o alívio da tosse, da congestão nasal, do desaparecimento da febre e do retorno às atividades normais. A proporção de pacientes que desenvolveram otite média aguda foi reduzida em 40% nas crianças que receberam Tamiflu® versus placebo. Crianças que receberam Tamiflu® retornaram às atividades normais quase 2 dias antes daquelas que receberam placebo.
Um segundo estudo foi conduzido em 334 crianças asmáticas com idade entre 6 e 12 anos, das quais 53,6% foram positivas para influenza. No grupo tratado com oseltamivir, a duração média da doença não foi significantemente reduzida. A partir do 6º dia de tratamento (último dia de tratamento), FEV1 (volume expiratório forçado em 1 minuto) aumentou para 10,8 % no grupo tratado com oseltamivir, comparado a 4,7% do placebo (p = 0,0148) nessa população.
Profilaxia da gripe em adultos e adolescentes 9,10,11
A eficácia® na prevenção da gripe causada pelos vírus influenza A e B, de ocorrência natural, foi comprovada separadamente, em três estudos fase III.
Em um estudo fase III, envolvendo adultos e adolescentes comunicantes de um caso de gripe no mesmo domicílio, Tamiflu®, iniciado dentro de até 2 dias após o aparecimento dos sintomas no caso índice e mantido durante 7 dias, reduziu significativamente a incidência de gripe em 92% nos comunicantes.
Em estudo duplo-cego controlado com placebo realizado em adultos saudáveis não vacinados e sem nenhuma outra doença, com idades entre 18 e 65 anos, Tamiflu® reduziu significativamente a incidência de gripe em 76% durante um surto na comunidade. Os indivíduos desse estudo receberam Tamiflu® pelo período de 42 dias.
Em estudo duplo-cego controlado com placebo e que incluiu idosos residentes em centros geriátricos, dos quais 80% haviam recebido vacina naquele inverno, Tamiflu® reduziu significativamente a incidência de gripe em 92%. No mesmo estudo, Tamiflu® também reduziu significativamente a incidência de bronquite, pneumonia e sinusite associada à gripe em 86%. Os indivíduos desse estudo receberam Tamiflu® pelo período de 42 dias. Nesses três estudos clínicos, aproximadamente 1% dos indivíduos que receberam Tamiflu® para profilaxia desenvolveu gripe durante o período de medicação.
Nesses estudos clínicos fase III, Tamiflu® também reduziu significativamente a incidência da disseminação do vírus, evitando, assim, sua transmissão entre os fa miliares.
Profilaxia da gripe em crianças 13
A eficácia® em prevenir gripe adquirida naturalmente foi demonstrada em estudo de profilaxia pós- exposição em comunicantes domiciliares que incluíam crianças de 1 a 12 anos de idade como caso índice ou comunicante familiar. O parâmetro primário de eficácia nesse estudo foi a incidência de gripe sintomática com confirmação laboratorial. Nesse estudo, Tamiflu® suspensão oral, de 30 mg a 75 mg, uma vez ao dia, por 10 dias, entre crianças que inicialmente ainda não transmitiam o vírus, reduziu a incidência de gripe sintomática, com confirmação laboratorial de 21% (15/70), no grupo que não recebeu profilaxia, para 4% (2/47), no g rupo que recebeu profilaxia.
Profilaxia da gripe em indivíduos imunocomprometidos
Estudo duplo-cego controlado com placebo foi conduzido para profilaxia sazonal da gripe em 475 indivíduos imunocomprometidos (388 indivíduos submetidos a transplante de órgãos sólidos, 87 a transplante de células estaminais hematopoiéticas e nenhum indivíduo com outros estados imunodepressivos), incluindo 18 crianças de 1-12 anos de idade. Confirmação laboratorial e clínica d e gripe foram definidas através de RT-PCR e através de temperatura oral >37,2°C, tosse e/ou coriza, todos registrados dentro de 24 horas, foram avaliados.
Dentre os indivíduos que ainda não estavam eliminando o vírus no momento inicial da coleta do exame, a incidência de influenza confirmada clínica e laboratorialmente foi de 2,9 % (7/238) no grupo placebo e 2,1 % (5/237) no grupo oseltamivir (95 % CI -2,3 % – 4.1 %; p = 0,77 2), não foram detectadas diferenças relevantes entre o grupo placebo e oseltamivir.
Resistência viral
Redução de sensibilidade da neuraminidase viral
Estudos clínicos: o risco de aparecimento de vírus influenza com suscetibilidade reduzida ou resistência ao oseltamivir foi avaliado em estudos clínicos (estudos clínicos com o suporte da Roche). Todos os pacientes que foram identificados como portadores do vírus resistente ao oseltamivir o fizeram de forma transitória, eliminaram o vírus normalmente e não apresentaram a gravamento dos principais sintomas.
População de | Pacientes com mutações resistentes (%) | |
Fenotipagem* | Geno- e Fenotipagem* | |
Adultos e adolescentes | 4/1245 (0,32%) | 5/1.245 (0,4%) |
Crianças (1-12 anos) | 19/464 (4,1%) | 25/464 (5,4%) |
* Genotipagem completa não foi conduzida em todos o s estudos.
Até o momento, não há evidência de aparecimento de resistência ao fármaco associada ao uso® em estudos conduzidos pós-exposição (7 dias), pós-exposição de contatos domiciliares (10 dias) e sazonal (42 dias) na prevenção da gripe em pacientes imuncompetentes. Não foi observada resistência viral durante estudo de profilaxia de 12 semanas em pacientes imunocomprometidos.
Dados clínicos e de vigilância: mutações naturais associadas à redução da suscetibilidade ao oseltamivir in vitro foram detectadas para os vírus influenza A e B isolados de pacientes não expostos ao oseltamivir. Por exemplo, em 2008 foi detectada resistência ao oseltamivir associada a substituição do H275Y em > 99% d o vírus H1N1 circulantes em 2008 isolados na Europa, enquanto em 2009 o vírus H1N1 (gripe suína) foi quase que uniformemente suscetível ao oseltamivir. Cepas resistentes também foram isoladas tanto de pacientes imunocompetentes quanto de comprometidos tratados com oseltamivir. A suscetibilidade ao oseltamivir e a prevalência de tais vírus demonstraram variar com a sazonalidade e geograficamente. Resistência ao oseltamivir também foi relatada em pacientes infectados pelo vírus H1N1 pandêmico tanto àqueles submetidos a regimes posológicos para tratamento quanto para profilaxia.
A taxa de ocorrência de resistência pode ser maior em grupos etários mais jovens e pacientes imunocomprometidos. Vírus resistentes ao oseltamivir isolados de pacientes tratados com oseltamivir e cepas laboratoriais de vírus influenza resistentes ao oseltamivir demonstraram conter mutações nas neuraminidases N1 e N2. Mutações relacionadas à resistência tendem a ser subtipo específicas.
Prescritores devem considerar a disponibilidade de informação sobre o padrão de suscetibilidade do vírus influenza para cada estação e decidir quanto à utilização ou não de oseltamivir (para informações atualizadas consulte o site da OMS e/ou das autoridades sanitárias locais).
Referências bibliográficas
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13.Hayden F.G., et al Management of Influenza in households: a prospective, randomized comparison of oseltamivir treatment with or without postexposure prophylaxis The Journal of Infectious Diseases 2004; 189(3):440-9.
Armazenagem
Tamiflu® cápsulas deve ser mantido em temperatura ambiente entre ( 15 e 30 ºC).Prazo de validade
Tamiflu® cápsulas possui prazo de validade de 48 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vi de embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Tamiflu® cápsulas
Tamiflu® cápsulas de 30 mg cor amarelo-claro opaco.
Tamiflu® cápsulas de 45 mg cor cinza opaco.
Tamiflu® cápsulas de 75 mg compostas por um corpo cinza opaco e uma tampa amarelo-clara opaca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres legais
MS-1.0100.0555Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz- CRF-RJ nº 6942
Tamiflu® cápsulas de 75 mg
Fabricado na Suíça por F. Hoffmann-La Roche Ltd., B asileia Ou
Fabricado para F.Hoffmann–La Roche Ltd, Basileia., Suíça por Cenexi, Fontenay-Sous-Bois, França
Ou
Fabricado para F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basileia., Suíça
por Catalent Germany Schorndorf GmbH, Schorndorf, Alemanha Ou
Fabricado para F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basileia, Suíça por Roche S.p.A., Segrate, Itália
Sob licença de Gilead Sciences, Foster City, EUA
Embalado por: F. Hoffmann-La Roche Ltd., Kaiseraugst, Suíça
Registrado, importado e distribuído no Brasil por:
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Est. dos Bandeirantes, 2020 CEP 22775-109 - Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.009.945/0023-39
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Registrado, importado, embalado e distribuído no Brasil por:
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Est. dos Bandeirantes, 2020 CEP 22775-109 - Rio de Janeiro - RJ
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Indústria Brasileira
Tamiflu® cápsulas de 30 e 45 mg
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Fabricado para F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basileia, Suíça por Roche S.p.A., Segrate, Itália
Sob licença de Gilead Sciences, Foster City, EUA
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VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Bula para o Paciente
1.PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?Tamiflu® é indicado para o tratamento e profilaxia (prevenção) da gripe em adultos e crianças com idade superior a 1 ano.
Tamiflu® não substitui a vacina contra a gripe.
2.COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Tamiflu® reduz a proliferação (multiplicação) dos vírus da g ripe, influenza A e B, pela inibição da liberação de vírus de células já infectadas, inibição da entrada do vírus em células ainda não infectadas e inibição da propagação do vírus no organismo. Com isso, há redução da duração dos sinais e sintomas da gripe, da gravidade da doença e da incidência de complicações associadas à gripe.
3.QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deverá usar Tamiflu® se for alérgico (a) ao fosfato de oseltamivir ou a qualquer substância contida neste medicamento.
Este medicamento é contraindicado para menores de 1ano de idade.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O tratamento deve ser iniciado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
Durante o uso®, principalmente em crianças e adolescentes, foram relatados casos de reações adversas semelhantes a convulsão e delírio . No entanto, não se sabe se esses eventos seriam causados por Tamiflu® , porque também têm sido relatados em pacientes com gripe que não estavam tomando Tamiflu® .
Se você observar qualquer sinal de comportamento anormal durante o tratamento, informe ao seu médico.
Se você possui insuficiência renal grave, o seu médico poderá fazer ajuste da dose® durante o tratamento e prevenção da gripe.
Efeito sobre a capacidade para dirigir e operar máquinas
Tamiflu® não tem influência sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Até o momento não há informações de que Tamiflu® possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.
Gravidez e lactação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não foram realizados estudos clínicos sobre o uso d e Tamiflu® em mulheres grávidas; contudo, evidências pós-comercialização e estudos observacionais indica m benefício da posologia atual nessas pacientes. Ajustes de dose não são recomendados no tratamento ou profilaxia (prevenção) da gripe em mulheres grávidas.
Há pouca informação disponível sobre amamentação de crianças por mães em uso de oseltamivir e a excreção de oseltamivir no leite materno. Caso você esteja grávida e/ou amamentando, seu médico poderá indicar o uso® com base nas informações de segurança disponíveis, no tipo de vírus da gripe em circulação, e sua condição clínica.
Interações medicamentosas
Tamiflu® pode ser tomado com as refeições.
Não foi observada nenhuma interação entre Tamiflu® e os seguintes medicamentos: paracetamol, ácido acetilsalicílico, cimetidina ou com antiácidos (magnésio, hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), varfarina, rimantadina ou amantadina.
Não foi observado aumento de eventos adversos quando Tamiflu® foi administrado com medicamentos para pressão arterial da família dos inibidores da ECA, tais como enalapril, captopril, diuréticos tiazídicos (bendrofluazida), antibióticos (penicilina, cefalos porina, azitromicina, eritromicina e doxiciclina), medicamentos para gastrite ou úlcera (ranitidina, cimetidina), medicamentos para pressão alta ou doenças do coração, como betabloqueadores (propranolol), medicamento para asma (teofilina), descongestionantes nasais (pseudoefedrina), derivados do ópio usados para tosse ou para dor (codeína), corticosteroides, medicamentos usados em inalação para falta de ar.
Alterações em exames laboratoriais
Aumento das enzimas do fígado foi relatado em pacientes com síndrome gripal recebendo Tamiflu®.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve conservar Tamiflu® cápsulas em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vi de embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Tamiflu® cápsulas de 30 mg de cor amarelo-claro opaco. Tamiflu® cápsulas de 45 mg de cor cinza opaco.
Tamiflu® cápsulas de 75 mg compostas de corpo cinza opaco e tampa amarelo-clara opaca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se você poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6.COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve tomar Tamiflu® por via oral com ou sem alimento. Porém, a administração com alimento pode diminuir os efeitos colaterais em alguns pacientes.
Caso você não consiga ingerir cápsulas, poderá receber doses apropriadas® abrindo as cápsulas e transferindo todo o conteúdo para uma pequena quantidade (no máximo 1 colher de chá) de alimentos adocicados, tais como calda de chocolate, mel (apenas para crianças com 2 anos de idade ou mais velhas ), açúcar mascavo ou refinado dissolvido em água, cobertura de sobremesa, leite condensado, calda de frutas ou iogurte, para mascarar o sabor amargo.
Siga as instruções descritas em Instruções especiais de preparo:
Dosagem padrão Tratamento da gripe
O tratamento deve ser iniciado dentro do primeiro ou segundo dia do aparecimento dos sintomas de gripe (primeiras 48 horas).
Adultos e adolescentes: a dose oral recomendada® a adultos e adolescentes, com 13 anos de idade ou mais, é de 75 mg, duas vezes ao dia, por cinco dias.
Crianças entre 1 e 12 anos de idade: dose recomenda da® de acordo com peso corporal.
PESO CORPORAL | TRATAMENTO POR CINCO | QUANTIDADE DE |
≤ 15 kg | 30 mg,duas vezes ao dia | 1 cápsula de 30 mg |
> 15 a 23 kg | 45 mg, duas vezes ao dia | 1 cápsula de 45 mg |
> 23 a 40 kg | 60 mg, duas vezes ao dia | 2 cápsulas de 30 mg |
> 40 kg | 75 mg, duas vezes ao dia | 1 cápsula de 75 mg ou uma |
Profilaxia da gripe
Adultos e adolescentes: a dose oral recomendada® para a profilaxia da gripe após o contato próximo com um indivíduo infectado é de 75 mg, uma vez ao dia, durante dez dias. A terapia deve ser iniciada dentro de até dois dias após o contato. A dose recomendada para profilaxia em caso de surto comunitário de gripe é de 75 mg, uma vez ao dia. A segurança e a eficácia foram demonstradas por até seis semanas de uso contínuo. A proteção é mantida enquanto se continua a administração da medicação.
Crianças entre 1 e 12 anos de idade: dose profilática recomendada® de acordo com o peso corporal.
PESO CORPORAL | PROFILAXIA POR DEZ DIAS* | QUANTIDADE DE |
≤ 15 kg | 30 mg,duas vezes ao dia | 1 cápsula de 30 mg |
> 15 a 23 kg | 45 mg, duas vezes ao dia | 1 cápsula de 45 mg |
> 23 a 40 kg | 60 mg, duas vezes ao dia | 2 cápsulas de 30 mg |
> 40 kg | 75 mg, duas vezes ao dia | 1 cápsula de 75 mg ou uma |
* Ou por tempo prolongado de acordo com orientação médica.
Siga as instruções, a fim de garantir a correta dos agem, utilizando cápsulas de 30, 45 ou 75 mg:
1.Determine o número de cápsulas necessárias para preparo da mistura, conforme indicado em Dosagem Padrão.
2.Verifique se você está usando a dose correta de acordo com a tabela acima. Pegue a cápsula sobre um recipiente, cuidadosamente, abra-a e coloque todo o pó no recipiente.
3.Adicione pequena quantidade de alimento adocicado apropriado (máximo 1 colher de chá) à mistura e mexa bem.
4.Agite essa mistura e administre todo o conteúdo ao paciente. Essa mistura deve ser administrada imediatamente após o preparo.
Repita esse procedimento para cada dose que será administrada.
Instruções especiais de dosagem
Pacientes com funcionamento inadequado dos rins Tratamento da gripe
Não são necessários ajustes de dose para pacientes com clearance de creatinina (exame que se faz usando sangue ou urina do paciente para avaliar a função d os rins) acima de 60 mL/min, isto é, com função renal moderadamente comprometida. Em pacientes com clearance de creatinina de > 30-60 mL/min é recomendado que a dose seja reduzida para 30 mg® duas vezes ao dia durante cinco dias. Para pacientes com clearance de creatinina entre 10 e 30 mL/min (comprometimento acentuado da função dos rins) é recomendado que a dose seja reduzida para uma cápsula de 30 mg® , uma vez ao dia, durante cinco dias, ou doses de acordo com peso corporal em crianças (vide tabela Dosagem padrão), uma vez por dia, durante cinco d ias. Em pacientes submetidos à hemodiálise (tratamento que consiste na remoção de substâncias tóxicas do sangue com um “rim” artificial), dose inicial de 30 mg® pode ser administrada antes do início da diálise (popularmente conhecido como filtração do sangue) s e os sintomas de gripe aparecerem dentro de 48 horas entre as sessões de diálise. Para manter a concentração plasmática em níveis terapêuticos, a dose de 30 mg deve ser administrada após cada sessão de hemodiálise. Para diálise peritoneal a dose de 30 mg® administrada antes do início da diálise seguida de doses de 30 mg adicionais administrada a cada cinco dias é recomendada para tratamento.
A absorção/distribuição e excreção do oseltamivir não foram estudadas em pacientes com doença renal terminal (isto é, clearance de creatinina 10 mL/min) não submetidos a diálise. Desta forma, não é possível recomendar dose para esse grupo de pacientes.
Profilaxia da gripe
Não são necessários ajustes de dose para pacientes com clearance de creatinina (exame que se faz usando sangue ou urina do paciente para avaliar a função d os rins) acima de 60 mL/min, isto é, com função renal moderadamente comprometida. Em pacientes com clearance de creatinina de > 30-60 mL/min é recomendado que a dose seja reduzida para 30 mg® duas vezes ao dia durante cinco dias.
Para pacientes com clearance de creatinina entre 10 e 30 mL/min é recomendado que a dose seja reduzida para uma cápsula de 30 mg® , em dias alternados, por tempo determinado pelo seu médico, ou doses de acordo com peso corporal em crianças (vide tabela Dosagem padrão), em dias alternados, pelo tempo determinado pelo seu médico. Em pacientes submetidos à hemodiálise, dose inicial de 30 mg® pode ser administrada antes do início da diálise. Para manter a concentração plasmática em níveis terapêuticos a dose de 30 mg deve ser administrada após cada sessão alternada de hemodiálise. Para diálise peritoneal uma dose inicial de 30 mg® administrada antes do início da diálise e seguidade doses de 30 mg adicionais administradas a cada sete dias é recomendada para profilaxia.
A absorção/distribuição e excreção do oseltamivir não foram estudadas em pacientes com doença renal terminal (isto é, clearance de creatinina 10 mL/min) não submetidos a diálise. Desta forma, não é possível recomendar dose para esse grupo de pacientes.
Pacientes com funcionamento inadequado do fígado:
Não é necessário ajuste de dose para pacientes que tenham disfunção hepática leve a moderada e que estejam em tratamento ou profilaxia para influenza.
Idosos
Não é necessário ajuste de dose para pacientes idosos, tanto para o tratamento quanto para a profilaxia da gripe.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não dobre a dose® para compensar uma cápsula que se esqueceu de tomar.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
O tratamento com Tamiflu® é geralmente bem tolerado. Quando presentes, as reações adversas mais frequentes são náusea, vômito, dor e dor de cabeça.
A maioria destas reações adversas ocorreu tanto no primeiro ou no segundo dia de tratamento e foram resolvidas espontaneamente dentro de 1-2 dias.
A seguir estão listadas as reações adversas que ocorreram em pacientes adolescentes e adultos em estudos de tratamento e profilaxia da gripe.
Reações adversas a medicamentos são respostas prejudiciais não intencionais decorrentes do uso do medicamento nas doses normalmente utilizadas em seres humanos.
Reações adversas durante o tratamento da gripe em adultos e adolescentes
Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): náusea.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vômito, dor de cabeça, dor.
Reações adversas durante a profilaxia da gripe
Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): náusea, vômito, dor.
A seguir estão listados os eventos adversos relatados em pacientes adolescentes e adultos em estudos de tratamento e profilaxia da gripe e que, no entanto ocorreram mais frequentemente no grupo que tomava placebo (cápsulas que não contêm a substância ativa do medicamento e que são administradas a grupos específicos com a finalidade de comparar os seus efeitos com o do medicamento) ou nos quais a diferença entre eles foi menor que 1%.
Evento adverso é qualquer ocorrência médica desfavorável, que pode ocorrer durante o uso do medicamento, mas que não possui, necessariamente, relação com ele.
Eventos adversos comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) durante o tratamento da gripe: diarreia, dor abdominal, tontura, bronquite, sinusite, herpes simples, congestão nasal, insônia, tosse.
Eventos adversos comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) durante a profilaxia da gripe: diarreia, dor no alto ventre, dispepsia (indigestão), tontura, nasofaringite (resfriado comum), infecção no trato respiratório superior, dismenorreia (cólica menstrual), gripe, pirexia (febre), dor nas costas, fadiga (cansaço), congestão nasal (nariz entupido), estado gripal, artralgia (dor nas articulações), dor nos membros (braços e pernas), insônia, rinorreia (nariz escorrendo), mialgia (dor muscular), dor de garganta e tosse.
Reações em crianças durante o tratamento da gripe
Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): vômito.
Reações em crianças na profilaxia da gripe
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vômito.
A seguir estão listados os eventos adversos relatados nos estudos de tratamento ou profilaxia da gripe e que, no entanto ocorreram mais frequentemente nas crianças sem profilaxia ou grupo que tomava placebo ou nos quais a diferença entre o oseltamivir e as sem profilaxia ou placebo foi menor que 1%.
Evento adverso é qualquer ocorrência médica desfavorável, que pode ocorrer durante o uso do medicamento, mas que não possui, necessariamente, relação com ele.
Eventos adversos durante o tratamento da gripe
Evento comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia, náusea, dor na abdominal (dor na barriga), otite média (inflamação aguda do ouvido), bronquite, pneumonia, sinusite, dermatite (inflamação da pele), asma, epistaxe (sangramento do nariz), dor de ouvido, conjuntivite (olhos vermelhos, secreção e dor).
Evento incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): linfoadenopatia (crescimento dos gânglios linfáticos, popularmente conhecidos como ínguas) e distúrbios do tímpano.
Eventos adversos durante a profilaxia da gripe
Evento muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): tosse e congestão nasal.
Outros eventos adversos que ocorreram após a comercialização do Tamiflu®:
Alteração de pele e de tecido subcutâneo: reação de hipersensibilidade, tais como reações alérgicas de pele, incluindo dermatites, rash (erupção cutânea), eczema (reação alérgica da pele, que fica avermelhada e com coceira, muitas vezes com espessura aumentada), urticária (manchas vermelhas, elevadas, com coceira e que mudam de lugar no corpo), eritema multiforme (lesões diversas na pele, variando de manchas até vesículas e bolhas), alergia, reações anafiláticas ou anafilactoides (reação alérgica grave, acompanhada de falta de ar e choque), edema de face, síndrome de Steven-Johnson (lesões extensas na pele e mucosas com formação de bolhas, parecendo queimadura) e necrólise epidérmica tóxica (a camada superficial da pele se desprende ), são reportados.
Alteração do sistema hepático e biliar (fígado e vesícula biliar): hepatite e elevação de enzimas hepáticas (substâncias dosadas no sangue para verificar se existe lesão das células do fígado) foram reportados em pacientes com síndrome gripal (infecção respiratória aguda) recebendo oseltamivir.
Alteração psiquiátrica e alteração do sistema nervoso: convulsão e delírio (incluindo sintomas tais como nível alterado de consciência, confusão, comportamento anormal, ilusões, alucinações, agitação, ansiedade, pesadelos) foram reportados durante a administração® em pacientes com influenza (gripe), predominantemente em crianças e adolescentes. Em raros casos, esses eventos resultaram em danos acidentais.
A relação entre o uso® e esses eventos é desconhecida. Tais eventos neuropsiquiátricos também têm sido relatados em pacientes com influenza (gripe) que não fizeram uso®.
Alterações gastrointestinais: sangramento gastrintestinal foi observado após o u so®. Em particular, quadros de colite hemorrágica (inflamação do intestino grosso com sangramento) regrediram no final da gripe ou quando o tratamento com Tamiflu® foi interrompido.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração (cápsulas de 30 e 45 mg) no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe seu médico.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Casos de superdose com Tamiflu® foram reportados em estudos clínicos e durante a sua pós-comercialização. Na maioria dos casos de superdose não foram reporta dos eventos adversos. Os eventos adversos reportados após uma superdose foram semelhantes em sua natureza e distribuição aos observados com doses terapêuticas® (vide item 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
tos é desconhecida. Tais eventos neuropsiquiátricos também têm sido relatados em pacientes com influenza (gripe) que não fizeram uso de Tamiflu®.
Alterações gastrointestinais: sangramento gastrintestinal foi observado após o u so de Tamiflu®. Em particular, quadros de colite hemorrágica (inflamação do intestino grosso com sangramento) regrediram no final da gripe ou quando o tratamento com Tamiflu® foi interrompido.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração (cápsulas de 30 e 45 mg) no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe seu médico.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Casos de superdose com Tamiflu® foram reportados em estudos clínicos e durante a sua pós-comercialização. Na maioria dos casos de superdose não foram reporta dos eventos adversos. Os eventos adversos reportados após uma superdose foram semelhantes em sua natureza e distribuição aos observados com doses terapêuticas de Tamiflu® (vide item 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.