As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
TrbApresentação
fr.-ampola de 5 ml c/ 100 mgIndicações
Coadjuvante nas síndromes de insuficiência cerebrovascular, trauma do sistema nervoso central e na doença de Parkinson.Contra-indicações
Hipersensibilidade individual ao produto, doença de Tay-Sachs, síndrome de Bielschowsky, síndrome de Spielmeyer, síndrome de Guillain-Barré e insuficiência renal e/ou hepática graves.Advertências
Sygen é bem tolerado. Entretanto, deverá ser administrado
sob prescrição médica. Estudos desenvolvidos em animais não
evidenciaram efeito algum prejudicial durante a gravidez e o
aleitamento. Apesar disso, não é recomendado o uso do produto
durante a gestação e lactação.
a.Medicamento à base de tecido nervoso que pode desencadear
a síndrome de Guillain-Barré (SGB). O Centro Brasileiro de
Informações de Medicamentos registra que, desde 1985, foram
relatados espontaneamente casos de síndrome de Guillain-Barré
(SGB) na Alemanha, Itália e Espanha. No início da década de
90, o Committee for Proprietary Medicinal Products (CPMP)
recomendou a suspensão, como medida de precaução, da
licença de mercado para todas as associações de Gangliosídeos
e a suspensão de autorização e comercialização para o
Monossialogangliosídeo, até finalização da avaliação
em desenvolvimento por esse comitê. Apesar deste fato,
em estudo desenvolvido por GOVONI et al. (1997),
verificou-se que o risco de ocorrência da SGB em
indivíduos expostos ao fármaco é baixo e não
estatisticamente superior àquele inferido à população em geral. Estudo caso-controle publicado por CONCEIÇÃO et al.
(1999) não demonstrou risco aumentado de síndrome de Guillain-
Barré relacionado com a administração parenteral de Gangliosídeos.
ALTER (1998) afirmou que relatos isolados que culminaram na
suspensão da distribuição dos referidos medicamentos na Europa foram
mitigados pelo fato de que, após análise, verificou-se que relatos de
SGB referiam-se a pacientes que receberam GM1 após início dos
referidos sintomas e que existiam condições prévias ao uso do GM1
como diarréia, talvez devida a Campylobacter jejuni , que poderia ter
sido a causa da Síndrome (ALTER, 1998). Complementarmente,
considerando-se bases teóricas, GM1 é pobre em propriedades
imunogênicas (ALTER, 1998).
b. Medicamento à base de tecido nervoso bovino. Os tecidos bovinos
estão associados à aparição da Encefalite Espongiforme Bovina, variável
humana.Neste caso, destaca-se que os tecidos animais utilizados na
obtenção de Gangliosídeos utilizados pela TRB PHARMA são
provenientes da Nova Zelândia, área internacionalmente reconhecida
País ou zona livre de encefalopatia espongiforme bovina. Neste
sentido, a empresa tem apresentado certificados comprobatórios de tal
origem. A transmissão de Encefalite Espongiforme Bovina para o
homem, a partir da administração de Gangliosídeos é improvável, como
indicou estudo desenvolvido por Di MARTINO et al. (1992) junto ao
National Institutes of Health, nos Estados Unidos. O referido estudo
indicou significante redução da infectividade, induzida
experimentalmente, nos passos intermediários do processo extrativo e
total ausência de infectividade detectável no produto final. Os autores afirmaram que é possível a produção de produtos biológicos livres de qualquer infectividade viável, mesmo em casos de fontes de tecidos altamente contaminados com elevada concentração do agente scrapie.Uso na gravidez
Sygen Não deve ser utilizado durante a
gravidez e lactação. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Informar ao
médico se está amamentando.Interações medicamentosas
Até o momento, não foram detectadas interações da especialidade Sygen com outros medicamentos.Reações adversas / Efeitos colaterais
Não foram assinalados, até o presente, efeitos secundários relacionados ao fármaco.Posologia
Acidente Vascular Cerebral (Não hemorrágico)
As ampolas de 100 mg podem ser administradas por via intramuscular
ou intravenosa, a critério médico.
Trauma Raquimedular Agudo
Recomenda-se a utilização de 300 mg (i.v.) como dose de ataque,
seguidos de 100 mg (i.v. ou i.m.), por dia, durante o período de
8 semanas.Superdosagem
Não foi assinalado, até agora, sintoma algum de superdosagem. O
produto é bem tolerado até a dosagem de 600 mg ao dia, que é
nitidamente superior à dose terapêutica.Informações
Os dados experimentais demonstraram que o
Monossialogangliosídeo sódico GM1 é capaz de influenciar
favoravelmente a retomada de funções por estruturas do sistema
nervosas central acometidas por danos de natureza diversa. O
mecanismo básico desse efeito é a atuação do Gangliosídeo GM1
no fenômeno de neuroplasticidade (sobrevivência neuronal,
neuritogênese e sinaptogênese). A administração do produto,
tendo como base as evidências clínicas, tem aplicação terapêutica
como coadjuvante no tratamento e prevenção das seqüelas
pós-ictais e pós-traumáticas do sistema nervoso central.
Resultados de estudo multicêntrico publicado por GEISLER et al.
(2001), na revista Spine, demonstraram significância na
aceleração da melhora de pacientes com trauma raquimedurar
(TRM), sobretudo naqueles com classificação C ouD na
Escala ASIA (American Spinal Injury Association). O produto
demonstrou também capacidade de contribuir com a melhora de
sensibilidade a dor e função vesical. Neste estudo, os pacientes
com TRM que não necessitaram ser operados apresentaram
melhora mais acentuada, quando comparado a terapêutica padrão
placebo, do que aqueles submetidos a intervenção cirúrgica.
Apesar do exposto, não existem evidências acerca de sua eficácia
em casos de TRM provocadas por armas de fogo. A DL50 do
fármaco está compreendida entre 872 mg/kg (i.v.) e 8 g/kg (s.c.)
conforme a espécie animal e a via de administração consideradas.
O fármaco não demonstrou efeitos tóxicos nos estudos de
toxicidade subaguda, crônica e teratogênese em várias espécies
animais. Além disso, foi comprovado que o GM1 é isento de
atividade sobre a fertilidade, nos períodos peri e pós-natal, de
efeito anafilatogênico e de poder mutagênico. O GM1 exógeno
incorpora-se de forma estável à membrana celular, sendo
encontrado, também, como molécula íntegra na membrana das
células do sistema nervoso central. O pico plasmático de
radioatividade não-volátil é alcançado em cães após administração
i.m. à oitava hora, diminuindo pela metade na quadragésima
oitava hora. A excreção é lenta e principalmente por via urinária.tividade não-volátil é alcançado em cães após administração
i.m. à oitava hora, diminuindo pela metade na quadragésima
oitava hora. A excreção é lenta e principalmente por via urinária.