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Laboratório
GskApresentação
Apres. em emb. c/ 20 compr. de 2 mg e 20 compr. de 5 mg.Indicações
Indicado para o tratamento das manifestações psicóticas. Não se mostrou eficaz no tratamento de complicações comportamentais em pacientes oligofrênicos.Contra-indicações
Coma ou estados de grande depressão devido a sedativos do sistema nervoso central; nos casos de discrasias sangüíneas existentes, depressão da medula óssea e lesão hepática preexistente.Reações adversas / Efeitos colaterais
Sonolência, vertigem, reações de pele, erupção, boca seca, insônia, amenorréia, fadiga, fraqueza muscular, anorexia, lactação, visão turva e reações neuromusculares (extrapiramidais). Reações neuromusculares (extrapiramidais): Estes sintomas são observados em um número significativo de pacientes psiquiátricos hospitalizados. Eles podem ser caracterizados por agitação motora, ser do tipo distônico ou se parecer com o parkinsonismo. Dependendo da gravidade dos sintomas, a dosagem deve ser reduzida ou interrompida. Caso a terapia seja reinstituída, deve ser em uma dosagem inferior. Se estes sintomas ocorrerem em crianças ou em pacientes grávidas, a droga deve ser interrompida e não reinstituída. Na maioria dos casos, os barbitúricos através da via adequada serão suficientes. Nos casos mais graves, a administração de um agente antiparkinsoniano, com exceção do levarterenol, geralmente produz rápida reversão dos sintomas. Devem ser empregadas medidas de suporte adequadas, tais como manter a via aérea desobstruída e hidratação adequada. Agitação motora: Os sintomas podem incluir agitação ou nervosismo e, ocasionalmente, insônia. Freqüentemente, estes sintomas desaparecem de forma espontânea. Algumas vezes, estes sintomas podem ser similares aos sintomas neuróticos ou psicóticos originais. A dosagem não deve ser aumentada até que estes efeitos colaterais tenham desaparecido. Se esta fase se tornar problemática demais, os sintomas podem ser geralmente controlados por uma redução de dosagem ou pela administração concomitante de um barbitúrico. Distonias: Os sintomas podem incluir espasmo dos músculos do pescoço, algumas vezes progredindo até torcicolo; rigidez extensora dos músculos dorsais, algumas vezes progredindo até opistótono; espasmo carpopedálico, trismo, dificuldade de deglutir, crise oculogírica e protusão da língua. Eles geralmente desaparecem em poucas horas ou, quando muito, 24 a 48 horas após a interrupção da droga. Nos casos brandos, em geral é suficiente a reavaliação ou um bariturato. Nos casos moderados, os barbituratos geralmente trarão alívio rápido. Nos casos mais graves de adultos, a administração de um agente antiparkinsoniano, com exceção de levarterenol, geralmente produz rápida inversão dos sintomas. Além disso, cafeína intravenosa com benzoato de sódio parece ser eficaz. Em crianças, a reavaliação e barbituratos geralmente controlarão os sintomas. Pseudoparkinsonismo: Os sintomas podem incluir face similar à máscara, ato de babar, tremores, movimento de rolamento de pílula, rigidez da roda denteada e andar forçado. São importantes a reavaliação e a sedação. Na maioria dos casos, estes sintomas são rapidamente controlados quando se administra, concomitantemente, um agente antiparkinsoniano, que somente deve ser usado quando necessário. Em geral, será suficiente uma terapia de poucas semanas, até dois ou três meses. Após este tempo, os pacientes devem ser avaliados para se determinar as necessidades de tratamento contínuo. Ocasionalmente, é necessário diminuir a dosagem (trifluoperazina) ou interromper a droga. Discinesia persistente tardia: Como ocorre com todos os agentes antipsicóticos, a discinesia tardia pode aparecer em alguns pacientes sob terapia de longo prazo, ou pode aparecer após interrupção da droga. Esta condição aparece em todos os grupos etários. No entanto, o risco parece ser maior nos pacientes idosos em terapia de dose alta, especialmente mulheres. Os sintomas são persistentes e, em alguns pacientes, parecem ser irreversíveis. A síndrome é caracterizada por movimentos rítmicos involuntários da língua, face ou mandíbula (por exemplo: protusão da língua, inchação das bochechas, contração da boca, movimentos mastigatórios). Ocasionalmente podem ser acompanhados por movimentos involuntários das extremidades. Em casos raros, estes movimentos involuntários das extremidades são as únicas manifestações da discinesia tardia. Não existe tratamento eficaz conhecido para a discinesia tardia. Os agentes antiparkinsonianos não aliviam os sintomas desta síndrome. Sugere-se que todos os agentes antipsicóticos sejam interrompidos quando aparecerem estes sintomas. Caso se faça necessário voltar ao tratamento, aumentar a dosagem ou ainda mudar para um agente antipsicótico diferente; a síndrome pode ser encoberta. Foi relatado que os movimentos vermiculares finos da língua podem ser o sinal inicial da síndrome e que, caso a medicação seja interrompida nesta ocasião, a síndrome pode não se desenvolver.Posologia
As dosagens devem ser ajustadas às necessidades do indivíduo. Deve-se sempre usar a dose eficaz mais baixa. A dosagem deve ser aumentada mais gradualmente em pacientes debilitados ou edemaciados. Quando se alcança a resposta máxima, a dosagem pode ser gradualmente reduzida até um nível de manutenção. Por causa da longa ação inerente à droga, os pacientes podem ser controlados em administração de duas vezes ao dia e, em alguns, uma vez ao dia. Adultos (pacientes hospitalizados e ambulatoriais): 1 ou 2 mg, duas vezes ao dia. Raramente é necessário exceder 4 mg por dia, exceto em pacientes com condições mais graves. Tratamento da ansiedade não-psicótica: Não exceder 5 mg por dia ou por mais de 12 semanas. Pacientes hospitalizados ou sob cuidadosa supervisão: A dosagem inicial normal é de 2 mg até 5 mg, duas vezes ao dia. A maioria dos pacientes apresentará resposta ótima com 15 mg ou 20 mg diários, embora uns poucos possam necessitar de 40 mg ao dia ou mais. Os níveis ótimos de dosagem terapêutica devem ser atingidos dentro de duas ou três semanas. Crianças psicóticas: A dosagem deve ser ajustada para o peso das crianças e para a gravidade dos sintomas. Estas dosagens são para crianças de 6 a12 anos de idade que estão hospitalizadas ou sob cuidadosa supervisão. A dosagem inicial é de 1 mg, a ser administrada uma ou duas vezes ao dia. A dosagem pode ser aumentada gradualmente até que os sintomas tenham sido controlados, ou até que os efeitos colaterais tenham se tornado um problema. Apesar de não ser geralmente necessário exceder a dosagem de 15 mg diários algumas crianças mais velhas com sintomas graves podem necessitar de dosagens mais altas. Idosos: Em geral, dosagens no limite inferior são suficientes para a maioria dos pacientes idosos. Como eles parecem ser mais suscetíveis à hipotensão e às reações neuromusculares, tais pacientes devem ser cuidadosamente observados. A dosagem deve ser ajustada para o indivíduo e a resposta cuidadosamente monitorada. A dosagem deve ser aumentada mais gradualmente nos pacientes idosos.samente observados. A dosagem deve ser ajustada para o indivíduo e a resposta cuidadosamente monitorada. A dosagem deve ser aumentada mais gradualmente nos pacientes idosos.