Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Astrazeneca

Referência

Metoprolol

Apresentação

cx. c/ 3 seringas descartáveis. Cada seringa descartável contém: Tartarato de metoprolol 5 mg. Excipientes: Propilparabeno, metilparabeno, cloreto de sódio e água para injeção.

Contra-indicações

SELOKEN (tartarato de metoprolol) é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade à droga ativa, a algum dos componentes da fórmula ou a outros betabloqueadores. Bloqueio atrioventricular de segundo ou de terceiro grau, insuficiência cardíaca não-compensada, síndrome de sick sinus (depressão atriossinusal), choque cardiogênico, bradicardia sinusal acentuada, arteriopatia periférica grave. O metoprolol não está indicado em pacientes com infarto do miocárdio e que possuem freqüência cardíaca < 45 bat./min, intervalo PQ > 0,24 seg, pressão sistólica < 100 mmHg.

Reações adversas / Efeitos colaterais

O metoprolol é bem tolerado e as reações adversas têm, geralmente, sido moderadas e reversíveis. Os eventos a seguir têm sido relatados como eventos adversos em estudos clínicos ou relatados pelo uso rotineiro. Em muitos casos, não tem sido estabelecida uma relação com o tratamento com metoprolol. As seguintes definições de freqüência são usadas: muito comuns (? 10%), comuns (1%-9,9%), não-comuns (0,1%-0,9%), raros (0,01%-0,09%) e muito raros (< 0,01%). Muito comum: Fadiga. Comuns: Bradicardia, alterações posturais (muito raramente com síncope), mãos e pés frios, palpitações, tontura, cefaléia, náusea, dor abdominal, diarréia, constipação e dispnéia de exercício. Não-comuns: Deterioração transitória dos sintomas da insuficiência cardíaca, bloqueio AV de 1o grau, edema, dor precordial, parestesia, cãibras musculares, vômito, aumento de peso, depressão, dificuldade de concentração, sonolência ou insônia, pesadelos, broncoespasmo, rash cutâneo (na forma de urticária psoriasiforme), lesões distróficas da pele e aumento da sudorese. Raras: Distúrbios da condução cardíaca, arritmias cardíacas, boca seca, alterações de testes da função hepática, nervosismo, alteração de comportamento, ansiedade, disfunção erétil, rinite, distúrbios visuais, irritação e/ou ressecamento dos olhos, conjuntivite e alopecia. Muito raras: Gangrena em pacientes com alterações circulatórias periféricas graves preexistentes, trombocitopenia, amnésia/diminuição da memória, confusão, alucinações, tinido, distúrbios do paladar, reações fotossensíveis, agravamento da psoríase e exacerbação do fenômeno de Raynaud.

Posologia

Arritmias cardíacas: Inicialmente até 5 mg injetados endovenosamente à razão de 1-2 mg/min. A injeção pode ser repetida a intervalos de 5 minutos até que se obtenha a resposta desejada. Geralmente uma dose total de 10-15 mg é suficiente. São improváveis os benefícios da terapêutica com doses acima de 20 mg. Infarto do miocárdio: SELOKEN (tartarato de metoprolol) deve ser administrado intravenosamente o mais rápido possível após o início dos sintomas de infarto agudo do miocárdio. O tratamento deve ser iniciado em unidade coronariana ou similar, imediatamente após a estabilização hemodinâmica do paciente. Deve-se administrar 3 injeções em bolus de 5 mg cada em intervalos de 2 minutos, dependendo das condições hemodinâmicas do paciente sob monitorização intensiva. Se o paciente tolerar a dose integral de 15 mg intravenosa, deve-se passar à dose de manutenção de 50 mg via oral, 4 vezes ao dia, 15 minutos após a última injeção intravenosa. Mantém-se este esquema geralmente por 48 horas. A dose de manutenção é 100 mg de tartarato de metoprolol, via oral, 2 vezes ao dia (pela manhã e à noite) ou 200 mg de Selozok (succinato de metoprolol), 1 vez ao dia. Pacientes que não toleram a dose total intravenosa de SELOKEN (tartarato de metoprolol) (15 mg), devem começar o tratamento oral com cuidado e utilizando uma dose menor. Insuficiência renal: Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal. Insuficiência hepática: Normalmente não é necessário ajuste de dose em pacientes com cirrose hepática, porque o metoprolol tem uma baixa ligação protéica (5%-10%). Quando há sinais de sério comprometimento da função hepática (p. ex., pacientes com shunt arteriovenoso) deve-se reduzir a dose considerada. Idosos: Não é necessário o ajuste de dose para idosos. Modo de usar: Seloken Injetável 1 mg/ml, equivalente a 40 mg de metoprolol, pode ser adicionado a 1.000 ml das seguintes soluções para infusão: soro fisiológico 0,9%, manitol, dextrose, frutose, Ringer.

40 mg de metoprolol, pode ser adicionado a 1.000 ml das seguintes soluções para infusão: soro fisiológico 0,9%, manitol, dextrose, frutose, Ringer.