Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Astrazeneca

Referência

Metoprolol

Apresentação

compr. 100 mg: caixas c/ 20.

Contra-indicações

SELOKEN (tartarato de metoprolol) é contra indicado em pacientes com hipersensibilidade à droga ativa, a algum dos componentes da fórmula ou a outros beta-bloqueadores. Bloqueio atrioventricular de segundo ou de terceiro grau, insuficiência cardíaca não compensada, síndrome de sick-sinus (depressão átrio sinusal), choque cardiogênico, bradicardia sinusal acentuada, arteriopatia periférica grave. O metoprolol não está indicado em pacientes com infarto do miocárdio e que possuem frequência cardíaca <45 bat/min, intervalo PQ > 0,24 seg., pressão sistólica < 100 mm Hg.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Metoprolol é bem tolerado e as reações adversas têm, geralmente, sido moderadas e reversíveis. Os eventos a seguir têm sido relatados como eventos adversos em estudos clínicos ou relatados pelo uso rotineiro. Em muitos casos, não tem sido estabelecida uma relação com o tratamento com metoprolol. As seguintes definições de frequência são usadas: muito comuns (> 10%), comuns (1 - 9,9%), não comuns (0,1 - 0,9%), raros (0,01 - 0,09%) e muito raros (< 0,01%). Muito comum: fadiga. Comuns: bradicardia, alterações posturais (muito raramente com síncope), mãos e pés frios, palpitações, tontura, cefaléia, náusea, dor abdominal, diarréia, constipação e dispnéia de exercício. Não comuns: deterioração transitória dos sintomas da insufiência cardíaca, bloqueio AV de 1º grau, edema, dor precordial, parestesia, caimbras musculares, vômito, aumento de peso, depressão, dificuldade de concentração, sonolência ou insônia, pesadelos, broncoespasmo, rash cutâneo (na forma de urticária psoriasiforme), lesões distróficas da pele e aumento da sudorese. Raros: distúrbios da condução cardíaca, arritmias cardíacas, boca seca, alterações de testes da função hepática, nervosismo, alteração de comportamento, ansiedade, disfunção erétil, rinite, distúrbios visuais, irritação e/ou ressecamento dos olhos, conjutivite e alopecia. Muito raros: gangrena em pacientes com alterações circulatórias periféricas graves pré-existentes, trombocitopenia, amnesia/diminuição da memória, confusão, alucinações, tinido, distúrbios do paladar, reações fotossensíveis, agravamento da psoríase e exacerbação do fenômeno de Raynaud.

Posologia

Os comprimidos podem ser ingeridos com alimentos ou com estômago vazio. Recomenda-se individualizar a dose. As seguintes doses devem ser consideradas como um guia: Hipertensão: 100 a 200 mg, como dose única pela manhã ou doses fracionadas (manhã e noite). Se necessário, a dose pode ser aumentada ou adicionar outra droga anti-hipertensiva. O tratamento anti-hipertensivo de longa duração com doses diárias de 100 - 200 mg de metoprolol tem demonstrado reduzir a mortalidade, incluindo morte súbita, acidente vascular cerebral e problemas coronarianos em pacientes hipertensos. Angina pectoris: A dose recomendada é 100 a 200 mg, em doses fracionadas (manhã e noite). Se necessário, a dose pode ser aumentada ou adicionar outra droga antianginosa. Arritmias cardíacas: A dose recomendada é 100 - 200 mg em doses divididas (manhã e noite). Se necessário, a dose pode ser aumentada ou adicionar outra droga antiarrítmica. Infarto do miocárdio: Tratamento de manutenção a longo prazo: em geral é de 200 mg ao dia, administrados em doses divididas (manhã e noite). Tem mostrado reduzir o risco de mortalidade (incluindo morte súbita), e reduz o risco de reinfarto (também em pacientes com diabetes mellitus). Hipertiroidismo: A dose recomendada é 150-200 mg diariamente, fracionados em 3 a 4 doses. Se necessário, a dose pode ser aumentada. Alterações cadíacas funcionais como palpitações: A dose recomendada é 100 mg diariamente como dose única pela manhã. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 200 mg. Profilaxia da enxaqueca: A dose recomendada é 100-200 mg diariamente, administrados em doses fracionadas (manhã e noite). Insuficiência renal Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal. Insuficiência hepática Normalmente não é necessário ajuste de dose em pacientes com cirrose hepática porque metoprolol tem uma baixa ligação protéica (5 - 10%). Quando há sinais de sério comprometimento da função hepática (ex. pacientes com shunt arterio-venoso) deve-se reduzir a dose considerada. Idosos Não é necessário o ajuste de dose para idosos.

função hepática (ex. pacientes com shunt arterio-venoso) deve-se reduzir a dose considerada. Idosos Não é necessário o ajuste de dose para idosos.