As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
AchéApresentação
Embalagem contendo 30 cápsulas de 250 mgIndicações
Ribav (Ribavirina) é indicado para o tratamento da hepatite
C crônica, na cirrose hepática compensada (com
atividade inflamatória) causada pelo vírus da hepatite
C, após o transplante de fígado em portadores do vírus
C, que sabidamente, reinfecta o órgão transplantado.Contra-indicações
Este medicamento está contra-indicado em
indivíduos que apresentem hipersensibilidade
conhecida a Ribavirina ou a qualquer componente
da fórmula, em casos de anemia, hemoglobinopatias,
hepatite autoimune, insuficiência
renal avançada, cardiopatia grave, hipertensão
arterial sistêmica não controlada, ausência de
método contraceptivo confiável e em mulheres
que estão ou que podem ficar grávidas durante
a exposição ao fármaco.Advertências
Devido ao potencial da Ribavirina causar anemia,
a terapia poderá exacerbar os sintomas
da doença em pacientes com doenças cardiovasculares
ou problemas circulatórios. Recomenda-
se a realização de hemograma antes
de iniciar o tratamento e monitorização hematológica
a cada 2 semanas durante a terapia.
O risco/benefício do tratamento com Ribavirina
deve ser avaliado criteriosamente pelo médico
em situações clínicas como anemia, talassemia,
anemia falciforme, disfunção renal grave e
doença hepática descompensada.
Este medicamento causa malformação ao bebê
durante a gravidez.Uso na gravidez
Recomenda-se a realização de teste para verificação de gravidez antes de iniciar o tratamento
com Ribav (Ribavirina). Apenas inicie o tratamento se o resultado do teste for negativo.
Aconselha-se a realização mensal de teste para a verificação de gravidez. Se houver resultado
positivo, o médico deve ser informado imediatamente.
Durante o tratamento com Ribav (Ribavirina), mulheres em idade fértil e seus parceiros, devem utilizar, cada um algum método contraceptivo.
Tanto homens como mulheres, somente devem planejar uma gravidez 6 meses após o término do tratamento com Ribav (Ribavirina).
Se ocorrer gravidez durante este período, o médico deverá ser informado imediatamente.
Categoria X de risco na gravidez: ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SE R UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS OU QUE POSSAM FICA R GRÁVIDAS DURAN TE O TRATAMENTOInterações medicamentosas
Estavudina e zidovudina: Ribavirina pode antagonizar, in vitro, a atividade antiviral da estavudina
e zidovudina contra o HIV. Portanto, o uso concomitante da Ribavirina com qualquer um
destes fármacos deve ser evitado.
Didanosina: a administração concomitanteirina com didanosina não é recomendada.
Há relatos de insuficiência hepática fatal, neuropatia periférica, pancreatite, aumento dos níveis
séricos de lactato e acidose láctica.
Abacavir, lamivudina e zalcitabina: Uso concomitante destes nucleosídeos análogos com a Ribavirina deve ser evitado, pois pode resultar em acidose láctica fatal e não fatal.Reações adversas / Efeitos colaterais
Efeitos hematológicos: Não foram observadas anormalidades nas contagens de células sangüíneas em pacientes que receberam 1.000 mgirina oral diariamente; embora tenham sido registradas reduções na hemoglobina com doses orais mais altas, não foi observado qualquer efeito na medula óssea. A administração oralirina em doses até 1 g/dia por mais de uma semana resultou numa redução transitória no valor do hematócrito na ordem de 20%. Cardiovasculares: Insuficiência cardíaca congestiva: Foram registrados os seguintes efeitos adversos em bebês gravemente enfermos sob risco de vida: parada cardíaca, hipotensão, bradicardia, toxicidade digitálica e bigeminismo. O papel da Ribavirina neste conjunto não é conhecido. Foi observada insuficiência cardíaca, resultando em morte, em 8 de 10 bebês com função cardíaca comprometida. Não foi determinado se a Ribavirina contribuiu para a diminuição da função cardíaca ou se isso foi causado por outros fatores. Efeitos no sistema nervoso central: Convulsões e fraqueza foram associados com Ribavirina intravenosa experimental. Efeitos gastrintestinais: Ocorreram sintomas gastrintestinais durante o tratamento com Ribavirina; porém estes sintomas não foram reportados em outros estudos. Efeitos urogenitais: No camundongo, a administraçãoirina resultou em atrofia dos túbulos seminíferos, redução das concentrações de esperma e números elevados de esperma com morfologia anormal. Hepatotoxicidade: Elevações na bilirrubina sérica foi o principal efeito adverso durante o tratamento com Ribavirina oral. As elevações do nível de bilirrubina geralmente estavam na faixa de 1,6 a 2,2 mg/%, e os aumentos foram principalmente do tipo indireto. Não foram registrados aumentos significativos nas enzimas do fígado. Carcinogenicidade e mutagenicidade: Estudos de carcinogenicidade in vivo com Ribavirina são incompletos. Porém, o resultado de um estudo de alimentação crônica com Ribavirina em ratos, com doses de 16-100 mg/kg/dia (equivalente humano estimado de 2,3-14,3 mg/kg/dia, baseado no ajuste de área da superfície corpórea para o adulto), sugere que Ribavirina pode induzir tumores benignos mamário, pancreático, pituitário e adrenal. Resultados preliminares de 2 estudos de oncogenicidade por gavagem oral no camundongo e no rato entre 18-24 meses, em doses de 20-75 e 1-40 mg/kg/dia, respectivamente (equivalente humano estimado de 1,67-6,25 e 1,43-5,71 mg/kg/dia, respectivamente, baseado no ajuste de área da superfície corpórea para o adulto), não são conclusivos para o potencial carcinogênicoirina. No entanto, esses estudos demonstraram uma relação entre a exposição crônica à Ribavirina e aumento na incidência de lesões vasculares (hemorragias microscópicas em camundongos) e degeneração retinal (em ratos). Diminuição da fertilidade: A fertilidade de animais tratados com Ribavirina (macho ou fêmea) não foi totalmente investigada. Porém, no camundongo, a administraçãoirina em doses entre 35-150 mg/kg/dia (equivalente humano estimado de 2,92-12,5 mg/kg/dia, baseado no ajuste de área da superfície do corpo para o adulto) resultou em atrofia significativa dos túbulos seminíferos, redução nas concentrações de esperma e números elevados de espermas com morfologia anormal. A recuperação parcial da produção de esperma foi aparente em 3-6 meses após a suspensão da dosagem. Em vários estudos adicionais sobre toxicidade, Ribavirina demonstrou causar lesões testiculares (atrofia tubular), em ratos adultos, em nível de dose oral na ordem de 16 mg/kg/dia (equivalente humano estimado de 2,29 mg/kg/dia, baseado no ajuste de área da superfície corpórea; ver Farmacocinética). Doses mais baixas não foram testadas. A capacidade reprodutiva dos animais machos tratados não foi estudada.Posologia
A dose recomendada (Ribavirina) varia de acordo com o peso corpóreo. Pacientes com 75 kg ou
menos: 500 a 1.000 mg ao dia. Pacientes com mais de 75 kg: 1.250 mg ao dia.
As doses devem ser divididas em duas tomadas, preferencialmente pela manhã e à noite (a cada 12 horas), por um período de 6 a 12 meses. O esquema posológico
indicado poderá ser alterado, por orientação médica, conforme o quadro clínico do paciente. Por
ser a anemia hemolítica um efeito adverso freqüentemente relatado, a concentração de hemoglobina deve ser observada por teste laboratorial, periodicamente.
Se ocorrer queda a níveis críticos, e dependendo da sintomatologia do paciente, a dose da Ribavirina deve ser reduzida à metade. A monitorização hematológica
deve ser realizada a cada 15 dias. Se constatada redução
subseqüente da hemoglobina, a medicação deverá
ser imediatamente suspensa. A medida leva à completa
recuperação dos níveis de hemoglobina ao estado
de pré-tratamento.Superdosagem
Quando o Ribav (Ribavirina) é administrado por período prolongado e em altas doses, pode ocorrer redução leve e reversível da hemoglobina, hematócrito e na
contagem dos glóbulos vermelhos. Estas reduções
são reversíveis. Caso elas superem os limites mínimos,
a administração do fármaco deve ser suspensa.
Estes são os primeiros sinais de toxicidade e superdosagem.
É necessário monitoramento hematológico
dos pacientes submetidos a tratamentos prolongados
com Ribavirina.Informações
A Ribavirina é um nucleosídeo sintético, que consiste de
D-ribose acoplada a 1,2,4 triazole carboxamida. Este
fármaco tem um largo espectro de atividade antiviral
in vitro contra vírus RNA e DNA. O nome químico da
Ribavirina é 1-beta-D-ribofuranosil-1,2,4 triazole-3-carboxamida.
O fármaco é prontamente transportado para dentro
das células e então convertido por enzimas celulares
a 5-mono, di, e derivados de trifosfato, os quais são
responsáveis por inibir certas enzimas virais envolvidas
na síntese do ácido nucléico viral. A Ribavirina
produz seu efeito antiviral principalmente por alterar os
agrupamentos de nucleotídeos a e formação de RNA
mensageiro normal, o qual pode ser responsável por
sua eficácia contra os vírus RNA e DNA. O monofosfato
é um inibidor da inosina-monofosfato desidrogenase,
que é envolvida na síntese de guanosina-monofosfato.
A composição dos agrupamentos de nucleotídeos
é notadamente alterada após a adiçãoirina às
culturas celulares.os de nucleotídeos a e formação de RNA
mensageiro normal, o qual pode ser responsável por
sua eficácia contra os vírus RNA e DNA. O monofosfato
é um inibidor da inosina-monofosfato desidrogenase,
que é envolvida na síntese de guanosina-monofosfato.
A composição dos agrupamentos de nucleotídeos
é notadamente alterada após a adição de Ribavirina às
culturas celulares.