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Laboratório
TorrentApresentação
emb. c/ 20 compr. de 1, 2 ou 3 mg;Indicações
Respidon é indicado no tratamento das psicoses esquizofrênicas agudas e crônicas, e de outros distúrbios psicóticos nos quais os sintomas positivos (tais como alucinações, delírios, distúrbios do pensamento, hostilidade, desconfiança), e/ou negativos (tais como embotamento afetivo, isolamento emocional e social, pobreza de discurso) são proeminentes. Respidon também alivia outros sintomas afetivos associados à esquizofrenia (tais como depressão, sentimentos de culpa, ansiedade).Contra-indicações
Respidon é contra-indicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade à Risperidona ou aos componentes de sua fórmula.Reações adversas / Efeitos colaterais
Respidon é geralmente bem tolerado em muitos casos foi difícil diferenciar as reações adversas dos sintomas da própria doença. As reações adversas mais frequentemente associadas ao Respidon nos estudos clínicos são as seguintes:
Comuns: insônia, agitação, ansiedade e cefaléia. Menos Comuns: sonolência, fadiga, tontura, dificuldade de concentração, constipação, dispepsia, náusea/vômito, dor abdominal, visão turva, priapismo, distúrbios da ereção, ejaculação e orgasmo, incontinência urinária, rinite, rash cutâneo e outras reações alérgicas.
Efeitos extrapiramidais: Respidon apresenta uma menor propensão a induzir efeitos extrapiramidais do que os neurolépticos clássicos. Em alguns casos podem ocorrer os seguintes sintomas extrapiramidais: tremor, rigidez, hipersalivação, bradicinesia, acatisia e distonia aguda. Eles são geralmente de leve intensidade e reversíveis com a redução das doses e/ou a administração de medicação antiparkinsoniana, se necessário.
Hipotensão e tontura (ortostáticas), taquicardia (reflexa) ou hipertensão ocasionais: foram observadas após administração.
Hiperprolactinemia: Respidon pode induzir a um aumento dose-dependente na concentração plasmática de prolactina, que pode ocasionar galactorréia, ginecomastia, distúrbios do ciclo menstrual e amenorréia.
Ganho de peso: foram observados ganho de peso, edema e níveis aumentados de enzimas hepáticas durante tratamento com Respidon.
Intoxicação hídrica: como acontece com os neurolépticos clássicos, casos ocasionais de intoxicação hídrica devido ou a polidipsia ou síndrome da secreção inadequada de hormônio antidiurético, discinesiatardia, síndrome neuroléptica maligna, desregulação da temperatura corporal e convulsões foram relatados em pacientes esquizofrênicos.
Outras reações: discinesia tardia, síndrome neuroléptica maligna, desregulação da temperatura corporal e convulsões também foram relatados em pacientes esquizofrênicos. Tem sido reportada uma diminuição moderada na contagem de neutrófilos e/ou trombócitos.Posologia
Adultos: Os pacientes devem atingir uma dose de 3 mg, 2 vezes ao dia, progressivamente, em 3 dias. Todos os pacientes, agudos ou crônicos, devem começar o tratamento clínico com 1 mg, 2 vezes ao dia. A dose deve ser aumentada a 2 mg, 2 vezes ao dia no segundo dia e 3 mg, 2 vezes ao dia no terceiro dia. A partir de então a dose deve permanecer inalterada, ou ser posteriormente individualizada, se necessário. A dose habitual ideal é de 2 a 4 mg, 2 vezes ao dia. Doses acima de 5 mg, 2 vezes ao dia, não se mostraram superiores em eficácia do que doses mais baixas, e podem provocar mais sintomas extrapiramidais. A segurança de doses superiores a 8 mg, 2 vezes ao dia não foi avaliada e não devem então ser usadas. Uma benzodiazepina pode ser associada ao Respidon quando uma sedação adicional for necessária.
Idosos e pacientes com doença renal ou hepática: A dose inicial recomendada é de 0,5 mg, 2 vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada com aumentos de 0,5 mg, 2 vezes ao dia a 1-2 mg, 2 vezes ao dia. A administração a pacientes idosos e com doença renal ou hepática deve ser feita com cuidado até que uma experiência maior com este grupo de pacientes seja alcançada.
Crianças: Falta experiência do uso em crianças menores de 15 anos.
Transferência de outros antipsicóticos para Respidon: Quando medicamente apropriado, é recomendado que seja feita uma descontinuação gradativa do tratamento anterior, quando a terapia com Respidon é iniciada. Se for também medicamente apropriado, iniciar a terapia com Respidon no lugar da próxima injeção programada de antipsicóticos depot. A manutenção de medicamentos antiparkinsonianos deve ser periodicamente reavaliada.Informações
Respidon é um antagonista seletivo das monoaminas cerebrais, com propriedades únicas. Ele tem uma alta afinidade pelos receptores serotoninérgicos 5HT2 e dopaminérgicos D2. Respidon liga-se igualmente aos receptores alfa-1 adrenérgicos e, com menor afinidade, aos receptores histaminérgicos H1 e alfa-2 adrenérgicos. Respidon não tem afinidade pelos receptores colinérgicos. Apesar ser um antagonista D2 potente, o que é considerado como ação responsável pela melhora dos sintomas positivos da esquizofrenia, o seu efeito depressor da atividade motora e indutor de catalepsia é menos potente do que os neurolépticos clássicos. O antagonismo balanceado serotoninérgico e dopaminérgico central pode reduzir a possibilidade de desenvolver efeitos extrapiramidais e estende a atividade terapêutica sobre os sintomas negativos e afetivos da esquizofrenia.ia é menos potente do que os neurolépticos clássicos. O antagonismo balanceado serotoninérgico e dopaminérgico central pode reduzir a possibilidade de desenvolver efeitos extrapiramidais e estende a atividade terapêutica sobre os sintomas negativos e afetivos da esquizofrenia.