Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Gross

Referência

Doxiciclina 100mg

Apresentação

Protectina 100 mg: caixa c/ 15 cáps. c/ microgrânulos. Protectina 200 mg: caixas c/ 5 e 10 cáps. c/ microgrânulos.

Contra-indicações

Hipersensibilidade conhecida às tetraciclinas, gravidez, lactação e em crianças menores de 8 anos.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Devido à absorção virtualmente completa da doxiciclina, efeitos colaterais da parte inferior do intestino (particularmente diarréia) são pouco frequentes. As seguintes reações adversas têm sido observadas em pacientes tratados com tetraciclinas: GASTROINTESTINAIS: anorexia, náuseas, vômitos, diarréia, glossite, disfagia, enterocolite e lesões inflamatórias (com monilíase) na região anogenital. Hepatotoxicidade tem sido raramente relatada. Estas reações foram causadas pela administração tanto oral quanto parenteral de tetraciclinas. Foram relatados casos raros de esofagite e ulceração esofagiana em pacientes recebendo fármacos da classe das tetraciclinas sob as formas de cápsulas e comprimidos. A maior parte desses pacientes ingeriu a medicação imediatamente antes de deitar-se. CUTÂNEAS: exantemas máculo-papulares e eritematosos, fotossensibilidade (ver Advertências). Casos de dermatite esfoliativa são pouco comuns. TOXICIDADE RENAL: elevação do nitrogênio uréico sanguíneo tem sido relatada, sendo aparentemente dose-relacionada. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE: urticária, edema angioneurótico, anafilaxia, púrpura anafilactóide,doença do soro, pericardite e exacerbação de lupus eritematoso sistêmico. HEMATOLÓGICAS: anemia hemolítica, trombocitopenia, neutropenia e eosinofilia têm sido relatadas com tetraciclinas. DIVERSAS: casos de fontanelas abauladas em crianças e hipertensão intracraniana benigna em adultos têm sido relatados com o uso de tetraciclinas, desaparecendo quando o fármaco é descontinuado. Quando administradas por períodos prolongados, as tetraciclinas podem produzir descoloração microscópica (marrom-negra) da glândula tiróide. Desconhece-se a ocorrência de qualquer anormalidade nos estudos da função tireoidiana. Podem ocorrer elevações falsas dos níveis urinários de catecolaminas devido à interferência com o teste de fluorescência.

Posologia

A doxiciclina apresenta dose usual e frequência de administração diferentes das demais tetraciclinas. Doses superiores às recomendadas podem resultar em um aumento na incidência de reações adversas. O tratamento deve continuar por pelo menos 24 a 48 horas após o desaparecimento dos sintomas e febre. Quando usada em infecções estreptocócicas, a terapêutica deve ser mantida durante 10 dias para impedir o desenvolvimento de febre reumática e glomerulonefrite. Crianças maiores de 8 anos: o esquema posológico recomendado para crianças pesando até 50 kg é de 4 mg/kg de peso corporal no primeiro dia de tratamento, em dose única diária ou em duas tomadas a cada 12 horas. A dose de manutenção é de 2 mg/kg, em dose única diária ou em duas tomadas a cada 12 horas. Em infecções mais graves doses de manutenção de até 4 mg/kg podem ser usadas. Para crianças pesando mais de 50 kg, deverá ser usada a dose usual recomendada para adultos (vide Advertências - uso em crianças). Adultos: a dose usual é de 200 mg no primeiro dia de tratamento (administrados em dose única ou em duas tomadas de 100 mg a cada 12 horas), seguindo-se uma dose de manutenção de 100 mg/dia (em dose única). No controle de infecções mais severas (particularmente as infecções crônicas do trato urinário), deverão ser administradas doses diárias de 200 mg durante todo o período de tratamento. Infecções uretrais, endocervicais ou retais não complicadas em adultos, causadas por Chlamydia trachomatis: 100 mg duas vezes ao dia durante 7 dias. Infecções gonocócicas não-complicadas (exceto infecções anorretais em homens): 100 mg duas vezes ao dia por 7 dias. Como esquema alternativo em dose única, administrar 300 mg inicialmente, seguidos de uma segunda dose de 300 mg após 1 hora (essas doses devem ser administradas com alimentos, inclusive leite ou bebidas carbonatadas, conforme recomendado). Orquiepididimite aguda causada por C. trachomatis ou N. gonorrhoea: 100 mg duas vezes ao dia durante no mínimo 10 dias. Ureaplasma urealyticum (micoplasma-T): em infecções por este microrganismo no trato genital masculino associadas com infertilidade não explicada, tanto o homem quanto sua parceira sexual devem ser tratados com 100 mg duas vezes ao dia durante 4 semanas. Uretrite não-gonogócica causada por Ureaplasma urealyticum: 100 mg duas vezes ao dia por 7 dias. Doença inflamatória pélvica aguda: pacientes ambulatoriais - cefoxitina 2 g IM ou amoxicilina 3 g via oral ou ampicilina 3,5 g via oral ou benzilpenicilina procaína (penicilina G) aquosa 4,8 milhões de unidades IM em 2 locais diferentes ou ceftriaxona 250 mg IM. Cada um desses esquemas, exceto a ceftriaxona, deve ser acompanhado de probenecida 1 g via oral e seguido de doxiciclina 100 mg duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias. Sífilis primária e secundária: 300 mg ao dia em doses divididas por pelo menos 10 dias. Tratamento e prevenção seletiva de cólera em adultos: dose única de 300 mg. Tratamento de malária Falciparum cloroquina-resistente: 200 mg ao dia durante um mínimo de 7 dias. Devido à potencial gravidade da infecção, deve-se sempre associar um esquizonticida de ação rápida, como o quinino (a dose recomendada de quinino varia em função da área geográfica). Prevenção da diarréia de viajantes em adultos: 200 mg no primeiro dia de viagem (administrados em dose única ou em 100 mg a cada 12 horas), seguindo-se 100 mg diários durante a permanência na área. Não existem dados disponíveis sobre o uso profilático da doxiciclina por períodos superiores a 21 dias. Prevenção da leptospirose: dose semanal de 200 mg durante todo o período de permanência na área, e 200 mg ao final do mesmo. Não existem dados disponíveis sobre o uso profilático da doxiciclina por períodos superiores a 21 dias. Estudos até o momento têm demonstrado que a administração da doxiciclina nas doses usualmente recomendadas não leva a um acúmulo excessivo do antibiótico em pacientes com insuficiência renal.

doses usualmente recomendadas não leva a um acúmulo excessivo do antibiótico em pacientes com insuficiência renal.