Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Teuto

Referência

Amitriptilina

Apresentação

compr. rev.: cx. c/ 20 compr. de 25 mg.

Contra-indicações

É contra-indicado em pacientes hipersensíveis à amitriptilina. Durante a fase de recuperação aguda após o infarto do miocárdio e glaucoma de ângulo estreito. Pacientes em uso de fármacos inibidores da monoaminoxidase. Em pacientes utilizando concomitantemente antidepressivos tricíclicos e inibidores da monoaminoxidase têm ocorrido crises hiperpiréticas, convulsões e morte. Se for necessária a substituição de um inibidor da MAO pela amitriptilina deve-se interromper seu uso por no mínimo 14 dias. O início do tratamento com Protanol deve ser feito cuidadosamente com aumento gradual da posologia até que se obtenha resposta ótima.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Podem ocorrer tontura, fadiga, edema, alopecia, sonolência, midríase, aumento ou perda de peso, aumento da perspiração e da freqüência urinária. Cardiovasculares: Hipotensão arterial, taquicardia, síncope, hipertensão, palpitações, infarto do miocárdio, bloqueio cardíaco, arritmias, acidente vascular cerebral, alterações na condução AV e alterações não-específicas no ECG. Hematológicas: Depressão da medula óssea, incluindo agranulocitose, leucopenia, eosinofilia, púrpura e trombocitopenia. Alérgicas: Urticária, fotossensibilização, exantemas, edema da face e da língua. SNC e neuromuscular: Desorientação, estados confusionais, alucinações, distúrbios de concentração, excitação, ansiedade, insônia, delusões, pesadelos, torpor, formigamento, inquietação, sonolência, parestesias das extremidades, neuropatia periférica, ataxia, tremores, crises convulsivas, alteração dos traçados do EEG, sintomas extrapiramidais, zumbidos, incoordenação e disartria. Endócrinos: Tumefação testicular e ginecomastia no homem, aumento das mamas e galactorréia na mulher, aumento ou diminuição da libido, impotência, elevação ou diminuição dos níveis da glicemia, síndrome da secreção inapropriada do HAD (hormônio antidiurético). Anticolinérgicos: Midríase, secura da boca, constipação, íleo paralítico, retenção urinária, dilatação do trato urinário, turvação visual, distúrbios da acomodação, aumento da pressão intra-ocular, hiperpirexia. Gastrintestinais: Vômitos, náusea, diarréia, desconforto epigástrico, anorexia, alteração do paladar, estomatite, tumefação da parótida, língua negra e, raramente, hepatite (inclusive disfunção hepática e icterícia). A interrupção abrupta do tratamento após administração prolongada pode produzir cefaléia, mal-estar e náuseas. Alguns sintomas transitórios foram relatados em duas semanas com a redução gradual da posologia como inquietação, irritabilidade e distúrbios dos sonhos. Esses sintomas não são indicativos de hábito. Após a interrupção da terapia crônica com antidepressivos tricíclicos, raros casos de mania e hipomania foram relatados. Na enurese: Os efeitos colaterais são menos freqüentes, já que no tratamento da enurese as doses recomendadas são menores que aquelas usadas no tratamento da depressão. Os efeitos colaterais mais comuns são sonolência e efeitos anticolinérgicos. Prurido e moderada sudorese têm sido relatados com pouca freqüência. Os seguintes efeitos colaterais adicionais estão sendo reportados, porém a relação causal da terapia com Protanol não tem sido estabelecida: síndrome tipo lúpus (artrite migratória, ANA positivo e fator reumatóide).

Posologia

Depressão: A posologia inicial para adultos em ambulatórios é de 75 mg (3 comprimidos) por dia, em doses divididas. Se necessário, essa dose pode ser aumentada até um total de 150 mg (6 comprimidos) por dia. Os aumentos são feitos, de preferência, nas doses administradas no início da noite ou na hora de deitar. A atividade antidepressiva pode se manifestar dentro de 3-4 dias ou pode levar até 30 dias para desenvolver-se adequadamente. Um método alternativo para dar início à terapia em pacientes ambulatoriais é iniciar a terapia com 50 a 100 mg por dia, preferencialmente à noite ou ao deitar-se; essa dose pode ser aumentada de 25-50 mg conforme o necessário até um total de 150 mg por dia. A posologia para pacientes hospitalizados é inicialmente de 100 mg/dia, podendo ser aumentada gradualmente até 200 mg/dia, se necessário. Alguns pacientes podem necessitar de até 300 mg por dia. Em adolescentes e pacientes idosos, em geral, a posologia com doses baixas é recomendada, 50 mg por dia podem ser satisfatórios. A dose diária requerida pode ser administrada em doses divididas ou em uma única dose, de preferência à noite ou ao deitar-se. A dose usual de manutenção é de 50 a 100 mg por dia. Para terapia de manutenção, a posologia diária pode ser administrada em dose única, à noite ou ao deitar-se. Quando tiver sido atingida uma melhora satisfatória, a posologia deve ser reduzida à menor quantidade possível e que mantenha o alívio dos sintomas. É apropriado continuar a terapia de manutenção por três meses ou mais para reduzir a possibilidade de recidiva. Enurese noturna: A dose de 10 mg ao deitar-se tem mostrado ser eficaz em crianças com menos de 6 anos de idade. Em crianças com mais idade, a posologia deve ser aumentada, conforme o necessário, de acordo com o peso e a idade. Em crianças de 6 a 10 anos a dose é de 10 a 20 mg por dia. A dose de 25 a 50 mg é usualmente administrada em adolescentes na faixa etária de 11 a 16 anos. A maioria dos pacientes responde nos primeiros dias de terapia. Nos pacientes que respondem, a tendência é de contínua e crescente melhora com o decorrer do tratamento. O tratamento contínuo geralmente é requerido para manter a resposta até ser estabelecido o controle. As doses recomendadas para o tratamento da enurese são baixas comparadas com aquelas usadas no tratamento da depressão, mesmo levando em conta as diferenças etárias e de peso. Essa dose recomendada não deve ser ultrapassada. Ajustes posológicos/níveis plasmáticos: Os ajustes posológicos devem ser feitos de acordo com a resposta clínica do paciente e não com base nos níveis plasmáticos.

asmáticos: Os ajustes posológicos devem ser feitos de acordo com a resposta clínica do paciente e não com base nos níveis plasmáticos.