As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
SanvalApresentação
cx. c/ 10 comprimido de 25 mg
cx. c/ 1 bisn. de 30 gIndicações
Prometazol é indicado no tratamento sintomático dos distúrbios incluídos no grupo
das reações anafiláticas e alérgicas. Também pode ser utilizado na prevenção de vômitos do pós-operatório e dos enjôos de viagens, pois possui atividade antiemética.
Pode ser utilizado, na pré-anestesia e na potencialização de analgésicos, devido à
sua ação sedativa.Contra-indicações
Prometazol não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade à prometazina
ou outros derivados fenotiazínicos, assim como aos portadores de discrasias
sangüíneas.
Ligadas a efeito anticolinérgico: glaucoma por fechadura de ângulo, pacientes
com risco de retenção urinária ligado a distúrbios uretroprostáticos.
O uso do produto é contra-indicado em mulheres em fase de amamentação.Advertências
Prometazol só deve ser usado durante a gravidez sob orientação médica, avaliandose
sempre a relação risco-benefício. Um ligeiro aumento do risco de malformações
cardiovasculares tem sido colocado em evidência na espécie humana. Por conseqüência,
recomenda-se que não seja utilizado durante os três primeiros meses de gestação.
No final da gestação, em casos de tratamento materno prolongado, há possibilidade
de ocorrer sonolência ou hiperexcitabilidade no recém-nascido. Justifica-se
manter o recém-nascido em observação quanto às funções neurológicas e digestivas,
em caso de administração da prometazina à mãe no final da gestação.
O uso da prometazina em mulheres em período de lactação não é aconselhado,
visto que não se sabe se ela é excretada no leite materno.
Prometazol deve ser usado com cautela em pacientes que estejam em tratamento
com tranqüilizantes ou barbitúricos, pois poderá ocorrer potencialização da
atividade sedativa.
Como as demais drogas sedativas ou depressoras do sistema nervoso central, Prometazol
deve ser evitado em pacientes com história de apnéia noturna. Bebidas
alcoólicas devem ser evitadas durante tratamento com prometazina.
Prometazol deve ser usado com cautela em indivíduos condutores de veículos e
máquinas potencialmente perigosas, devido ao risco de sonolência.
O cloridrato de prometazina deve ser utilizado com cautela por pacientes com
depressão da medula óssea, obstrução piloroduodenal, angina, arritmias, bloqueio
cardíaco, diminuição de cálcio no sangue, disfunção hepática ou renal, constipação
crônica, disfunção respiratória aguda ou crônica, doença de Parkinson, doença
valvular, encefalite, feocromocitoma, glaucoma de ângulo aberto ou fechado,
hipertensão, hipertrofia prostática, idosos, insuficiência cardíaca congestiva, obstrução
da bexiga, paralisia intestinal, síndrome de Reye, úlcera péptica, sensibilidade
aumentada à sedação, à hipotensão ortostática e às vertigens.
Em pacientes epilépticos deve-se ter maior cautela durante a administração do
produto, pois pode haver diminuição do limiar epileptogênico dos fenotiazínicos.
O produto pode alterar o nível de insulina do sangue, em pacientes diabéticos;
também pode causar alteração da coloração da urina.
Devido ao efeito fotossensibilizante da prometazina, deve-se evitar exposição à
luz, a câmaras de bronzeamento e luz ultra-violeta durante o tratamento. Evitar
também a exposição à temperaturas muito quentes ou muito frias, pois o produto
causa alteração das funções de regulação térmica do corpo.
Em caso de persistência ou de agravamento dos sintomas alérgicos ou de sinais
associados de infecção viral, deve-se reavaliar o paciente e as condutas adotadas.
Deve-se, se possível, identificar a causa de insônia e de possíveis fatores subjacentes
tratados. A persistência da insônia depois de 5 dias de tratamento pode indicar
uma doença subjacente, e o tratamento deve ser reavaliado.
É recomendado deitar por 30 minutos após a primeira dose oral, e levantar devagar,
para evitar queda de pressão.
O uso do produto não deve ser descontinuado abruptamente.Uso na gravidez
vide contra-indicações.Interações medicamentosas
A ação sedativa da prometazina é aditiva aos efeitos de outros depressores do
sistema nervoso central, incluindo o álcool, analgésicos narcóticos, sedativos, hipnóticos,
antidepressivos tricíclicos e tranqüilizantes. Portanto, estes agentes devem
ser evitados ou, então, administrados em doses reduzidas a pacientes em uso
de prometazina. Evitar o uso com IMAO, pois prolongam e intensificam os efeitos
anticolinérgicos da prometazina.
A prometazina pode diminuir a ação de anfetaminas, supressores do apetite, bromocriptina,
efedrina, metaraminol, metoxamina, epinefrina; pode também diminuir
o limiar para crises epilépticas e exigir acertos de dose de anticonvulsivantes.
Pode ainda aumentar a ação e os efeitos adversos de betabloqueadores, ou ter
sua ação aumentada pelos mesmos.
Há um maior risco de reações extrapiramidais com a ingestão concomitante de
prometazina e outros medicamentos que produzem reações extrapiramidais.
A administração concomitante com medicamentos hepatotóxicos pode aumentar
os riscos de toxicidade no fígado.
Pode mascarar os efeitos tóxicos de medicamentos ototóxicos. Pode resultar em efeitos
aditivos cardíacos com quinidina. Pode também aumentar as necessidades de riboflavina.
A associação com atropina e outras substâncias atropínicas pode aumentar os
efeitos indesejáveis da atropina.
A administração concomitante e medicamentos contendo sultoprida
apresenta um risco maior de alterações cardíacas.
A prometazina pode antagonizar a ação da dopamina e aumentar os riscos de
reações adversas quando utilizada concomitantemente com IMAO (incluindo furazolidona,
procarbazina e selegilina).Reações adversas / Efeitos colaterais
Sonolência é o efeito adverso mais comum do uso. Outros efeitos,
embora raros, podem ocorrer: alterações no sangue (alteração na contagem
de leucócitos e hemácias), vertigem, confusão mental, alucinações, sedação,
tontura, tremores, secura da boca, congestão nasal, sintomas extrapiramidais,
bradicardia ou taquicardia, aumento ou diminuição da pressão arterial, hipotensão
ortostática, constipação intestinal, cor amarelada na pele ou nos olhos, desorientação,
distúrbio de coordenação, anorexia, inquietação, insônia, retenção
urinária, miopia transitória, movimentos involuntários; “rash” cutâneo, eritema,
eczema, prurido, edema e, mais raramente, fotossensibilidade, choque anafilático;
náusea e vômitos; leucopenia, trombocitopenia e agranulocitose, trombocitopenia
e anemia hemolítica. Podem ocorrer sintomas neurológicos. Recomenda-
se um controle regular da crase sangüínea nos 3 ou 4 primeiros meses de
tratamento. Raramente foram descritos casos de discinesia tardia após a administração
prolongada de certos anti-histamínicos.Posologia
A escolha da forma farmacêutica e da posologia deve ser feita em função do
distúrbio a ser tratado e sob a orientação médica. Esquematicamente – e apenas a
título de orientação – podem ser prescritas as seguintes doses:
Adultos: 2 a 6 comprimidos por dia.
Estas doses devem ser divididas em duas, três ou quatro vezes, reservando-se a
maior fração para a noite.Superdosagem
O quadro clínico resultante da superdosagem com prometazina vai desde leve
depressão do sistema nervoso central e sistema cardiovascular, até profunda hipotensão,
depressão respiratória e perda da consciência. Pode ocorrer agitação, especialmente
em pacientes geriátricos. Convulsões raramente ocorrem. Sinais e
sintomas como boca seca, pupilas fixas e dilatadas, “fushing” e sintomas gastrointestinais
também podem ocorrer.
O tratamento é essencialmente sintomático e de suporte. Lavagem gástrica deve ser
feita o mais precocemente possível. Somente em casos extremos torna-se necessária
a monitorização dos sinais vitais. A naloxona reverte alguns dos efeitos depressivos
mas não todos. Hipotensão severa, em geral, responde à administração de norepinefrina
ou fenilefrina. Epinefrina não deve ser utilizada, já que o seu uso em pacientes
com bloqueio adrenérgico parcial pode abaixar ainda mais a pressão arterial.
Experiências limitadas com diálise indicam que ela não é útil nestes casos.istração de norepinefrina
ou fenilefrina. Epinefrina não deve ser utilizada, já que o seu uso em pacientes
com bloqueio adrenérgico parcial pode abaixar ainda mais a pressão arterial.
Experiências limitadas com diálise indicam que ela não é útil nestes casos.