Bulas de Remédios

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Laboratório

Gsk

Apresentação

Pritor Hct é apres. na forma de compr. c/ 40 mg ou 80 mg de telmisartana e 12,5 mg de hidroclorotiazida, embalados em cart. c/ 14 e 28 compr.

Indicações

Pritor Hct está indicado no tratamento da hipertensão arterial essencial. Pritor Hct, como associação de dose fixa, é indicado em pacientes cuja pressão arterial não é adequadamente controlada com a telmisartana ou hidroclorotiazida isoladamente.

Contra-indicações

O uso é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade à substância ativa, a qualquer dos excipientes da fórmula, a qualquer substância derivada de sulfonamida, na gravidez e lactação, em pacientes com distúrbios obstrutivos biliares e colestase, portadores de insuficiência hepática ou renal grave clearance de creatinina <30 mL/min, hipopotassemia refratária e hipercalemia.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Os efeitos adversos foram geralmente de natureza leve e transitória e apenas raramente exigiram descontinuação da terapia. A incidência de efeitos indesejáveis não foi relacionada à dose e não mostrou correlação com sexo, idade ou raça dos pacientes. O perfil de segurança da combinação de telmisartana e hidroclorotiazida avaliado em estudos clínicos foi similar ao perfil observado com a telmisartana. Pode ocorrer diarréia após o uso de telmisartana. Assim como ocorre com outros antagonistas da angiotensina II, relataram-se casos raros de angioedema, prurido, erupções cutâneas e urticária. Os eventos adversos (desconsiderando a relação causal da droga) relatados com o uso de hidroclorotiazida isolada incluem: anorexia, perda de apetite, irritação gástrica, diarréia, constipação, icterícia (icterícia intra-hepática colestática), pancreatite, sialadenite, xantopsia, leucopenia, neutropenia/agranulocitose, trombocitopenia, anemia aplásica, anemia hemolítica, depressão da medula óssea, reações de fotossensibilidade, febre, erupções cutâneas, reações cutâneas do tipo lúpus eritematoso, reativação do lúpus eritematoso cutâneo, urticária, angiite necrotizante (vasculite, vasculite cutânea), reações anafiláticas, necrólise epidérmica tóxica, sofrimento respiratório (incluindo pneumonite e edema pulmonar), disfunção renal, nefrite intersticial, espasmos musculares, fraqueza, inquietação, visão borrada transitória, escotomas, hipotensão postural, vertigem, parestesia, arritmias cardíacas, distúrbios do sono e depressão.

Posologia

Pritor Hct deve ser administrado uma vez ao dia. A dose de Pritor pode ser aumentada gradativamente antes de substituí-lo pelo Pritor Hct. A substituição direta da monoterapia pelas combinações fixas pode ser considerada. - Pritor Hct 40 mg/12,5 mg pode ser administrado em pacientes cujas pressões sangüíneas não sejam adequadamente controladas por Pritor 40 mg ou hidroclorotiazida. • Pritor Hct 80 mg/12,5 mg pode ser administrado em pacientes cujas pressões arteriais não sejam adequadamente controladas por Pritor 80 mg ou por Pritor Hct 40 mg/12,5 mg. O máximo efeito anti-hipertensivo é geralmente obtido após 4 a 8 semanas de tratamento. Quando necessário, Pritor Hct pode ser administrado com outra droga antihipertensiva. Pritor Hct pode ser administrado com ou sem alimento. Insuficiência renal: Devido ao componente hidroclorotiazida, Pritor Hct não deve ser usado em pacientes com disfunção renal grave clearance de creatinina <30 ml/min). É preferível utilizar diuréticos de alça em vez de tiazidas nessa população. Embora a experiência com pacientes portadores de deficiência renal leve a moderada seja limitada, ela não sugere a ocorrência de efeitos adversos renais e os ajustes de dose não são considerados necessários. Recomenda-se monitoração periódica da função renal. Insuficiência hepática: Nos pacientes portadores de insuficiência hepática leve a moderada, não se deve exceder a dose 40 mg/12,5 mg uma vez ao dia. Pritor Hct não é indicado em pacientes com insuficiência hepática grave. Deve-se ter cautela ao utilizar tiazidas em pacientes portadores de insuficiência hepática. PACIENTES IDOSOS: Não existe a necessidade de ajuste de dose em pacientes idosos Crianças e adolescentes Ainda não se estabeleceram a segurança e a eficácia em crianças e adolescentes até 18 anos.

Informações

Pritor Hct é uma combinação de um antagonista do receptor de angiotensina II (telmisartana) e um diurético tiazídico (hidroclorotiazida). A combinação destes princípios ativos exerce um efeito anti-hipertensivo adicional reduzindo a pressão sangüínea para um nível melhor do que o obtido com cada componente isolado. Pritor Hct, administrado uma vez ao dia, na faixa de doses terapêuticas, promove redução eficaz e gradativa da pressão arterial. A telmisartana é um antagonista do receptor de angiotensina II (tipo AT1), por via oral. A telmisartana desloca angiotensina II, com afinidade muito alta, de seu local de ligação no receptor subtipo AT1, que é responsável pelas ações conhecidas de angiotensina II. A telmisartana não apresenta nenhuma atividade agonista parcial no receptor AT1. A telmisartana liga-se seletivamente ao receptor AT1. A ligação é prolongada. A telmisartana não exibe afinidade com outros receptores, incluindo AT2 e outros receptores AT menos caracterizados. O papel destes receptores é desconhecido, assim como o efeito de sua possível superestimulação pela angiotensina II, cujos níveis são aumentados pela telmisartana. Os níveis plasmáticos de aldosterona são reduzidos por telmisartana. A telmisartana não inibe a renina plasmática humana nem bloqueia os canais iônicos. A telmisartana não inibe a enzima conversora de angiotensina (cininase II), enzima esta que também degrada bradicinina. Portanto, não se espera que potencialize os efeitos adversos mediados por bradicinina. No homem, uma dose de 80 mg de telmisartana inibe quase completamente o aumento da pressão arterial provocado por angiotensina II. O efeito inibitório é mantido durante 24 horas e ainda é mensurável por até 48 horas. Após a primeira dose de telmisartana, o início da atividade anti-hipertensiva ocorre gradativamente dentro de 3 horas. A redução máxima da pressão arterial é geralmente atingida 4-8 semanas após o início do tratamento e mantém-se durante a terapia de longa duração. O efeito anti-hipertensivo permanece ao longo de 24 horas após a administração e inclui as últimas 4 horas antes da administração seguinte, conforme demonstrado por monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Isto é confirmado pela relação vale/pico, consistentemente acima de 80%, observada após doses de 40 e 80 mg de telmisartana em estudos clínicos controlados com placebo.

ção seguinte, conforme demonstrado por monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Isto é confirmado pela relação vale/pico, consistentemente acima de 80%, observada após doses de 40 e 80 mg de telmisartana em estudos clínicos controlados com placebo.