Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Wyeth

Apresentação

Cartela c/ 21 drágeas, 11 brancas (para uso do 5º ao 15º dia do ciclo) e 10 alaranjadas (para uso do 16º ao 25º dia do ciclo). Composição: Brancas: Valerato de estradiol 2,00 mg Alaranjadas: Valerato de estradiol 2,00 mg + Levonorgestrel 0,25 mg

Indicações

Postoval está indicado no alívio dos sintomas associados aos estados perimenopausa/pós-menopausa, ou que ocorram como resultado de perda da função ovariana, e nas irregularidades do ciclo menstrual. Terapêutica cíclica estrógeno-progestágeno ou terapêutica estrogênica têm sido utilizadas no tratamento da osteoporose induzida por deficiência estrogênica. Medidas terapêuticas associadas, incluindo dieta, cálcio, fisioterapia e manutenção de um bom estado de saúde, devem ser consideradas. Postoval não é contraceptivo e, portanto, não deve ser utilizado como tal.

Contra-indicações

Postoval não deve ser utilizado em mulheres com quaisquer das seguintes condições: 1. Histórico ou presença de tromboflebite ou distúrbios tromboembólicos; 2. Doença arterial coronariana ou cerebrovascular; 3. Carcinoma genital ou mamário confirmado ou suspeito; 4. Neoplasia estrógeno-dependente confirmada ou suspeita; 5. Sangramento genital anormal, de causa não determinada; 6. Gravidez confirmada ou suspeita; 7. Tumor hepático benigno ou maligno que desenvolveu-se durante o uso de produtos contendo estrógenos. Precauções: Carcinoma: A administração prolongada de estrógenos isolados pode aumentar o risco de desenvolvimento de carcinoma de endométrio. No entanto, tem sido relatado, por alguns investigadores, redução neste risco com a adição de um progestágeno por 7 a 13 dias no final da terapêutica cíclica. Os efeitos da administração seqüencial cíclica de estrógenos isolados seguidos da associação estrógeno-progestágeno, em pacientes com doença fibrocística mamária ou com história familiar de câncer mamário, não estão bem definidos. Tais pacientes devem ser cuidadosamente monitorizadas durante o tratamento. Doença tromboembólica: Encontra-se bem estabelecido o risco aumentado de doença vascular trombótica ou tromboembólica associado com o uso de combinações estrógeno-progestágeno sob a forma de contraceptivos orais. Embora não tenha sido relatado um aumento no risco de distúrbios trombóticos e tromboembólicos em mulheres na pós-menopausa recebendo tratamento estrogênico ou tratamento cíclico estrógeno/estrógeno-progestágeno, isto não afasta a possibilidade de que tal aumento possa estar presente, ou que subgrupos de mulheres que tenham fatores de risco adicionais, ou estejam recebendo doses relativamente elevadas de estrógeno, possam ter um risco aumentado. Deve-se estar alerta aos primeiros sinais e sintomas de distúrbios trombóticos e tromboembólicos (tromboflebite, embolia pulmonar, insuficiência cérebro-vascular, hemorragia cerebral, oclusão coronariana, trombose retiniana, trombose mesentérica). Postoval deve ser imediatamente interrompido ao primeiro sinal ou mesmo suspeita de surgimento de quaisquer destes distúrbios. Sempre que possível, Postoval deve ser interrompido pelo menos 4 semanas antes de procedimentos cirúrgicos que estejam associados a um risco aumentado de tromboembolismo, ou durante imobilização prolongada. Adenoma: Parece haver associação entre adenomas hepáticos benignos e o uso de contraceptivos orais e Postoval. Ainda que benigno, e raro, pode haver ruptura e morte por hemorragia intra-abdominal. A presença de tais lesões deve ser considerada em pacientes sob terapêutica cíclica estrógeno/estrógeno-progestágeno, que apresentem dor abdominal, massa abdominal, ou choque hipovolêmico. Aumento da pressão arterial: Pode ocorrer hipertensão, conseqüente ao uso de estrógenos durante a menopausa. Esta é comumente pouco pronunciada, podendo, entretanto, assumir significância clínica. O aumento de pressão pode regredir ou persistir após interrupção da terapêutica estrogênica. A pressão arterial deve ser monitorizada. Tolerância à glicose: Têm sido observados casos de diminuição da tolerância à glicose em pacientes recebendo contraceptivos orais e Postoval. Portanto, pacientes diabéticas devem ser cuidadosamente avaliadas durante o tratamento com Postoval. Metabolismo lipídico: Pode haver aumento de triglicérides e fosfolípides totais em pacientes recebendo estrógenos. A importância clínica destas alterações não está bem estabelecida; no entanto, é aconselhável evitar-se o uso de estrógenos ou associações estrógeno-progestágeno em pacientes com elevação das concentrações lipídicas séricas. Doença da vesicula biliar: Um aumento de duas a três vezes no risco de doença da vesícula biliar, cirurgicamente confirmado, foi relatado em mulheres recebendo estrógeno em período pós-menopausa. Cefaléia: Deve-se interromper o uso e avaliar-se a causa, caso haja instalação, exacerbação ou desenvolvimento de novo padrão de quadros de cefaléia. Uso durante a gravidez: Postoval não deve ser utilizado durante a gravidez. Casos de anormalidades fetais têm sido relatados. Deve-se afastar a possibilidade de gravidez antes do início do tratamento com Postoval, ou caso menstruação esperada não ocorra. Embora sejam algumas vezes utilizados na tentativa de evitar-se abortamento, não há evidências que os progestágenos sejam efetivos para este uso, havendo, sim, evidências da ineficácia dos estrógenos quando utilizados para este fim. Uso durante a lactação: O uso de contraceptivos orais contendo estrógeno e Postoval, durante o período pós-parto, pode interferir com a lactação. Decréscimo na quantidade e qualidade do leite tem sido relatado. Uma pequena fração de componentes hormonais tem sido identificada no leite de mulheres fazendo uso destas drogas; os efeitos para o lactente, caso existam, não são conhecidos. Deve-se realizar avaliação completa da paciente antes do início de terapêutica estrogênica, com especial ênfase à pressão arterial, mamas, abdômen e órgãos pélvicos, incluindo o Papanicolaou. Como rotina geral, não se deve administrar estrógenos por períodos maiores que 1 ano, sem que outra avaliação clínica completa seja realizada. Postoval não deve ser utilizado como contraceptivo. Caso a paciente faça uso de contracepção hormonal, esta deve ser interrompida antes da introdução. Caso necessite-se de proteção contraceptiva concomitante, recomenda-se a utilização de métodos não-hormonais (excluindo os métodos do calendário e da temperatura). Postoval deve ser administrado com cautela a pacientes com doença hepática, disfunção cardíaca ou renal, convulsões, enxaqueca, ou asma. Pacientes com história de depressão devem ser cuidadosamente observadas. Pacientes com leiomioma devem ser cuidadosamente observadas durante o tratamento com Postoval. Casos de icterícia colestática têm sido observados entre as usuárias de contraceptivos orais e Postoval. O desenvolvimento de icterícia concomitante ao uso implica em interrupção no uso do produto e avaliação da causa. Pacientes com história de icterícia durante a gravidez apresentam risco aumentado de recorrência quando recebendo estrógenos e, portanto, devem ser cuidadosamente observadas.

Reações adversas / Efeitos colaterais

As reações mais sérias foram relatadas em Precauções. Outras reações adversas observadas com o uso de terapêutica estrogênica, incluindo os contraceptivos orais e Postoval são: Sistema gênito-urinário: Sangramento intermenstrual; alterações do fluxo menstrual; dismenorréia; sintomas semelhantes aos da síndrome pré-menstrual; amenorréia durante e após o tratamento; candidíase vaginal; alterações do muco cervical; sintomas semelhantes aos da cistite. Mamas: Secreção; aumento de volume e sensibilidade. Sistema gastrintestinal: Náusea; vômito; cólicas e distensão abdominal. Pele: Cloasma e melasma que podem persistir após a interrupção do tratamento; eritema nodoso ou multiforme; erupção hemorrágica; hirsutismo; alopecia. Olhos: Alteração da curvatura da córnea; intolerância a lentes de contato. Sistema Nervoso Central: Cefaléia; enxaqueca; tontura; coréia. Outros: Aumento ou diminuição de peso; piora de porfiria; edema; alteração da libido.

Posologia

Deve-se inicialmente administrar as drágeas brancas (diariamente, uma por dia) e, em seguida, as alaranjadas (também uma por dia), completando-se 21 dias de medicação. A seguir, deve-se suspender a medicação por 7 dias, reiniciando-se nova série no oitavo dia. Caso a paciente ainda menstrue, o sangramento por supressão deverá ocorrer dois a quatro dias após a administração da última drágea. Se a menstruação não ocorrer, deve-se afastar a possibilidade de gravidez, antes de continuar o tratamento. Caso a paciente esqueça de tomar uma drágea, deve-se continuar o tratamento, omitindo-se a drágea esquecida. Poderá advir sangramento intermenstrual como conseqüência. Pacientes que ainda menstruam devem iniciar Postoval no quinto dia do ciclo menstrual. Pacientes com ciclos irregulares ou em pós-menopausa devem iniciar a qualquer momento, certificando-se que a gravidez tenha sido descartada.

Informações

O valerato de estradiol é produzido pela esterificação do estradiol (hormônio natural) com o ácido valérico, sendo utilizado em regime cíclico, como reposição hormonal, para controle de sintomas relacionados aos sistemas nervoso autônomo e vasomotor conseqüentes a declínio estrogênico. O levonorgestrel é um agente progestacional sintético, com ações similares à da progesterona. Os estrógenos são, em geral, bem absorvidos após administração oral. São metabolizados principalmente pelo fígado; os estrógenos e seus metabólitos são excretados principalmente na urina. O levonorgestrel é bem absorvido pelo trato gastrintestinal. Os metabólitos são excretados na urina e nas fezes como conjugados glicurônicos e sulfatados.

ente pelo fígado; os estrógenos e seus metabólitos são excretados principalmente na urina. O levonorgestrel é bem absorvido pelo trato gastrintestinal. Os metabólitos são excretados na urina e nas fezes como conjugados glicurônicos e sulfatados.