Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Pharmacia

Referência

Cisplatina

Apresentação

5 fr.-ampola de 10 ml - 10 mg 1 fr.-ampola de 50 ml - 50 mg 1 fr.-ampola de 100 ml - 100 mg

Indicações

Platistine® CS (cisplatina) mostrou produzir significativa resposta em diversas neoplasias malignas. Platistine® CS, utilizado isoladamente ou em combinação com outros agentes quimioterápicos, está indicado no tratamento de: - tumores metastáticos de testículo; - tumores metastáticos de ovário; - câncer avançado da bexiga; - carcinomas espino-celulares de cabeça e pescoço.

Contra-indicações

A cisplatina está contra-indicada em pacientes com mielodepressão e em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade à cisplatina ou a outros compostos contendo platina. As contra-indicações relativas são: insuficiência renal pré-existente ou distúrbios de audição. A cisplatina não deve ser utilizada durante a gravidez ou lactação (ver Precauções-).

Advertências

Geral Platistine® CS (cisplatina) é um fármaco altamente tóxico com um índice terapêutico relativamente estreito. É improvável que ocorra efeito terapêutico sem alguma evidência de toxicidade. Portanto, recomenda-se que Platistine® CS seja administrado a pacientes em ambiente hospitalar sob supervisão de um médico experiente em quimioterapia antineoplásica. Cuidados especiais devem ser observados nas seguintes áreas, durante o uso de Platistine® CS: Função renal Platistine® CS produz nefrotoxicidade cumulativa. A função renal e os níveis de eletrólitos séricos (magnésio, sódio, potássio e cálcio) devem ser avaliados antes da instituição do tratamento e antes de cada ciclo subseqüente da terapia. Para manter o volume urinário e reduzir a nefrotoxicidade, recomenda-se que Platistine® CS seja administrado em infusão intravenosa por 6 a 8 horas (vide "Posologia"). Além disso, deve-se instituir como prétratamento, uma hidratação intravenosa com 1-2 litros de fluido por 8 a 12 horas, seguida de uma hidratação adequada nas 24 horas seguintes. Não se deve repetir os ciclos do tratamento a menos que o nível de creatinina sérica esteja abaixo de 1,5 mg/100 mL ou que os níveis de uréia sangüínea estejam abaixo de 25 mg/100 mL. Cuidados especiais devem ser tomados com pacientes tratados com Platistine® CS concomitantemente com outros medicamentos potencialmente nefrotóxicos (vide “Interações Medicamentosas”). A principal toxicidade dose-limitante de Platistine® CS é a nefrotoxicidade cumulativa, que tem sido associada ao dano tubular renal. As alterações mais comumente observadas são queda na taxa de filtração glomerular, refletida por elevação nos níveis de creatinina sérica e redução no fluxo plasmático renal efetivo. Foi relatada hipomagnesemia, provavelmente devido ao dano tubular renal, que leva à perda de íons magnésio. Pode ocorrer hipocalcemia secundária, com conseqüente tetania. A função renal deve retornar ao normal antes da administração de doses subseqüentes. Platistine® CS não deve ser administrado com freqüência maior do que uma vez a cada 3 ou 4 semanas. Efeitos Hematológicos Deve-se monitorar com freqüência as contagens do sistema sangüíneo-periférico; a toxicidade hematológica é dose-dependente e cumulativa. Os níveis mais baixos de plaquetas e leucócitos circulantes geralmente ocorrem entre 18 a 23 dias (faixa de 7,3 a 45), com a maioria dos pacientes se recuperando após 39 dias (faixa de 13 a 62). Leucopenia e trombocitopenia são mais pronunciadas com doses de Platistine® CS superiores a 50 mg/m2. Embora a hematotoxicidade seja geralmente moderada e reversível, podem ocorrer trombocitopenia e leucopenia graves. Recomendam-se precauções especiais em pacientes que desenvolvam trombocitopenia: cuidados na realização de procedimentos invasivos, pesquisa por sinais de sangramento ou hematomas; teste de urina, fezes e vômitos quanto à presença de sangue oculto; evitar o uso de ácido acetilsalicílico ou outros antiinflamatórios não-esteróides. Pacientes que desenvolvam leucopenia devem ser cuidadosamente observados quanto a sinais de infecção e podem exigir uma terapia de suporte com antibióticos e transfusões sangüíneas. Não se deve instituir ciclos subseqüentes de Platistine® CS até que as plaquetas atinjam níveis superiores a 100.000/mm3 e, os glóbulos brancos, níveis superiores a 4.000/mm3. O hemograma deve ser realizado semanalmente. Pode ocorrer anemia (redução superior a 2 g/dL de hemoglobina) em um número significativo de pacientes, geralmente após vários ciclos de tratamento. Em casos graves podem ser necessárias transfusões sangüíneas. Foi relatada anemia hemolítica com presença de Coombs-direto positivo durante tratamento com Platistine® CS. Ciclos posteriores com Platistine® CS em pacientes sensibilizados podem causar hemólise aumentada.Função Auditiva Platistine® CS pode causar ototoxicidade cumulativa, que é mais provável em regimes de altas doses. Manifesta-se por zumbido e/ou perda da audição de altas freqüências e, ocasionalmente, surdez. A função auditiva deve ser monitorada por audiometria antes do início do tratamento e antes da aplicação de cada ciclo terapêutico; audiogramas repetidos devem ser realizados caso ocorram sintomas auditivos ou apareçam alterações clínicas na audição. Deterioração clinicamente significativa da função auditiva pode requerer modificações da dose ou descontinuação do tratamento. Função Neurológica Platistine® CS pode induzir neurotoxicidade, por isso, exames neurológicos são necessários em pacientes recebendo compostos com cisplatina. Há relatos de neuropatias graves em pacientes que receberam doses mais elevadas e com freqüência maior do que aquelas recomendadas, embora tenham ocorrido sintomas neurológicos após uma dose única. Essas neuropatias podem ser irreversíveis e são observadas como parestesias localizadas nas extremidades dos membros inferiores e superiores, arreflexia e perda da propriocepção e sensação vibratória. Registrou-se também perda da função motora. Uma vez que a neurotoxicidade pode resultar em dano irreversível, recomenda-se a suspensão do uso de Platistine® CS se ocorrerem sinais ou sintomas relacionados à toxicidade neurológica. Efeito imunossupressor / Aumento da susceptibilidade a infecções A administração de vacinas vivas ou atenuadas em pacientes imunocomprometidos por agentes quimioterápicos incluindo cisplatina, pode resultar em infecções graves ou fatais. A vacinação com vacinas vivas deve ser evitada em pacientes recebendo cisplatina. Vacinas inativadas ou mortas podem ser administradas; entretanto, a resposta a essas vacinas pode estar diminuída. Outros Efeitos Em quase todos os pacientes tratados com Platistine® CS ocorrem náuseas e vômitos, algumas vezes tão graves que se torna necessário diminuir a dose ou descontinuar o tratamento. Pacientes recebendo Platistine® CS devem ser observados quanto a possíveis reações anafilactóides. Foram relatadas reações anafiláticas secundárias ao tratamento com Platistine® CS (vide "Reações Adversas"). Essas reações ocorreram minutos após o início da administração a pacientes previamente expostos à Platistine® CS e podem ser tratadas com adrenalina, corticosteróides e anti-histamínicos. Pacientes com histórico familiar de atopia apresentam risco especial. Equipamentos e medicações apropriados devem estar disponíveis para tratar tais reações. O potencial carcinogênico de Platistine® CS foi estudado em animais de laboratório. O desenvolvimento de leucemia aguda associado ao uso de Platistine® CS foi raramente relatado em humanos. Nesses relatos, o Platistine® CS foi geralmente administrado em combinação com outros agentes leucemogênicos.

Uso na gravidez

A segurança de Platistine® CS na gravidez não foi estabelecida. A cisplatina pode cruzar a barreira placentária. Foi demonstrado que a cisplatina é teratogênica, embriotóxica e carcinogênica em camundongos e embriotóxica e leucemogênica em ratos (vide “Dados de Segurança Pré-clínica”). Portanto, a cisplatina é considerada potencialmente danosa ao feto quando administrada a mulheres grávidas. Se o fármaco for administrado durante a gravidez ou se a paciente engravidar enquanto estiver recebendo o fármaco, ela deve ser informada do dano potencial ao feto. Mulheres em idade fértil devem ser aconselhadas a evitar a gravidez durante a terapia com Platistine® CS. Platistine® CS está classificado na Categoria D de risco na gravidez. Logo, não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Homens utilizando Platistine® CS devem utilizar métodos contraceptivos de barreira. Uso durante a Lactação Não está claramente estabelecido se a cisplatina é excretada no leite materno, mas dados limitados sugerem que a distribuição no leite não ocorre. No entanto, devido ao risco potencial de reações adversas graves em crianças caso o fármaco passe para o leite, a amamentação não é recomendada durante a terapia.

Interações medicamentosas

Platistine® CS (cisplatina) é geralmente utilizado em combinação com fármacos antineoplásicos com efeitos citotóxicos semelhantes. Nessas circunstâncias, é provável que ocorra toxicidade aditiva. Outros fármacos que interagem com Platistine® CS: Fármacos nefrotóxicos Antibióticos aminoglicosídeos, quando administrados durante ou dentro de 1-2 semanas após a administração de Platistine® CS, podem potencializar seu efeito nefrotóxico. O uso concomitante de outros fármacos potencialmente nefrotóxicos (por ex. anfotericina B) não é recomendado durante o tratamento com Platistine® CS. Fármacos ototóxicos A administração concomitante e/ou seqüencial de fármacos ototóxicos como antibióticos aminoglicosídeos ou diuréticos de alça pode aumentar o potencial de Platistine® CS em causar ototoxicidade, especialmente na presença de insuficiência renal. Fármacos de excreção renal Os dados de literatura sugerem que Platistine® CS pode alterar a eliminação renal da bleomicina e do metotrexato (possivelmente como resultado da nefrotoxicidade induzida pelo Platistine® CS) e aumentam suas toxicidades. Agentes anticonvulsivantes Em pacientes recebendo Platistine® CS e fenitoína, as concentrações séricas deste último podem diminuir, possivelmente como resultado da diminuição da absorção e/ou aumento do metabolismo. Nesses pacientes, o nível sérico de fenitoína deve ser monitorado e o ajuste de dose deve ser feito se necessário. Em um estudo randomizado em câncer avançado de ovário, a duração da resposta foi negativamente afetada quando do uso de piridoxina com altretamina (hexametilmelamina) e Platistine® CS. Agentes antigotosos Platistine® CS pode aumentar a concentração sangüínea de ácido úrico. Portanto, em pacientes recebendo medicamentos antigotosos, como por exemplo alopurinol, colchicina, probenecida ou sulfimpirazona, pode ser necessário o ajuste da dose desses fármacos para controlar a hiperuricemia e a gota.

Reações adversas / Efeitos colaterais

A insuficiência renal cumulativa, dose-dependente, é a principal toxicidade limitante da dose da cisplatina. A toxicidade renal torna-se mais prolongada e grave com ciclos repetidos da droga (ver Advertências-). A administração de cisplatina utilizando uma infusão de 6 a 8 horas com hidratação intravenosa e manitol tem sido utilizada para reduzir a nefrotoxicidade, embora a toxicidade renal possa ocorrer mesmo após a utilização desses procedimentos. Podem ocorrer zumbidos e/ou perda da audição na faixa de alta freqüência (> 4.000 Hz), em 10% a 30% dos pacientes. Pode ocorrer também diminuição da capacidade auditiva na faixa de conversação normal. A perda auditiva pode ser unilateral ou bilateral e tende a se tornar mais grave com a repetição das doses. A ototoxicidade pode ser mais grave em crianças. A ototoxicidade pode ser acentuada com irradiação craniana prévia ou simultânea e pode estar relacionada ao pico de concentração plasmática de cisplatina. Não está claro se a ototoxicidade induzida pela cisplatina é reversível. Tem-se relatado também a ocorrência de toxicidade vestibular. A função auditiva deve ser controlada cuidadosamente antes e durante o tratamento com cisplatina (ver Advertências- e Interações medicamentosas). Ocorre mielodepressão em 25 a 30% dos pacientes tratados com cisplatina (leucopenia e trombocitopenia). Pode ocorrer também anemia hemolítica direta Coombs-positiva; a incidência, gravidade e importância relativa desse efeito em relação a outra toxicidade hematológica não foi estabelecida, mas deve-se considerar a possibilidade de um processo hemolítico no caso de pacientes que estejam recebendo cisplatina e que apresentem uma queda inexplicável na hemoglobina. Os efeitos hemolíticos são geralmente reversíveis após a suspensão do tratamento (ver Advertências). Em quase todos os pacientes tratados com cisplatina ocorrem náuseas e vômitos, às vezes tão graves que exigem suspensão do tratamento. As náuseas e vômitos geralmente têm início 1 a 4 horas após o tratamento e podem persistir por até 24 horas. Vômitos, náuseas e/ou anorexia podem durar até uma semana após o tratamento. Ocorreram náuseas e vômitos prolongados (iniciando ou persistindo 24 horas ou mais após a quimioterapia) mesmo em pacientes sob controle emético completo no dia do tratamento com cisplatina. Também relatou-se diarréia. Foram relatadas reações do tipo anafilática em pacientes previamente expostos à cisplatina. As reações consistem principalmente de edema facial, zumbido, taquicardia, hipotensão e erupções cutâneas e geralmente ocorrem poucos minutos após a administração de cisplatina. Essas reações podem ser controladas com adrenalina IV, corticosteróides e anti-histamínicos. Pode ocorrer hiperuricemia, particularmente quando são administradas doses superiores a 50mg/m2 . Os níveis séricos máximos de ácido úrico ocorrem 3-5 dias após a administração de cisplatina. Pode-se administrar alopurinol para uma redução eficaz dos níveis de ácido úrico. Tem ocorrido neurotoxicidade em alguns pacientes, caracterizada como neuropatias periféricas (verAdvertências). Embora os sinais e sintomas se desenvolvam geralmente durante o tratamento, podem, raramente, começar após a última dose de cisplatina. A neuropatia pode progredir após a interrupção do tratamento. As neuropatias podem ser irreversíveis. Têm sido relatadas: ocorrência do sinal de Lermitte, mielopatia da coluna dorsal, neuropatia autonômica; também foram relatadas cãimbras de início súbito e curta duração, perda do paladar e convulsões. Observou-se visão turva e percepção alterada de cores, geralmente após tratamento com doses superiores às recomendadas. Neurite óptica, edema papilar e cegueira cerebral foram relatados com pouca freqüência em pacientes recebendo as doses padrões recomendadas de cisplatina. Geralmente ocorre melhora e/ou recuperação total após a suspensão da terapia. Embora tenham sido utilizados esteróides com ou sem manitol, não está estabelecida sua eficácia. Foram relatados distúrbios eletrolíticos, provavelmente relacionados a dano nos túbulos renais. Podem ocorrer hipomagnesemia e hipocalcemia, que se manifestam por irritabilidade muscular ou cãimbras, clônus, tremores, espasmo carpopedal e/ou tetania. Também foram relatadas hiponatremia, hipocalemia e hipofosfatemia. Os níveis de eletrólitos séricos geralmente podem ser normalizados pela administração suplementar de eletrólitos e suspensão da cisplatina. Síndrome da secreção inapropriada do hormônio diurético também tem sido relatada. Podem ocorrer elevações transitórias das enzimas hepáticas e bilirrubina. Toxicidades relatadas como pouco freqüentes incluem anormalidades cardíacas, elevação dos níveis séricos de amilase, soluços, erupções cutâneas e alopécia. Raramente têm sido relatadas toxicidades vasculares coincidentes com o uso de cisplatina em combinação com outros agentes antineoplásicos. Esses relatos incluem infarto do miocárdio, acidente cérebrovascular, microangiopatia trombótica, síndrome hemolítico -urêmica ou arterite cerebral. Há também relatos de fenômeno de Raynaud em pacientes tratados com a combinação de bleomicina, vimblastina, com ou sem cisplatina. Até o momento não se detectou a causa do fenômeno nesses casos. Raramente foi observada toxicidade local do tecido mole após extravasamento de cisplatina. Infiltração de soluções de cisplatina pode resultar em celulite tissular, fibrose e necrose.

Posologia

Atenção: A cisplatina interage com o alumínio, formando um precipitado negro. Na administração de cisplatina não se deve utilizar agulhas, seringas, catéteres ou equipos de administração IV que contenham alumínio. Platistine cs (cisplatina) deve ser administrada apenas por via intravenosa (infusão IV). Os esquemas típicos de administração de cisplatina a adultos ou crianças são: 50-100mg/m2 como infusão IV única a cada 3 ou 4 semanas, por 6-8 horas; ou infusão IV lenta de 15- 20mg/m2 por 5 dias, a cada 3 ou 4 semanas. Sugerem-se também os seguintes esquemas: Tratamento de tumores metastáticos do testículo: uma combinação eficaz inclui cisplatina, sulfato de bleomicina e sulfato de vimblastina. Tratamento de tumores metastáticos de ovário: tem sido utilizada a cisplatina como agente único ou associada ao cloridrato de doxorrubicina, ciclofosfamida ou fluoruracil. Tratamento do câncer avançado de bexiga: recomenda-se o uso de cisplatina como agente único.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas A cisplatina é um agente antineoplásico composto de platina. Embora o mecanismo de ação não tenha sido conclusivamente determinado, acredita-se que a ação é similar à dos agentes alquilantes bifuncionais, como uma possível ligação cruzada e interferência com a função do DNA. O principal efeito farmacodinâmico da cisplatina é representado pela inibição do crescimento celular, que aparenta ser ciclo e fase não-específicos. Além das células tumorais, os tecidos-alvos são principalmente aqueles caracterizados pela rápida proliferação celular como medula óssea, mucosa gastrintestinal e gônadas. Propriedades Farmacocinéticas Absorção A cisplatina é geralmente administrada por via intravenosa, preferencialmente por infusão IV de 6 a 8 horas. Durante infusão IV convencional, os níveis plasmáticos de platina total, aumentam gradualmente e o pico ocorre no final da infusão. Distribuição A platina é amplamente distribuída pelos fluídos e tecidos corporais, com maior concentração nos rins, fígado e próstata. A cisplatina e seus metabólitos de platina ligam-se rápida e extensivamente aos tecidos e às proteínas plasmáticas, incluindo a albumina, gama-globulina e transferina. Três horas após a injeção em bolus e duas horas após o final de uma infusão de três horas, 90% da platina plasmática encontra-se ligada às proteínas plasmáticas. Após repetidos tratamentos, a platina parece acumular-se nos tecidos corpóreos e foi detectada em alguns tecidos por, pelo menos, 6 meses após a última dose do medicamento. Metabolismo A rota metabólica da cisplatina ainda não foi completamente elucidada. Ocorre biotransformação pela conversão rápida não-enzimática em metabólitos inativos, que não foram ainda identificados completamente. Excreção Estudos feitos com o objetivo de determinar a meia-vida de eliminação da platina total plasmática mostraram uma enorme variação inter-individual e inter-estudos: 2 a 72 horas em indivíduos normais e 1 a 240 horas em pacientes em fase final da doença renal. A excreção ocorre principalmente pelos rins. Ainda não foram completamente avaliados os efeitos da insuficiência renal na eliminação da cisplatina e de compostos de platina. A cisplatina pode ser eliminada da circulação sistêmica por diálise, mas apenas 3 horas após administração e em extensões limitadas. A relação entre a concentração plasmática da cisplatina ou da platina e a atividade terapêutica ou toxicidade clínica não foram claramente estabelecidas. No entanto, resultados de estudos in vitro sugeriram que apenas a cisplatina não-ligada às proteínas ou produtos compostos de platina são citotóxicos. Também existe evidência que pacientes com alteração da função renal podem ter aumento nos níveis plasmáticos de platina não-ligada às proteínas. Dados de Segurança Pré-clínicos A cisplatina é mutagênica e causa anormalidades cromossômicas em culturas de células animais. Carcinogenicidade da cisplatina é possível mas não provada.

Modo de usar

Este produto é de uso restrito a hospitais ou ambulatórios especializados, com emprego específico em neoplasias malignas e deve ser manipulado apenas por pessoal treinado. As informações ao paciente serão fornecidas pelo médico assistente, conforme necessário.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Atenção: Platistine® CS contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em diabéticos.

Armazenagem

Este produto deve ser conservado em temperatura ambiente (abaixo de 25ºC), protegido da luz. O produto não deve ser refrigerado. Este medicamento é de uso único e qualquer solução não utilizada deve ser devidamente descartada.

Informações

Este medicamento é de uso único e qualquer solução não utilizada deve ser devidamente descartada. O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto. Não use medicamento com o prazo de validade vencido, pode ser perigoso para a saúde. Atenção: Platistine® CS interage com o alumínio formando um precipitado negro. Não utilize agulhas, seringas, cateteres ou equipos de administração IV que contenham partes de alumínio que possam entrar em contato com o medicamento na sua preparação e administração. Platistine® CS está classificado na Categoria D de risco na gravidez. Logo, não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

ontenham partes de alumínio que possam entrar em contato com o medicamento na sua preparação e administração. Platistine® CS está classificado na Categoria D de risco na gravidez. Logo, não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.