As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
SankyoReferência
PiroxicamApresentação
cáps. 10 mg emb. c/ 15 un.
cáps. 20 mg emb. c/ 15 un.
Supositório 30 mg cx. c/10 un.
Susp. oral gotas 10mg/ml fr. c/ 10 mlContra-indicações
Não deve ser usado em pacientes que tenham previamente demonstrado hipersensibilidade à antinflamatórios não esteroidais.
Pacientes que desenvolvam asma, rinite, angioedema ou urticária após o uso de ácido acetilsalicílico ou outros antinflamatórios não hormonais.
Pacientes com úlcera péptica ativa e hemorragia digestiva alta.
A forma farmacêutica de supositórios não deve ser usada em pacientes com lesões inflamatórias do reto e do ânus ou em pacientes com história recente de sangramento anal ou retal.Reações adversas / Efeitos colaterais
A incidência de reações adversas é baseada em pesquisas clínicas. Aproximadamente 30% de todos os pacientes que receberam doses diárias de 20 mg experimentaram efeitos colaterais. Sintomas gastrintestinais são os mais freqüentemente encontrados, mas na maioria dos casos não interferem no curso do tratamento. Estas reações incluem: estomatites, anorexia, desconforto epigástrico, náuseas, constipação, desconforto abdominal, flatulência, diarréia, dor abdominal e indigestão. Dos pacientes que experimentaram efeitos colaterais gastrintestinais, aproximadamente 5% interromperam o tratamento com incidência total de úlcera péptica de aproximadamente 1%.
Outras reações gastrintestinais ocorreram com menor freqüência, tais como disfunção hepática, vômitos, hematemese, melena, sangramentos gastrintestinais, perfuração e ulceração, boca seca.
Efeitos sobre o SNC tais como tontura, sonolência, cefaléia, vertigem e outros menos freqüentes como depressão, insônia, nervosismo, alucinação, alterações de humor, pesadelos, confusão mental, parestesias.
Edema dos olhos, visão turva e irritações ocorrem menos freqüentemente.
Reações dérmicas de hipersensibilidade na forma de ?rash? cutâneo (erupções) e prurido podem ocorrer. Menos freqüentemente podem aparecer sudorese, eritema, descamação, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, necroses epidérmicas tóxicas, síndrome de Stevens Johnson, reações vesículo bolhosas, reações fotoalérgicas da pele.
Pode ocorrer diminuição na hemoglobina e no hematócrito, anemia, leucopenia, eosinofilia e, com menos freqüência, trombocitopenia, petéquias, equimosis, depressão da medula óssea incluindo anemia aplásica e epistaxis.
Efeitos relacionados ao sistema cardiovascular e respiratório podem ocorrer tal como edema e menos freqüente hipertensão, piora do quadro de insuficiência cardíaca congestiva e da angina, palpitações, dispnéia.
Alterações metabólicas como hipoglicemia, hiperglicemia, aumento ou diminuição do peso podem ser raramente observadas.
Reações de hipersensibilidade como anafilaxia, broncoespasmo, urticária, angioedema, vasculites, doenças do soro. Casos esporádicos de anticorpos antinucleares (ANA) têm sido relatados.
Pode ocorrer elevação de creatinina e raramente disúria.Posologia
Na artrite reumatóide, osteoartrite e espondilite anquilosante, recomenda-se que a terapia seja iniciada e mantida com uma dose diária única de 20 mg. Se necessário, a dose diária pode ser dividida.
Embora os efeitos terapêuticos sejam evidentes logo no início do tratamento, há um aumento progressivo da resposta após várias semanas e o efeito da terapia não deve ser avaliado por duas semanas.
A dose indicada de piroxicam gotas é de 0,4 - 0,6 mg/kg/dia.
Distúrbio músculo-esqueléticos agudos:
Deve-se iniciar com 40 mg ao dia nos dois primeiros dias, em dose única ou fracionada. Para os restantes dos 7 a 14 dias do tratamento, a dose deve ser reduzida para 20 mg ao dia.
Gota aguda:
Iniciar com única dose de 40 mg ao dia, seguida, nos próximos 4 a 6 dias, por 40 mg ao dia em dose única ou fracionada. Piroxicam não é indicado para o tratamento prolongado da gota. O uso de piroxicam no tratamento da gota não corrige a hiperuricemia, que não deve ser esquecida, mesmo que o uso da medicação diminua a incidência ou a severidade dos ataques agudos recorrentes.
Dor pós-traumática e pós-operatória:
Iniciar com 20 mg/dia em dose única. Em casos onde se deseja um efeito mais rápido, pode-se iniciar com 40 mg/dia nos dois primeiros dias, em dose única ou fracionada. Posteriormente, a dose deve ser reduzida a 20 mg/dia.
Dismenorréia primária:
Iniciar logo nos primeiros sintomas com 40 mg em dose única diária, nos dois primeiros dias do período menstrual e, se necessário, 20 mg em dose única no terceiro, quarto e quinto dias.os dois primeiros dias do período menstrual e, se necessário, 20 mg em dose única no terceiro, quarto e quinto dias.