Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Sanofi

Apresentação

compr. 400 mg cx. c/ 2 ou 10 un. sol. inj. 400 mg cx. c/10 amp. (5ml)

Indicações

Peflacin (mesilato de pefloxacino) é indicado no tratamento das infecções causadas por germes sensíveis ao pefloxacino, especialmente nas manifestações: - septicêmicas e endocardíticas; - meníngeas; - respiratórias; - otorrinolaringológicas; - renais e urinárias; - ginecológicas; - abdominais e hepatobiliares; - osteoarticulares; - cutâneas. Peflacin (mesilato de pefloxacino) não deve ser prescrito como medicamento de primeira escolha na suspeita de infecção por Streptococcus e Pneumococci, devido à sua sensibilidade inconstante. A associação com outro antibiótico pode ser justificada, quando for observado o aparecimento de resistência por parte de Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. Deve ser realizada monitorização biológica da resistência.

Contra-indicações

Peflacin (mesilato de pefloxacino) não deve ser administrado nos casos de: - hipersensibilidade ao pefloxacino ou a qualquer outra fluorquinolona e aos demais componentes do produto; - pacientes com história prévia de tendinite causada por fluorquinolona; - crianças ou adolescentes até o final do período de crescimento; - gravidez; - amamentação; - pacientes com deficiência da enzima glicose 6-fosfato desidrogenase.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Peflacin (mesilato de pefloxacino) é geralmente bem tolerado, porém podem ocorrer: - Distúrbios digestivos: gastralgias, náuseas, vômitos, diarréia, e em alguns casos, excepcionalmente, colite pseudomembranosa. • Distúrbios cutâneos: fotossensibilidade, eritema, púrpura vascular. Excepcionalmente pode ocorrer síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell, eritema multiforme. • Manifestações alérgicas: urticárias, excepcionalmente edema de Quincke e choque anafilático. • Distúrbios músculo-esqueléticos: tendinite e ruptura do Tendão de Aquiles, nas primeiras 48 horas após o início do tratamento, podendo ser bilateral; mialgia e/ou artralgias, dores musculares. • Distúrbios neurológicos: convulsões, alterações da vigília, distúrbios do sono, alucinações, mioclonia, dor de cabeça, vertigem, parestesia, irritabilidade, confusão. Excepcionalmente, podem ocorrer neuropatias periféricas, com agravamento da miastenia. • Distúrbios hematológicos: trombocitopenia, quando usado em altas doses (1600 mg/dia), neutropenia, hipereosinofilia. Raramente, pode ocorrer aumento de transaminases, fosfatase alcalina e bilirrubina. • Insuficiência renal: muito excepcionalmente, foram relatados casos de insuficiência renal aguda, sendo a maioria associada a infecções severas.

Posologia

Via oral: 1 comprimido de manhã e um à noite (12/12 horas) durante as refeições, para reduzir distúrbios gastrintestinais. No caso de cistite aguda não complicada na mulher abaixo de 65 anos e uretrite gonocócica no homem, o tratamento pode ser feito com dose única de 2 comprimidos. Via intavenosa: ? Peflacin injetável (mesilato de pefloxacino) deve ser administrado por infusão lenta com duração de uma hora, após a adição da ampola contendo 400 mg em 125 ou 250 mL de solução glicosada 5% para injeção (duas infusões de 400 mg por dia, uma pela manhã e outra à noite). Soluções salinas ou outras soluções contendo íons cloreto devem ser evitadas, devido ao risco de precipitação. A dosagem média é de 800 mg/dia (2 comprimidos ou 2 ampolas com 400 mg de pefloxacino). Para atingir mais rapidamente taxas sangüíneas eficazes, uma dose de 800 mg pode ser indicada na primeira tomada. Pacientes adultos com insuficiência hepática: Em pacientes que apresentam insuficiência hepática severa ou diminuição severa do fluxo sangüíneo, a posologia diária deve ser adaptada, com maior espaçamento entre as administrações. Para a forma injetável, o esquema terapêutico recomendado é de 8 mg/kg, em infusão lenta de 1 hora; - 2 vezes ao dia, se o paciente não apresentar ascite nem icterícia; - 1 vez ao dia, se o paciente apresentar icterícia; - a cada 36 horas, se o paciente apresentar ascite; - a cada 48 horas, se o paciente apresentar ascite e icterícia. Pacientes adultos com insuficiência renal: Em pacientes com insuficiência renal severa (clearance de creatinina menor que 10 mL/min), a dose é de 400 mg/dia, especialmente em idosos. Em pacientes com insuficiência renal menos grave, a dose normal pode ser prescrita.

Informações

Peflacin (mesilato de pefloxacino) é um antibiótico sintético da família das quinolonas. Seu espectro antibacteriano é o seguinte: - Espécies habitualmente sensíveis (CMI < 1 mcg/mL): Mais de 90% das cepas são sensíveis: Escherichia coli, Klebsiella oxytoca, Proteus vulgaris, Morganella morganii, Salmonella, Shigella, Yersinia, Haemophilus influenzae, Branhamella catarrhalis, Neisseria, Bordetella petussis, Campylobacter, Vibrio, Pasteurella, Staphylococcus meticilina sensíveis, Mycoplasma hominis, Legionella, Propionibacterium acnes, Mobiluncus. - Espécies moderadamente sensíveis: Peflacin (mesilato de pefloxacino) possui uma moderada atividade in vitro. Resultados clínicos satisfatórios tem sido relatados quando as concentrações nos tecidos infectados são superiores à CMI. Mycoplasma pneumoniae. - Espécies com sensibilidade inconstante: A porcentagem de resistência adquirida é variável. A susceptibilidade do microorganismo deve ser testada através de antibiograma. Enterobacter cloacae, Citrobacter freundii, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis, Providencia, Serratia, Pseudomonas aeruginosa. - Espécies resistentes (CMI > 4 µg/mL): Mais de 50% das cepas são resistentes: Staphylococcus meticilina resistentes, Streptococcus, especialmente S. pneumoniae, Enterococcus, Listeria monocytogenes, Nocardia, Acinetobacter baumannii, Ureaplasma urealyticum, Micobacterium, bactérias anaeróbicas, com exceção de Propionibacterium acnes e de Mobiluncus. Deve-se notar que a noção de sensibilidade de um antibacteriano não é uma condição estável, sendo que somente um estudo in vitro, em cada caso pode confirmar se ele é sensível, resistente ou intermediário.

um antibacteriano não é uma condição estável, sendo que somente um estudo in vitro, em cada caso pode confirmar se ele é sensível, resistente ou intermediário.