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Laboratório
GskApresentação
Apres. em emb. c/ 20 compr. que contém
- sulfato de tranilcipromina 14,385 mg
(equivalente a 10mg de tranilcipromina base)Indicações
Parnate (tranilcipromina) é indicado para o tratamento da depressão; no entanto, o seu uso não é recomendado em estados depressivos leves resultantes de problemas ocasionais da rotina diária.Contra-indicações
Parnate (tranilcipromina) é contra-indicado nas seguintes circunstâncias:
- em pacientes com distúrbios cerebrais ou cardiovasculares, história de dores de cabeça freqüentes ou recorrentes, dano hepático ou discrasias sangüíneas.
Parnate (tranilcipromina) não deve ser administrado em qualquer paciente com distúrbio cerebral ou cardiovascular ou hipertensão, confirmada ou suspeitada.
• na presença de feocromocitoma. Parnate (tranilcipromina) não deve ser administrado na presença de feocromocitoma ou na possibilidade de sua existência, uma vez que tais tumores secretam substâncias pressoras.Reações adversas / Efeitos colaterais
A reação adversa mais freqüentemente observada é insônia, que pode ser superada, geralmente, administrando-se a última dose do dia até 15 horas, reduzindo-se a dose ou prescrevendo-se um hipnótico leve. Casos ocasionais de tonteira, palpitação, fraqueza, secura na boca e sonolência têm sido relatados.
Palpitações ou dores de cabeça raramente freqüentes, não acompanhadas de hipertensão paroxística, podem estar relacionadas à dosagem em alguns pacientes. Tais sintomas podem responder à redução da dose. Se a melhora não for rápida, a droga deve ser descontinuada.
Hipotensão, que pode ser postural, tem sido observada durante a terapia com Parnate (tranilcipromina). Síncope tem sido observada raramente. A dose não deve ser aumentada na presença de hipotensão. Esta reação adversa é normalmente temporária, mas se persistir, o medicamento deve ser descontinuado. A pressão sangüínea retornará, então, rapidamente ao nível encontrado antes do tratamento.
Aumento do estímulo, que pode incluir ansiedade e agitação, e sintomas maníacos podem ocorrer eventualmente com a dose normal, mas estão mais comumente associados à superdosagem. A redução da dose é indicada. Em alguns casos, pode ser útil administrar um ansiolítico fenotiazínico, como a clorpromazina, concomitantemente.
A reação adversa mais importante relacionada ao uso (tranilcipromina) é a ocorrência de crises hipertensivas, as quais, algumas vezes, são fatais. Estas crises são caracterizadas por alguns ou todos os seguintes sintomas:
Dor de cabeça na região occipital (podendo refletir-se na região frontal), palpitação, rigidez ou dor no pescoço, náusea ou vômito, sudorese com palidez seguida de rubor. Pode ocorrer tanto taquicardia quanto bradicardia associada à midríase. Esta dor de cabeça, aliada à dor e rigidez dos músculos cervicais, pode mimetizar uma hemorragia subaracnóide, mas pode igualmente estar associada à hemorragia intracraniana, assim como com outras condições em que uma repentina elevação da pressão sangüínea ocorre.
Tais hemorragias foram relatadas, algumas das quais foram fatais.
A terapia deve ser descontinuada imediatamente após a ocorrência de palpitação ou dores de cabeça freqüentes durante o uso (tranilcipromina).
Estes sinais podem ser indicativos de uma reação hipertensiva. Os pacientes devem ser instruídos a relatar de imediato a ocorrência de dor de cabeça ou outros sintomas.
Tratamento recomendado em caso de crise hipertensiva
Se uma crise hipertensiva ocorrer, Parnate (tranilcipromina) deve ser descontinuado e uma terapia para redução da pressão sangüínea deve ser, imediatamente, instituída. As dores de cabeça diminuem de intensidade com a redução da pressão sangüínea. Recomenda-se o uso de fentolamina (5mg / i.v), injetada
Lentamente, a fim de evitar um efeito excessivamente hipotensor. A febre pode ser controlada por resfriamento externo. Outras medidas sintomáticas e de suporte podem ser proveitosas em casos específicos. Os sintomas agudos desaparecem geralmente em 24 horas. Não se deve utilizar reserpina por via parenteral.
Foram relatados casos de distúrbios hematológicos, incluindo anemia, leucopenia, agranulocitose e trombocitopenia.Posologia
A dose inicial é de 20mg/dia, administrados em 10mg pela manhã e 10mg à tarde. Caso não haja resposta satisfatória após duas semanas, pode-se acrescentar mais um comprimido ao meio-dia.
Continue esta dosagem por pelo menos uma semana. Quando uma resposta satisfatória for estabelecida,
a dose pode ser reduzida para o nível de manutenção. Alguns pacientes serão mantidos com 20mg/dia, outros necessitarão de apenas 10mg/dia. Se nenhuma melhora for obtida, a continuidade da administração não será benéfica.
Quando Parnate (tranilcipromina) é administrado concomitantemente com tranqüilizantes, a dose não é afetada. Quando a droga for administrada juntamente com terapia eletroconvulsiva, a dose recomendada é de 10mg duas vezes ao dia durante as séries de aplicações, e 10mg ao dia, posteriormente, como terapia de manutenção.Informações
Parnate contém como princípio ativo a tranilcipromina, quimicamente o sulfato de (+-) trans-2-fenilciclopropilamina (2:1), um inibidor da monoaminoxidase, não-hidrazínico, de ação rápida. A tranilcipromina eleva a concentração de epinefrina, nor-epinefrina e serotonina nos sítios de armazenamento do sistema nervoso e, teoricamente, a elevação da concentração dessas monoaminas, nas fontes cerebrais, é a base da ação antidepressiva da tranilcipromina. Quando esta é retirada, a atividade da monoaminoxidase é recuperada em 3 a 5 dias, embora a droga seja excretada em 24 horas. monoaminas, nas fontes cerebrais, é a base da ação antidepressiva da tranilcipromina. Quando esta é retirada, a atividade da monoaminoxidase é recuperada em 3 a 5 dias, embora a droga seja excretada em 24 horas.