Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Organon

Apresentação

Comprimidos. Cartucho com 20 ou 30 comprimidos contendo 1 mg ou 2 mg de estriol.
USO ADULTO

Indicações

- Tratamento de reposição hormonal (TRH) para sintomas de deficiência estrogênica em mulheres pós-menopausadas.
- Tratamento pré e pós-operatório em mulheres na pós-menopausa submetidas à cirurgia vaginal.
- Auxiliar diagnóstico em caso de esfregaço cervical atrófico duvidoso.
- Infertilidade devida à hostilidade cervical.

Contra-indicações

• Diagnóstico atual, história anterior ou caso suspeito de câncer de mama; Ovestrion ComprIMIDOS (estriol) OVESTRION_101710030(COM)_v3.doc 8
• Suspeita ou casos confirmados de tumores malignos estrogênio-dependentes (ex. câncer endometrial);
• Sangramento vaginal sem diagnóstico;
• Hiperplasia endometrial não tratada;
• Tromboembolismo venoso atual ou idiopático prévio (trombose venosa profunda, embolia pulmonar);
• Doença tromboembólica arterial recente ou ativa (ex. angina, infarto do miocárdio);
• Doença hepática aguda, ou história de doença hepática enquanto os testes de função hepática não retornarem aos níveis normais;
• Hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula;
• Porfiria;
• Problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp ou má absorção de glicose-galactose (ver “Composição – Excipientes”).

Advertências

Para o tratamento dos sintomas pós-menopausais, o TRH deve ser iniciado somente para os sintomas que afetam adversamente a qualidade de vida. Em todos os casos, uma cuidadosa avaliação dos riscos e benefícios deve ser realizada pelo menos anualmente e o TRH apenas deve ser continuado enquanto os benefícios suplantarem os riscos. Exame médico/acompanhamento - Antes de iniciar ou reiniciar o TRH, deve ser realizada uma anamnese completa, incluindo antecedentes pessoais e familiares da paciente. O exame físico (incluindo exame pélvico e das mamas) deve ser guiado por essa anamnese e pelas contraindicações e advertências quanto ao uso. Durante o tratamento são recomendadas avaliações periódicas em frequência e natureza adaptadas para cada mulher individualmente. As mulheres devem ser orientadas sobre as alterações em suas mamas que devem ser relatadas ao seu médico (ver “Câncer de mama”). Investigações, incluindo mamografia, devem ser realizadas de acordo com as práticas de verificação atualmente aceitas, modificadas para as necessidades clínicas individuais.
Condições que necessitam de monitoramento Caso quaisquer das condições mencionadas abaixo tenham ocorrido anteriormente, estejam presente e/ou tenham sido agravadas durante a gravidez ou tratamento prévio com hormônios, a paciente deve ser cuidadosamente monitorada. Deve-se levar em consideração que essas condições podem ocorrer ou ser agravadas durante o tratamento com OVESTRION, em particular: Leiomioma (fibroma uterino) ou endometriose; História de, ou fatores de risco para distúrbios tromboembólicos (ver Tromboembolismo venoso); Fatores de risco para tumores estrogênio-dependentes, ex. 1° grau de hereditariedade para câncer de mama; Hipertensão; Distúrbios hepáticos (ex. adenoma hepático); Diabetes melito com ou sem envolvimento vascular; Colelitíase; Enxaqueca ou cefaleia (grave);
- Lúpus eritematoso sistêmico; História de hiperplasia endometrial (ver abaixo);
- Epilepsia;
- Asma,
- Otosclerose. Razões para interrupção imediata do tratamento O tratamento deve ser descontinuado no caso de descoberta de alguma contraindicação e nas seguintes condições: Icterícia ou deterioração da função hepática;
- Aumento significativo da pressão arterial;
- Primeiro episódio de cefaleia do tipo enxaqueca;
- Gravidez. Hiperplasia endometrial Estudos clínicos mostraram que o uso de doses diárias divididas e o uso prolongado de altas doses de estriol (acima de 8 mg ao dia) podem causar a estimulação do endométrio. Além disso, um estudo epidemiológico mostrou que o tratamento com baixas doses de estriol oral pode aumentar o risco de câncer endometrial. O risco aumentou com a duração do tratamento e desapareceu dentro de um ano após sua interrupção.
O aumento do risco está relacionado principalmente a tumores menos invasivos e altamente diferenciados. O sangramento vaginal durante o tratamento deve ser sempre investigado. Em mulheres com útero intacto, devem ser adotadas as seguintes precauções:
- A dose diária total deve ser tomada de uma só vez.
- A paciente deve ser orientada a contatar o seu médico no caso de ocorrência de sangramentos vaginais, que se ocorreres durante o tratamento devem ser sempre investigados.
- Durante tratamento prolongado, o endométrio deve ser monitorado pelo menos anualmente. Alternativamente, pode ser adicionado um progestagênio, por pelo menos 12 a 14 dias de cada mês. O aumento do risco de câncer de mama associado com o tratamento combinado estrogênio – progestagênio, deve ser considerado para tomar a decisão de monitorar o endométrio ou adicionar um progestagênio. Não há indicações de que o tratamento com estriol oral isoladamente aumente o risco de câncer de mama. Câncer de mama
- O TRH pode aumentar a densidade mamográfica. Isso pode complicar a detecção do câncer de mama. Estudos clínicos relataram que a probabilidade de desenvolvimento de aumento da densidade mamográfica foi mais baixa em pacientes tratadas com estriol do que em pacientes tratadas com outros estrogênios.
- Um estudo randomizado controlado com placebo, o estudo Women’s Health Initiative (WHI), e estudos epidemiológicos, incluindo o Estudo Million Women (MWS), relataram um aumento do risco de câncer de mama em mulheres usando estrogênios, combinações estrogênio-progestagênio ou tibolona para TRH por diversos anos (ver “Reações adversas”). Para toda TRH, um risco excessivo torna-se aparente dentro de poucos anos de uso e aumenta com a duração da administração, mas retorna aos níveis basais dentro de poucos anos (no máximo cinco) após a interrupção do tratamento.
- No estudo MWS, o risco relativo de câncer de mama com estrogênios equinos conjugados (EEC) ou estradiol (E2) foi maior quando um progestagênio foi adicionado, sequencial ou continuamente, independentemente do tipo de progestagênio. Não houve evidências de diferença no risco entre as diferentes vias de administração. - No estudo WHI, o uso contínuo do produto contendo estrogênio equino combinado e acetato de medroxiprogesterona foi associado com cânceres de mama ligeiramente maiores em tamanho e que apresentaram metástase nos gânglios linfáticos locais com maior frequência em comparação com o placebo.
- É desconhecido se o OVESTRION apresenta o mesmo risco. Em um estudo recente de controle de casos, baseado na população, em 3345 mulheres com câncer de mama invasivo e 3454 controles, o estriol, diferentemente dos outros estrogênios, não foi associado com aumento do risco de câncer de mama. Contudo, as implicações clínicas desses achados são desconhecidas até agora. Portanto, é importante que o risco de diagnosticar o câncer de mama seja discutido com a paciente e pesado contra os benefícios conhecidos do TRH. Tromboembolismo venoso - O TRH está associada com o aumento do risco relativo de desenvolvimento de tromboembolismo venoso (TEV), como trombose venosa profunda ou embolia pulmonar. Um estudo controlado randomizado e estudos epidemiológicos encontraram um risco 2 a 3 vezes maior em usuárias em comparação com não usuárias. Para as não usuárias, estima-se que o número de casos de TEV que ocorrerão em um período de cinco anos será de aproximadamente 3 em 1000 mulheres com idade entre 50-59 anos e de 8 em 1000 mulheres com idade entre 60-69 anos. Estima-se que em mulheres saudáveis que utilizaram o TRH durante 5 anos, o número de casos adicionais de TEV que ocorrerão durante um período de 5 anos será entre 2 e 6 (melhor estimativa = 4) em 1000 mulheres com idade entre 50-59 anos e entre 5 e 15 (melhor estimativa = 9) em 1000 mulheres com idade entre 60-69 anos.
A ocorrência de tal evento é mais provável no primeiro ano do TRH do que mais tarde. Esses estudos não incluíram o OVESTRION e, na ausência de dados, é desconhecido se este apresenta o mesmo risco.
- Os fatores de risco geralmente reconhecidos para TEV incluem antecedentes pessoais ou familiares, obesidade grave (índice de massa corpórea > 30 kg/m2) e lúpus eritematoso sistêmico (LES). Não existe consenso sobre o papel das veias varicosas no TEV.
- Pacientes com história de TEV recorrente ou estados trombofílicos apresentam aumento do risco de TEV. O TRH pode ser aditivo para esse risco. Antecedentes pessoais ou familiares de tromboembolismo ou aborto espontâneo recorrente devem ser investigados a fim de excluir uma predisposição trombofílica. Até que uma avaliação minuciosa dos fatores trombofílicos seja realizada ou que o tratamento com anticoagulante seja iniciado, o uso do TRH nessas pacientes deve ser visto como contra-indicado.
Mulheres que já estão em tratamento com anticoagulante requerem consideração cuidadosa da relação risco-benefício do uso do TRH. - O risco de TEV pode ser temporariamente aumentado no caso de imobilização prolongada, trauma ou grande cirurgia. Como em todos os casos pós-cirúrgicos, atenção meticulosa deve ser dada às medidas profiláticas para prevenir o TEV pósoperatório.
Quando é provável que uma imobilização prolongada ocorra após uma cirurgia eletiva, particularmente cirurgia abdominal ou cirurgia ortopédica dos membros inferiores, deve-se considerar a interrupção temporária do TRH de quatro a seis semanas antes, se possível. Caso OVESTRION seja usado para a indicação “tratamento pré e pós-operatório” deve-se considerar um tratamento profilático contra a trombose.
- Caso ocorra o desenvolvimento de TEV após o início do tratamento com OVESTRION, o medicamento deve ser descontinuado. As pacientes devem ser aconselhadas a contatar o seu médico imediatamente caso percebam sintomas tromboembólicos potenciais (ex. edema doloroso de uma perna, dor torácica repentina, dispneia). Doença arterial coronariana (DAC)
- Não existem evidências em estudos controlados randomizados de benefícios cardiovasculares com o uso contínuo combinado de estrogênios conjugados e acetato de medroxiprogesterona (AMP). Dois grandes estudos clínicos (WHI e HERS, isto é, Estudo Coração e Reposição Estrogênio/progestagênio) demonstraram um possível aumento no risco de morbidade cardiovascular no primeiro ano de uso e nenhum benefício global. Para os demais produtos de TRH existem apenas dados limitados de estudos controlados randomizados, investigando os efeitos na morbidade e mortalidade cardiovascular. Portanto, é incerto se esses achados também se estendem aos demais produtos de TRH. Acidente vascular cerebral (AVC) - Um grande estudo clínico randomizado (estudo-WHI) encontrou, como resultado secundário, um risco aumentado de AVC isquêmico em mulheres saudáveis durante o tratamento contínuo com estrogênios conjugados e AMP combinados. Para mulheres que não estão usando TRH, estima-se que o número de casos de AVC que ocorrerão num período de 5 anos seja de aproximadamente 3 em 1000 mulheres com idade entre 50-59 anos e 11 em 1000 mulheres com idade entre 60-69 anos. Estima-se que para mulheres que usam estrogênios conjugados e AMP durante 5 anos, o número de casos adicionais será entre 0 e 3 (melhor estimativa = 1) em 1000 mulheres com idade entre 50 e 59 anos e entre 1 e 9 (melhor estimativa = 4) em 1000 mulheres com idade entre 60 e 69 anos. É desconhecido se o risco aumentado é estendido aos demais produtos de TRH.
Câncer de ovário - O uso prolongado (no mínimo 5 a 10 anos) de medicamentos para TRH contendo apenas estrogênio em mulheres histerectomizadas foi associado a um aumento do risco de câncer de ovário em alguns estudos epidemiológicos. É incerto se o uso prolongado de TRH combinado ou de estrogênios de baixa potência (como o OVESTRION) confere um risco diferente daquele dos medicamentos contendo apenas estrogênio.
Outras condições
- Os estrogênios podem causar retenção hídrica, portanto, pacientes com disfunção cardíaca ou renal devem ser cuidadosamente observadas. Pacientes com insuficiência renal terminal devem ser minuciosamente observadas, uma vez que é esperado que o nível de componentes ativos circulantes de OVESTRION seja aumentado.
- O estriol é um inibidor fraco de gonadotrofinas e não apresenta outros efeitos significativos sobre o sistema endócrino. - Não existe evidência conclusiva para a melhora da função cognitiva. Existem algumas evidências do estudo WHI de risco aumentado de provável demência em mulheres que iniciaram o uso contínuo combinado de EEC e AMP após os 65 anos de idade. É desconhecido se esses achados se aplicam a mulheres pós-menopausadas mais jovens ou a outros produtos de TRH.

Uso na gravidez

OVESTRION não é indicado durante a gravidez. Caso ocorra gravidez durante o tratamento com OVESTRION, o uso deve ser interrompido imediatamente. Os resultados dos estudos epidemiológicos relevantes mais atuais em relação à exposição fetal inadvertida aos estrogênios não indicaram efeitos teratogênicos ou fetotóxicos. OVESTRION não é indicado durante a lactação. O estriol é excretado no leite materno e pode diminuir a sua produção.

Interações medicamentosas

Na prática clínica, não foi relatado nenhum exemplo de interação entre OVESTRION e outros medicamentos, mas embora os dados sejam limitados, elas podem ocorrer. Foram descritas as seguintes interações com o uso de contraceptivos orais que também podem ser relevantes para o OVESTRION: o metabolismo dos estrogênios pode ser aumentado pelo uso concomitante de substâncias que induzem as enzimas que metabolizam fármacos (especificamente enzimas do citocromo P450), como anticonvulsivantes (ex. hidantoína, barbitúricos e carbamazepina), anti-infecciosos (ex. griseofulvina, rifamicinas e os agentes antirretrovirais nevirapina e efavirenz) e preparações fitoterápicas contendo erva de São João (Hypericum Perforatum). Ritonavir e nelfinavir, embora conhecidos como fortes inibidores, ao contrário, apresentam propriedades indutoras quando utilizados concomitantemente com hormônios esteróides. Clinicamente, o aumento do metabolismo dos estrogênios pode levar à diminuição do efeito de OVESTRION e a alterações no padrão de sangramento uterino. O estriol pode, possivelmente, aumentar os efeitos farmacológicos dos corticosteróides, succinilcolina, teofilinas e troleandromicina.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Os dados da literatura e da farmacovigilância relatam as seguintes reações adversas: Classe de órgão e sistema Reações adversas(*) Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas
Dor e desconforto mamário Spoting na pós-menopausa Secreção cervical
Distúrbios gastrintestinais
Náusea
Distúrbios do metabolismo e nutrição
Retenção de líquidos (*) MedDRA versão 9.1. Essas reações adversas são normalmente transitórias, mas também podem indicar doses elevadas. Outras reações adversas associadas ao tratamento com estrogênio - progestagênio foram relatadas. Na ausência de dados, não se sabe se OVESTRION é diferente em relação a essas reações. São elas:
• Neoplasias estrogênio-dependentes malignas e benignas, como câncer de endométrio e de mama [para maiores informações ver “Contra-indicações” e “Precauções e advertências”].
• Tromboembolismo venoso, isto é, trombose venosa profunda pélvica ou nos membros inferiores e embolia pulmonar, é mais frequente entre usuárias de TRH do que entre não usuárias. Na ausência de dados, não se sabe se OVESTRION é diferente em relação a essas reações [para maiores informações ver “Contraindicações” e “Precauções e Advertências”].
• Infarto do miocárdio e AVC;
• doença na vesícula biliar;
• distúrbios na pele e no tecido subcutâneo: cloasma, eritema multiforme, eritema nodoso, púrpura vascular;
• provável demência [ver “Precauções e advertências”]. Câncer de mama De acordo com evidências de um grande número de estudos epidemiológicos e um estudo randomizado controlado com placebo, o Women’s Health Initiative (WHI), o risco global de câncer de mama aumenta com o aumento da duração do uso de TRH em usuárias atuais ou recentes de TRH. Para o TRH apenas com estrogênio, as estimativas do risco relativo (RR) de uma reanálise dos dados originais de 51 estudos epidemiológicos (na qual > 80% do uso de TRH foi de TRH apenas com estrogênio) e do estudo epidemiológico Million Women Study (MWS) são semelhantes, ou seja, 1,35 (IC 95% - 1,49) e 1,30 (IC 95% - 1,40), respectivamente. Ovestrion ComprIMIDOS (estriol) OVESTRION_101710030(COM)_v3.doc 13 Para o TRH combinado de estrogênio - progestagênio, vários estudos epidemiológicos relataram um risco global maior de câncer de mama do que com estrogênios isoladamente. O estudo MWS relatou que, em comparação com mulheres que nunca utilizaram TRH, o uso de vários tipos de TRH combinado de estrogênio – progestagênio, foi associado com um risco maior de câncer de mama (RR = 2,00, IC 95%: 1,88 – 2,12) do que o uso de estrogênio isoladamente (RR = 1,30, IC 95%: 1,21 – 1,40) ou o uso de tibolona (RR = 1,45; IC 95% 1,25 – 1,68). O estudo WHI relatou um risco estimado de 1,24 (IC 95% 1,01 – 1,54) após 5,6 anos de uso de TRH combinado de estrogênio – progestagênio (EEC + AMP) em todas as usuárias em comparação com placebo. Os riscos absolutos calculados a partir dos estudos MWS e WHI são apresentados a seguir: O MWS estimou, a partir da incidência média conhecida de câncer de mama em países desenvolvidos, que: - Para mulheres que não estão usando TRH, espera-se que cerca de 32 em cada 1000 apresentem câncer de mama diagnosticado entre as idades de 50 e 64 anos. - Para 1000 usuárias atuais ou recentes de TRH, o número de casos adicionais durante o período correspondente será: - Para usuárias de tratamento de reposição apenas com estrogênio:
- entre 0 e 3 (melhor estimativa = 1,5) para 5 anos de uso; - entre 3 e 7 (melhor estimativa = 5) para 10 anos de uso.
- Para usuárias de TRH combinada de estrogênio + progestagênio:
- entre 5 e 7 (melhor estimativa = 6) para 5 anos de uso;
- entre 18 e 20 (melhor estimativa = 19) para 10 anos de uso. O WHI estimou que após 5,6 anos de acompanhamento de mulheres entre 50 e 79 anos de idade, os 8 casos adicionais de câncer de mama invasivo deveriam ser devidos ao TRH combinado de estrogênio – progestagênio (EEC + AMP) por 10.000 mulheres-anos. De acordo com os cálculos, a partir dos dados do estudo estima-se que: - Para 1000 mulheres no grupo tratado com placebo, cerca de 16 casos de câncer de mama invasivo seriam diagnosticados em 5 anos.
- Para 1000 mulheres que usaram TRH combinado de estrogênio – progestagênio (EEC + AMP), o número de casos adicionais seria de 0 a 9 (melhor estimativa = 4) para 5 anos de uso. O número de casos adicionais de câncer de mama em mulheres que usam TRH é independente da idade de início de uso (entre as idades de 45 a 65 anos) (ver “Precauções e Advertências”).

Posologia

1) Tratamento de sintomas de deficiência estrogênica: 4 a 8 mg por dia durante as primeiras semanas, seguida de redução gradual. Usar a menor dose eficaz. Em caso de tratamento prolongado em mulheres com útero intacto, recomenda-se a monitoração do endométrio ou, alternativamente, o uso concomitante de um progestagênio (ver “Precauções e Advertências”). 2)Tratamentos pré e pós-operatórios em mulheres na pós-menopausa submetidas a cirurgia vaginal: 4 a 8 mg por dia, nas 2 semanas antes da cirurgia e 1 a 2 mg por dia nas 2 semanas após a cirurgia. 3) Auxiliar diagnóstico em caso de esfregaço cervical atrófico duvidoso: 2 a 4 mg por dia durante 7 dias antes da coleta do próximo esfregaço. 4) Infertilidade devida a hostilidade cervical: em geral, 1 a 2 mg do 6º ao 15º dia do ciclo menstrual. Entretanto, para algumas pacientes, doses baixas de 1 mg/dia são suficientes, enquanto outras podem necessitar de até 8 mg/dia. Dessa forma, a dose deve ser aumentada a cada mês até que se obtenha um efeito ótimo sobre o muco cervical.
Ovestrion ComprIMIDOS (estriol) Uma dose esquecida deve ser tomada assim que lembrada, desde que não tenha passado mais de 12 horas. Nesse último caso, a dose esquecida não deve ser tomada e a próxima dose tomada no horário habitual. Os comprimidos devem ser ingeridos diariamente com água ou outro líquido, preferencialmente no mesmo horário. É importante que a dose diária total seja tomada de uma só vez. Para o início e manutenção do tratamento dos sintomas da pós-menopausa, usar a menor dose eficaz pelo menor período de tempo (ver “Precauções e Advertências”). Mulheres que não estão em TRH ou que estão substituindo o uso de um produto contínuo combinado, podem iniciar o tratamento com OVESTRION em qualquer dia. Mulheres que estão substituindo um regime de TRH cíclico devem iniciar o tratamento com OVESTRION uma semana após completarem o ciclo.

Superdosagem

A toxicidade aguda do estriol em animais é muito baixa. Portanto, a ocorrência de sintomas tóxicos não é esperada, caso diversos comprimidos sejam administrados simultaneamente. Nos casos de superdosagem aguda podem ocorrer náuseas, vômitos e sangramento de privação em mulheres. Não é conhecido antídoto específico. Caso necessário, pode-se instituir o tratamento sintomático.

Características farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas
OVESTRION pertence ao grupo farmacoterapêutico de estrogênios semissintéticos e naturais e apresenta o hormônio natural feminino estriol (código ATC: G03CA04). Diferentemente de outros estrogênios, o estriol apresenta ação de curta duração uma vez que apresenta apenas um curto tempo de retenção nos núcleos das células endometriais. É usado para repor a perda da produção de estrogênio em mulheres menopausadas e aliviar os sintomas da menopausa. O estriol é particularmente eficaz no tratamento de sintomas geniturinários. No caso de atrofia do trato geniturinário, o estriol induz a normalização do epitélio geniturinário e auxilia na restauração da microflora normal e do pH fisiológico da vagina. Como resultado, o estriol aumenta a resistência das células epiteliais geniturinárias à infecção e à inflamação, diminuindo as queixas vaginais como dispareunia, secura, prurido, infecções vaginais e urinárias, queixas relacionadas à micção e incontinência urinária moderada.
Informações do estudo clínico
- O alívio dos sintomas da menopausa foi atingido durante as primeiras semanas de tratamento.
- Sangramento vaginal após o tratamento com OVESTRION foi raramente relatado.
Propriedades farmacocinéticas
Após a administração oral, o estriol é rápida e quase completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Os níveis de pico plasmático do estriol conjugado são atingidos dentro de 1 hora após a administração. Após administração oral de 8 mg de estriol, os valores da Cmax Cmin e Cmédia são aproximadamente de 200 ng/mL, 20 ng/mL e 40 ng/mL, respectivamente. Quase a totalidade de estriol (90%) se liga à albumina plasmática e, ao contrário dos outros estrogênios, dificilmente o estriol está ligado à globulina transportadora de hormônio sexual. O metabolismo do estriol consiste principalmente em conjugação e desconjugação na circulação entero-hepática. O estriol, sendo um produto metabólico final, é excretado principalmente na urina na forma conjugada e apenas uma pequena fração (± 2%) é excretada pelas fezes, principalmente como estriol não conjugado.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Não existe evidência conclusiva sobre a melhora da função cognitiva com o uso do tratamento de reposição hormonal. Existem algumas evidências do estudo WHI de que há aumento do risco de provável demência em mulheres que iniciaram o uso contínuo combinado de EEC e AMP após os 65 anos de idade. Considerando os resultados de estudos mostrando que o tratamento de reposição hormonal combinado é associado com aumento do risco relativo de desenvolvimento de tromboembolismo venoso (trombose venosa profunda ou embolia pulmonar), possível aumento do risco de morbidade cardiovascular no primeiro ano de uso sem benefício global, e, aumento do risco de acidente vascular cerebral e que não se sabe se esses aumentos de risco também se estendem a outros tratamentos de reposição hormonal, recomenda-se a avaliação individual das pacientes com idade ≥ 65 anos antes de recomendar o uso de OVESTRION em pacientes idosas (ver “Precauções e Advertências” e “Reações adversas”). O uso prolongado (pelo menos 5 a 10 anos) de tratamento de reposição hormonal com estrogênios isoladamente em mulheres histerectomizadas foi associado com aumento do risco de câncer de ovário, mas não se sabe se isso ocorre para produtos com estrogênios de baixa potência como é o caso de OVESTRION.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
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Bula para o Paciente

Leia cuidadosamente esta bula antes de iniciar o tratamento com esse medicamento
• Guarde esta bula. Você pode precisar ler as informações novamente em outra ocasião.
• Se você tiver alguma dúvida, peça auxílio ao seu médico ou farmacêutico.
• Esse medicamento foi receitado para você e não deve ser fornecido a outras pessoas, pois pode ser prejudicial a elas, mesmo que os sintomas que elas apresentem sejam iguais aos seus.
• Se algum dos efeitos colaterais se tornar grave ou se você apresentar algum efeito colateral que não esteja mencionado nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico.
Ação esperada do medicamento
OVESTRION pertence ao grupo de medicamentos chamados estrogênios. OVESTRION contém estriol que é um dos hormônios femininos ou estrogênios que são produzidos pelo seu próprio organismo, principalmente pelos ovários. Eles são necessários para o desenvolvimento sexual normal da mulher e para regular o ciclo menstrual durante a fase reprodutiva da vida da mulher. Quando a mulher fica mais velha, os ovários gradativamente produzem menos estrogênios. O período no qual isso acontece (usualmente por volta dos 50 anos) é chamado de climatério ou menopausa. Se os ovários forem retirados cirurgicamente antes da menopausa, a diminuição da produção de estrogênio ocorre subitamente.
Em muitos casos, a diminuição da produção de estrogênios causa os conhecidos sintomas da menopausa, tais como ondas de calor e suores noturnos. A deficiência de estrogênios pode fazer com que a parede da vagina se torne fina e seca. Consequentemente, a relação sexual pode se tornar dolorosa e podem ocorrer prurido e infecções vaginais. A deficiência de estrogênios também pode provocar sintomas como incontinência urinária e cistites repetidas. Essas queixas podem frequentemente melhorar com a utilização de medicamentos contendo estrogênios. A melhora pode demorar vários dias ou mesmo semanas para ser notada. OVESTRION também pode ser recomendado para tratar determinadas formas de infertilidade, para melhorar a cicatrização em mulheres na pós-menopausa submetidas a cirurgias vaginais, e para auxiliar na avaliação da secreção vaginal em mulheres na pós-menopausa. OVESTRION não se destina ao uso como anticoncepcional. Diferentemente de outros estrogênios, o estriol praticamente não apresenta efeitos sobre a camada interna do útero. Assim, o uso de OVESTRION não resulta em sangramento vaginal.
Cuidados de armazenamento
Ovestrion Comprimidos deve ser conservado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e da umidade.
Prazo de validade
O nº do lote, a data de Fabricação (F) e a data de Validade (V) estão indicados na embalagem externa do produto. Não use medicamento com prazo de validade vencido, pois o seu efeito pode não ser o desejado.
Gravidez e lactação
Consulte o seu médico ou peça orientação ao farmacêutico antes de usar qualquer medicamento. Se você está grávida ou pensa que possa estar grávida não use OVESTRION. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. Se você estiver amamentando não use OVESTRION sem antes consultar o seu médico.
Cuidados de administração
Siga a orientação do seu médico respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Os comprimidos de OVESTRION são brancos e marcados com uma estrela e “Organon” de um lado e ”DG7” [comprimido de 1 mg] ou “DG8” [comprimido de 2 mg] do outro lado. Para usar Ovestrion Comprimidos e obter o máximo de eficácia, leia atentamente as instruções indicadas a seguir: Os comprimidos devem ser ingeridos diariamente, sem mastigar, com o auxílio de algum líquido, preferencialmente no mesmo horário. Se você esquecer de tomar OVESTRION Não tome uma dose dupla para compensar uma dose esquecida. Uma dose esquecida deve ser tomada assim que lembrada, desde que não ultrapasse 12 horas. Caso as 12 horas tenham sido ultrapassadas, não tome a dose esquecida, apenas aguarde o horário habitual e tome a próxima dose.
A dose usual para o tratamento das queixas relacionadas à menopausa, é de 4 a 8 mg diariamente [2 a 4 comprimidos de 2 mg, ou 4 a 8 comprimidos de 1 mg] durante as primeiras semanas. Em seguida, a dose diária é gradativamente diminuída, por exemplo, para 1 a 2 mg [1/2 a 1 comprimido de 2 mg, ou 1 a 2 comprimidos de 1 mg]. Para outras condições, doses mais baixas podem ser recomendadas. Se você tiver a impressão de que o efeito de OVESTRION é muito fraco ou muito forte, consulte o seu médico.
Reações adversas
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Assim como outros medicamentos, OVESTRION pode causar reações adversas. Dependendo da dose e da sensibilidade da paciente, podem ocorrer náusea, inchaço e aumento da sensibilidade das mamas, pequenos sangramentos vaginais, aumento da secreção vaginal, retenção de líquidos nos tecidos, usualmente caracterizados por inchaço no tornozelo e nos pés.
Na maioria das pacientes essas reações desaparecem após as primeiras semanas de tratamento. Informe seu médico sobre o aparecimento de sangramento vaginal, ou se qualquer reação adversa se tornar intensa ou persistente. Outras reações adversas que podem ocorrer com o tratamento de reposição hormonal são:
- tumores benignos ou malignos dependentes de hormônios, tal como câncer de endométrio;
- infarto do miocárdio e derrame cerebral;
- doença da vesícula biliar;
- distúrbios cutâneos ou subcutâneos, tais como pigmentação castanha da pele (cloasma), diversas doenças de pele como bolhas e nódulos ou hemorragias na pele (eritema multiforme, eritema nodoso, púrpura vascular);
- tromboembolismo venoso [isto é, trombose venosa profunda na perna ou pélvica e embolia pulmonar], ocorre mais frequentemente em usuárias de tratamento de reposição hormonal do que em não usuárias. Para informações adicionais, ver “Contra-indicações e Precauções”.
- a utilização de tratamento de reposição hormonal por vários anos aumenta discretamente o risco de câncer de mama. O risco aumenta com a duração do Ovestrion ComprIMIDOS (estriol) tratamento de reposição hormonal. Observando mulheres na faixa de 50 anos que não fazem reposição hormonal, em média, 32 em 1000 apresentarão o diagnóstico de câncer de mama. Em 1000 mulheres na faixa dos 50 anos, 2 a 6 casos adicionais podem ocorrer se elas receberem tratamento de reposição hormonal durante 5 anos, e 5 a 19 casos adicionais poderão ocorrer se elas fizerem a reposição hormonal por 10 anos. O número de casos adicionais de câncer de mama não depende da idade em que se iniciou a reposição hormonal (se você iniciou o tratamento de reposição hormonal entre a idade de 45 e 65 anos). Para informações adicionais ver “Contraindicações” e “Câncer de mama”. Se você notar alguma reação adversa não mencionada nesta bula ou se apresentar reações graves, informe ao seu médico ou farmacêutico.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias
Outros medicamentos podem influenciar os efeitos de OVESTRION, ou este pode afetar os efeitos de outros medicamentos. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando (ou que pretenda usar), antes do início ou durante o tratamento, tais como: medicamentos para tratamento de epilepsia (barbitúricos, hidantoínas ou carbamazepina); medicamentos para infecções (griseofulvina, rifamicinas); medicamentos para infecções virais (nevirapina, efavirenz, ritonavir, nelfinavir); preparações fitoterápicas contendo erva de São João (Hipericum Perforatum); algum medicamento contendo corticosteróides, succinilcolina, teofilinas ou troleandomicina. Ingestão concomitante com alimentos e bebidas Não há restrições quanto à ingestão de alimentos ou líquidos durante o tratamento com OVESTRION. Contra-indicações e Precauções
Não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação. Não use OVESTRION se você: - tem ou teve câncer de mama ou se há suspeita de câncer de mama. - tem ou se houver suspeita de que você tenha um tumor dependente de hormônio, tal como câncer da camada interna do útero. - tem sangramento vaginal anormal, que não foi avaliado pelo seu médico. - tem crescimento anormal da camada interna do útero (hiperplasia do endométrio). - tem ou teve distúrbio da circulação, tal como coágulos (nas veias das pernas ou do pulmão). - tem ou teve algum problema cardíaco, tal como angina do peito ou infarto do miocárdio, - tem ou teve doença do fígado na qual os testes de função hepática ainda não voltaram aos valores normais. - tem ou teve uma reação alérgica ao estriol, ou qualquer outro ingrediente da fórmula do OVESTRION. - tem porfiria (um distúrbio na produção de pigmento do sangue, hereditário ou adquirido.).
Precauções
Assim como é benéfico, o tratamento de reposição hormonal (TRH) apresenta alguns riscos que você precisa considerar quando decidir se deseja fazer o tratamento ou continuar o tratamento de reposição hormonal. Avaliação médica periódica Antes de iniciar o tratamento de reposição hormonal, o seu médico deverá fazer perguntas sobre sua história médica e de seus familiares. Seu médico poderá decidir examinar suas mamas e abdome e fazer um exame interno. Você será orientada a fazer exames médicos periódicos, especialmente exame das mamas. Uma vez que você iniciou o tratamento de reposição hormonal, deve consultar o seu médico para avaliações periódicas (pelo menos uma vez por ano). Nessas avaliações seu médico poderá discutir com você os benefícios e riscos de continuar o tratamento de reposição hormonal. Se determinadas condições se aplicarem ao seu caso, você será submetida a um controle mais rigoroso do tratamento de reposição hormonal. Informe ao seu médico se tem ou teve alguma das seguintes condições, ou se alguma dessas condições apresentou piora durante a gravidez, ou com uso prévio de tratamento de reposição hormonal:
- fibrose uterina.
- endometriose.
- coágulos nos vasos sanguíneos (trombose, trombose venosa profunda, embolia pulmonar) ou apresenta um risco aumentado de apresentá-los.
- se alguém de sua família apresentou câncer dependente de estrogênio (tal como um parente próximo que apresentou câncer de mama)
- pressão arterial elevada.
- doença cardíaca.
- doenças do fígado.
- doenças dos rins.
- diabetes.
- pedras na vesícula.
- enxaqueca ou dores de cabeça intensas.
- lúpus eritematoso sistêmico.
- hiperplasia do endométrio.
- epilepsia. - asma. - otosclerose (surdez hereditária) Informe ao seu médico se você notar qualquer alteração na sua condição física durante o uso de OVESTRION. Motivos para interromper o uso de OVESTRION imediatamente O tratamento com OVESTRION deve ser interrompido imediatamente nos casos de: icterícia (sua pele se torna amarelada) ou redução da função hepática; aumento repentino da pressão arterial; gravidez; enxaqueca ou dor de cabeça grave pela primeira vez. Efeitos sobre o seu risco de desenvolver câncer Câncer de endométrio Toda mulher apresenta um pequeno risco de apresentar câncer de endométrio (câncer do revestimento interno do útero), independentemente de fazer ou não o tratamento de reposição hormonal. Um estudo epidemiológico mostrou que o tratamento prolongado com baixas doses de comprimidos de OVESTRION pode aumentar o risco de câncer de endométrio. O risco aumentou com a duração do tratamento e desapareceu dentro de um ano após a interrupção do tratamento. Os cânceres encontrados em mulheres que utilizaram estriol apresentaram menor probabilidade de se espalhar do que em mulheres que não usaram estriol. Para impedir a estimulação do endométrio, a dose máxima não deve ser ultrapassada, nem deve ser usada por tempo maior do que algumas semanas. No caso de tratamento de longo prazo, seu médico poderá examinar o seu útero, ou, alternativamente, recomendar o uso de progestagênio.
Se você apresentar sangramentos vaginais por privação hormonal ou pequenas perdas de sangue (spoting), em geral não há motivo para se preocupar, e isso pode ocorrer especialmente nos primeiros meses de tratamento de reposição hormonal. Entretanto, consulte o seu médico se o sangramento vaginal ou as pequenas perdas sanguíneas durarem mais do que alguns poucos meses no início do tratamento, se iniciarem depois que você tiver feito o tratamento por algum tempo sem problemas, ou se continuarem mesmo depois que você interrompeu o tratamento de reposição hormonal. Isso pode ser um sinal de que o seu endométrio se tornou mais espesso. Câncer de mama Mulheres que têm ou que tiveram câncer de mama, não devem receber tratamento de reposição hormonal.
A administração de tratamento de reposição hormonal com estrogênio ou com estrogênio combinado com progestagênio durante vários anos aumenta discretamente o risco de câncer de mama. O risco aumenta com a duração do tratamento de reposição hormonal e retorna ao normal dentro de cerca de cinco anos após a sua interrupção. Mulheres que recebem tratamento de reposição hormonal combinado apresentam um risco discretamente maior de desenvolver câncer de mama do que as que recebem tratamento de reposição hormonal apenas com estrogênio. Não se sabe se OVESTRION é associado com o mesmo risco mais elevado de câncer de mama que outros tratamentos de reposição hormonal.
No entanto, se você estiver preocupada com o risco de câncer de mama, consulte o seu médico para discutir com ele o risco comparado aos benefícios do tratamento. Assegure-se de se submeter à avaliação médica das mamas com relação a qualquer alteração, tal como depressão na pele, alterações no mamilo ou qualquer nodulação que você perceba. Câncer de ovário O câncer de ovário é muito raro, mas é uma condição grave. Ele pode ser difícil de ser diagnosticado, porque em geral não há sinais evidentes da doença. Alguns estudos indicaram que a administração de tratamento de reposição apenas com estrogênio por mais de 5 anos pode aumentar o risco de câncer de ovário. Não se sabe se outros tipos de tratamento de reposição hormonal ou OVESTRION aumentam o risco da mesma maneira.
Efeitos sobre o coração e a circulação Doença cardíaca
O tratamento de reposição hormonal não é recomendado para mulheres que apresentam ou apresentaram recentemente alguma doença cardíaca. Se você tem ou teve alguma doença cardíaca, informe ao seu médico para que ele verifique se você pode ou não receber tratamento de reposição hormonal. O tratamento de reposição hormonal não ajuda a impedir as doenças cardíacas. Estudos com um tipo de tratamento de reposição hormonal (contendo estrogênio conjugado mais o progestagênio MPA) mostraram que as mulheres podem ficar mais propensas a adquirir uma doença cardíaca durante o primeiro ano de tratamento. Para outros tipos de tratamento de reposição hormonal, o risco parece ser semelhante, embora isso não esteja ainda confirmado. Se você apresentar sintomas que possam indicar que você tem uma doença cardíaca (tais como dor no peito que se irradia para o braço ou pescoço) consulte o seu médico imediatamente. Não tome o medicamento até que seu médico autorize. Acidente vascular cerebral (derrame cerebral) Pesquisa recente com um tipo de tratamento de reposição hormonal (contendo estrogênio conjugado mais o progestagênio MPA) mostrou um discreto aumento no risco de derrame cerebral. A observação de mulheres na faixa dos 50 anos que não receberam tratamento de reposição hormonal, em média, durante um período de mais de 5 anos, mostra que 3 em 1000 poderão apresentar derrame cerebral. Para mulheres na faixa de 50 anos que recebem tratamento de reposição hormonal a proporção será de 4 em 1000. A observação de mulheres na faixa dos 60 anos que não receberam tratamento de reposição hormonal, em média, durante um período de mais de 5 anos, mostra que 11 em 1000 poderão apresentar derrame cerebral. Para mulheres na faixa de 60 anos que recebem tratamento de reposição hormonal, a proporção será de 15 em 1000. Não se sabe ainda se outros tipos de tratamento de reposição hormonal aumentam o risco da mesma maneira. Se você apresentar sintomas que possam indicar um derrame cerebral (tais como dores de cabeça do tipo enxaqueca não explicáveis, com ou sem alterações da visão) consulte o seu médico imediatamente. Não tome o medicamento até que seu médico autorize. Coágulos O tratamento de reposição hormonal pode aumentar o risco de coágulos nas veias (também chamados de trombose venosa profunda, ou TVP), especialmente durante o primeiro ano de tratamento. Não se sabe se OVESTRION aumenta o risco da mesma maneira. Esses coágulos nem sempre são graves, mas se algum deles se deslocar para os pulmões pode causar dor no peito, falta de ar, colapso e mesmo levar à morte. Essa condição é chamada embolia pulmonar, ou EP. A TVP e a EP são exemplos de uma condição chamada tromboembolismo venoso ou TEV. Você está mais propensa a apresentar um coágulo:
- se for gravemente obesa.
- se teve um coágulo anteriormente.
- se qualquer pessoa de sua família teve coágulos.
- se teve um ou mais abortos.
- se tem algum problema de coagulação do sangue que precise de tratamento com um medicamento como a varfarina.
- se não estiver se locomovendo por tempo prolongado por causa de uma cirurgia, traumatismo ou doença.
- se você apresenta uma condição rara chamada lúpus eritematoso sistêmico. Se alguma dessas condições se aplicar ao seu caso, consulte o seu médico para verificar se você deve receber tratamento de reposição hormonal. A observação de mulheres na faixa dos 50 anos que não receberam tratamento de reposição hormonal, em média, durante um período de mais de 5 anos, mostra que 3 em 1000 poderão apresentar coágulos de sangue. Para mulheres na faixa de 50 anos que recebem tratamento de reposição hormonal a proporção será de 7 em 1000. A observação de mulheres na faixa dos 60 anos que não receberam tratamento de reposição hormonal, em média, durante um período de mais de 5 anos, mostra que 8 em 1000 poderão apresentar coágulos de sangue. Para mulheres na faixa de 60 anos que recebem tratamento de reposição hormonal a proporção será de 17 em 1000. Se você apresentar sintomas que possam indicar que você desenvolveu um coágulo (tal como inchaço doloroso da perna, dor súbita no peito, e/ou dificuldade para respirar) consulte o seu médico imediatamente.
Não tome o medicamento até que seu médico autorize. Se você for se submeter a uma cirurgia, informe ao seu médico sobre ela. Você poderá precisar interromper o tratamento de reposição hormonal cerca de 4 a 6 semanas antes da cirurgia, para reduzir o risco de desenvolver coágulos sanguíneos. Seu médico a orientará sobre quando você pode reiniciar o tratamento de reposição hormonal novamente. Informação importante sobre alguns dos ingredientes da fórmulaimidos contém lactose. Se você apresenta intolerância a alguns açúcares, informe ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar esse medicamento. Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas OVESTRION não influencia ou apresenta influência desprezível sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas. Superdosagem Se você ingeriu mais comprimidos de OVESTRION do que deveria, informe ao seu médico ou farmacêutico. Se uma pessoa ingerir muitos comprimidos de uma só vez, não é caso de grande preocupação. Entretanto, você deve consultar um médico. Os sintomas podem incluir náuseas e vômitos e, em mulheres, pode ocorrer sangramento vaginal depois de alguns dias.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

ocupação. Entretanto, você deve consultar um médico. Os sintomas podem incluir náuseas e vômitos e, em mulheres, pode ocorrer sangramento vaginal depois de alguns dias.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.