As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
BmsApresentação
pó liofilizado para infusão IV frasco - ampola de 15 mL que contém 250 mg de abatacepteIndicações
Orencia é indicado para a redução dos sinais e sintomas, indução de resposta clínica maior,
inibição da progressão do dano estrutural e melhora da função física em pacientes adultos com
artrite reumatóide de atividade moderada a grave que tiveram uma resposta inadequada a uma ou mais drogas anti-reumáticas modificadoras de doença (DMARDs), como metotrexato ou
antagonistas de TNF. Orencia pode ser usado como monoterapia ou em combinação com
DMARDs orais, como metotrexato.
Orencia não deve ser administrado concomitantemente com antagonistas de TNF ou anakinra.Contra-indicações
Orencia não deve ser administrado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a
abatacepte ou quaisquer de seus componentes.Advertências
Uso Concomitante com Antagonistas do TNF
Em estudos clínicos controlados, os pacientes que recebem terapia concomitante e
antagonista do TNF apresentaram mais infecções (63%) e infecções sérias (4,4%) em
comparação aos pacientes tratados apenas com antagonistas do TNF (43% e 0,8%,
respectivamente) (ver: REAÇÕES ADVERSAS: Infecções). Esses estudos não conseguiram
demonstrar um importante aprimoramento da eficácia com a administração concomitante de
Orencia com antagonista do TNF; portanto, a terapia concomitante com Orencia e um
antagonista do TNF não é recomendada. Ao fazer a transição da terapia com antagonista do TNF
para a terapia com Orencia, os pacientes devem ser monitorados para sinais de infecção.
PRECAUÇÕES
Hipersensibilidade
Dos 2688 pacientes tratados com Orencia em estudos clínicos, houve dois casos de anafilaxia
ou reações anafilactóides. Outros eventos possivelmente associados à hipersensibilidade à droga,
como hipotensão, urticária e dispnéia, ocorreram em menos de 0,9% dos pacientes tratados com
Orencia. Medidas apropriadas de suporte médico para o tratamento de reações de
hipersensibilidade devem estar disponíveis para uso no caso de uma reação (veja REAÇÕES
ADVERSAS: Reações Relacionadas à Infusão e Reações de Hipersensibilidade).
Infecções
Os médicos devem tomar cuidado ao considerar o uso em pacientes com infecções
recorrentes, condições subjacentes que podem predispô-los a infecções ou infecções crônicas,
latentes ou localizadas. Pacientes que desenvolveram uma nova infecção durante o tratamento
com Orencia devem ser cuidadosamente monitorados. A administração deve ser
descontinuada se um paciente desenvolver uma infecção séria (veja REAÇÕES ADVERSAS:
Infecções). Uma taxa mais elevada de infecções sérias foi observada em pacientes tratados com
antagonistas concomitantes do TNF e Orencia (veja ADEVERTÊNCIAS: Uso Concomitante
com Antagonistas do TNF).
Antes de iniciar terapias imunomoduladoras, inclusive com Orencia, os pacientes devem ser
selecionados para infecção de tuberculose latente com um teste cutâneo com tuberculina.
Orencia não foi estudado em pacientes com tuberculose positiva na seleção, e a segurança em pessoas com tuberculose latente é desconhecida. Pacientes positivos na seleção
para tuberculose devem ser tratados com a prática médica padrão antes da terapia com
Orencia.
Teste de glicose sérica
Os sistemas de monitoramento de glicose baseados na glicose desidrogenase
pirroloquinolinequinona (GDH-PQQ) podem reagir com a maltose presente no Orencia,
resultando em leituras falsas de elevação de glicose sanguínea no dia da infusão. Pacientes que
necessitam de monitoramento de glicose sanguínea devem ser aconselhados a considerar
métodos que não reagem com maltose (ver: INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Interação com
testes laboratoriais).
Imunizações
Vacinas vivas não devem ser administradas concomitantemente com Orencia ou em 3 meses de
sua descontinuação. Nenhum dado está disponível sobre a transmissão secundária da infecção
por pessoas que recebem vacinas vivas a pacientes que recebem Orencia. A eficácia da
vacinação em pacientes que recebem Orencia não é conhecida. Com base neste mecanismo de
ação, Orencia pode distorcer a eficácia de algumas imunizações.
Uso em Pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Pacientes com DPOC tratados com Orencia desenvolveram eventos adversos de forma mais
freqüente do que aqueles tratados com placebo, incluindo exacerbações da DPOC, tosse, ronco e
dispnéia. O uso em pacientes com artrite reumatóide e DPOC deve ser feito com
cuidado e esses pacientes devem ser monitorados em relação à piora de sua condição respiratória
(veja REAÇÕES ADVERSAS: Reações Adversas em Pacientes com DPOC).
Imunossupressão
Existe a possibilidade de drogas que inibem a ativação da célula T, incluindo Orencia, afetarem
as defesas do hospedeiro contra infecções e malignidades uma vez que as células T mediam
respostas imunocelulares. O impacto do tratamento com Orencia no desenvolvimento e curso
das malignidades não está totalmente compreendido (veja REAÇÕES ADVERSAS:
Malignidades). Em estudos clínicos, uma maior taxa de infecções foi observada em pacientes
tratados com Orencia em comparação ao placebo (veja REAÇÕES ADVERSAS: Infecções).Uso na gravidez
Constatou-se que o abatacepte não é teratogênico em camundongos com doses de até 300 mg/kg
e em ratos e coelhos com doses de até 200 mg/kg diariamente (29 vezes a dose humana de 10
mg/kg com base na AUC em ratos e coelhos). Os ratos tratados com abatacepte a cada três dias
durante o início da gestação até o período de lactação não mostraram efeitos adversos na prole
em doses de até 45 mg/kg (3 vezes a dose humana de 10 mg/kg com base na AUC). A uma dose
de 200 mg/kg (11 vezes a dose humana de 10 mg/kg com base na AUC), as alterações da função
imune consistiam em um aumento de 9 vezes na resposta do anticorpo dependente da célula T
em filhotes fêmeas e inflamação da tireóide em um filhote fêmea dos 10 machos e 10 fêmeas avaliados. Não foi determinado se esses achados indicam um risco para o desenvolvimento de
doenças autoimunes em humanos expostos in utero ao abatacepte. abatacepte demonstrou
atravessar a placenta. Como os estudos de reprodução em animais nem sempre são indicativos
da resposta humana, Orencia deve ser usado durante a gravidez somente se claramente
necessário. Não há estudos adequados e bem-controlados em mulheres grávidas.
Lactação
O abatacepte demonstrou estar presente no leite do rato. Não se sabe se o abatacepte é
excretado no leite humano ou absorvido sistematicamente após a ingestão. Como muitas drogas
são excretadas no leite humano, e como o potencial de reações adversas sérias do Orencia em
lactentes, incluindo possivelmente efeitos no desenvolvimento do sistema imune, deve-se tomar
uma decisão de interromper a amamentação ou interromper a droga, levando em consideração a
importância da droga para a mãe.Interações medicamentosas
Estudos sobre interação medicamentosa não foram realizados com Orencia.
As análises farmacocinéticas da população revelaram que MTX, AINEs, corticosteróides e agentes
bloqueadores do TNF não influenciaram a eliminação do abatacepte (veja Farmacocinética). A
maioria dos pacientes em estudos clínicos da AR recebeu um ou mais dos seguintes
medicamentos concomitantes com Orencia: MTX, AINEs, corticosteróides, agentes
bloqueadores do TNF, azatioprina, cloroquina, ouro, hidroxicloroquina, leflunomida, sulfasalazina e
anakinra.
A administração concomitante de um antagonista do TNF com Orencia está associada a um
risco elevado de infecções sérias e nenhuma eficácia adicional significativa sobre o uso de
antagonistas do TNF isoladamente. A terapia concomitante e antagonistas do TNF
não é recomendada (veja ADVERTÊNCIAS: Uso Concomitante com Antagonistas do TNF).
Não há experiência suficiente para avaliar a segurança e a eficácia administrado
concomitantemente com anakinra e portanto seu uso não é recomendado.
Orencia foi estudado em combinação com agentes que depletam a contagem de linfócitos. Tal
combinação poderia potencializar os eventos sobre o sistema imune (veja
PRECAUÇÕES: Imunossupressão).
Interação com testes laboratoriais
Teste de glicose sérica
Drogas parenterais contendo maltose podem interferir com a leitura do monitor de glicose
sanguínea que são utilizados nos testes com glicose desidrogenase pirroloquinolinequinona
(GDH-PQQ). O sistema de monitoração de glicose baseada na GDH-PQQ pode reagir com a
maltose presente no Orencia, resultando em leituras falsas de elevação de glicose sanguínea no
dia da infusão. Quando receber Orencia, pacientes que necessitam de monitoração de glicose
sanguínea devem ser aconselhados a considerar métodos que não reagem com maltose, como
aqueles testes baseados em glicose desidrogenase nicotina adenina dinucleotídeo (GDH-NAD)
glicose oxidase, glicose oxigenase.Reações adversas / Efeitos colaterais
Geral
As reações adversas mais sérias foram infecções sérias e malignidade.
Os eventos adversos relatados mais comumente (ocorrendo em >=10% dos pacientes tratados
com Orencia) foram dor de cabeça, infecção do trato respiratório superior, nasofaringite e
náusea.
Os eventos adversos que mais freqüentemente resultaram em intervenção clínica (interrupção ou
descontinuação) foram devido à infecção. As infecções relatadas com mais
freqüência que resultaram na interrupção da dose foram infecção do trato respiratório superior
(1,0%), bronquite (0,7%), e herpes zóster (0,7%). As infecções mais freqüentes que resultaram em
descontinuação foram pneumonia (0,2%), infecção localizada (0,2%) e bronquite (0,1%).
Como os estudos clínicos são conduzidos sob condições amplamente variadas e controladas, as
taxas de reação adversa observada em estudos clínicos de uma droga não podem ser diretamente
comparados às taxas dos estudos clínicos de uma outra droga e podem não predizer as taxas
observadas em uma população maior de pacientes na prática clínica.
Os dados descritos aqui refletem a exposição do Orencia em pacientes com AR ativa em
estudos controlados por placebo (1955 pacientes com Orencia, 989 com placebo). Os estudos
continham um período duplo-cego, controlado por placebo de 6 meses (258 pacientes com
Orencia, 133 com placebo) ou 1 ano (1697 pacientes co Orencia, 856 com placebo). Um
subconjunto desses pacientes recebeu terapia concomitante com DMARD biológico, como um
agente bloqueador do TNF (204 pacientes com Orencia, 134 com placebo).
Infecções
Nos estudos clínicos controlados por placebo, foram relatadas infecções em 54% dos pacientes
tratados com Orencia e 48% do pacientes tratados com placebo. As infecções mais comumente
relatadas (em 5-13% dos pacientes) foram infecção do trato respiratório superior, nasofaringite,
sinusite, infecção do trato urinário, gripe e bronquite. Outras infecções relatadas em menos de 5%
dos pacientes em uma freqüência mais elevada (>0,5%) com Orencia em comparação ao
placebo, foram rinite, herpes simplex e pneumonia (veja PRECAUÇÕES: Infecções).
Infecções sérias foram relatadas em 3,0% dos pacientes tratados com Orencia e 1,9% dos
pacientes tratados com placebo. As infecções sérias mais comuns (0,2-0,5%) relatadas com
Orencia foram pneumonia, celulite, infecção do trato urinário, bronquite, diverticulite e
pielonefrite aguda (veja PRECAUÇÕES: Infecções).
Malignidades
Nas partes controladas por placebo dos estudos clínicos (1955 pacientes tratados com Orencia
na média de 12 meses), as freqüências gerais de malignidades foram semelhantes nos pacientes
tratados com Orencia e com placebo (1,3% e 1,1%, respectivamente). No entanto, mais casos
de câncer de pulmão foram observados em pacientes tratados com Orencia (4, 0,2%) do que
em pacientes tratados com placebo (0). Nos estudos clínicos com Orencia cumulativo
(controlado por placebo e não controlado, aberto) um total de 8 casos de câncer de pulmão (0,21 casos por 100 paciente-anos) e 4 linfomas (0,10 casos por 100 paciente-anos) foram observados
em 2688 pacientes (3827 paciente-anos). A taxa observada para linfoma é aproximadamente 3,5
vezes maior do que a esperada em uma população de idade e sexo correspondente, com base no
Banco de Dados dos Resultados Finais, de Vigilância e Farmacologia. Pacientes com AR,
especialmente aqueles com doença altamente ativa, apresentam um maior risco de desenvolver
linfoma. Outras malignidades incluíam cânceres de pele, de mama, do duto biliar, de bexiga,
cervical, endometrial, linfoma, melanoma, síndrome mielodisplásica, ovariano, de próstata, renal,
da tireóide e de útero (veja PRECAUÇÕES: Imunossupressão). A possível função
no desenvolvimento de malignidades em humanos é desconhecida.
Reações Relacionadas à Infusão e Reações de Hipersensibilidade
Eventos agudos relacionados à infusão (reações adversas que ocorrem em 1 hora do início da
infusão) nos Estudos III (AIM) , IV (ATTAIN) e V (ASSURE) foram mais comuns nos pacientes
tratados com Orencia do que nos pacientes tratados com placebo (9% para Orencia, 6% para
placebo). Os eventos relatados com mais freqüência (1-2%) foram tontura, dor de cabeça e
hipertensão.
Eventos agudos relacionados à infusão que foram relatados em >0,1% e =1% dos pacientes
tratados com Orencia incluíam sintomas cardiopulmonares, como hipotensão, aumento da
pressão arterial e dispnéia; outros sintomas incluíam náusea, vermelhidão, urticária, tosse,
hipersensibilidade, prurido, erupção e respiração ruidosa. A maioria dessas reações foi de leve a
moderada. Menos de 1% dos pacientes tratados com Orencia abandonou devido a um evento
agudo relacionado à infusão. Em estudos controlados, 6 pacientes tratados com Orencia em
comparação a 2 pacientes tratados com placebo abandonaram o tratamento devido a eventos
agudos relacionados à infusão.
Dos 2688 pacientes tratados com Orencia em estudos clínicos, houve dois casos de anafilaxia
ou reações anafilactóides. Outros eventos possivelmente associados à hipersensibilidade da
droga, como hipotensão, urticária e dispnéia, ocorreram em menos de 0,9% dos pacientes
tratados com Orencia e geralmente ocorreram em 24 horas da infusão. Medidas
apropriadas de suporte médico para o tratamento de reações de hipersensibilidade devem estar
disponíveis para uso imediato no caso de uma reação (veja PRECAUÇÕES: Hipersensibilidade).
Reações Adversas em Pacientes com DPOC
No Estudo V (ASSURE), houve 37 pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
que foram tratados com Orencia e 17 pacientes com DPOC que foram tratados com placebo. Os
pacientes com DPOC tratados com Orencia desenvolveram eventos adversos de forma mais
freqüente do que aqueles tratados com placebo (97% vs 88%, respectivamente). Ocorreram
distúrbios respiratórios mais freqüentemente em pacientes tratados com Orencia em
comparação aos pacientes tratados com placebo (43% vs 24%, respectivamente) incluindo
exacerbação da DPOC, tosse, roncos e dispnéia. Uma porcentagem maior de pacientes tratados
com Orencia desenvolveu um evento adverso sério em comparação aos pacientes tratados com
placebo (27% vs 6%), incluindo exacerbação da DPOC (3 de 37 pacientes [8%]) e pneumonia (1
de 37 pacientes [3%]).
Outras Reações Adversas
Os eventos adversos que ocorreram em 3% ou mais de pacientes e em pelo menos 1% de formamais freqüente em pacientes tratados com Orencia durante estudos da AR controlados por
placebo estão resumidos na Tabela 7.
(continua na bula original)Posologia
Orencia deve ser administrado como infusão intravenosa de 30 minutos na dose especificada na
Tabela 6. Após a administração inicial, Orencia deve ser administrado 2 e 4 semanas após a
primeira infusão, depois a cada 4 semanas. Metotrexato, drogas não biológicas anti-reumáticas
modificadoras da doença (DMARDs), corticosteróides, salicilatos, drogas antiinflamatórias não
esteroidais (NSAIDs) ou analgésicos podem ser utilizados durante o tratamento com Orencia.
Tabela 6: Doses
Peso Corporal doPaciente / Dose / Número de Frasco - ampolas
< 60 kg 500 mg 2
60 a 100 kg 750 mg 3
> 100 kg 1 grama 4
a Cada frasco - ampola contém 250 mg de abatacepte para administração.
- Insuficiência renal, insuficiência hepática
Nenhuma recomendação de dose pode ser feita. Devido a seu grande peso molecular, não se
espera que o abatacepte seja submetido à eliminação renal. Devido a características estéricas e
hidrofílicas, abatacepte não seria metabolizado pelas enzimas do citocromo P450 do fígado. Não
foram conduzidos estudos para sustentar recomendações de dose em insuficiência renal ou
hepática.
Pacientes pediátricos e adolescentes
A segurança e a eficácia em pacientes de até 18 anos de idade não foram
estabelecidas.
- Pacientes geriátricos
Nenhum ajuste de dose é necessário (ver USO GERIÁTRICO).Superdosagem
Orencia é administrado na forma de infusão intravenosa sob condições clinicamente
controladas. Doses de até 50 mg/kg foram administradas sem efeito tóxico aparente. No caso de
superdose, recomenda-se que o paciente seja monitorado em relação a qualquer sinal ou sintoma
de reações adversas e o tratamento sintomático apropriado instituído.Informações
O abatacepte, um modulador seletivo da co-estimulação, inibe a ativação da célula T (linfócito T)
ligando-se ao CD80 e CD86, dessa forma bloqueando a interação com CD28. Esta interação
fornece um sinal co-estimulante necessário para a ativação completa dos linfócitos T. Linfócitos T
ativados são envolvidos na patogênese da artrite reumatóide (AR) e são encontrados na sinóvia
de pacientes com AR.
In vitro, o abatacepte diminui a proliferação da célula T e inibe a produção das citocinas fator de
necrose tumoral alfa (TNFa), interferon-? e interleucina-2. Em um modelo de artrite induzido por
colágeno no rato, o abatacepte suprime a inflamação, diminui a produção de anticorpo anticolágeno
e reduz a produção de interferon-? antígeno-específica. A relação entre estes
marcadores de resposta biológica e os mecanismos pelos quais o Orencia exerce seus efeitos
na AR é desconhecida.
Farmacodinâmica
Em estudos clínicos com Orencia usando doses aproximadas de 10 mg/kg, foram observadas
diminuições em: níveis séricos de receptor de interleucina-2 solúvel, interleucina-6 sérica, fator
reumatóide, proteína-c reativa(PCR), metaloproteinase-3 e no fator de necrose tumoral alfa
(TNFa). Essas alterações são consistentes com o mecanismo de ação desse modulador seletivo
da co-estimulação. A relação entre estes marcadores de resposta biológica e os mecanismos
pelos quais o Orencia exerce seus efeitos na AR é desconhecida.
Farmacocinética
A farmacocinética do abatacepte foi estudada em indivíduos adultos sadios após uma única
infusão intravenosa de 10 mg/kg e em pacientes com AR após múltiplas infusões intravenosas de
10 mg/kg (veja a Tabela 1).
Tabela 1: Parâmetros Farmacocinéticos (Média, Variação) em Indivíduos Saudáveis e
Pacientes com AR Após Infusão(ões) Intravenosa(s) de 10 mg/kg
Parâmetro PK
Indivíduos Sadios
(Após 10 mg/kg de
dose única)
n=13
Pacientes com AR
(Após doses múltiplas de
10 mg/kga)
n=14
Concentração de Pico (Cmax) [mcg/mL] 292 (175-427) 295 (171-398)
Meia-vida terminal (t1/2) [dias] 16,7 (12-23) 13,1 (8-25)
Clearance sistêmico (CL) [mL/h/kg] 0,23 (0,16-0,30) 0,22 (0,13-0,47)
Volume de distribuição (Vss) [L/kg] 0,09 (0,06-0,13) 0,07 (0,02-0,13)
a
Infusões intravenosas múltiplas foram administradas nos dias 1, 15, 30 e em seguida mensalmente.
A farmacocinética do abatacepte em pacientes com AR e em pacientes sadios pareceu ser
comparável. Em pacientes com AR, após infusões intravenosas múltiplas, a farmacocinética do
abatacepte mostrou aumentos proporcionais de Cmax e AUC com a variação da dose de 2 mg/kg a
10 mg/kg. A 10 mg/kg, a concentração sérica pareceu atingir um estado de equilíbrio no dia 60
com uma concentração de vale (variação) média de 24 (1-66) mcg/mL. Nenhum acúmulo
sistêmico de abatacepte ocorreu por ocasião da continuação do tratamento repetido com 10 mg/kg
em intervalos mensais em pacientes com AR.
As análises farmacocinéticas da população em pacientes com AR revelou que havia uma
tendência em relação a um clearance mais elevado de abatacepte com o aumento do peso
corporal. Idade e sexo (quando corrigidos em relação ao peso corporal) não afetaram o clearance.
Metotrexato (MTX) concomitante, anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), corticosteróides e
agentes bloqueadores de TNF não influenciaram o clearance do abatacepte.
A farmacocinética do abatacepte não foi estudada em crianças e adolescentes. Nenhum estudo
formal foi conduzido para examinar os efeitos da insuficiência renal ou hepática na farmacocinética
do abatacepte.ma
tendência em relação a um clearance mais elevado de abatacepte com o aumento do peso
corporal. Idade e sexo (quando corrigidos em relação ao peso corporal) não afetaram o clearance.
Metotrexato (MTX) concomitante, anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), corticosteróides e
agentes bloqueadores de TNF não influenciaram o clearance do abatacepte.
A farmacocinética do abatacepte não foi estudada em crianças e adolescentes. Nenhum estudo
formal foi conduzido para examinar os efeitos da insuficiência renal ou hepática na farmacocinética
do abatacepte.