Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Apresentação

USO ADULTO E PEDIATRICO Injetável. Ampolas de vidro ou plástico contendo 4 mg de ondansetrona (como cloridrato dihidratado) em 2 mL de solução aquosa para administração intravenosa, apresentadas em caixas contendo 5 ampolas. Ampolas de vidro ou plástico contendo 8 mg de ondansetrona (como cloridrato dihidratado) em 4 mL de solução aquosa para administração intravenosa ou intramuscular, apresentadas em caixas contendo 5 ampolas. Cada 1 ml de solução injetável contém: cloridrato de ondansetrona dihidratado ..2,50 mg (equivalente a 2,00 mg de ondansetrona); veículo (ácido cítrico , citrato de sódio, cloreto de sódio e água para injetáveis).

Indicações

Zofran é indicado para o controle das náuseas e dos vômitos induzidos por quimioterapia e radioterapia. Zofran é também indicado para prevenção e tratamento das náuseas e vômitos do pós-operatório

Contra-indicações

É contra-indicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade conhecida à qualquer componente da fórmula.

Advertências

Têm-se relatado reações de hipersensibilidade em pacientes que exibiram esse tipo de reação a outros antagonistas seletivos de receptores 5HT3. Têm-se relatado muito raramente e predominantemente com ondansetrona intravenosa, alterações passageiras do ECG, incluindo prolongamento do intervalo QT. Tendo em vista que a ondansetrona aumenta o tempo de trânsito do intestino grosso, pacientes com sinais de obstrução intestinal sub-aguda devem ser monitorados após a administração.

Uso na gravidez

A segurança da ondansetrona para o uso em mulheres grávidas ainda não foi estabelecida. Avaliações de estudos em animais experimentais não indicaram efeito nocivo direto ou indireto no desenvolvimento do embrião ou feto, no curso da gestação e no desenvolvimento peri-natal e pós-natal. Entretanto, uma vez que estudos em animais nem sempre são preditivos da resposta humana, o uso da ondansetrona durante a gravidez não é recomendado. Categoria B de risco na gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Lactação Os testes têm demonstrado que a ondansetrona é excretada no leite de animais. Por este motivo, recomenda-se que lactantes sob tratamento com a ondansetrona não amamentem.

Interações medicamentosas

Não existem evidências que a ondansetrona induza ou iniba o metabolismo de outras drogas comumente co-administradas. Estudos específicos demonstraram que não existem interações farmacocinéticas quando a ondansetrona é administrada com álcool, temazepam, furosemida, tramadol ou propofol. A ondansetrona é metabolizada por múltiplas enzimas hepáticas citocromo P-450: CYP3A4, CYP2D6, E CYP1A2. Devido à multiplicidade de enzimas capazes de metabolizar a ondansetrona, a inibição ou a redução da atividade de uma destas enzimas (por ex. deficiência genética de CYP2D6), é normalmente compensada por outras enzimas, e resultam em pouca ou nenhuma mudança no clearance da ondansetrona, não sendo necessário ajuste de dose. fenitoína, carbamazepina e rifampicina Em pacientes tratados com indutores potentes da CYP3A4 (por ex. fenitoína, carbamazepina e rifampicina), o clearance oral da ondansetrona foi aumentado e as concentrações plasmáticas reduzidas. tramadol Dados de estudos pequenos indicam que a ondansetrona pode reduzir o efeito analgésico do tramadol.

Reações adversas / Efeitos colaterais

As reações adversas estão listadas abaixo por classificação de sistema orgânico e freqüência. As freqüências são definidas como: muito comum (>=1/10), comum (>=1/100 e <1/10), incomum (>=1/1000 e <1/100), raro (>=1/10000 e <1/1000) e muito raro (<1/10000) incluindo relatos isolados. Eventos muito comuns, comuns e incomuns são determinados geralmente a partir de dados de estudos clínicos. A incidência no grupo placebo foi levada em consideração. Eventos raros e muito raros foram determinados a partir de dados espontâneos póscomercialização. As freqüências seguintes são estimadas na dose padrão recomendada para Zofran de acordo com a indicação e formulação. Desordens do sistema imune. Raro: reações de hipersensibilidade imediata, às vezes graves, incluindo anafilaxia. Desordens do sistema nervoso Muito comum: dor de cabeça. Incomum: convulsão, desordens de movimentos (incluindo reações extrapiramidais tais como crises oculógiras, reações distônicas e discinesia foram observadas sem evidências definitivas de persistência de seqüelas clínicas) Raro: vertigens durante a administração intravenosa rápida. Distúrbios oculares Raro: distúrbios visuais passageiros (por exemplo visão turva) predominantemente durante a administração intravenosa. Muito raro: cegueira passageira predominantemente durante a administração intravenosa. A maioria dos casos de cegueira relatada foi resolvida dentro de 20 minutos. A maioria dos pacientes recebeu agentes quimioterápicos, incluindo a cisplatina. Alguns casos de cegueira passageira foram relatados como sendo de origem cortical. Distúrbios cardíacos Incomum: arritmias, dor torácica com ou sem depressão do segmento ST, bradicardia. Desordens vasculares Comum: sensação de calor ou rubor. Incomum: hipotensão. Desordens respiratórias, torácicas e mediastínicas Incomum: soluços. Desordens gastrintestinais Comum: constipação Desordens hepatobiliares Incomum: aumento assintomático nos testes funcionais hepáticos. Esses eventos foram comumente observados em pacientes recebendo quimioterapia com cisplatina. Desordens gerais Comum: reações no local da injeção intravenosa.

Posologia

NÁUSEAS E VÔMITOS INDUZIDOS POR QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA O potencial emetogênico do tratamento do câncer varia de acordo com as doses e combinações dos regimes de quimioterapia e radioterapia usados. A seleção do regime de dose deve ser determinada pela gravidade emetogênica. Adultos Quimioterapia e Radioterapia Emetogênica Recomenda-se administrar 8mg de Zofran via injeção intravenosa ou intramuscular lenta, imediatamente antes do tratamento. Recomendase também o tratamento via oral para proteger contra emese prolongada ou retardada após as primeiras 24 horas. Quimioterapia Altamente Emetogênica (por ex., altas doses de cisplatina) Zofran deve ser administrado em dose única de 8mg via intravenosa ou intramuscular, imediatamente antes da quimioterapia. Doses maiores que 8 mg até 32 mg, somente podem ser administradas por infusão intravenosa diluída em 50mL-100 mL de solução salina ou outro fluido de infusão compatível e infundida durante um período não inferior a 15 minutos. De forma alternativa, pode-se administrar uma dose de 8mg através de injeção intravenosa ou intramuscular lenta imediatamente antes da quimioterapia, seguido de duas doses intravenosas ou intramusculares adicionais de 8 mg, 2 a 4 horas após, ou através de uma infusão contínua de 1 mg/hora por até 24 horas. A eficácia Zofran em quimioterapia altamente emetogênica pode ser aumentada pela adição de uma dose única intravenosa de 20mg de fosfato sódico de dexametasona, administrada antes da quimioterapia. É recomendado o tratamento oral para proteger contra emese prolongada ou retardada após as primeiras 24 horas. Crianças e adolescentes (6 meses a 17 anos de idade) Em crianças com uma área de superfície corporal menor que 0,6 m2, uma dose incial intravenosa de 5 mg/ m2 é administrada imediatamente antes da quimioterapia, seguida de uma dose oral de 2mg de ondansetrona após 12 horas. Pode-se continuar a administração de 2 mg duas vezes ao dia por até 5 dias após um curso de tratamento. Em crianças, com uma área de superfície corporal de 0,6 m2 a 1,2 m2, Zofran pode ser administrado em dose única intravenosa de 5mg/m2 imediatamente antes da quimioterapia, seguida de uma dose oral de 4mg, 12 horas após. Pode-se continuar com 4mg por via oral duas vezes ao dia, por até 5 dias, após o término de um tratamento. Para crianças com uma área de superfície corporal maior que 1,2 m2 uma dose inicial intravenosa de 8mg de Zofran é administrada imediatamente antes da quimioterapia, seguido de uma dose oral de 8mg, 12 horas após. Pode-se continuar com 8mg por via oral duas vezes ao dia, por até 5 dias, após um curso de tratamento. Alternativamente, em crianças de 6 meses ou mais, ondansetrona é administrada em dose única intravenosa de 0,15mg/kg (não exceder 8 mg) imediatamente antes da quimioterapia. Esta dose pode ser repetida a cada quatro horas num total de 3 doses. Uma dose oral de 4mg duas vezes ao dia pode ser continuada por até 5 dias após um curso de tratamento. Não se deve exceder a dose adulta. Pacientes idosos Zofran é bem tolerado em pacientes com idade acima de 65 anos, indicando não haver necessidade de se alterar a dose, a freqüência ou via de administração no idoso. Pacientes com insuficiência renal Não é necessária qualquer alteração da via de administração, dose diária ou freqüência da dose. Pacientes com insuficiência hepática O clearance do Zofran é significativamente reduzido e a meia-vida plasmática significativamente prolongada em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. Nestes pacientes a dose total diária não deve exceder 8mg. Pacientes com deficiência do metabolismo da esparteína/debrisoquina A meia-vida de eliminação da ondansetrona não é alterada em indivíduos que possuem deficiência do metabolismo de esparteína e debrisoquina. Consequentemente, em tais pacientes, doses repetidas não irão provocar níveis de exposição à droga diferentes daqueles da população em geral. Não é necessário alterar a dosagem diária ou freqüência de dose. NÁUSEAS E VÔMITOS PÓS-OPERATÓRIOS Adultos Para prevenção das náuseas e vômitos pós-operatórios Zofran é recomendado em dose única de 4mg, que pode ser administrada através de injeção intramuscular, ou intravenosa lenta na indução da anestesia. Para tratamento das náuseas e vômitos pós-operatórios já estabelecidos é recomendada uma dose única de 4mg administrada através de injeção intramuscular, ou intravenosa lenta. Crianças e adolescentes (1 mês a 17 anos de idade) Para prevenção e tratamento de náuseas e vômitos pós-operatórios em pacientes pediátricos submetidos a uma cirurgia sob anestesia geral, pode-se administrar ondansetrona através de injeção intravenosa lenta na dose de 0,1 mg/kg até um máximo de 4mg antes, durante ou após a indução da anestesia, ou após cirurgia. Idosos Existem poucas experiências com o uso de Zofran na prevenção e tratamento da náusea e vômito pós-operatório em pessoas idosas, entretanto, Zofran é bem tolerado em pacientes acima de 65 anos de idade que estejam fazendo quimioterapia. Pacientes com insuficiência renal Não é necessária qualquer alteração da via de administração, dose diária ou freqüência da dose. Pacientes com insuficiência hepática O clearance do Zofran é significativamente reduzido e a meia-vida plasmática significativamente prolongada em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. Nestes pacientes a dose total diária não deve exceder 8mg, e portanto a administração parenteral ou oral é recomendada. Pacientes com deficiência do metabolismo da esparteína/debrisoquina A meia-vida de eliminação da ondansetrona não é alterada em indivíduos que possuem deficiência do metabolismo de esparteína e debrisoquina. Consequentemente, em tais pacientes, doses repetidas não irão provocar níveis de exposição à droga diferentes daqueles da população em geral. Não é necessário alterar a dosagem diária ou freqüência de dose.

Superdosagem

A experiência com casos de superdosagem com a ondansetrona é limitada. Na maioria dos casos os sintomas são muito similares àqueles relatados para os pacientes recebendo as doses recomendadas (ver Reações Adversas a Medicamento). Não existe antídoto específico para a ondansetrona. Desta forma, em casos de superdosagem, deve-se conduzir terapia sintomática e de suporte apropriadas. O uso de ipecacuanha para tratar a overdose por ondansetrona não é recomendado, uma vez que é pouco provável que se obtenha resposta satisfatória, devido a própria ação anti-emética do Zofran.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas Mecanismo de ação: A ondansetrona, substância ativa de Zofran , é um potente antagonista, altamente seletivo, dos receptores 5-HT3 . Seu mecanismo de ação no controle da náusea e do vômito ainda não é bem conhecido. Os agentes quimioterápicos e a radioterapia podem causar liberação de 5-HT no intestino delgado, iniciando um reflexo de vômitos pela ativação dos aferentes vagais nos receptores 5-HT3 . A ondansetrona bloqueia o início deste reflexo. A ativação dos aferentes vagais pode também causar uma liberação de 5-HT na área postrema, localizada no assoalho do quarto ventrículo, e isto também pode promover vômitos através de um mecanismo central. Desse modo, o efeito da ondansetrona no controle das náuseas e dos vômitos, induzidos por quimioterapia citotóxica e radioterapia, é devido ao seu antagonismo dos receptores 5-HT3 nos neurônios localizados tanto no sistema nervoso periférico quanto no sistema nervoso central. Não se conhece o mecanismo de ação em náusea e vômito pós-operatórios. Efeitos farmacodinâmicos: Ondansetrona não altera as concentrações de prolactina plasmática. Propriedades Farmacocinéticas As propriedades farmacocinéticas da ondansetrona permanecem inalteradas em dosagens repetidas. Absorção Após uma dose oral, a ondansetrona é absorvida passiva e completamente no trato gastrointestinal e sofre metabolismo de primeira passagem. Após a administração, os picos de concentração plasmática são atingidos em aproximadamente 1 hora e 30 min. Para doses acima de 8 mg, o aumento da exposição sistêmica da ondansetrona é maior que o proporcional, o que pode ser refletido em ligeira redução no metabolismo de primeira passagem, em doses orais elevadas. A biodisponibilidade torna-se levemente aumentada na presença de alimentos, mas inalterada por antiácidos. Distribuição A ligação às proteínas plasmáticas é de cerca de 70 a 76%. A disponibilidade da ondansetrona, tanto após a dose oral quanto após a intravenosa ou intramuscular, é similar, com volume de distribuição de cerca de 140 L no estado de equilíbrio. Metabolismo A ondansetrona é depurada da circulação sistêmica predominantemente por metabolismo hepático, através de diversas vias enzimáticas. A ausência da enzima CYP2D6 (polimorfismo da debrisoquina) não interfere na farmacocinética da ondansetrona. Eliminação Menos de 5% da dose absorvida é excretada inalterada na urina. A disponibilidade da ondansetrona, tanto após a dose oral quanto após a intravenosa ou intramuscular, é similar com um tempo de meia-vida de eliminação terminal de aproximadamente 3 horas. Grupos de risco: Estudos em voluntários idosos saudáveis revelaram um leve, mas clinicamente significativo aumento na biodisponibilidade oral e tempo de meia-vida da ondansetrona, relacionado à idade. Foi demonstrado que, após uma dose oral, indivíduos do sexo feminino possuem maior taxa e extensão de absorção, bem como clearance sistêmico e volume de distribuição reduzidos. Em um estudo realizado com 21 pacientes pediátricos, de idade entre 3 e 12 anos, submetidos a cirurgia eletiva com anestesia geral, verificou-se a redução nos valores absolutos para o clearance e o volume de distribuição da ondansetrona após uma dose única intravenosa de 2 mg (3-7anos) ou 4 mg (8-12anos). A magnitude da alteração foi idade-dependente, com o clearance reduzindo de cerca de 300 mL/min aos 12 anos de idade, para 100 mL/min aos 3 anos de idade. O volume de distribuição reduziu de cerca de 75 L aos 12 anos de idade para 17 L aos 3 anos. O uso de doses balanceadas de acordo com o peso corpóreo (0,1 mg/kg até um máximo de 4 mg) foi compensatório para essas alterações e é eficaz para normalizar a exposição sistêmica em pacientes pediátricos. Em pacientes com disfunção renal moderada (clearance de creatinina de 15-60 mL/min), tanto o clearance sistêmico quanto o volume de distribuição foram reduzidos após administração intravenosa de ondansetrona, resultando em um leve, mas clinicamente insignificante, aumento na meia-vida de eliminação (5,4 h). Pacientes com disfunção renal severa, requerentes de hemodiálise regular (estudados entre as diálises), demonstraram um perfil farmacocinético para a ondansetrona essencialmente inalterado. Nos pacientes com disfunção hepática severa, o clearance sistêmico da ondansetrona foi acentuadamente reduzido com meia-vida de eliminação prolongada (15-32 h) e uma biodisponibilidade oral de aproximadamente 100% devido a redução do metabolismo pré-sistêmico

Resultados de eficácia

Zofran demonstrou eficácia no controle da náusea e do vômito em 75% dos pacientes tratados com quimioterapia com cisplatina.1 MARTY, M. et al. Comparison of the 5-hydroxytryptamine3 (serotonin) antagonist ondansetron (GR 38032F) with highdose metoclopramide in the control of cisplatin-induced emesis. N Engl J Med, 32;322(12): 816-21, 1990.

Modo de usar

As ampolas de vidro ou plástico devem ser usadas somente uma vez, injetadas ou diluídas imediatamente após serem abertas. Qualquer solução remanescente deve ser descartada. As ampolas não devem ser autoclavadas. Estudos de compatibilidade foram realizados em bolsas e equipos de PVC. Uma estabilidade adequada também é conseguida com o uso de bolsas PET, ou frascos de vidro tipo 1. Diluições da ondansetrona em solução de NaCl 0,9% p/v ou em solução de glicose 5% p/v, demonstraram ser estáveis em seringas de polipropileno. Nota: caso não seja armazenada, a preparação deve ser feita em condições assépticas apropriadas. Compatibilidade com fluidos intravenosos Zofran Injetável deve somente ser misturado com os líquidos de infusão recomendados. Segundo as boas práticas farmacêuticas, as soluções intravenosas devem ser preparadas no momento da infusão. Contudo, demonstrou-se que a solução de Zofran Injetável é estável durante 7 dias em temperatura abaixo de 25°C, sob luz fluorescente ou em refrigerador com os seguintes fluidos de infusão intravenosa: ?? solução intravenosa de cloreto de sódio 0,9% p/v; ?? solução intravenosa de glicose 5% p/v; ?? solução intravenosa de manitol 10% p/v; ?? solução intravenosa de Ringer; ?? solução intravenosa de cloreto de potássio 0,3% p/v + cloreto de sódio 0,9% p/v; ?? solução intravenosa de cloreto de potássio 0,3% p/v + glicose 5% p/v. Compatibilidade com outras drogas Zofran Injetável pode ser administrado através de infusão intravenosa com 1mg/hora, por exemplo, através de um frasco de infusão ou bomba de infusão. As seguintes drogas podem ser administradas juntamente com a ondansetrona, nas concentrações de 16 a 160µg/mL (por ex.: 8mg/500mL, e 8mg/50mL, respectivamente) através de equipo em Y. cisplatina Concentrações até 0,48mg/mL (por ex.: 240mg em 500mL) administradas durante 1 a 8 horas. fluoruracila Concentrações até 0,8mg/mL (por ex.: 2,4g em 3 litros ou 400mg em 500mL), administradas a uma velocidade de pelo menos 20mL/h (500mL por 24 h). Altas concentrações de 5-fluoruracil podem causar precipitação da ondansetrona. A infusão de 5-fluoruracil pode conter até 0,045% p/v de cloreto de magnésio em adição a outros excipientes que se mostraram compatíveis. carboplatina Concentrações na faixa de 0,18mg/ml a 9,9mg/ml (por ex.: 90mg em 500mL a 990mg em 100mL) administradas durante 10 minutos a 1 hora. etoposida Concentrações na faixa de 0,144mg/mL a 0,25mg/mL (por ex.: 72mg em 500mL a 250mg em 1.000mL) administradas durante 30 minutos a 1 hora. ceftazidima Doses na faixa de 250mg a 2.000mg, reconstituídas com água estéril para injeções como recomendado pelo produtor (por ex.: 2,5mL para 250mg e 10mL para 2g de ceftazidima), e administradas como uma injeção intravenosa em bolus durante aproximadamente 5 minutos. ciclofosfamida Doses na faixa de 100mg a 1g, reconstituídas com água estéril para injeções, 5ml por 100mg de ciclofosfamida, 5mL por 100mg de ciclofosfamida, como recomendado pelo fabricante, e administrada como injeção intravenosa em bolus durante aproximadamente 5 minutos. doxorrubicina Doses na faixa 10mg-100mg reconstituídas com água estéril para injeções por 10mg de doxorrubicina, 5mL por 10mg de doxorrubinicina, como recomendado pelo fabricante e administradas como uma injeção intravenosa em bolus durante aproximadamente 5 minutos. dexametasona Podem ser administrados 20mg de fosfato sódico de dexametasona como uma injeção intravenosa lenta durante 2-5 minutos através de equipo em Y de uma infusão liberando 8mg ou 32mg da ondansetrona diluído em 50mL-100mL de um líquido de infusão compatível durante aproximadamente 15 min. A compatibilidade entre o fosfato sódico de dexametasona e a ondansetrona foi demonstrada com a administração destas drogas através do mesmo equipo, resultando em concentrações na faixa de 32µg - 2,5mg/mL para fosfato sódico de dexametasona e 8µg -1mg/mL para a ondansetrona.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Pacientes com insuficiência hepática O clearance do Zofran é significativamente reduzido e a meia-vida plasmática significativamente prolongada em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. Nestes pacientes a dose total diária não deve exceder 8mg e portanto a administração parenteral ou oral é recomendada. Uso em idosos e crianças Vide posologia

Armazenagem

Mantenha o produto em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15°C e 30ºC) e protegido da luz.

Dizeres legais

Fabricado por: GlaxoSmithKline Australia Pty Ltd - Boronia - Austrália Importado e distribuído por: Glaxo Wellcome Estrada dos Bandeirantes, 8.464 - Rio de Janeiro - RJ CNPJ: 33. 172.560/0001-82 Serviço de Atendimento ao Consumidor 0800 701 22 33 Discagem Direta Gratuita MS: 1.0025.0050 Farm. Resp.: Milton de Oliveira CRF-RJ: 5522

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