Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Astrazeneca

Referência

esomeprazol sódico

Apresentação

emb. c/ 10 fr.-amp. de 40 mg.

Indicações

Nexium iv é indicado para doença do refluxo gastroesofágico, como uma alternativa, quando a terapia oral não é apropriada.

Contra-indicações

Hipersensibilidade conhecida ao esomeprazol, benzimidazóis substituídos ou a qualquer outro componente da fórmula.

Advertências

Na presença de qualquer sintoma de alarme (ex.: perda de peso não intencional significativa, vômito recorrente, disfagia, hematêmese ou melena) e quando há suspeita ou presença de úlcera gástrica, a malignidade deve ser excluída, pois o tratamento com Nexium iv pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico. Não é recomendada a administração concomitante de esomeprazol com fármacos como o atazanavir e o nelfinavir. Para informações referentes a ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática grave, ver item Posologia. Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: não se espera que Nexium iv afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Uso na gravidez

Uso durante a gravidez e a lactação Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Estão disponíveis dados clínicos limitados para o esomeprazol em gestantes sob exposição. Estudos em animais com esomeprazol não indicam efeitos nocivos diretos ou indiretos com relação ao desenvolvimento embrionário/fetal. Estudos em animais com a mistura racêmica não indicam efeitos nocivos diretos ou indiretos com relação à gravidez, parto ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se tomar cuidado na prescrição para mulheres grávidas. Não se sabe se o esomeprazol é excretado no leite humano. Não foi realizado estudo em lactantes. Portanto, Nexium iv não deve ser usado durante a lactação.

Interações medicamentosas

Efeitos de esomeprazol na farmacocinética de outros fármacos Como ocorre com outros inibidores da bomba de prótons, a redução da secreção intragástrica, obtida com o tratamento com Nexium iv, pode elevar ou reduzir a absorção das substâncias se o mecanismo de absorção for influenciado pelos níveis da acidez gástrica. Em comum com o uso de outros inibidores da secreção ácida ou antiácidos, a absorção de cetoconazol e itraconazol pode diminuir durante o tratamento com esomeprazol. O esomeprazol inibe sua principal enzima de metabolização, CYP2C19. A administração oral concomitante de 30 mg de esomeprazol resultou em uma redução de 45% da depuração de diazepam, um substrato de CYP2C19. É improvável que essa interação tenha relevância clínica. A administração oral concomitante de 40 mg de esomeprazol resultou em um aumento de 13% nos níveis plasmáticos de fenitoína em pacientes epiléticos; o ajuste de dose não foi necessário neste estudo. A administração oral concomitante de 40 mg de esomeprazol a pacientes tratados com varfarina mostrou que, apesar de uma discreta elevação na concentração plasmática do isômero menos potente da varfarina, o isômero-R, os tempos de coagulação estavam dentro da faixa aceitável. Contudo, no uso pós-comercialização foram relatados casos clinicamente significativos de elevação do INR durante o tratamento concomitante com a varfarina. É recomendado o monitoramento cuidadoso quando o tratamento com a varfarina ou outros derivados cumarínicos é iniciado ou finalizado. Em indivíduos sadios, a administração oral concomitante de 40 mg de esomeprazol resultou em um aumento de 32% na AUC de concentração plasmática vs. tempo e um prolongamento de 31% da meia-vida de eliminação (t1/2), mas sem elevação significativa nos níveis do pico plasmático de cisaprida. O discreto prolongamento do intervalo QTc observado após a administração isolada de cisaprida, não se intensificou quando a cisaprida foi administrada em associação com esomeprazol. Foi relatada a interação de omeprazol com alguns fármacos anti-retrovirais. Não são conhecidos a importância clínica e os mecanismos dessas interações relatadas. O aumento do pH gástrico durante o tratamento com omeprazol pode alterar a absorção do fármaco anti-retrovital. Outros possíveis mecanismos de interação são via CYP2C19. Para alguns fármacos anti-retrovirais, como atazanavir e nelfinavir, níveis séricos reduzidos foram relatados quando administrados juntamente com omeprazol e administração concomitante não é recomendada. Para outros fármacos anti-retrovirais, como saquinavir, níveis séricos elevados foram relatados. Existem também alguns fármacos anti-retrovirais para os quais níveis séricos inalterados foram relatados quando administrados com omeprazol. Devido aos efeitos farmacodinâmicos similares e às propriedades farmacocinéticas de omeprazol e esomeprazol, não é recomendada administração concomitante com esomeprazol e fármacos anti-retrovirais, como atazanavir e nelfinavir. Foi demonstrado que esomeprazol não apresenta efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética de amoxicilina ou quinidina. Efeitos de outros fármacos na farmacocinética de esomeprazol O esomeprazol é metabolizado por CYP2C19 e CYP3A4. A administração oral concomitante de esomeprazol e um inibidor de CYP3A4, claritromicina (500 mg duas vezes ao dia), resultou em uma duplicação da exposição (AUC) ao esomeprazol. A administração concomitante de esomeprazol e um inibidor combinado de CYP2C19 e CYP3A4, como o voriconazol, pode resultar em uma maior duplicação da exposição ao esomeprazol. Entretanto, o ajuste da dose não é necessário em qualquer uma destas situações.

Reações adversas / Efeitos colaterais

As seguintes reações adversas à droga foram identificadas ou suspeitas no programa dos estudos clínicos para NEXIUM. Nenhuma foi considerada dose-relacionada. As seguintes definições de freqüência são utilizadas: Comum ? 1/100 Incomum ? 1/1000 e < 1/100 Rara < 1/1000 Sistema Nervoso Central e Periférico Comum: Cefaléia. Incomum: Vertigem. Gastrointestinal Comum: Dor abdominal, diarréia, flatulência, náusea/vômito, constipação. Incomum: Boca seca. Hepático Rara: Aumento das enzimas hepáticas. Pele Incomum: Dermatite, prurido, urticária. Após a comercialização da formulação oral de NEXIUM, foram relatados raros casos de reações de hipersensibilidade, como por exemplo, angioedema e reação anafilática. As seguintes reações adversas foram observadas com o racemato (omeprazol) e podem ocorrer com esomeprazol: Sistema nervoso central e periférico Incomum: tontura, parestesia, sonolência, insônia e vertigem. Rara: confusão mental reversível, agitação, agressividade, depressão e alucinações, principalmente em pacientes em estado grave. Hepático Incomum: aumento das enzimas hepáticas. Rara: encefalopatia em pacientes com insuficiência hepática grave pré-existente, hepatite com ou sem icterícia, insuficiência hepática. Pele Incomum: erupção. Rara: fotossensibilidade, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnsons, necrólise epidérmica tóxica, alopecia. Endócrino Rara: ginecomastia. Gastrointestinal Rara: boca seca, estomatite e candidíase gastrointestinal. Hematológico Rara: leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose e pancitopenia. Músculo-esquelético Rara: artralgia, fraqueza muscular e mialgia. Outros Incomum: mal-estar. Rara: reações de hipersensibilidade, como por exemplo, angioedema, febre, broncoespasmo, nefrite intersticial e choque anafilático. Aumento da transpiração, edema periférico, turvação da visão, alteração do paladar e hiponatremia. Foram relatados casos isolados de distúrbio visual irreversível em pacientes gravemente enfermos que receberam injeção intravenosa de omeprazol, especialmente em doses elevadas; contudo, não foi estabelecida uma relação causal.

Posologia

Adultos Os pacientes que não podem fazer uso do medicamento pela via oral, podem ser tratados por via intravenosa com esomeprazol 20 a 40 mg uma vez ao dia. Os pacientes com esofagite de refluxo devem ser tratados com 40 mg uma vez ao dia. Para prevenir a recidiva da esofagite de refluxo, recomenda-se a dose de 20 mg uma vez ao dia. De modo geral, o tratamento intravenoso é de curta duração e a mudança para terapia oral deve ser realizada a critério médico. Crianças: Não há experiência do uso em crianças. Insuficiência renal: Não há necessidade de ajuste da dose para os pacientes com insuficiência renal. Devido à experiência limitada em pacientes com insuficiência renal grave, esses pacientes devem ser tratados com precaução. Insuficiência hepática: Não é necessário o ajuste de dose para os pacientes com insuficiência hepática de leve a moderada. Para os pacientes com insuficiência hepática grave, deve-se usar uma dose máxima diária de 20 mg. Idosos: Não é necessário o ajuste de dose para idosos.

Superdosagem

Os sintomas descritos com relação à superdosagem deliberada de NEXIUM (experiência limitada de dose oral com mais de 240 mg/dia) são transitórios. Doses únicas orais de 80 mg e doses intravenosas de 308 mg de NEXIUM durante 24 horas não apresentaram intercorrências. Não se conhece antídoto específico. O esomeprazol liga-se extensivamente às proteínas plasmáticas e, portanto, não é dializável. Em caso de superdosagem, o tratamento deve ser sintomático e medidas de suporte gerais devem ser utilizadas.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas O esomeprazol é o isômero-S do omeprazol e reduz a secreção ácida gástrica através de um mecanismo de ação específico e direcionado. É um inibidor específico da bomba de prótons na célula parietal. O isômero-S e o isômero-R de omeprazol possuem atividades farmacodinâmicas semelhantes. Local e mecanismo de ação O esomeprazol é uma base fraca, sendo concentrado e convertido para a forma ativa no meio altamente ácido dos canalículos secretores da célula parietal, onde inibe a enzima H+K+-ATPase, a bomba de prótons, inibindo as secreções ácidas basal e estimulada. Propriedades Farmacocinéticas Distribuição O volume aparente de distribuição no estado de equilíbrio em indivíduos sadios é de aproximadamente 0,22 L/kg de peso corpóreo. O esomeprazol tem uma taxa de ligação às proteínas plasmáticas de 97%. Metabolismo e excreção O esomeprazol é totalmente metabolizado pelo sistema citrocromo P450 (CYP). A parte principal de seu metabolismo é dependente de CYP2C19 polimórfica, responsável pela formação de metabólitos hidróxi e desmetila de esomeprazol. A parte restante é dependente de uma outra isoforma específica, CYP3A4, responsável pela formação de sulfona esomeprazol, o metabólito principal no plasma. Os parâmetros abaixo refletem principalmente a farmacocinética dos metabolizadores extensivos, ou seja, indivíduos com enzima CYP2C19 funcional.A depuração plasmática total é cerca de 17 L/h após uma dose única e cerca de 9 L/h após administração repetida. A meia-vida de eliminação plasmática é cerca de 1,3 horas após doses repetidas uma vez ao dia. A área sob a curva (AUC) de concentração plasmática vs. tempo, aumenta com a administração repetida de esomeprazol. Esse aumento é dose-dependente e resulta em uma relação dose/AUC não linear após administração repetida. Essa dependência tempo e dose é devido a uma redução da depuração sistêmica, provavelmente causada por uma inibição da enzima CYP2C19 pelo esomeprazol e/ou seu metabólito sulfona. O esomeprazol é totalmente eliminado do plasma entre as doses, sem tendência de acúmulo durante a administração uma vez ao dia. Os principais metabólitos de esomeprazol não têm efeito sobre a secreção ácida gástrica. Aproximadamente 80% de uma dose oral de esomeprazol é excretado como metabólitos na urina e o restante pelas fezes. Menos de 1% do fármaco inalterado é encontrado na urina.Populações de pacientes especiais Aproximadamente 3% da população não tem a enzima funcional CYP2C19 e são chamados de metabolizadores fracos. Nesses indivíduos, o metabolismo de esomeprazol é provavelmente catalisado principalmente pela CYP3A4. Após administração repetida de uma vez ao dia de 40 mg de esomeprazol, a média da AUC de concentração plasmática vs. tempo, foi aproximadamente 100% mais elevada nos metabolizadores fracos do que nos indivíduos que têm uma enzima funcional CYP2C19 (metabolizadores extensivos). A média do pico das concentrações plasmáticas apresentaram um aumento de cerca de 60%. Foram observadas diferenças similares com a administração intravenosa de esomeprazol. Estas descobertas não têm implicações na posologia de esomeprazol. O metabolismo de esomeprazol não é significativamente alterado em idosos (71-80 anos de idade). Após administração oral de uma dose única de 40 mg de esomeprazol, a média da AUC de concentração plasmática vs. tempo, é aproximadamente 30% maior em mulheres do que em homens. Não é observada diferença entre os sexos masculino e feminino, após administração única diária repetida. Foram observadas diferenças similares com a administração intravenosa de esomeprazol. Estas descobertas não têm implicações na posologia de esomeprazol. Não foi realizado estudo em pacientes com função renal reduzida. Considerando que o rim é responsável pela excreção dos metabólitos de esomeprazol, mas não pela eliminação do composto inalterado, não é esperado que o metabolismo de esomeprazol seja alterado em pacientes com insuficiência renal. O metabolismo de esomeprazol em pacientes com insuficiência hepática de leve à moderada pode ser prejudicado. A taxa metabólica é reduzida nos pacientes com insuficiência hepática grave resultando em uma duplicação da AUC de concentração plasmática vs. tempo de esomeprazol. Portanto, não se deve exceder um máximo de 20 mg em pacientes portadores da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) com insuficiência hepática grave. Para pacientes com úlceras hemorrágicas e insuficiência hepática grave, após uma dose inicial em bolus de 80 mg, uma dose máxima de infusão intravenosa contínua de 4 mg/h pode ser suficiente em pacientes com úlceras hemorrágicas. O esomeprazol ou seus metabólitos principais não mostram qualquer tendência de acúmulo com a dosagem de uma vez ao dia. Dados de segurança pré-clínica Os estudos pré-clínicos não revelaram risco particular para os humanos com base nos estudos convencionais de toxicidade de dose única e dose repetida, toxicidade embrio-fetal e mutagenicidade. Como nos estudos de administração oral, a administração intravenosa repetida de esomeprazol em animais resultou em poucos efeitos, principalmente leves. Entretanto, doses intravenosas muito altas causaram uma resposta tóxica aguda que consistiu em sinais no sistema nervoso central que foram ocasionais, não-específicos e de curta duração. Este efeito pareceu ser mais associado com a Cmáx do que com a AUC de esomeprazol. A comparação dos valores de Cmáx obtidos em humanos que receberam 40 mg de esomeprazol em uma injeção de 3 minutos de duração, com concentrações plasmáticas que foram agudamente tóxicas em animais, mostraram uma ampla margem de segurança (no mínimo 6 vezes para o total e 20 vezes para a fração livre no plasma). A Cmax após 30 minutos de infusão de 80 mg esomeprazol em homens foi muito similar ao verificado após 40 mg administrado durante 30 minutos. Margens de segurança similares entre os níveis de Cmax em animais e homem foram observadas (no mínimo 5,5 vezes para o total e 18 vezes para concentrações plasmáticas não ligantes). A comparação da exposição de esomeprazol obtida durante infusão intravenosa contínua de 8 mg/h por até 3 dias em homens e em infusão contínua de altas doses intravenosas em cães por até 1 mês, também demonstrou boa margem de segurança: 4,6 vezes para o total e 15 vezes para concentrações plasmáticas não ligantes no estado de equilíbrio (Css) e 36 vezes para o total e 120 vezes para concentrações plasmáticas não ligantes nos valores AUC após o período de infusão completo. Estudos de carcinogenicidade oral em ratos com a mistura racêmica apresentaram hiperplasia de células enterocromafins gástricas e carcinóides. Esses efeitos gástricos são o resultado da hipergastrinemia pronunciada e constante, secundária à produção reduzida do ácido gástrico e, são observados após tratamento prolongado em ratos com inibidores da bomba de prótons.

Resultados de eficácia

Efeito na secreção ácida gástrica Após 5 dias da dose oral com 20 mg e 40 mg de esomeprazol, o pH intragástrico maior que 4 foi mantido por um período médio de 13 e 17 horas, respectivamente, em um período de 24 horas, em pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) sintomáticos. O efeito é similar independentemente se esomeprazol é administrado por via oral ou intravenosa. Usando a AUC (área sob a curva) como um parâmetro substituto para a concentração plasmática, foi demonstrada uma relação entre a inibição da secreção ácida e a exposição, após administração oral de esomeprazol. Durante administração intravenosa de 80 mg de esomeprazol como infusão em bolus durante 30 minutos, seguido por infusão intravenosa contínua de 8 mg/h por 23,5 horas, o pH intragástrico foi mantido acima de 4 e 6 por um tempo médio de 21 horas e 11-13 horas,respectivamente, e acima de 24 horas em indivíduos sadios H. pylori negativos. Efeitos terapêuticos da inibição ácida Cicatrização da esofagite de refluxo com 40 mg de esomeprazol ocorre em aproximadamente 78% dos pacientes, após 4 semanas, e em 93% após 8 semanas de tratamento oral. Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, 764 pacientes com úlceras hemorrágicas gástricas ou duodenais foram randomizados para receber Nexium iv injetável (n=375) ou placebo (n=389). Após hemostasia endoscópica, pacientes receberam 80 mg administrado como infusão em bolus durante 30 minutos seguido por infusão contínua de 8 mg por hora ou placebo por 72 horas. Após o período inicial de 72 horas, todos os pacientes receberam NEXIUM 40 mg, por via oral, por 27 dias para supressão ácida. A ocorrência de ressangramento dentro de 3 dias foi 5,9% no grupo de tratamento comparado com 10,3% para o grupo placebo. Aos 7 e 30 dias pós-tratamento, a ocorrência foi de 7,2% vs 12,9% e 7,7% vs 13,6 %, respectivamente. Outros efeitos relacionados com a inibição ácida Durante o tratamento com substâncias anti-secretoras, a gastrina sérica aumenta em resposta à diminuição da secreção ácida. Um número aumentado de células enterocromafins, possivelmente relacionado com o aumento dos níveis séricos de gastrina, foi observado em alguns pacientes durante tratamento a longo prazo com esomeprazol administrado por via oral. Foi relatado que durante o tratamento oral prolongado com drogas anti-secretoras, cistos glândulares gástricos ocorreram em uma frequência relativamente elevada. Essas alterações são uma consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser reversíveis. Com a acidez gástrica reduzida devido à qualquer meio, incluindo inibidores da bomba de prótons, há aumento da contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrintestinal. O tratamento com inibidores da bomba de prótons pode levar à um leve aumento do risco de infecções gastrintestinais, como Salmonella e Campylobacter. Estudos clínicos comparativos Em cinco estudos cruzados, o perfil do pH intragástrico em 24 horas com esomeprazol 40 mg, lansoprazol 30 mg, omeprazol 20 mg, pantoprazol 40 mg e rabeprazol 20 mg uma vez ao dia por via oral, foi avaliado em 24 pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) sintomáticos. No quinto dia, o pH intragástrico foi mantido acima de 4,0 por uma média de 15,3 horas com esomeprazol, 13,3 horas com rabeprazol, 12,9 horas com omeprazol, 12,7 horas com lansoprazol e 11,2 horas com pantoprazol (p = 0,001 para as diferenças entre esomeprazol e todos os outros comparadores). O esomeprazol também levou a um aumento significativo na porcentagem de pacientes com pH intragástrico maior que 4,0 por mais de 12 horas comparado com outros inibidores da bomba de prótons (p < 0,05).

Modo de usar

Injeção A solução para injeção é preparada adicionando-se no frasco-ampola 5 mL de cloreto de sódio 0,9% para uso intravenoso. Dose de 40 mg A solução reconstituída deve ser administrada como uma injeção intravenosa por um período de no mínimo 3 minutos. Dose de 20 mg Metade da solução reconstituída deve ser administrada como uma injeção intravenosa por um período de aproximadamente 3 minutos. Infusão A solução para infusão é preparada dissolvendo-se o conteúdo de um frasco-ampola em até 100 mL de cloreto de sódio 0,9% para uso intravenoso. Dose de 40 mg A solução reconstituída deve ser administrada como uma infusão intravenosa por um período de 10 a 30 minutos. Dose de 20 mg Metade da solução reconstituída deve ser administrada como uma infusão intravenosa por um período de 10 a 30 minutos. A solução reconstituída não deve ser misturada ou co-administrada na mesma infusão com qualquer outro medicamento. O equipamento intravenoso deve ser sempre lavado com solução de cloreto de sódio 0,9% antes e depois da administração de NEXIM iv. Cuidados de conservação depois de aberto Depois de aberta a embalagem, manter os frascos-ampolas dentro da embalagem original. Não expor à luz por mais de 24 horas. Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30°C). A solução reconstituída deve ser conservada em temperatura até 30°C por até 12 horas. Não é necessário proteger da luz a solução reconstituída. Todo medicamento deve ser mantido em sua embalagem original até o momento do uso.

Armazenagem

Nexium iv pó para reconstituição deve ser conservado em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz. Não expor à luz por mais de 24 horas. Depois de aberta a embalagem, manter os frascos-ampolas dentro da embalagem original. Após reconstituição, o produto deve ser conservado em temperatura até 30°C por até 12 horas. Não é necessário proteger da luz a solução reconstituída.

Informações

Esomeprazol é o isômero-S do omeprazol. Reduz a secreção ácida através de um mecanismo de ação específico e direcionado. É um inibidor específico da bomba de prótons na célula parietal. O isômero-S e o isômero-R de omeprazol possuem atividades farmacodinâmicas semelhantes. Esomeprazol é uma base fraca, sendo concentrado e convertido para a forma ativa no meio altamente ácido dos canalículos secretores da célula parietal, onde inibe a enzima H+K+-ATPase, a bomba de prótons, inibindo as secreções ácidas basal e estimulada.

Dizeres legais

ANVISA/MS – 1.1618.0209 Farm. Resp.: Dra. Daniela M. Castanho - CRF-SP nº 19.097 Fabricado por: AstraZeneca AB – Kvarnbergagatan – Södertälje – Suécia Importado por: AstraZeneca do Brasil Ltda. Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia - SP - CEP 06707-000 CNPJ 60.318.797/0001-00 OU Fabricado por: AstraZeneca AB – Gärtunavägen – Södertälje – Suécia Embalado por: AstraZeneca AB – Kvarnbergagatan – Södertälje – Suécia Importado por: AstraZeneca do Brasil Ltda. Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia - SP - CEP 06707-000 CNPJ 60.318.797/0001-00 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA N° do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho. Todas as marcas nesta embalagem são propriedade do grupo de empresas AstraZeneca. NEX_IV007 Logo do SAC: 0800-014 55 78

Suécia Importado por: AstraZeneca do Brasil Ltda. Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia - SP - CEP 06707-000 CNPJ 60.318.797/0001-00 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA N° do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho. Todas as marcas nesta embalagem são propriedade do grupo de empresas AstraZeneca. NEX_IV007 Logo do SAC: 0800-014 55 78