Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Biosintética

Referência

AMiodarona

Apresentação

compr.emb. c/ 20 compr. de 200 mg.

Contra-indicações

Miodaron é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à aMiodarona ou a quaisquer componentes da fórmula. Bradicardias sinusais, bloqueio sinoatrial, excitabilidade atrial ou ventricular associada a bloqueio atrioventricular, comprometimento da função do nódulo sinusal. Hipotensão arterial grave. Gravidez, salvo em casos excepcionais, em razão do risco tireoidiano fetal. Hiper e hipotireoidismo.

Reações adversas / Efeitos colaterais

As reações adversas mais frequentemente observadas são: neurotoxicidade; depósitos córneos assintomáticos de pigmentação marrom-amarelada, ocorrem na maioria dos pacientes; alterações gastrintestinais, pneumonite intersticial, alveolite, constipação, cefaléia. Reações do tipo fadiga, mal- estar, tremores, movimentos involuntários e redução na coordenação motora, são reações comuns, mas não significando razão clínica para interrupção do tratamento e, em geral, melhoram com a redução da dose. Reações ocasionais: arritmias, coloração azul-acinzentada no rosto, pescoço, braços, insuficiência cardíaca, hiper e hipotireoidismo, epididimite não infecciosa, bradicardia sinusal, gosto amargo ou metálico, diminuição da atividade sexual (homens), tontura, rubor facial, fotossensibilidade. Reações raras: exantema, hepatite. Estudos em animais mostraram potencial carcinogênico, redução da fertilidade e embriotoxicidade.

Posologia

Comprimidos Dose inicial: 1 comprimido 3 vezes por dia, durante 8 a 10 dias consecutivos. Dose de manutenção: 1 comprimido por dia, ou a critério médico. A cada semana, o tratamento pode ser interrompido por 2 dias (fins de semana). A dose máxima diária é de 6 comprimidos (1.200 mg). Advertência AMiodarona pode causar uma síndrome clínica de dispnéia progressiva e tosse acompanhada por alterações funcionais radiográficas e patológicas mostrando um processo intersticial pulmonar, algumas vezes denominado alveolite ou pneumonite intersticial. A freqüência desta reação pode ocorrer em até 10% dos pacientes. Esta síndrome é usualmente reversível quando aMiodarona é descontinuada ou quando tratada com terapia esteróide, mas alguns casos severos e até fatais já foram relatados na literatura médica mundial. Assim, qualquer sintoma respiratório novo em paciente sob tratamento com aMiodarona, deve sugerir a possibilidade de uma reação adversa pulmonar, sendo necessário a avaliação clínica da função pulmonar. Quando o paciente é submetido a tratamento prolongado, recomenda-se a avaliação pulmonar periódica cada 3 a 6 meses. Exacerbação de Arritmias AMiodarona, do mesmo modo que outros agentes antiarrítmicos, pode causar exacerbações sérias da arritmia presente. Tal tipo de exacerbação pode incluir fibrilação ventricular, taquicardia ventricular incessante, aumento da resistência à cardioversão e taquicardia ventricular polimórfica associada com prolongamento de QT (Torsade de Pointes). Alterações Hepáticas Elevações nos níveis de enzimas hepáticas podem ocorrer em pacientes submetidos à terapia com aMiodarona, em geral não acompanhados de sintomatologia clínica. Se este aumento exceder a três vezes os níveis normais a redução de dosagem ou a suspensão do tratamento com aMiodarona deve ser considerada. As reações colaterais da aMiodarona são mais comuns em pacientes submetidos a doses mais elevadas (400 mg por dia ou mais). Assim, para reduzir a ocorrência das reações adversas, o médico deve fazer todo esforço no sentido de estabelecer a dose efetiva mais baixa possível para cada paciente em específico.

todo esforço no sentido de estabelecer a dose efetiva mais baixa possível para cada paciente em específico.