Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Wyeth

Referência

gestodeno, etinilestradiol

Apresentação

Cart. c/ 21 drágeas. Cada drágea contém: - gestodeno..0,075 mg - etinilestradiol..0,030 mg

Indicações

Minulet está indicado na prevenção da gravidez.

Contra-indicações

Minulet não deve ser utilizado por mulheres que apresentem quaisquer das seguintes condições: 1. Tromboflebite ou distúrbios tromboembólicos; 2. Antecedentes de tromboflebite profunda ou distúrbios tromboembólicos; 3. Doença vascular cerebral ou coronariana; 4. Carcinoma mamário confirmado ou suspeito; 5. Neoplasia estrógeno-dependente confirmada ou suspeita; 6. Sangramento genital anormal de causa indeterminada; 7. Gravidez confirmada ou suspeita; 8. Antecedente de tumor hepático benigno ou maligno; 9. Distúrbios intensos da função hepática; antecedentes de icterícia idiopática ou prurido intenso da gravidez; síndrome de Dubin-Johnson; síndrome de Rotor; 10. Distúrbios do metabolismo lipídico; 11. Antecedentes de herpes gestacional; 12. Diabete intenso com alterações vasculares; 13. Otosclerose agravada durante a gravidez; 14. Anemia falciforme. O uso deve ser interrompido imediatamente caso ocorra: 1. Instalação de enxaqueca, em pacientes que nunca apresentaram, ou aumento na freqüência de cefaléias intensas; 2. Distúrbios agudos da visão, audição ou outras disfunções perceptivas; 3. Primeiros sintomas de tromboflebite ou tromboembolismo; 4. Desenvolvimento de icterícia (colestase), hepatite ou prurido generalizado; 5. Aumento dos ataques epilépticos; 6. Elevação significante da pressão arterial; 7. Gravidez.

Advertências

Fumar cigarros aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios decorrente do uso de contraceptivos orais combinados. Este risco aumenta com a idade e com o consumo intenso (em estudos epidemiológicos, fumar 15 ou mais cigarros por dia foi associado a risco significantemente maior) e é bastante acentuado em mulheres com mais de 35 anos de idade. Mulheres que tomam contraceptivos orais combinados devem ser firmemente aconselhadas a não fumar.1. Tromboembolismo e trombose venosa e arterial O uso de contraceptivos orais combinados está associado a aumento do risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos e arteriais. A redução da exposição a estrogênios e progestagênios está em conformidade com os bons princípios da terapêutica. Para qualquer combinação específica de estrogênio/progestagênio, a posologia prescrita deve ser a que contenha a menor quantidade de estrogênio e progestagênio compatível com um baixo índice de falhas e com as necessidades individuais de cada paciente. A introdução do tratamento com contraceptivos orais combinados em novas usuárias deve ser feita com formulações com menos de 50 µg de estrogênio. • Tromboembolismo e trombose venosos O uso de contraceptivos orais combinados aumenta o risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos. Entre os eventos relatados estão trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Usuárias de qualquer contraceptivo oral combinado apresentam risco aumentado de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos em comparação a não-usuárias. O aumento do risco é maior durante o primeiro ano em que uma mulher usa um contraceptivo oral combinado. Esse risco aumentado é menor do que o risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos associado a gravidez, estimado em 60 casos por 100.000 mulheres-ano. O tromboembolismo venoso é fatal em 1 a 2% dos casos. Em vários estudos epidemiológicos, observou-se que mulheres usuárias de contraceptivos orais combinados com etinilestradiol, na maior parte das vezes na dose de 30 µg, e um progestagênio, como gestodeno, apresentam aumento do risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos em comparação às que usam contraceptivos orais combinados contendo menos de 50 µg de etinilestradiol e o progestagênio levonorgestrel. Os dados de alguns estudos adicionais não demonstraram aumento do risco. Para contraceptivos orais combinados contendo 30 µg de etinilestradiol combinado a desogestrel ou gestodeno em comparação aos que contêm menos de 50 µg de etinilestradiol e levonorgestrel, estimou-se que o risco relativo global de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos varia entre 1,5 e 2,0. A incidência de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos para contraceptivos orais combinados contendo levonorgestrel com menos de 50 µg de etinilestradiol é de aproximadamente 20 casos por 100.000 mulheres-ano. Para Minulet® (gestodeno, etinilestradiol), a incidência é de aproximadamente 30-40 casos por 100.000 mulheres-ano, ou seja, 10-20 casos adicionais por 100.000 mulheres-ano. Todas essas informações devem ser levadas em consideração ao prescrever este contraceptivo oral combinado e ao aconselhar uma paciente na escolha do(s) método(s) contraceptivo(s).O risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos é ainda maior em mulheres com condições predisponentes para tromboembolismo e trombose venosos. Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos orais combinados nesses casos. A seguir, exemplos de condições predisponentes para tromboembolismo e trombose venosos: - obesidade - cirurgia ou trauma com maior risco de trombose - parto recente ou aborto no segundo trimestre - imobilização prolongada - idade avançada Outros fatores de risco, que representam contra-indicações para o uso de contraceptivos orais combinados estão apresentados no item Contra-Indicações. Relatou-se aumento de 2 a 4 vezes do risco relativo de complicações tromboembólicas pósoperatórias com o uso de contraceptivos orais combinados. O risco relativo de trombose venosa em mulheres predispostas é 2 vezes maior do que nas que não apresentam essas condições. Se possível, os contraceptivos orais combinados devem ser descontinuados: - nas 4 semanas anteriores e nas 2 semanas posteriores a cirurgia eletiva associada a aumento do risco de trombose e - durante imobilização prolongada. Como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo, o tratamento com contraceptivos orais combinados não deve começar antes do 28o dia após o parto ou aborto no segundo trimestre. • Tromboembolismo e trombose arteriais O uso de contraceptivos orais combinados aumenta o risco de eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais. Entre os eventos relatados estão infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC isquêmicos e hemorrágicos, ataque isquêmico transitório). Para informações sobre trombose retiniana vascular ver item Lesões oculares. O risco de eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais é ainda maior em mulheres com fatores de risco subjacentes. Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos orais combinados para mulheres com fatores de risco para eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais. A seguir, exemplos de fatores de risco para eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais: fumo, hipertensão, hiperlipidemias, obesidade e idade avançada.O risco de acidente vascular cerebral pode ser maior em usuárias de contraceptivo oral combinado que sofrem de enxaqueca (particularmente enxaqueca com aura). Outros fatores de risco, que representam contra-indicações para o uso de contraceptivos orais combinados estão apresentados no item Contra-Indicações.

Uso na gravidez

Gravidez Estudos epidemiológicos abrangentes não revelaram aumento do risco de defeitos congênitos em crianças de mulheres que utilizaram contraceptivos orais combinados antes da gravidez. Os estudos não sugerem efeito teratogênico, especialmente no que diz respeito a anomalias cardíacas e defeitos de redução dos membros, quando os contraceptivos orais combinados são tomados inadvertidamente durante o início da gravidez (ver Contra-Indicações). Lactação Pequenas quantidades de contraceptivos esteroidais e/ou metabólitos foram identificados no leite materno e poucos efeitos adversos foram relatados em lactentes, incluindo icterícia e aumento das mamas. A lactação pode ser influenciada pelos contraceptivos orais combinados, uma vez que podem reduzir a quantidade e alterar a composição do leite materno. Em geral, não deve ser recomendado o uso de contraceptivos orais combinados até que a lactante tenha deixado totalmente de amamentar a criança (ver Advertências).

Interações medicamentosas

Interações entre etinilestradiol e outras substâncias podem diminuir ou aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol. Concentrações séricas mais baixas de etinilestradiol podem causar maior incidência de sangramento de escape e irregularidades menstruais e, possivelmente, podem reduzir a eficácia do contraceptivo oral combinado.Durante o uso concomitante de produtos com etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não-hormonal (como preservativos e espermicida) seja utilizado além da ingestão regular de Minulet® (gestodeno, etinilestradiol). No caso de uso prolongado dessas substâncias, os contraceptivos orais combinados não devem ser considerados os contraceptivos primários. Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se o uso de um método anticoncepcional não-hormonal por, no mínimo, 7 dias. Aconselha-se o uso prolongado do método alternativo após a descontinuação das substâncias que resultaram na indução das enzimas microssomais hepáticas, levando a uma diminuição das concentrações séricas de etinilestradiol. Às vezes, pode levar várias semanas até a indução enzimática desaparecer completamente, dependendo da dose, duração do uso e taxa de eliminação da substância indutora. A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol: - Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal e, portanto, a absorção do etinilestradiol. - Substâncias indutoras das enzimas microssomais hepáticas, como rifampicina, rifabutina, barbitúricos, primidona, fenilbutazona, fenitoína, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns inibidores de protease, modafinil. - Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João, e ritonavir* (possivelmente por indução das enzimas microssomais hepáticas). - Alguns antibióticos (por exemplo, ampicilina e outras penicilinas, tetraciclinas), por diminuição da circulação êntero-hepática de estrogênios. A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol: - atorvastatina - Inibidores competitivos de sulfatações na parede gastrintestinal, como o ácido ascórbico (vitamina C) e o paracetamol (acetaminofeno). - Substâncias que inibem as isoenzimas 3A4 do citocromo P450, como indinavir, fluconazol e troleandomicina*. A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase intra-hepática durante a administração concomitante com contraceptivos orais combinados.O etinilestradiol pode interferir no metabolismo de outras drogas por inibição das enzimas microssomais hepáticas ou indução da conjugação hepática da droga, sobretudo a glicuronização. Consequentemente, as concentrações plasmáticas e teciduais podem aumentar (p. ex., ciclosporina, teofilina, corticosteróides) ou diminuir (p. ex., lamotrigina). Em pacientes tratados com a flunarizina, relatou-se que o uso de contraceptivos orais aumenta o risco de galactorréia. As bulas dos medicamentos concomitantes devem ser consultadas para identificar possíveis interações. *Embora o ritonavir seja um inibidor da isoenzima 3A4 do citocromo P450, demonstrou-se que esse tratamento diminui as concentrações séricas de etinilestradiol (vide acima). POSSÍVEIS ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NO RESULTADO DE EXAMES LABORATORIAIS O uso de contraceptivos orais combinados pode causar algumas alterações fisiológicas as quais podem refletir nos resultados de alguns exames laboratoriais, incluindo: • parâmetros bioquímicos da função hepática (incluindo a diminuição da bilirrubina e da fosfatase alcalina), função tireoidiana (aumento dos níveis totais de T3 e T4 devido ao aumento da TBG [globulina de ligação ao hormônio tireoidiano], diminuição da captação de T3 livre), função adrenal (aumento do cortisol plasmático, aumento da globulina de ligação a cortisol, diminuição do sulfato de desidroepiandrosterona [DHEAS]) e função renal (aumento da creatinina plasmática e depuração de creatinina); • níveis plasmáticos de proteínas (carreadoras), como globulina de ligação a corticosteróide e frações lipídicas/lipoprotéicas; • parâmetros do metabolismo de carboidratos; • parâmetros de coagulação e fibrinólise; • diminuição dos níveis séricos de folato.

Reações adversas / Efeitos colaterais

As reações adversas mais sérias foram relatadas no item PRECAUÇÕES. Os seguintes efeitos colaterais foram relatados em mais de 0,3% dos ciclos avaliados nos ensaios clínicos realizados com Minulet (que envolveram 9.918 ciclos de tratamento): náuseas; vômito; spotting; sangramento intermenstrual; dismenorréia; tensão mamária; cefaléia; enxaqueca; nervosismo; depressão; alteração da libido; moléstias varicosas; edema. Os seguintes efeitos colaterais foram relatados muito raramente, em menos de 0,3% dos ciclos estudados: cloasma; gastrite; queixas abdominais; alopécia; secreção vaginal; comportamento agressivo; aumento do apetite; sintomas androgênicos; amenorréia; hipomenorréia e metrorragia; aumento de peso; galactorréia; mastopatia; parestesia; insônia; vermelhidão; cansaço. Os seguintes efeitos foram relatados com o uso de outros contraceptivos orais, e devem ser considerados: intolerância a lentes de contato e alterações da secreção cervical. A associação de coréia, hirsutismo e porfiria, com o uso de contraceptivos orais, tem sido relatada, carecendo porém de confirmação. Hemorragias intermenstruais. Podem ocorrer com maior probabilidade durante os primeiros ciclos de uso. Em todos os casos de sangramento genital irregular, causas não funcionais devem ser descartadas. Em hemorragias persistentes ou recorrentes, indica-se a realização de diagnóstico preciso, para afastar-se a possibilidade de gravidez ou malignidade. Após exclusão de patologias, a continuidade no uso, ou a mudança para outras formulações, poderá resolver o problema. Em raros casos, tem-se observado ocorrência de amenorréia após a interrupção dos contraceptivos orais. Esta tem ocorrido com maior freqüência em pacientes com história de oligomenorréia ou amenorréia secundária. Praticamente todos os casos retornam à normalidade, uma vez que geralmente a causa relaciona-se a um leve distúrbio nos mecanismos hipotálamo-hipofisários de regulação.

Posologia

Para obter-se o máximo de eficácia contraceptiva, Minulet deve ser administrado conforme as instruções, em intervalos diários que não excedam 24 horas. As pacientes devem ser instruídas a tomar as drágeas sempre à mesma hora do dia, preferencialmente após o jantar ou ao deitar. Primeiro ciclo: durante o primeiro ciclo de tratamento a paciente deve ser instruída para tomar uma drágea diariamente durante 21 dias consecutivos, iniciando no 1º dia do ciclo menstrual, ou seja, no primeiro dia de menstruação. Passado este período, a administração deve ser suspensa durante 7 dias. A hemorragia por supressão deve ocorrer 2 a 4 dias após a ingestão da última drágea. Ciclos seguintes: a paciente deve reiniciar a medicação no oitavo dia após ter tomado a última drágea, procedimento este que deverá ser repetido em todos os tratamentos subseqüentes, mesmo que a hemorragia por supressão esteja em curso. Desta maneira, cada ciclo de 21 dias de tratamento com Minulet inicia-se sempre no mesmo dia da semana. Minulet é eficaz somente se administrado conforme as instruções. Quando se inicia tratamento após o dia recomendado ou no período pós-parto, deve-se adicionalmente recorrer a um método mecânico (de barreira) de contracepção, até que se tenha tomado Minulet durante 14 dias consecutivos. Nestas situações deve ser considerada a possibilidade de ovulação e concepção antes do início da tomada das drágeas. A paciente que está mudando de outro contraceptivo para Minulet deve iniciar o tratamento com Minulet no 1º dia do próximo período menstrual. Caso tenha decorrido mais de sete dias antes de iniciar o tratamento, deve-se descartar a hipótese de gravidez. No primeiro ciclo de tratamento deve-se utilizar adicionalmente um método mecânico de contracepção até que se tenha administrado Minulet durante 14 dias. Caso ocorra sangramento intermenstrual transitório, a paciente deve ser instruída para continuar a medicação, uma vez que tal sangramento geralmente carece de importância clínica. Se a hemorragia for persistente e prolongada, o médico deverá ser informado. Minulet pode ser prescrito durante o período pós-parto ou pós-aborto, tão logo ocorra a primeira menstruação normal após um ciclo bifásico normal. Quando por razões médicas outra gravidez for contra-indicada, o tratamento com Minulet deve ser iniciado no 12º dia pós-parto (nunca antes do 7º) ou imediatamente após o aborto (ou, o mais tardar, no 5º dia pós-aborto). Quando a paciente esquecer de tomar uma ou duas drágeas consecutivas, deve tomá-la(s) tão logo se lembre, tomando a seguinte no horário habitual. Nestes casos deve a paciente utilizar adicionalmente um método mecânico de contracepção, até que tenha administrado Minulet por 14 dias consecutivos ou até concluir o tratamento daquele mês, caso existam menos de 14 drágeas a serem tomadas. Caso a paciente esqueça de tomar três drágeas consecutivas, deve-se interromper o tratamento com Minulet e descartar as drágeas restantes. Novo tratamento deve ser iniciado no 8º dia após ter administrado a última drágea; também nestes casos devem ser utilizados métodos contraceptivos adicionais até que se tenham tomado 14 drágeas consecutivas. No caso de não ocorrer hemorragia por supressão e as drágeas terem sido administradas corretamente, é pouco provável que tenha havido concepção. Mesmo assim, o tratamento não deve ser continuado até que se tenha excluído a possibilidade de gravidez. Caso a paciente não tenha utilizado Minulet corretamente (esquecimento, início do tratamento após o dia recomendado), a possibilidade de gravidez deve ser considerada antes de reiniciar o tratamento seguinte. VÔMITO E DIARRÉIA Os laxantes suaves não diminuem a eficácia, no entanto, a presença de vômitos e diarréias durante a ingestão, ou pouco tempo depois, pode comprometer a eficácia contraceptiva. A administração não deve ser interrompida, para evitar-se que ocorra hemorragia por supressão prematura. Nesta situação, deve-se empregar adicionalmente método contraceptivo não hormonal (excetuando-se os métodos da temperatura e do calendário) durante o ciclo em questão. Deve-se considerar o emprego de outro método contraceptivo nas circunstâncias em que a eficácia possa ser comprometida por tempo prolongado.

Superdosagem

Os sintomas da superdosagem com contraceptivos orais em adultos e crianças podem incluir náusea, vômito, sensibilidade nas mamas, tontura, dor abdominal, sonolência/fadiga; hemorragia por supressão pode ocorrer em mulheres. Não há antídoto específico e, se necessário, a superdosagem é tratada sintomaticamente.

Características farmacológicas

O gestodeno é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Não sofre metabolização de primeira passagem e está quase que completamente biodisponível após administração oral. No plasma, gestodeno liga-se amplamente às globulinas de ligação dos hormônios sexuais (SHBG). Durante administrações repetidas, um acúmulo de gestodeno pode ser visto no plasma, com a fase de equilíbrio observada durante a segunda metade de um ciclo de tratamento. Entretanto, somente uma pequena fração (< 1%) do gestodeno total está presente na forma livre. O gestodeno é completamente metabolizado por redução do grupo 3-ceto e da dupla ligação delta-4, e por inúmeras hidroxilações. Nenhum metabólito farmacologicamente ativo de gestodeno é conhecido. Os metabólitos de gestodeno são excretados na urina (50%) e nas fezes (33%) com uma meia-vida de eliminação de aproximadamente um dia.O etinilestradiol é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Sofre intensa metabolização de primeira passagem. A biodisponibilidade média está em torno de 45% com significante variação individual. O etinilestradiol liga-se fortemente a albumina e induz um aumento na concentração plasmática de SHBG. Após repetida administração oral, a concentração sanguínea de etinilestradiol aumenta em torno de 30-50%, atingindo a fase de equilíbrio durante a segunda metade de cada ciclo de tratamento. Após administração oral única, os níveis plasmáticos máximos de etinilestradiol são alcançados dentro de 1-2 horas. A curva de disposição mostra duas fases com meias-vidas de 1-3 horas e 10-14 horas aproximadamente. O etinilestradiol é primariamente metabolizado por hidroxilação aromática, mas uma grande variedade de metabólitos hidroxilados e metilados são formados, estando presentes como metabólitos livres ou conjugados com glicuronídeos e sulfatos. Os metabólitos de etinilestradiol não são farmacologicamente ativos. O etinilestradiol conjugado é excretado pela bile e sujeito a recirculação êntero-hepática. A meia-vida de eliminação de etinilestradiol é de aproximadamente 10 horas. Cerca de 40% da droga é excretada na urina e 60% eliminada nas fezes.

Resultados de eficácia

Minulet® (gestodeno, etinilestradiol) é indicado na prevenção da gravidez. Embora tendo eficácia bem estabelecida, há casos de gravidez em mulheres utilizando contraceptivos orais.

Modo de usar

O blister® (gestodeno, etinilestradiol) contém 21 drágeas. Iniciar tomando uma drágea no primeiro dia do ciclo (primeiro dia de sangramento). Tomar a drágea marcada com o dia correspondente da semana. Por exemplo, se o seu ciclo começar numa sexta-feira, tomar a drágea marcada com "SEX". Seguindo a direção das setas marcadas no blister, tomar uma drágea por dia no mesmo horário até acabar todas as 21 drágeas do blister. A embalagem seguinte deve ser iniciada após um intervalo de 7 dias sem a ingestão de drágeas, ou seja, no 8o dia após o término da embalagem anterior. Após 2-3 dias da última drágea® (gestodeno, etinilestradiol) ter sido tomada, inicia-se, em geral, hemorragia por supressão que pode não cessar antes do início da embalagem seguinte.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Minulet® (gestodeno, etinilestradiol) não é indicado para pacientes idosas.

Armazenagem

Conservar o medicamento em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C).

Informações

Minulet é um contraceptivo oral monofásico, que combina o componente estrogênico etinilestradiol com o componente progestogênico gestodeno. Minulet age primariamente inibindo a ovulação, por suprimir a liberação de gonadotrofinas. Etinilestradiol e gestodeno são absorvidos rápida e quase que completamente pelo trato gastrintestinal. Os níveis plasmáticos máximos de cada componente são alcançados após período de uma a duas horas. As curvas após a concentração máxima demonstram duas fases, com períodos de meia-vida de 1 e 15 horas para gestodeno e de 1 - 3 e aproximadamente 24 horas para o etinilestradiol. Após administração oral, o etinilestradiol está sujeito a um considerável efeito metabólico de primeiro passo, resultando em biodisponibilidade ao redor de 40-45%. No caso do gestodeno a biodisponibilidade é praticamente completa, uma vez que este fármaco não está sujeito a metabolização de primeiro passo. Gestodeno liga-se amplamente às globulinas de ligação dos hormônios sexuais (SHBG). O etinilestradiol liga-se no plasma à albumina, aumentando a capacidade de ligação de SHBG. A meia-vida de eliminação do etinilestradiol é aproximadamente 25 horas. A metabolização ocorre primariamente por hidroxilação aromática, mas uma grande variedade de metabólitos hidroxilados e metilados são formados, estando presentes na forma livre ou conjugados com glicuronídeos e sulfatos. Etinilestradiol conjugado é excretado pela bile, estando sujeito a recirculação êntero-hepática. Cerca de 40% do fármaco é excretado pela urina e 60% pelas fezes. A meia-vida de eliminação de gestodeno é aproximadamente 16-18 horas, após administração oral de múltiplas doses. A metabolização ocorre primariamente por redução do anel A, seguida de glicuronização. Cerca de 50% do gestodeno é eliminado pela urina e 33% pelas fezes.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Fabricado por: Wyeth Medica Ireland Newbridge – County Kildare – Irlanda Importado, embalado e distribuído por: Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda. Rodovia Castelo Branco, km 32,5 Itapevi – São Paulo – Brasil CNPJ nº 61.072.393/0039-06 Farm. Resp.: Edina S. M. Nakamura – CRF-SP nº 9258 Registro MS - 1.2110.0005 Logotipo do Serviço de Atendimento ao Consumidor Data de fabricação, número de lote e validade: vide cartucho.

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Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Fabricado por: Wyeth Medica Ireland Newbridge – County Kildare – Irlanda Importado, embalado e distribuído por: Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda. Rodovia Castelo Branco, km 32,5 Itapevi – São Paulo – Brasil CNPJ nº 61.072.393/0039-06 Farm. Resp.: Edina S. M. Nakamura – CRF-SP nº 9258 Registro MS - 1.2110.0005 Logotipo do Serviço de Atendimento ao Consumidor Data de fabricação, número de lote e validade: vide cartucho.