Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Cristália

Referência

Metildopa

Apresentação

emb. c/ 3, 20 e 50 bl.es c/ 10 compr.

Contra-indicações

Metildopa está contra-indicada em pacientes: Com hepatopatias ativas, tais como hepatite aguda e cirrose ativa. Com hipersensibilidade (incluindo distúrbios hepáticos associados a terapia anterior com metildopa) a qualquer componente deste produto. (Ver: PRECAUÇÕES). Em tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO).

Reações adversas / Efeitos colaterais

No período inicial do tratamento ou sempre que se aumente a dose pode ocorrer sedação, geralmente transitória. Cefaléia, astenia ou fraqueza podem ser notadas como sintomas iniciais e transitórios. A Metildopa geralmente é bem tolerada; raramente tem ocorrido efeitos colaterais significativos. Têm sido relatadas as seguintes reações adversas: Sistema nervoso central: sedação (geralmente transitória), cefaléia, astenia, fraqueza, parestesias, parkinsonismo, paralisia de Bell, movimentos coreoatetóticos involuntários. Distúrbios psíquicos compreendendo pesadelos, redução de acuidade mental e psicoses leves ou depressão, ambas reversíveis, tontura, aturdimento e sintomas de insuficiência vascular cerebral (podem ser devidos à redução da pressão arterial). Cardiovasculares: bradicardia, hipersensibilidade prolongada do seio carotídeo, agravamento da angina pectoris; hipotensão ortostática (reduzir posologia diária). Edema (e aumento de peso) geralmente aliviado pelo uso de diurético (suspenda o uso da metildopa se o edema progredir ou se aparecerem sinais de insuficiência cardíaca). Gastrintestinais: náusea, vômito, distensão, prisão de ventre, flatulência, diarréia, colite, leve secura da boca, língua dolorida ou preta-, pancreatite, sialoadenite. Hepáticos: disfunções hepáticas incluindo hepatite, icterícia e testes de função hepáticas anormais. Hematológicos: teste de Coombs positivo, anemia hemolítica, depressão da medula óssea, leucopenia, granulocitopenia, trombocitopenia. Teste positivos para anticorpo antinuclear, células LE e fator reumatóide. Alérgicos: febre de origem medicamentosa, síndrome semelhante ao lúpus, miocardite e pericardite. derm.s: exantema como no eczema ou na erupção liquenóide e necrólise epidérmica tóxica. Outros: congestão nasal, elevação no nitrogênio uréico do sangue, aumento de volume da mama, ginecomastia, lactação, hiperprolactinemia, amenorréia, impotência, diminuição do libido, artralgia leve com ou sem edema articular e mialgia. Interferências em provas laboratoriais: a metildopa pode interferir na dosagem do ácido úrico urinário pelo método do fosfotungstato, na da creatinina sérica pelo método do picrato alcalino e na TGO pelo método colorimétrico. Não há menção de interferência na análise da TGO pelos métodos espectrofotométricos. Uma vez que a metildopa causa fluorescência em amostras de urina, nos mesmos comprimentos de onda das catecolaminas, podem relatar-se concentrações de catecolaminas urinárias falsamente elevadas. Isto interfere no diagnóstico de feocromocitoma. É importante o reconhecimento deste fenômeno, antes que um paciente com possível feocromocitoma seja submetido a uma cirurgia. A metildopa não interfere na dosagem do AVM (ácido vanilmandélico) pelo método que converte o AVM em vanilina. A metildopa não é recomendada no tratamento de pacientes com feocromocitoma. Raramente, quando exposta ao ar após a micção, a urina pode escurecer como resultado da degradação da metildopa ou de seus metabólitos.

Posologia

Terapia oral Geral: A metildopa é largamente excretada pelo rim e os pacientes com insuficiência renal podem responder a doses menores. A sincope, nos pacientes mais idosos, pode relacionar-se à maior sensibilidade e a vasculopatia arteriosclerótica avançada. Isto pode ser evitado com doses mais baixas. A abstinência de Metildopa é acompanhada pelo retorno da hipertensão geralmente dentro de 48 horas. Isto não se complica por um efeito rebote da pressão arterial. O tratamento com Metildopa pode ser iniciado na maioria dos pacientes já em tratamento com outros agentes anti-hipertensivos. Quando se administra metildopa a pacientes que tomam outros anti-hipertensivos, a dose deste agentes requer ajuste, a fim de se efetuar transição suave. Se necessário, suspender essa medicação anti-hipertensiva gradualmente (ver recomendações do fabricante no caso de descontinuação destas drogas). Se for subsequente a uma terapia anti-hipertensiva prévia, a dose inicial de Metildopa deve ser limitada a 500 mg/dia e, quando necessário, aumentada em intervalos não inferiores a dois dias. Adultos: A posologia usual de início de Metildopa é 250 mg duas a três vezes por dia nas primeiras 48 horas. A seguir, a posologia diária pode ser aumentada ou diminuída preferivelmente a intervalos não menores que 2 dias, até obter-se resposta adequada. A máxima posologia diária recomendada é 3g. Quando Metildopa 500 mg é acrescentado a 50 mg de hidroclorotiazida, os dois agentes podem ser administrados juntos uma vez ao dia. Muitos pacientes sentem sedação por dois ou três dias, quando se inicia o tratamento com Metildopa ou quando a dose é aumentada. Quando se aumenta a posologia, entretanto, é conveniente fazê-lo primeiramente na dose da noite. Crianças: A posologia inicial baseia-se em 10 mg/kg de peso corpóreo por dia em duas a quatro doses. A seguir, a posologia diária é aumentada ou diminuída até obter-se resposta adequada. A posologia máxima é de 65 mg/kg ou 3 g por dia optando-se pelo menor.

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