As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
NovartisReferência
valerato de estradiol / noretisteronaApresentação
compr.: emb. c/ 28 compr.
Cada compr. contém 2 mg de valerato de estradiol e 0,7 mg de noretisteronaIndicações
Merigest é indicado para: terapia de reposição hormonal no tratamento de sintomas da menopausa; profilaxia da osteoporose pós-menopausal em mulheres com risco de desenvolvimento de fraturas. Merigest é eficaz na prevenção da perda de massa óssea progressiva, observada após a menopausa. Para o máximo benefício do tratamento, aconselha-se iniciá-lo o mais rápido permitido após o estabelecimento da menopausa (ver Posologia). Os estudos epidemiológicos indicam vários fatores de risco que podem contribuir para a osteoporose pós-menopausal, como menopausa precoce, história familiar de osteoporose, terapia recente com corticosteróides, tabagismo e constituição corpórea pequena e frágil. As medidas de densidade mineral óssea podem confirmar a perda de massa óssea e constituem uma forma muito útil de diagnóstico.Contra-indicações
Merigest é contra-indicado em casos de gravidez suspeita ou confirmada; história, suspeita ou câncer de mama conhecidos; suspeita de neoplasia ou casos de neoplasia dependente de estrógeno conhecida; sangramento genital anormal de causa desconhecida; doença cardíaca, hepática ou renal graves; distúrbios tromboembólicos ou tromboflebite ativa; hipersensibilidade a um ou mais componentes da formulação.Advertências
Antes do início ou da reintrodução da TRH, um exame físico adequado (incluindo pélvico e de
mama) e as histórias médicas pessoal e familiar completas devem ser realizados (ver “Contraindicações”,
“Advertências” e “Precauções”). Durante o tratamento é recomendado realizar
avaliações periódicas de natureza e frequência adaptada individualmente. Periodicamente
deve-se fazer uma cuidadosa avaliação dos riscos e benefícios em mulheres tratadas com
TRH, bem como reavaliar a necessidade do uso desta terapia.
As mulheres devem ser aconselhadas a relatar ao seu médico ou enfermeira alterações nas mamas. Investigações, incluindo mamografia, devem ser realizadas de acordo com exames
aceitos atualmente e adaptados para as necessidades clínicas de cada mulher.
Deve ser considerada a menor dose e a menor duração de uso.
Em todos os casos de sangramentos vaginais irregulares ou persistentes não diagnosticados, deve-se tomar medidas como verificação do endométrio quando indicado, para eliminar a
anormalidade e o tratamento deverá ser reavaliado.
Mulheres histerectomizadas que necessitem terapia hormonal pós-menopausa devem receber monoterapia de reposição de estrógeno a não ser que seja indicado de outra maneira (por ex.
endometriose).
Se alguma das seguintes condições estão presentes ou ocorreram previamente (incluindo durante a gravidez ou prévio tratamento hormonal), a mulher deve ser monitorada de perto, em particular nos casos de: leiomiomas (fibroma uterino) ou endometriose, distúrbios tromboembólicos, falência cardíaca, hipertensão, distúrbio hepático (por ex. adenoma hepático), distúrbio renal, diabetes mellitus com ou sem envolvimento vascular, colelitíase,
enxaqueca ou cefaléia grave, lúpus eritomatoso sistêmico, hiperplasia endometrial, epilepsia, asma, otosclerose, doença de vesícula biliar, prurido e icterícia relacionada a estrógeno.
Deve-se levar em conta que essas condições podem recorrer ou serem agravadas durante o tratamento com estrógenos.
Recomenda-se cuidado quando os fatores de risco para tumores dependentes de estrógeno estão presentes (por exemplo, parentes de primeiro grau que já tiveram câncer de mama).
Caso seja diagnosticada piora ou suspeita de alguma das condições acima mencionadas durante a TRH, deve-se reavaliar os riscos e benefícios caso a caso.
Nas seguintes situações a terapia deve ser descontinuada: icterícia ou deterioração da função hepática, um aumento significante na pressão sangüínea, reaparecimento de cefaléia tipo
enxaqueca e gravidez, ou se alguma das condições descritas em “Contra-indicações”
desenvolver-se.
Estrógenos podem causar retenção de fluidos, portanto, mulheres com disfunção cardíaca ou renal devem ser cuidadosamente monitoradas.
Mulheres com hipertrigliceridemia devem ser acompanhadas de perto durante a TRH pois
casos raros de grandes aumentos de triglicérides plasmáticos causando pancreatite têm sido relatados na terapia oral com estrógeno nessas mulheres.
Embora as observações até o presente sugiram que os estrógenos não prejudicam o metabolismo dos carboidratos, mulheres diabéticas devem ser monitoradas durante o início da
terapia, até que se disponha de informações adicionais.
BPI 24.06.03 + RDC 137 Modelo de bula 9
As mulheres devem ser avisadas que Merigest não é um contraceptivo, nem restaurará a fertilidade.Uso na gravidez
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.Merigest não deve ser usado durante a gravidez e a lactação. Ambos, estrógenos e
progestógenos podem causar dano ao feto quando administrados em mulheres grávidas.
Este medicamento pode interromper a menstruação por período prolongado e/ou causar
sangramentos intermenstruais severos.Interações medicamentosas
O metabolismo de estrógenos e progestógenos pode ser aumentado pelo uso concomitante com
substâncias que sabidamente induzem enzimas metabolizadoras de drogas, especificamente
enzimas do citocromo P450, como os anticonvulsivantes (p. ex.:, fenobarbital, fenitoína,
carbamazepina), meprobamato, fenilbutazona e anti-infecciosos (p. ex.:, rifampicina,
rifabutina, nevirapina, efavirenz).
Deve-se ter cautela se a paciente estiver recebendo inibidores de protease (p. ex.:, ritonavir e
nelfinavir), os quais são conhecidos como fortes inibidores das enzimas do citocromo P450,
entretanto exibem propriedades indutoras quando utilizados concomitantemente com
hormônios esteróides.
Preparações herbais contendo Erva de São João (Hypericum perforatum) podem induzir o
metabolismo de estrógenos e progestógenos.
Clinicamente, aumento do metabolismo de estrógenos e progestógenos pode levar à diminuição
do efeito e a alterações no perfil do sangramento uterino.Reações adversas / Efeitos colaterais
Nos primeiros meses de tratamento com Merigest, podem ocorrer sangramentos irregulares ou pequenos sangramentos que são geralmente efeitos transitórios. Observam-se outras reações durante o tratamento, como: hipersensibilidade das mamas, acne, depressão, ganho de peso e fadiga. Esperam-se também outras reações com esse tipo de tratamento, como: cólicas abdominais, náuseas, vômitos, cãibras, irritabilidade, retenção de fluidos, palpitações, flatulência, distensão abdominal, dores de cabeça, sonolência, rash (erupções cutâneas), secreção vaginal, dismenorréia, hipertrofia das mamas e alterações na libido.Posologia
Cada comprimido deve ser ingerido diariamente, conforme a orientação impressa na embalagem-calendário para 28 dias. Merigest deve ser ingerido continuamente sem intervalos entre cada embalagem de tratamento. Recomenda-se que Merigest seja administrado a partir de um período de 12 meses após o último sangramento menstrual natural. Podem ocorrer sangramentos irregulares durante os primeiros meses de tratamento, bem como desenvolvimento de amenorréia na maioria das mulheres, mas são geralmente efeitos transitórios. A amenorréia, na maioria dos casos, ocorre em mulheres que se encontram na pós-menopausa por mais de 2 anos, mas pode também ser observada em uma porcentagem significativa de mulheres em períodos inferiores. Após 3 a 4 meses de tratamento, algumas mulheres podem desenvolver sangramento contínuo e inaceitável. Nesses casos, o tratamento com Merigest deve ser descontinuado. Se o sangramento for resolvido dentro de 3 semanas, não é necessário a realização de maiores investigações sobre o caso. Pode ocorrer sangramento após o período de amenorréia ou mesmo sangramento mais acentuado após período de sangramento leve. Para esclarecimento da causa do sangramento, procede-se à avaliação endometrial, incluindo-se amostragem endometrial por biópsia. Deve-se excluir a possibilidade de gravidez antes do início do tratamento. Substituição da terapia de reposição hormonal seqüencial: Pacientes que substituem a terapia de reposição hormonal seqüencial pelo uso devem fazer tal substituição no final da fase estrogênica e progestogênica da terapia seqüencial, sem um intervalo de descanso na administração dos comprimidos. Merigest deve ser utilizado por mulheres na pós-menopausa por mais de 12 meses. Quando ocorre a substituição da terapia seqüencial, as condições do período da menopausa da paciente podem não ser conhecidas e em algumas mulheres os estrógenos podem ainda estar sendo produzidos. Isso pode resultar em sangramentos imprevisíveis. Uso em crianças: Merigest não deve ser usado em crianças. Uso em idosos: Merigest somente deve ser utilizado em pacientes idosos para as indicações aqui relacionadas.Superdosagem
Não há relatos de efeitos adversos relacionados à superdose com Merigest. Não há
antídotos específicos e, caso haja necessidade de um tratamento adicional, o mesmo deve ser
sintomático.Características farmacológicas
O valerato de estradiol, da mesma forma que a maioria dos estrógenos naturais, é rápido e
completamente absorvido pelo trato gastrointestinal, 50% ligam-se às proteínas plasmáticas e
são rapidamente metabolizados no fígado a estriol e a estrona. Na administração oral com
doses de 1-2 mg, os níveis máximos de concentração sérica de estradiol são geralmente
observados em um período de 3-6 horas após a ingestão, mas as concentrações retornam a
níveis basais (isto é, concentrações pré-tratamento) em aproximadamente 24 horas (média
entre 6 e 48 horas).
O estradiol sofre o efeito de primeira passagem no fígado e está sujeito ao processo de
recirculação êntero-hepática. É excretado através dos rins sob a forma de ésteres (sulfato e
glicuronídeo) solúveis em água, juntamente com uma pequena porção de estradiol inalterado.
Outros metabólitos foram identificados.
A noretisterona é absorvida pelo trato gastrointestinal e seus efeitos permanecem por um
período de pelo menos 24 horas. Quando se administra uma dose de 1 mg, há amplas variações
nos níveis de concentração sérica de noretisterona em qualquer momento particular após a
administração (100-1700 pg/mL). A noretisterona sofre efeito de primeira passagem resultando
na perda de 36% da dose. Quando injetado, é detectável no plasma após 2 dias e não é
completamente excretado na urina após 5 dias. Há variações amplas inter-individuais na meia
vida de eliminação e biodisponibilidade. Os metabólitos mais importantes são diversos
isômeros de 5a-diidro-noretisterona e tetraidro-noretisterona, os quais são excretados
principalmente como glicuronídeos.Resultados de eficácia
O valerato de estradiol e a noretisterona, substâncias ativas
de Merigest, são hormônios sexuais femininos utilizados na terapia de reposição hormonal.Modo de usar
Merigest não deve ser utilizado em mulheres que estão menopausadas há pelo menos 12
meses.
Mulheres pós-menopausadas que ainda não estão recebendo terapia com estrógenoprogestógeno
podem iniciá-la a qualquer momento conveniente usando Merigest.
Mulheres que substituem a terapia de reposição hormonal sequencial pelo uso
devem fazer tal substituição no final da fase estrogênica e progestogênica da terapia
sequencial, sem um intervalo de descanso na administração dos comprimidos. Quando se
substitui a terapia sequencial pela contínua o status menopausal pode não ser conhecido e em
algumas mulheres estrógenos endógenos podem ainda estar sendo produzidos. Isto pode
resultar em padrões imprevisíveis de sangramento.
Terapia com Merigest
A terapia com Merigest é um comprimido a ser ingerido diariamente, conforme a
orientação impressa na embalagem-calendário para 28 dias. Merigest deve ser ingerido
continuamente sem intervalos entre cada embalagem de tratamento.
Se alguma dose for esquecida, esta deve ser tomada dentro de 12 horas após o horário usual da tomada. Caso contrário, a dose deve ser pulada e a subsequente deve ser tomada no dia seguinte. O esquecimento ou a perda de uma dose pode aumentar a probabilidade de nova ocorrência de sangramento.Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Crianças
Merigest não deve ser usado em crianças.Armazenagem
Merigest deve ser conservado em temperatura abaixo de
25ºC, protegido da luz e da umidade.Informações
Classe terapêutica: Hormônio para terapia de reposição. O valerato de estradiol, utilizado em situações de deficiência estrogênica, é absorvido pelo trato gastrintestinal; 50% ligam-se às proteínas plasmáticas e são rapidamente metabolizados no fígado em estriol e estrona. É excretado na urina como ésteres de sulfato e de glicuronídeos, juntamente com uma pequena proporção de estradiol inalterado. Outros metabólitos estão sendo identificados. Os estrógenos atravessam a placenta. A noretisterona é absorvida no trato gastrintestinal. Quando injetada, a substância é detectável no plasma após 2 dias, não sendo completamente excretada na urina após 5 dias. Há muitas variações quanto ao tempo de meia-vida de eliminação e quanto à biodisponibilidade. Os metabólitos mais importantes são vários isômeros da 5-alfa-diidronoretisterona e da tetraidronoretisterona, que são excretados principalmente como glicuronídeos.Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. M.S. - 1.0068.0094
Farm. Resp.: Marco A. J. Siqueira – CRF-SP 23.873
Lote, data de fabricação e de validade : vide cartucho
Fabricado por: Ashton Pharmaceuticals Ltd, Ashton-under-Lyne, Inglaterra
Embalado por: Novartis Pharmaceuticals UK Ltd., Horsham, Inglaterra
Importado por: Novartis Biociências S.A.
Av. Ibirama, 518 - Complexos 441/3 - Taboão da Serra - SP
CNPJ: 56.994.502/0098-62
Indústria Brasileiraalidade : vide cartucho
Fabricado por: Ashton Pharmaceuticals Ltd, Ashton-under-Lyne, Inglaterra
Embalado por: Novartis Pharmaceuticals UK Ltd., Horsham, Inglaterra
Importado por: Novartis Biociências S.A.
Av. Ibirama, 518 - Complexos 441/3 - Taboão da Serra - SP
CNPJ: 56.994.502/0098-62
Indústria Brasileira