Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Cazi

Referência

Omeprazol Capsulas

Apresentação

cáps. c/ 10 mg de omeprazol: emb. c/ 7, 14 e 28 cáps. cáps. c/ 20 mg de omeprazol: emb. c/ 7 e 14 cáps.

Contra-indicações

Hipersensibilidade ao omeprazol. Antes do início do tratamento a possibilidade de câncer gástrico deve ser cuidadosamente avaliada e afastada. Omeprazol ainda não foi testado durante a gravidez e a lactação, razão pela qual não é indicado nesses períodos. Ainda não há estudos suficientes que permitam indicar o uso deste medicamento em crianças.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Omeprazol geralmente é bem tolerado; sendo as reações adversas leves e reversíveis. Embora não haja uma relação entre as reações adversas e o tratamento, as seguintes reações foram relatadas: Reações cutâneas: São raras, embora possam ocorrer erupção e/ou prurido. Em casos isolados foram observados fotossensibilidade, eritema multiforme e alopecia. Musculoesqueléticos: Ocorreram casos isolados de artralgia, fraqueza muscular e mialgia. Sistema nervoso central e periférico: Podem ocorrer casos de cefaléia. Raramente foram relatados: tontura, parestesia, sonolência, insônia e vertigem. Foram verificados casos isolados de confusão mental, agitação, depressão e alucinações, em pacientes em estado grave principalmente. Gastrintestinais: Cólicas abdominais, diarréia, constipação, náusea, vômitos e flatulência. Casos isolados de estomatite, candidíase gastrintestinal e sensação de boca seca, também foram relatados. Hepáticas: Pode ocorrer aumento das enzimas hepáticas em casos raros. Isoladamente foram verificadas ocorrências de encefalopatia em pacientes com insuficiência hepática grave preexistente, hepatite com ou sem icterícia, insuficiência hepática. Endócrinas: Relatos isolados de ginecomastia. Hematológicas: Foram relatados casos isolados de leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose e pancitopenia. Outras: Raramente ocorre mal-estar. Podem ocorrer reações de hipersensibilidade como: urticária (rara) e, em casos isolados, angioedema, febre, broncoespasmo, nefrite intersticial e choque anafilático. Podem ocorrer também aumento da transpiração, edema periférico, turvação da visão, alteração do paladar. Em tratamentos prolongados observam-se com alta freqüência o aparecimento de cistos glandulares gástricos. Tais alterações são conseqüências fisiológicas da pronunciada inibição de ácido, sendo benignas e parecem ser reversíveis.

Posologia

Úlcera duodenal: 20 mg ao dia, antes do café da manhã, durante 2 semanas. Caso não ocorra a cicatrização, recomenda-se a repetição do tratamento. Úlcera gástrica e esofagite de refluxo: 20 mg ao dia antes do café da manhã, durante 4 semanas. Caso não ocorra a cicatrização, recomenda-se a repetição do tratamento. Em pacientes resistentes a outros medicamentos recomenda-se uma dose de 40 mg ao dia, em tomada única, durante 4 semanas, para os casos de úlcera duodenal, e 8 semanas para os casos de úlcera gástrica e esofagite de refluxo grave. Erradicação de H. pylori associado à úlcera péptica: Tratamento com esquema triplo: Meprazan 20 mg, amoxicilina 1 g e claritromicina 500 mg, duas vezes ao dia, por uma semana. Meprazan 20 mg, claritromicina 250 mg e metronidazol 400 (ou tinidazol 500 mg), duas vezes ao dia, por uma semana. Meprazan 40 mg, uma vez ao dia, com amoxicilina 500 mg e metronidazol 400 mg, ambos 3 vezes ao dia, por uma semana. Tratamento com esquema duplo: Meprazan 40-80 mg/dia, associado a 1,5 g/dia de amoxicilina, em doses divididas, durante duas semanas. Em estudos clínicos foram usadas doses diárias de até 1,5 a 3 g de amoxicilina. Meprazan 40 mg/dia associado a 500 mg de claritromicina, três vezes ao dia, por duas semanas. Para assegurar a cicatrização em pacientes com úlcera péptica ativa, ver recomendações de dosagens para úlceras duodenal e gástrica. Se o paciente se mantiver Helicobacter pylori positivo, a terapia utilizada pode ser repetida. Tratamento de manutenção: Para prevenir a recidiva em pacientes pouco responsivos com úlcera gástrica, recomenda-se a administração diária de 20 mg. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 40 mg, uma vez ao dia. Para prevenção de recidiva em pacientes com úlcera duodenal e para o tratamento de manutenção de pacientes com esofagite de refluxo cicatrizada, a dose recomendada é de 10 mg, uma vez por dia. Se necessário a dose pode ser aumentada para 20-40 mg, uma vez ao dia. Profilaxia de aspiração: Recomendam-se 40 mg na noite anterior à cirurgia. Síndrome de Zollinger-Ellison: A dose inicial recomendada é de 60 mg ao dia, em tomada única. A posologia deve ser ajustada individualmente mantendo-se o tratamento pelo tempo que for clinicamente necessário. A maioria dos casos é controlada com doses de 20 a 120 mg ao dia; contudo, com posologias superiores a 80 mg/dia, a administração deve ser dividida em 2 tomadas. Tratamentos prolongados por mais de 8 semanas não são recomendados, exceto em pacientes com síndrome de Zollinger-Ellison. Nesses casos, devem ser efetuadas verificações periódicas do estômago (através de endoscopia) e/ou radiografia.

e de Zollinger-Ellison. Nesses casos, devem ser efetuadas verificações periódicas do estômago (através de endoscopia) e/ou radiografia.