Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Actavis

Apresentação

cloridrato 10 mg comprimidos revestidos: Embalagens comerciais com 30 ou 60 comprimidos revestidos de 10 mg de cloridrato.

USO ADULTO
ADMINISTRAÇÃO
VIA ORAL

COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de cloridrato 10 mg contém 10 mg de cloridrato, equivalente a 8,31 mg (base), a substância ativa desse medicamento.
Contêm também os excipientes: celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose monoidratada, opadry II white.

Indicações

Cloridrato é indicado para:
O tratamento da doença de Alzheimer moderada a grave.

Contra-indicações

O cloridrato é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.

Advertências

É recomendada precaução em pacientes com epilepsia, com antecedentes de episódios convulsivos ou com fatores pré-disponentes para epilepsia.
A utilização concomitante de antagonistas do receptor N-metil-D-aspartato (NMDA), tais como a amantadina, cetamina ou o dextrometorfano, deverá ser evitada. Estas substâncias atuam no mesmo sistema receptor que a Memantina e, por essa razão, as reações adversas principalmente relacionadas com o sistema nervoso central (SNC) poderão ser mais frequentes ou mais acentuadas (ver também INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
Alguns fatores que podem elevar o pH da urina (ver FARMACOCINÉTICA) demandarão um monitoramento cuidadoso do paciente. Estes fatores incluem mudanças drásticas na dieta, por exemplo, uma mudança de dieta carnívora para vegetariana, ou a tomada em grande quantidade de produtos gástricos tipo tampão, com efeito alcalinizante.
Além disso, o pH da urina pode ser elevado por episódios de acidose tubular renal (ATR) ou infecções graves das vias urinárias provocadas por bactérias Proteus.
Na maioria dos estudos clínicos, foram excluídos de participar os pacientes com infarto do miocárdio recente, comprometimento cardíaco congestivo descompensado (NYHA III-IV) ou com hipertensão não controlada.
Consequentemente, os dados disponíveis são limitados e os pacientes nestas condições devem ser supervisionados cuidadosamente.
O cloridrato 10 mg contém LACTOSE.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUZIR E UTILIZAR MÁQUINAS
A doença de Alzheimer moderada a grave geralmente provoca perturbações na capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Os pacientes ambulatoriais devem ser avisados para terem cuidados especiais, pois o cloridrato tem uma influência pequena ou moderada sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
DURANTE O TRATAMENTO, O PACIENTE PRECISA TER ESPECAL ATENÇÃO AO DIRIGIR CARROS OU OPERAR MÁQUINAS, POIS A SUA HABILIDADE E ATENÇÃO PODEM ESTAR PREJUDICADAS.

USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO.
Para o uso em idosos, crianças e outros grupos de risco, ver POSOLOGIA.

Uso na gravidez

Categoria de risco B: Não existem dados clínicos sobre administração a grávidas. Estudos em animais indicam potencialidade para a redução do crescimento intrauterino a níveis de exposição idênticos ou ligeiramente superiores aos níveis humanos (ver RESULTADOS DE EFICÁCIA). O risco potencial para o ser humano é desconhecido. A Memantina não deve ser utilizada durante a gravidez, a menos que seja absolutamente necessária.
Não se sabe se a Memantina é excretada no leite humano porém, considerando-se a lipofilia da substância, é provável que esta excreção ocorra. Mulheres que tomem Memantina não devem amamentar.
ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA.

Interações medicamentosas

INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS E FARMACOCINÉTICAS
Devido aos efeitos farmacológicos e ao mecanismo de ação da Memantina, poderão ocorrer as seguintes interações:
•O modo de ação sugere que os efeitos da L-dopa, dos agonistas dopaminérgicos e dos anticolinérgicos poderão ser amplificados pelo tratamento concomitante com antagonistas NMDA, como a Memantina. Os efeitos de barbitúricos e neurolépticos poderão ser reduzidos. A administração concomitante e dos agentes antiespasmódicos, dantroleno ou baclofeno, pode alterar os efeitos destes medicamentos, podendo ser necessário um ajuste da dose.
•A utilização concomitante da Memantina e amantadina deverá ser evitada, devido ao risco de psicose farmacotóxica. Ambas substâncias são, quimicamente, antagonistas NMDA. A mesma recomendação poderá aplicar-se para a cetamina e o dextrometorfano (ver também ADVERTÊNCIAS). Existe um relato de caso clínico publicado sobre um possível risco da combinação da Memantina com a fenitoína.
•Outras substâncias ativas como cimetidina, ranitidina, procaínamida, quinidina, quinina e nicotina, que utilizam o mesmo sistema de transporte renal de cátions que a amantadina, também poderão interagir com a Memantina levando a um risco potencial de aumento dos seus níveis séricos.
•É possível que haja uma redução dos níveis séricos da hidroclorotiazida (HCT) quando esta, ou qualquer combinação contendo hidroclorotiazida, é administrada concomitantemente com a Memantina.
•Na experiência pós-comercialização foram notificados casos isolados de aumento da Relação Normalizada Internacional (RNI) em pacientes tratados concomitantemente com varfarina. Embora não tenha sido comprovada a existência de uma relação causal, aconselha-se uma monitorização rigorosa do tempo de protrombina ou da INR em pacientes que estejam em uso simultâneo de anticoagulantes orais.
Em estudos farmacocinéticos (PK) de dose única realizados em sujeitos jovens e saudáveis, não se observou qualquer interação relevante à substância ativa da Memantina com gliburida/metformina ou com donepezila.
Num estudo clínico em indivíduos jovens e saudáveis não se observou qualquer efeito relevante da Memantina na farmacocinética da galantamina.
A Memantina não inibiu as CYP 1A2, 2A6, 2C9, 2D6, 2E1, 3A, flavina contendo monoxigenase, epóxido hidrolase ou a sulfatação in vitro.

INTERAÇÃO DO CLORIDRATO DE Memantina COM O ÁLCOOL
Nenhuma interação farmacodinâmica ou farmacocinética é esperada entre o cloridrato e o álcool. Entretanto, assim como os outros medicamentos que agem no Sistema Nervoso Central, a combinação com álcool não é recomendada.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Nos estudos clínicos sobre demência leve a grave, envolvendo 1784 pacientes tratados com cloridrato e 1595 pacientes tratados com placebo, os índices globais de incidência de reações adversas com cloridrato não foram diferentes dos do tratamento com placebo; as reações adversas foram normalmente de intensidade leve a moderada.
As reações adversas mais frequentes e que registraram uma maior incidência no grupo do cloridrato do que no grupo placebo foram tonturas (6,3% vs 5,6%, respectivamente), cefaleias (5,2% vs 3,9%), constipação (4,6% vs 2,6%), sonolência (3,4% vs 2,2%) e hipertensão (4,1% vs 2,8%).
A tabela seguinte lista todas as reações adversas registradas durante os estudos clínicos com cloridrato e desde que foi introduzido no mercado. Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência.
As reações adversas são classificadas de acordo com as classes de sistemas de órgãos, usando a seguinte convenção: muito comum (>1/10), comum (>1/100 a <1/10), incomum (>1/1000 e <1/100), raro (>1/10000 e <1/1000), muito raro (<1/10000), desconhecido (não pode ser estimado com os dados atuais).

Infecções e infestaçõesIncomumInfecções fúngicas
Distúrbios do sistema imunológicoComumHipersensibilidade ao medicamento
Distúrbios PsiquiátricosComumSonolência
IncomumConfusão/Alucinações1
DesconhecidoReações psicóticas2
Doenças do sistema nervosoComumTonturas/Distúrbios de equilíbrio
IncomumAlterações na marcha
Muito rarosConvulsões
Distúrbios cardíacosIncomumFalência cardíaca
VasculopatiasComumHipertensão
IncomumTrombose venosa/Tromboembolia
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinosComumDispneia
Distúrbios hepatobiliaresComumTestes de função hepática elevados
DesconhecidoHepatite
Distúrbios gastrointestinaisComumConstipação
IncomumVômitos
DesconhecidoPancreatite2
Distúrbios gerais e alterações no local de administraçãoComumCefaleia
IncomumFadiga

 



1As alucinações foram essencialmente observadas em pacientes com doença de Alzheimer grave.
2Casos isolados notificados no âmbito da experiência pós-comercialização.
A doença de Alzheimer tem sido associada a depressão, pensamentos suicidas e suicídio. Na fase de experiência pós- comercialização estes efeitos foram notificados em pacientes tratados com o cloridrato.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Posologia

Titulação da dose
A dose máxima diária é de 20 mg/dia. Para minimizar o risco de efeitos adversos indesejáveis, a dose de manutenção é atingida através de uma titulação de dose. A dose inicial recomendada é de 5 mg/dia, que deverá ser aumentada em 5 mg por semana nas 3 semanas subsequentes, seguindo o esquema abaixo:
O tratamento deve ser iniciado com 5 mg diários (meio comprimido) durante a primeira semana. Na segunda semana, 10 mg por dia (meio comprimido, duas vezes por dia) e na terceira semana é recomendada a dose de 15 mg por dia (um comprimido de manhã e meio comprimido à tarde). A partir da quarta semana, o tratamento pode ser continuado com a dose de manutenção recomendada de 20 mg por dia (um comprimido, duas vezes por dia).

DOSE DE MANUTENÇÃO
A dose de manutenção recomendada é de 20 mg por dia.

IDOSOS
Com base nos estudos clínicos, a dose recomendada para pacientes de idade superior a 65 anos é de 20 mg por dia, tal como descrito anteriormente.

CRIANÇAS E ADOLESCENTES (< 18 ANOS)
Não é recomendada a utilização do cloridrato em crianças e adolescentes com menos de 18 anos devido à inexistência de dados de segurança e eficácia nesta população.
ESTE MEDICAMENTO NÃO É RECOMENDADO PARA CRIANÇAS.

COMPROMETIMENTO RENAL
Em pacientes com a função renal ligeiramente alterada (depuração da creatinina 50-80 mL/min) não é necessário ajuste de dose. Em pacientes com comprometimento renal moderado (depuração da creatinina de 30-49 mL/min) a dose diária deverá ser 10 mg por dia. Se bem tolerada após pelo menos 7 dias de tratamento, a dose poderá ser aumentada até 20 mg/dia de acordo com o esquema de titulação padrão. Em pacientes com comprometimento renal grave (depuração da creatinina 5-29 mL/min) a dose diária deverá ser de 10 mg por dia.

COMPROMETIMENTO HEPÁTICO
Em pacientes com comprometimento hepático leve a moderado (Child-Pugh A e Child-Pugh B) não há necessidade de ajuste de dose. Não estão disponíveis dados de utilização da Memantina em pacientes com comprometimento hepático grave. A administração do cloridrato não é recomendada a pacientes com comprometimento hepático grave.

Superdosagem

A experiência com superdose obtida a partir dos estudos clínicos e na experiência pós-comercialização é limitada.
Sintomas: superdoses com valores relativamente grandes (200 mg e 105 mg/dia durante 3 dias, respectivamente) têm sido associadas a sintomas de cansaço, fraqueza e/ou diarreia ou a nenhum sintoma. Em casos de superdose abaixo dos 140 mg ou de dose desconhecida, os pacientes apresentaram sintomas de origem no sistema nervoso central (confusão, torpor, sonolência, vertigens, agitação, agressão, alucinações e distúrbios da marcha) e/ou de origem gastrointestinal (vômitos e diarreia).
No caso mais extremo de superdose, o paciente sobreviveu a uma ingestão de 2000 mg da Memantina com efeitos no sistema nervoso central (coma durante 10 dias, seguido de diplopia e agitação). O paciente recebeu tratamento sintomático e plasmaforese. O paciente foi recuperado sem sequelas permanentes.
Num outro caso de superdose com valor grande, o paciente também sobreviveu e foi recuperado. O paciente havia recebido 400 mg da Memantina por via oral. O paciente apresentou sintomas relacionados ao sistema nervoso central, tais como inquietude, psicose, alucinações visuais, pró-convulsões, sonolência, estupor e perda de consciência.

CONDUTA EM CASO DE SUPERDOSE
Tratamento: em caso de superdose, o tratamento deverá ser sintomático. Não existe disponível nenhum antídoto específico para intoxicações e superdoses. Devem ser utilizados, sempre que apropriado, os procedimentos clínicos padrão para a remoção da substância ativa, como por exemplo, lavagem gástrica, utilização de carvão ativo (interrupção da recirculação entero-hepática potencial), acidificação da urina ou diurese forçada.
Em caso de sinais e sintomas de super estimulação geral do sistema nervoso central (SNC), deverá ser considerado um tratamento clínico sintomático cuidadoso.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Características farmacológicas

FARMACODINÂMICA
MECANISMO DE AÇÃO
Existem cada vez mais evidências de que disfunções na neurotransmissão glutamatérgica, especialmente nos receptores NMDA, contribuem para a expressão dos sintomas e para a evolução da doença na demência neurodegenerativa.
A Memantina é um antagonista não-competitivo dos receptores NMDA, de afinidade moderada e dependente de voltagem. Modula os efeitos dos níveis tônicos patologicamente elevados do glutamato que poderão levar à disfunção neuronal.

FARMACOCINÉTICA
ABSORÇÃO
A Memantina tem uma biodisponibilidade absoluta de aproximadamente 100%. O tmax situa-se entre 3 e 8 horas. Não existem indicações de que os alimentos influenciem a absorção da Memantina.

DISTRIBUIÇÃO
Doses diárias de 20 mg resultam em concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio entre 70 e 150 ng/mL (0,5 - 1 µmol) com grandes variações interindividuais. Quando da administração de doses diárias de 5 a 30 mg, foi calculada uma taxa média líquido cefalorraquidiano (LCR)/Soro de 0,52. O volume de distribuição é próximo de 10 L/kg. Cerca de 45% da Memantina encontra-se ligada a proteínas plasmáticas.

BIOTRANSFORMAÇÃO
No ser humano, cerca de 80% das substâncias relacionadas à Memantina circulantes estão presentes na forma do composto original. Os metabólitos principais no ser humano são o N-3,5-dimetil-gludantano, a mistura isomérica de 4- e 6-hidroxi-Memantina e o 1-nitroso-3,5-dimetil-adamantano. Nenhum destes metabólitos exibe atividade como antagonista do receptor NMDA. Não foi detectado metabolismo catalisado pelo citocromo P 450 in vitro.
Num estudo com 14C-Memantina administrada por via oral, foi recuperada uma média de 84% da dose no intervalo de 20 dias, 99% dos quais por excreção renal.

ELIMINAÇÃO
A Memantina é eliminada de forma monoexponencial com t½ terminal de 60 a 100 horas. Em voluntários com função renal normal, a depuração total (CLtot) tem o valor de 170 mL/min/1,73 m2 e parte da depuração renal total é efetuada por secreção tubular.
A passagem renal também envolve reabsorção tubular, provavelmente mediada por proteínas de transporte de cátions. A taxa de depuração renal da Memantina em condições de urina alcalina poderá ser reduzida por um fator de 7 a 9 (ver ADVERTÊNCIAS). A alcalinização da urina pode resultar de mudanças drásticas na dieta, por exemplo, uma mudança de dieta carnívora para vegetariana, ou pela ingestão de grande quantidade de tampões gástricos alcalinizantes.

LINEARIDADE
Estudos em voluntários demonstraram farmacocinética linear no intervalo de doses de 10 a 40 mg.

RELAÇÃO FARMACOCINÉTICA/FARMACODINÂMICA
Para uma dose de 20 mg por dia, os níveis no LCR correspondem ao valor ki (ki = constante de inibição) da Memantina, o qual é de 0,5 µmol no córtex frontal humano.

Resultados de eficácia

ESTUDOS EM ANIMAIS
Em estudos de curto prazo em ratos a Memantina, tal como outros antagonistas do NMDA, induziu vacuolização e necrose neuronal (lesões de Olney) apenas quando tomada em doses que conduzem a concentrações séricas máximas muito elevadas. A ataxia e outros sinais pré-clínicos precederam a vacuolização e necrose. Uma vez que os efeitos nunca foram observados em estudos a longo prazo em roedores ou não roedores, a relevância clínica destas evidências é desconhecida.
Foram observadas, inconsistentemente, alterações oculares em estudos de toxicidade repetida em roedores e cães, mas não em macacos. Os exames oftalmológicos específicos nos estudos clínicos com a Memantina não revelaram alterações oculares.
Em roedores foram observados fosfolipídios nos macrófagos pulmonares devido à acumulação da Memantina nos lisossomas. Este efeito é reconhecido em outras substâncias ativas com propriedades anfifílicas catiônicas. Existe uma relação possível entre esta acumulação e a vacuolização observada nos pulmões. Este efeito apenas foi observado com doses elevadas em roedores. A relevância clínica destes achados é desconhecida.
Nos estudos padronizados com a Memantina não foi observada genotoxicidade. Não existem indícios de carcinogenicidade em estudos de longo prazo em ratinhos e ratos. A Memantina não foi teratogênica em ratos e coelhos, mesmo em doses maternas tóxicas, e não foram observados efeitos adversos na fertilidade. Nos ratos, foi observada redução do crescimento do feto, com níveis de exposição idênticos ou ligeiramente superiores aos níveis humanos.

ESTUDOS EM HUMANOS
Num estudo piloto de utilização da Memantina em monoterapia em uma população de pacientes com doença de Alzheimer moderada a grave (pontuação inicial no Mini Exame do Estado Mental (MMSE) compreendida entre 3 e 14) foi incluído um total de 252 pacientes ambulatoriais. O estudo demonstrou efeitos benéficos da Memantina em comparação com o placebo após 6 meses (análise dos casos observados pela Impressão de Mudança Baseada na Entrevista com o Clínico(CIBIC-plus): p=0,025; Estudo Cooperativo da Doença de Alzheimer – Atividades da Vida Diária (ADCS-ADLsev):p=0,003; Bateria de Comprometimento Grave (SIB): p=0,002)1.
Um estudo piloto de utilização da Memantina em monoterapia no tratamento da doença de Alzheimer leve a moderada (pontuação inicial no MMSE entre 10 e 22) incluiu 403 pacientes. Os pacientes tratados com Memantina apresentaram um efeito estatisticamente significativo melhor do que os pacientes que receberam placebo, em relação às medidas primárias: Escala de Avaliação da Doença de Alzheimer (ADAS-cog) (p=0,003) e CIBIC-plus (p=0,004) na semana 24 com base na última observação levada adiante (LOCF)2. Num outro estudo em monoterapia na doença de Alzheimer leve a moderada foi randomizado um total de 470 pacientes (pontuação inicial no MMSE de 11 a 23). Na análise primária definida prospectivamente não se observou significado estatístico na medida de eficácia primária na semana 243.
Uma meta-análise de dados de estudos com pacientes com doença de Alzheimer moderada a grave (pontuação inicial no MMSE abaixo de 20), que incluiu 6 estudos clínicos de fase III, placebo-controlados, de 6 meses de duração (incluiu estudos em monoterapia e estudos nos quais os pacientes recebiam uma dose fixa de um inibidor da acetilcolinesterase) demonstrou a existência de um efeito estatisticamente significativo a favor do tratamento com a Memantina nos domínios cognitivo, global e funcional4. Nos casos em que os pacientes apresentavam uma piora simultânea nos três domínios, os resultados mostraram um benefício estatisticamente significativo da Memantina na prevenção desta piora uma vez que 2 vezes mais pacientes no grupo placebo apresentaram piora nos três domínios do que no grupo da Memantina (21% vs 11%, p<0,0001)5.

Referências bibliográficas
1)Reisberg B, Doody R, Stöffler A, Schmitt F, Ferris S, Möbius HJ. Memantine in moderate-to-severe Alzheimer’s disease. N Engl J Med 2003;348:1333-41.

2)Peskind ER, Potkin SG, Pomara N, Ott BR, Graham SM, Olin JT, McDonald S. Memantine treatment in mild to moderate Alzheimer disease: a 24-week randomized, controlled trial. Am J Geriatr Psychiatry. 2006 Aug;14(8):704-15.

3)Bakchine S, Loft H. Memantine treatment in patients with mild to moderate Alzheimer’s disease: results of a randomised, double-blind, placebo-controlled 6-month study. J Alzheimers Dis. 2008 Feb;13(1):97-107.

4)Bengt Winblad; Roy W. Jones; Yvonne Wirth; Albrecht Stöfler; Hans Jörg Möbius, Memantine in Moderate to Severe Alzheimer’s Disease: a Meta-Analysis of Randomised Clinical Trials. Dement Geriatr Cogn Disord 2007; 24;20-27.

5)Wilkinson D. Andersen HF. Analysis of the effect of memantine in reducing the worsening of clinical symptoms in patients with moderate to severe Alzheimer’s disease. Dement Geriatr Cogn Disord. 2007;24(2):138-45.

Modo de usar

O cloridrato deve ser administrado por via oral, preferencialmente com água. Para obter o maior benefício do seu medicamento, deve tomá-lo todos os dias, à mesma hora do dia, com ou sem alimentos. Os comprimidos não devem ser mastigados. O comprimido de cloridrato 10 mg pode ser partido.
O tratamento deve ser iniciado e supervisionado por um médico com experiência no diagnóstico e tratamento da demência de Alzheimer. A terapêutica só deve ser iniciada se estiver disponível um cuidador para monitorizar regularmente a tomada do medicamento pelo paciente. O diagnóstico deve ser realizado de acordo com as diretrizes atuais.
A tolerância e a dosagem da Memantina devem ser reavaliadas regularmente. Inicialmente, avaliar após os 3 primeiros meses de tratamento. Depois disso, os benefícios clínicos e a tolerância do paciente ao tratamento devem ser reavaliados regularmente de acordo com as diretrizes clínicas atuais. O tratamento deve ser continuado enquanto o benefício terapêutico for favorável e o paciente mantiver a tolerância à Memantina. A descontinuação do tratamento com a Memantina deve ser considerada quando o paciente não mais apresentar evidências do benefício terapêutico ou não tolerar o tratamento.

Armazenagem

Guardar o cloridrato em temperatura ambiente (entre 15º C - 30ºC). Proteger da umidade.
O prazo de validade do cloridrato 10 mg é de 24 meses e encontra-se gravado na embalagem externa. Em caso de vencimento, inutilizar o produto.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Para sua segurança, mantenha o medicamento na sua embalagem original.

ASPECTO FÍSICO DO CLORIDRATO DE Memantina
Cloridrato comprimidos revestidos 10 mg: oblongo, biconvexo, branco com “MT10” em uma das faces e logo da empresa na outra face.

CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Dizeres legais

Reg. MS. nº 1.0492.0193
Farm. Resp.: Luis Carlos de Oliveira - CRF-RJ nº 7796.

Actavis Farmacêutica Ltda.
Rua Barão de Petrópolis, 311 - Rio de Janeiro - RJ
CEP 20.251-061 - CNPJ 33.150.764/0001-12
Indústria Brasileira

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.

Bula para o Paciente

1.PARA QUE O CLORIDRATO DE Memantina É INDICADO?
O cloridrato é indicado para:
O tratamento da doença de Alzheimer moderada a grave.

2. COMO O CLORIDRATO DE Memantina FUNCIONA?
A perda de memória associada à doença de Alzheimer deve-se a alterações na transmissão de sinais no cérebro. O cérebro contém receptores do tipo N-metil-D-aspartato (NMDA) envolvidos na transmissão de sinais nervosos em áreas importantes para aprendizagem e memória.
O cloridrato é um antagonista dos receptores NMDA; ele atua nestes receptores, melhorando a transmissão dos sinais nervosos e a memória.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR O CLORIDRATO DE Memantina?
Não tomar o cloridrato se você for alérgico ao cloridrato ou a qualquer outro componente da formulação (veja em COMPOSIÇÃO).
ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR O CLORIDRATO DE Memantina?
Avisar ao seu médico se teve ou tem algum problema de saúde. Fale com seu médico principalmente se você:
-tem epilepsia;
-teve infarto do miocárdio (ataque cardíaco) recente;
-sofre de comprometimento cardíaco congestivo;
-sofre de hipertensão (pressão arterial alta) não controlada.
Nestas situações, o tratamento deve ser supervisionado cuidadosamente e os benefícios clínicos do cloridrato devem ser avaliados pelo seu médico regularmente.
Se você tem comprometimento do funcionamento dos rins, o seu médico deverá monitorar cuidadosamente a sua função renal e, se necessário, ajustar as doses do cloridrato.
Deve ser evitada a utilização de medicamentos como a amantadina (para o tratamento da doença de Parkinson), quetamina (uma substância geralmente usada como anestésico), dextrometorfano (usado geralmente para tratar a tosse) e outros antagonistas do NMDA em paralelo ao tratamento com o cloridrato.

CONDUÇÃO DE VEÍCULOS E UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
O seu médico lhe dirá se sua doença lhe permite conduzir e utilizar máquinas com segurança. Além disso, ocloridrato pode alterar a sua capacidade de reação, o que pode comprometer a sua capacidade de conduzir ou operar máquinas.
DURANTE O TRATAMENTO, O PACIENTE PRECISA TER ESPECIAL ATENÇÃO AO DIRIGIR CARROS OU OPERAR MÁQUINAS, POIS A SUA HABILIDADE E ATENÇÃO PODEM ESTAR PREJUDICADAS.

GRAVIDEZ E ALEITAMENTO
Informe o seu médico caso esteja grávida ou se pretende engravidar. A utilização do cloridrato em mulheres grávidas não é recomendada.
Mulheres que tomem cloridrato não devem amamentar.
(veja também em QUANDO NÃO DEVO USAR O CLORIDRATO DE Memantina?).

PRINCIPAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM CLORIDRATO DE Memantina
Alguns medicamentos podem afetar a ação de outros, e isso pode causar sérias reações adversas.
O cloridrato e os medicamentos abaixo devem ser associados somente com orientação médica.
Comunicar ao seu médico ou farmacêutico todos os medicamentos que estiver em uso ou que tenha feito uso recentemente, o que inclui os medicamentos sem necessidade de receita médica. (veja também em QUANDO NÃO DEVO USAR O CLORIDRATO DE Memantina?).

Os efeitos dos seguintes medicamentos, principalmente, podem ser alterados pelo cloridrato e o seu médico poderá achar necessário ajustar as respectivas doses:
-amantadina, quetamina, dextrometorfano;
-dantroleno, baclofeno;
-cimetidina, ranitidina, procainamida, quinidina, quinina, nicotina;
-hidroclorotiazida (ou qualquer outra combinação com hidroclorotiazida);
-anticolinérgicos (geralmente utilizados para tratar perturbações do movimento ou cólicas intestinais);
-anticonvulsivantes (utilizados para evitar ou atenuar convulsões);
-barbitúricos (utilizados geralmente para induzir o sono);
-agonistas dopaminérgicos (como L-dopa, bromocriptina);
-neurolépticos (utilizados no tratamento da esquizofrenia e alguns como estabilizadores do humor);
-anticoagulantes orais.
Se for hospitalizado, informe o seu médico de que está utilizando o cloridrato.

O CLORIDRATO DE Memantina INTERAGE COM ALIMENTOS OU BEBIDAS?
O cloridrato não interage com alimentos ou bebidas. Entretanto, informe o seu médico caso tenha alterado recentemente - ou pretenda alterar - a sua dieta substancialmente (ex: de uma dieta normal para uma dieta estritamente vegetariana) ou se sofrer de estados de acidose tubular renal (disfunção nos rins que gera um excesso de substâncias formadoras de ácido no sangue) ou infecções graves das vias urinárias (função renal prejudicada), uma vez que poderá ser necessário que o seu médico faça um ajuste da dose do medicamento.

O CLORIDRATO DE Memantina INTERAGE COM O ÁLCOOL?
Apesar de não haver interação conhecida, recomenda-se não ingerir álcool durante o tratamento com o cloridrato.

INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO.
NÃO USAR MEDICAMENTOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

O cloridrato comprimidos revestidos 10 mg contém LACTOSE. Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância a alguns açúcares não devem utilizar este medicamento. Converse com o seu médico sobre isto.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR O CLORIDRATO DE Memantina?
Guardar o cloridrato em temperatura ambiente (entre 15º C a 30 ºC).
Proteger da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Para sua segurança, mantenha o medicamento na sua embalagem original.

ASPECTO FÍSICO DO CLORIDRATO DE Memantina
Cloridrato comprimidos revestidos 10 mg: oblongo, biconvexo, branco com “MT10” em uma das faces e logo da empresa na outra face.

CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

6. COMO DEVO USAR O CLORIDRATO DE Memantina?
INSTRUÇÕES DE USO
O cloridrato deve ser administrado por via oral, preferencialmente com água. Para obter o maior benefício do seu medicamento, deve tomá-lo todos os dias, à mesma hora do dia, com ou sem alimentos.

O comprimido de cloridrato 10 mg pode ser partido. Os comprimidos não devem ser mastigados.

A tolerância e a dosagem da Memantina devem ser reavaliadas regularmente pelo seu médico. A primeira avaliação deve ser após os 3 primeiros meses de tratamento. Depois disso, o médico reavaliará regularmente os benefícios clínicos e sua tolerância ao tratamento. Somente o médico pode avaliar e decidir pela manutenção ou descontinuação do tratamento com cloridrato.

POSOLOGIA
A dose recomendada do cloridrato é de 20 mg por dia. Para minimizar o risco de efeitos adversos indesejáveis, a dose de manutenção é atingida seguindo o seguinte esquema:

Semana 1

5 mg/dia

Semana 2

10 mg/dia

Semana 3

15 mg/dia

A partir da Semana 4

20 mg/dia

 



O tratamento deve ser iniciado com 5 mg diários (meio comprimido) durante a primeira semana. Na segunda semana, 10 mg por dia (meio comprimido, duas vezes por dia) e na terceira semana é recomendada a dose de 15 mg por dia (um comprimido de manhã e meio comprimido à tarde). A partir da quarta semana, o tratamento pode ser continuado com a dose de manutenção recomendada de 20 mg por dia (um comprimido, duas vezes por dia).

CRIANÇAS E ADOLESCENTES (<18 ANOS)
O cloridrato não é recomendado para crianças e adolescentes.
ESTE MEDICAMENTO NÃO É RECOMENDADO PARA CRIANÇAS

FUNÇÃO RENAL REDUZIDA
Se tiver comprometimento da função dos rins, o seu médico deverá decidir por uma dose adequada a essa situação. Neste caso, o seu médico deverá monitorar a sua função renal regularmente.

FUNÇÃO HEPÁTICA REDUZIDA
A administração do cloridrato não é recomendada em pacientes com comprometimento grave do fígado.

DURAÇÃO DO TRATAMENTO COM O CLORIDRATO DE Memantina
Continue a tomar cloridrato enquanto tiver um efeito benéfico. O seu médico deve avaliar o tratamento regularmente.
SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO. NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR O CLORIDRATO DE Memantina?
-Se você esqueceu de tomar uma dose do cloridrato, espere e tome a dose seguinte na hora habitual.
-Não tome a dose em dobro para compensar a dose que você esqueceu de tomar.
EM CASO DE DÚVIDAS, PROCURE ORIENTAÇÃO DO FARMACÊUTICO OU DE SEU MÉDICO, OUCIRURGIÃO-DENTISTA.

8. QUAIS OS MALES QUE O CLORIDRATO DE Memantina PODE CAUSAR?
Como todos os medicamentos, o cloridrato pode causar efeitos adversos, apesar de nem todos os pacientes os apresentarem. De uma forma geral, os efeitos adversos observados são leves a moderados.

Reação comum - ocorre entre 1% e 10% (> 1/100 e < 1/10) dos pacientes que utilizam este medicamento:
- Dor de cabeça, sonolência, prisão de ventre, tonturas, distúrbios de equilíbrio, falta de ar (dispneia), pressão arterial elevada, hipersensibilidade ao medicamento e testes de função do fígado elevados.

Reação incomum - ocorre entre 0,1% e 1% (> 1/1.000 e < 1/100) dos pacientes que utilizam este medicamento:
- Falência cardíaca, cansaço, infecções fúngicas, confusão, alucinações, vômitos, alterações na forma de andar e coagulação sanguínea venosa (trombose, tromboembolia).

Muito raro - ocorre em menos de 0,01% (< 1/10.000) dos pacientes que utilizam este medicamento: - Convulsões.

Desconhecido (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): - Inflamação do pâncreas, inflamação do fígado (hepatite) e reações psicóticas.
A doença de Alzheimer tem sido associada a depressão, pensamentos suicidas e suicídio. Estes efeitos têm sido notificados com pacientes tratados com o cloridrato.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos adversos não mencionados nesta bula, informe o seu médico ou farmacêutico imediatamente.

INFORME AO SEU MÉDICO, CIRURGIÃO-DENTISTA OU FARMACÊUTICO O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS PELO USO DO MEDICAMENTO. INFORME TAMBÉM À EMPRESA ATRAVÉS DO SEU SERVIÇO DE ATENDIMENTO.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DE CLORIDRATO DE Memantina?
Geralmente, utilizar muito cloridrato não agrava sua saúde. Você pode experimentar o aumento dos sintomas descritos na seção “QUAIS OS MALES QUE O CLORIDRATO DE Memantina PODE CAUSAR?”.
Se ingerir altas concentrações de cloridrato, contate o seu médico imediatamente ou vá ao hospital mais próximo, mesmo na ausência de desconforto ou sinais de intoxicação, para que sejam realizados os procedimentos médicos adequados. Não existe antídoto específico. O tratamento é sintomático e de suporte. Levar a caixa do cloridrato ao médico ou hospital.
Sintomas de superdose incluem cansaço, fraqueza e/ou diarreia (veja em QUAIS OS MALES QUE O CLORIDRATO DE Memantina PODE CAUSAR?).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se precisar de mais orientações.

ser estimada a partir dos dados disponíveis): - Inflamação do pâncreas, inflamação do fígado (hepatite) e reações psicóticas.
A doença de Alzheimer tem sido associada a depressão, pensamentos suicidas e suicídio. Estes efeitos têm sido notificados com pacientes tratados com o cloridrato de Memantina.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos adversos não mencionados nesta bula, informe o seu médico ou farmacêutico imediatamente.

INFORME AO SEU MÉDICO, CIRURGIÃO-DENTISTA OU FARMACÊUTICO O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS PELO USO DO MEDICAMENTO. INFORME TAMBÉM À EMPRESA ATRAVÉS DO SEU SERVIÇO DE ATENDIMENTO.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DE CLORIDRATO DE Memantina?
Geralmente, utilizar muito cloridrato de Memantina não agrava sua saúde. Você pode experimentar o aumento dos sintomas descritos na seção “QUAIS OS MALES QUE O CLORIDRATO DE Memantina PODE CAUSAR?”.
Se ingerir altas concentrações de cloridrato de Memantina, contate o seu médico imediatamente ou vá ao hospital mais próximo, mesmo na ausência de desconforto ou sinais de intoxicação, para que sejam realizados os procedimentos médicos adequados. Não existe antídoto específico. O tratamento é sintomático e de suporte. Levar a caixa do cloridrato de Memantina ao médico ou hospital.
Sintomas de superdose incluem cansaço, fraqueza e/ou diarreia (veja em QUAIS OS MALES QUE O CLORIDRATO DE Memantina PODE CAUSAR?).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se precisar de mais orientações.