Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Janssen

Apresentação

Susp. oral em fr. com 30 mL. Cada mL contém 50 mg de ibuprofeno (1 gota = 5 mg).

Indicações

Febre de diversas etiologias. Dor leve e moderada, associada ou não a processo inflamatório e/ou traumático. Processos inflamatórios e dolorosos, agudos ou crônicos de origem muscular e osteoarticular: lombalgia, dorsalgia, cervicalgia, tendinite, tenossinovite, artrose, artrite reumatóide, artrite gotosa, espondilite anquilosante, etc. Dismenorréia. Enxaqueca (profilaxia e tratamento).

Contra-indicações

Hipersensibilidade prévia ao ibuprofeno ou aos excipientes da fórmula. Indivíduos com síndrome de pólipo nasal, angioedema, broncoespasmo reativo ao ácido acetilsalicílico ou a outros antiinflamatórios não-esteróides. Reações anafilactóides têm ocorrido nesses pacientes. Este medicamento é contra-indicado na faixa etária abaixo de 6 meses.

Reações adversas / Efeitos colaterais

As reações adversas mais comuns são de origem gastrintestinal. Entretanto, estudos mostram que estas tem incidência inferior a 50% das reações adversas observadas com ácido acetilsalicílico ou a indometacina em doses equivalentes. (quadro apenas na bula original)

Posologia

A posologia recomendada para crianças a partir de 6 meses pode variar de 5 a 10 mg/kg/dose (1 a 2 gotas), em intervalos de 6 a 8 horas, ou seja, de 3 a 4 vezes ao dia, recomendando-se como dose máxima 40 mg/kg. Pacientes pediátricos com mais de 30 kg não devem exceder a dose máxima de 1.200 mg. Em adultos, a posologia recomendada pode variar de 200 mg até 800 mg por dose, a depender do paciente envolvido, não devendo exceder a dose máxima diária de 3.200 mg. Atenção: Este medicamento é um similar que passou por testes e estudos que comprovam a sua eficácia, qualidade e segurança, conforme legislação vigente.

Informações

Maxifen* contém ibuprofeno, um derivado do ácido fenilpropiônico, inibidor da síntese das prostaglandinas, tendo propriedades analgésicas, antiinflamatórias e antipiréticas. O exato mecanismo de ação dos antiinflamatórios nãoesteróides (AINEs) não é integralmente conhecido, mas parece estar relacionado com a inibição da síntese das prostaglandinas. Os analgésicos antiinflamatórios não-esteróides inibem a enzima cicloxigenase, diminuindo a formação de precursores das prostaglandinas e dos tromboxanos a partir do ácido araquidônico. Estes medicamentos inibem reversivelmente a agregação plaquetária, porém em menor grau do que o ácido acetilsalicílico. Como antireumático, o ibuprofeno atua mediante mecanismo antiinflamatório e analgésico; os efeitos terapêuticos não se devem à estimulação hipofisárioadrenal. O ibuprofeno, assim como os demais AINEs, não afeta o curso progressivo da artrite reumatóide. Como analgésico, pode bloquear o impulso doloroso mediante ação periférica com redução da atividade das prostaglandinas e, possivelmente, inibição da síntese ou das ações de outras substâncias, as quais sensibilizam os receptores da dor aos estímulos mecânicos e químicos. Como antiinflamatório, não foram determinados os mecanismos exatos de sua atuação. Os AINEs podem atuar perifericamente no tecido inflamado, provavelmente reduzindo a atividade das prostaglandinas nos tecidos e, possivelmente, inibindo a síntese ou as ações de outros mediadores locais da resposta inflamatória. Podem estar implicadas a inibição da migração de leucócitos, a inibição da liberação e/ou das ações das enzimas lisossômicas e ações sobre outros processos celulares e imunológicos no tecido mesenquimatoso e conectivo. Produz antipirese por ação em nível central sobre os centros hipotalâmicos reguladores da temperatura corporal, produzindo vasodilatação periférica, com aumento do fluxo sangüíneo na pele, da sudorese e da perda de calor. A ação central provavelmente implica em redução da atividade das prostaglandinas no hipotálamo. O ibuprofeno age como antidismenorréico: diminui a contração uterina, aumenta a perfusão uterina e alivia a dor mediante inibição da síntese e da atividade das prostaglandinas intra-uterinas (que são consideradas responsáveis pela dor e por outros sintomas da dismenorréia primária). Além disso, os AINEs podem aliviar, em certa medida, os sintomas extra-uterinos (como: dor de cabeça, náuseas e vômitos), que podem estar associados à excessiva produção de prostaglandinas. Como profilático e supressor da cefaléia de origem vascular, age também por redução da atividade das prostaglandinas. Os AINEs podem prevenir ou aliviar diretamente certos tipos de cefaléia, que acredita-se serem produzidas pela dilatação ou pela constrição induzida pelas prostaglandinas nos vasos sangüíneos cerebrais. Propriedades Farmacocinéticas O ibuprofeno apresenta boa absorção oral, com aproximadamente 80% da dose absorvida no trato gastrintestinal, havendo diferença quando da administração em jejum ou após refeição, pois a presença de alimentos diminui a absorção. O início de ação ocorre em cerca de 30 minutos. A taxa de ligação protéica é alta (99%) e a concentração plasmática máxima é atingida em 1,2 a 2,1 horas, tendo duração de 4 a 6 horas, com meia-vida de eliminação de 1,8 a 2 horas. A biotransformação é hepática e a excreção praticamente se completa em 24 horas após a última dose, sendo menos de 1% excretado na forma inalterada. Da experiência clínica com o ibuprofeno, ficou demonstrado que este fármaco é dotado de baixa incidência de reações adversas. As investigações laboratoriais realizadas durante os ensaios clínicos com o ibuprofeno não mostram nenhuma alteração significativa dos parâmetros hemáticos, urinários e bioquímicos.

s. As investigações laboratoriais realizadas durante os ensaios clínicos com o ibuprofeno não mostram nenhuma alteração significativa dos parâmetros hemáticos, urinários e bioquímicos.