Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Genérico

Referência

Lovastatina

Apresentação

compr. - 10mg, 20mg e 40mg

Indicações

- Redução dos níveis elevados de colesterol total e LDL-colesterol em pacientes com hipercolesterolemia primária quando a resposta à dieta e a outras medidas não-farmacológicas isoladas forem inadequadas. A Lovastatina reduz o colesterol total e o LDL-colesterol e aumenta o HDL-colesterol; portanto, a Lovastatina reduz a relação colesterol total / HDL-colesterol e LDLcolesterol / HDL-colesterol. - Redução dos níveis elevados de colesterol em pacientes com hipercolesterolemia combinada e hipertriglicerimia, quando a hipercolesterolemia for a anormalidade mais preocupante. - Para retardar a progressão da aterosclerose coronariana em pacientes com doenças arterial coronariana.

Contra-indicações

- Hipersensibilidade a qualquer componente do produto. - Doença hepática ativa ou aumentos persistentes ou inexplicados das transaminases séricas. - Gravidez e lactação (ver item PRECAUÇÕES e ADVERTÊNCIAS).

Advertências

Efeitos musculares: A Lovastatina e outros inibidores da HMG-CoA redutase ocasionalmente causam miopatia, que se manifesta como dor muscular ou fraqueza associada a grandes aumentos da creatinina quinase (CK) (> 10 vezes o limite superior da normalidade [LSN]). Rabdomiólise, com ou sem insuficiência renal aguda secundária à mioglobinúria, foi raramente relatada e pode ocorrer em qualquer momento. Em uma Avaliação Clínica Expandida de Lovastatina (estudo EXCEL), houve 1 caso de miopatia entre 4.933 pacientes distribuídos do modo randômico para tratamento com 20-40 mg diariamente por 48 semanas e 4 entre os 1.649 pacientes que receberam 80 mg diariamente. Quando o tratamento com a droga foi interrompido ou descontinuado nestes pacientes, os sintomas musculares e aumentos de CK foram prontamente resolvidos. O risco de miopatia aumenta com a terapia concomitante com certas drogas, algumas das quais foram excluídas pelo protocolo do estudo EXCEL. A dose não deve exceder 20 mg/dia em pacientes que também estão sendo tratados com danazol, genfibrozil, outros fibratos ou doses hipolipemiantes de niacina (= 1 g / dia). O uso concomitante e genfibrozil deve ser evitado, a menos que seja provável que os benefícios de alterações posteriores nos níveis lipídicos compensem o aumento do risco que está associado a essa combinação de substâncias. Os benefícios do uso de Lovastatina em pacientes que tomam outros fibratos, niacina, ciclosporina ou danazol deverá ser cuidadosamente considerado em relação ao aumento do risco associado à utilização destas combinação de fármacos. O uso em doses superiores a 40 mg/dia deverão ser evitadas se verapamil ou amiodarona estão sendo utilizados, a menos que seja provável que os benefícios clínicos superem o aumento do risco de miopatia. Miopatia causada por interações medicamentosas: A incidência e gravidade da miopatia aumentou com a administração concomitante de inibidores da HMG-CoA redutase com drogas que podem causar miopatia quando administradas isoladamente, tais como genfibrozil e outros fibratos e com doses hipolipemiantes (>1 g/dia) de niacina (ácido nicotínico). Além disso, o risco de miopatia parece aumentar com níveis altos de atividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma. A Lovastatina e outros inibidores da HMG-CoA redutase são metabolizados pela isoforma 3A4 do citocromo P450. Certas drogas que em doses terapêuticas possuem efeito inibitório significante desta via metabólica podem elevar substancialmente os níveis plasmáticos de inibidores da HMG-CoA redutase e assim aumentar o risco de miopatia. Estas drogas incluem ciclosporina, o bloqueador do canal de cálcio da classe dos tetralol, mibefradil, itraconazol, cetoconazol e outros antifúngicos azólicos, os antibióticos macrolídeos, eritromicina e claritromicina e o antidepressivo nefazodona. Reduzindo o risco de miopatia: 1. Medidas gerais: ao iniciar a terapia com Lovastatina os pacientes devem ser avisados sobre o risco de miopatia e orientados a relatar prontamente dores musculares inexplicadas, dolorimento ou fraqueza. Níveis de CK acima de 10 vezes o LSN em um paciente com sintomas musculares inexplicados indicam miopatia. A terapia com Lovastatina deve ser descontinuada diante do diagnóstico ou da suspeita de miopatia. Na maioria dos casos, quando os pacientes interrompem imediatamente o tratamento, os sintomas musculares e os aumentos de CK desapareceram. Dos pacientes com rabdomiólise, muitos apresentaram história clínica complicada. Alguns apresentavam insuficiência renal pré-existente, geralmente como conseqüência de diabetes de longa data. Em tais pacientes, aumentos da dose requerem cautela. Da mesma forma, como não há conseqüências adversas conhecidas da breve interrupção da terapia em certos períodos, o tratamento com Lovastatina deve ser suspenso alguns dias antes de uma cirurgia eletiva de grande porte e diante do aparecimento de qualquer condição aguda grave, médica ou cirúrgica. 2. Medidas para reduzir o risco de miopatia causada por interações medicamentosas: diante da consideração de combinar Lovastatina e qualquer das drogas que interagem com ela os médicos devem pesar os benefícios potenciais e os riscos e devem monitorizar cuidadosamente seus pacientes para quaisquer sinais e sintomas de dor muscular, dolorimento ou fraqueza, particularmente durante os meses iniciais de terapia e durante os períodos de titulação ascendente de dose de cada droga. Determinações periódicas da CK podem ser consideradas em tais situações, mas não há garantia de que tal monitorização irá prevenir miopatia. O uso combinado com fibratos ou niacina deve ser evitado a menos que o benefício de alterações adicionais nos níveis lipídicos possam superar os riscos aumentados desta combinação de drogas. Combinações de fibratos ou niacina com baixas doses tem sido usadas sem ocorrência de miopatia em estudos clínicos pequenos, de curta duração e adequadamente monitorizados. A adição destas drogas e inibidores da HMG-CoA redutase tipicamente proporciona redução adicional muito discreta do LDL colesterol, mas reduções adicionais de triglicérides e aumentos adicionais de HDL colesterol podem ser obtidos. Se uma destas drogas tiver que ser usada com a Lovastatina, a experiência clínica sugere que o risco de miopatia é menor com a niacina do que com os fibratos. Em pacientes recebendo concomitantemente ciclosporina, fibratos ou niacina, a dose de Lovastatina deve geralmente não exceder 20 mg (veja POSOLOGIA, Terapia concomitante), já que o risco de miopatia aumenta substancialmente com doses mais altas. A interrupção da terapia com Lovastatina durante tratamento com antifúngico azólico sistêmico ou um antibiótico macrolídeo deve ser considerada. O uso concomitante com outros medicamentos que em doses terapêuticas sabidamente possuem efeito inibitório significativo no citocromo P450 3A4 deve ser evitado a menos que os benefícios da terapia combinada superem o risco aumentado. Efeitos hepáticos: Nos primeiros estudos clínicos, aumentos importantes das transaminases (superiores a 3 vezes o LSN) ocorreram em poucos pacientes, geralmente após 3 a 12 meses do início da terapia com Lovastatina, mas sem desenvolvimento de icterícia ou outros sinais, ou sintomas clínicos. Não houve evidência de hipersensibilidade. Foi feita biópsia hepática em um desses pacientes e constatou-se hepatite focal discreta. Alguns desses pacientes tinham função hepática alterada antes da introdução da Lovastatina e/ou consumiam quantidades consideráveis de álcool. Nos pacientes nos quais a terapia foi interrompida ou suspensa por causa do aumento das transaminases, inclusive no paciente submetido à biópsia, os níveis de transaminases voltaram lentamente aos níveis pré-tratamento. No estudo EXCEL de 48 semanas, que envolveu 8.245 pacientes, a incidência de aumentos importantes (acima de 3 vezes o LSN ) das transaminases em testes sucessivos foi de 0,1% para o placebo, e de 0,1% para a posologia de 20 mg/dia, 0,9% para 40 mg/dia e 1,5% para 80 mg/dia. Recomenda-se a realização de dosagens das transaminases antes do início do tratamento e periodicamente durante o tratamento, em especial naqueles pacientes que têm teste de função hepática alterado e/ou que consomem quantidades substanciais de álcool, e em pacientes nos quais a dose é aumentada para 40 mg/dia ou mais. Se as transaminases se elevam acima de três vezes o LSN, o risco potencial de continuar o tratamento com Lovastatina deve ser contraposto aos benefícios esperados com o seu uso. Dosagens de transaminases devem ser repetidas imediatamente; se os aumentos forem persistentes ou progressivos, a droga deve ser interrompida. À semelhança de outros agentes hipolipemiantes, foram relatados aumentos moderados das transaminases (menores do que 3 vezes o LSN) durante a terapia com Lovastatina (veja REAÇÕES ADVERSAS). Essas alterações apareceram logo após o início da terapia com Lovastatina, foram geralmente transitórias e não foram acompanhadas por quaisquer sintomas; não foi necessária a interrupção do tratamento. A droga deve ser usada com cautela em pacientes com história de doença hepática. Hepatopatia ativa é uma contra-indicação para o uso de Lovastatina (veja CONTRA-INDICAÇÕES).

Uso na gravidez

Gravidez e lactação: A Lovastatina é contra-indicada na gravidez (veja ADVERTÊNCIAS).Gravidez: A Lovastatina é contra-indicada na gravidez. A aterosclerose é um processo crônico e a descontinuação de agentes hipolipemiantes durante a gravidez deve ter pequeno impacto no resultado do tratamento a longo prazo da hipercolesterolemia primária. Ainda, o colesterol e outros produtos da biossíntese do colesterol são componentes essenciais para o desenvolvimento do feto, incluindo a síntese de esteróides e das membranas celulares. Devido à capacidade dos inibidores da HMG-CoA redutase, tais como a Lovastatina, de diminuir a síntese do colesterol e possivelmente de outros produtos da cadeia biossintética, a Lovastatina é contra-indicada na gravidez. A Lovastatina deve ser administrada a mulheres férteis somente quando essas pacientes não tiverem probabilidade mínima de conceber. Se a paciente ficar grávida enquanto estiver usando a droga, o tratamento deverá ser interrompido imediatamente e a paciente deve ser informada acerca dos riscos possíveis para o feto. Há alguns relatos de anomalias congênitas em bebês cujas mães foram tratadas com inibidores de HMG-CoA redutase durante a gravidez (veja CONTRA-INDICAÇÕES). Em uma revisão do acompanhamento prospectivo de aproximadamente 100 gestações em mulheres expostas a Lovastatina ou outro inibidor da HMG-CoA redutase estruturalmente relacionado, a incidência de anormalidades congênitas, abortos espontâneos e morte fetal / natimortos não excedeu o previsto para população em geral. Como a segurança em gestantes não foi estabelecida e não há benefício aparente para terapia com Lovastatina durante a gravidez, o tratamento deve ser imediatamente descontinuado ao se confirmar a gravidez. Nutrizes: Não se sabe se a Lovastatina é excretada no leite humano. Pelo fato de muitas drogas serem excretadas no leite e devido ao seu potencial para reações adversas graves em lactentes, as pacientes que usam Lovastatina não devem amamentar suas crianças (veja CONTRAINDICAÇÕES).

Interações medicamentosas

O risco de rabdomiólise aumenta com o uso concomitante com drogas que, em doses terapêuticas, possuem efeito inibitório significativo no citocromo P450 3A4 tais como ciclosporina, mibefradil, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina e nefazodona ou com derivados do ácido fíbrico ou niacina (veja ADVERTÊNCIAS, Efeitos Musculares). Derivados cumarínicos: Quando a Lovastatina e anticoagulantes cumarínicos são administrados concomitantemente, o tempo de protrombina pode aumentar em alguns pacientes. Recomenda-se a determinação do tempo de protrombina de pacientes que estejam recebendo anticoagulantes antes do início da terapia com Lovastatina e sempre que necessário durante os primeiros dias de terapia, para assegurar a não-ocorrência de alterações significativas no tempo de protrombina. Uma vez que tenha sido documentado um tempo de protrombina estável, os tempos de protrombina podem ser monitorizados a intervalos normalmente recomendados para pacientes tratados com anticoagulantes cumarínicos. Se a dose é alterada, o mesmo procedimento deve ser repetido. A terapia com Lovastatina não tem sido associada com sangramento ou com alterações no tempo de protrombina em pacientes que não estejam tomando anticoagulantes. Ciclosporina O risco de miopatia/rabdomiólise aumenta na administração concomitante de ciclosporina, especialmente com doses elevadas. Portanto, a dose não deve exceder 20 mg/dia em pacientes em tratamento concomitante com ciclosporina. Embora não se conheça completamente o mecanismo, a ciclosporina aumenta a AUC do ácido, provavelmente em parte devido à inibição do CYP3A4. Danazol O risco de miopatia e rabdomiólise aumenta na administração concomitante de danazol com doses elevadas. Interações com medicamentos hipolipemiantes, que podem causar miopatia quando administrados isoladamente O risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, aumenta com a administração dos seguintes medicamentos hipolipemiantes, que não são potentes inibidores do CYP3A4, mas que podem causar miopatia quando administrados isoladamente: gemfibrozil, outros fibratos e niacina (ácido nicotínico) (= 1g/dia). Interações associadas ao citocromo P450 3A4 A Lovastatina não tem nenhum efeito inibidor sobre citocromo P4503 A4. Portanto, não é esperado que a Lovastatina tenha influência nas concentrações plasmáticas dos medicamentos metabolizados através do citocromo P4503 A4. No entanto, a Lovastatina é um substrato do citocromo P4503 A4. Potentes inibidores do citocromo P4503 A4 podem aumentar o risco de miopatia e rabdomiólise através do aumento da atividade inibitória da concentração da HMG - CoA redutase no plasma durante o tratamento com Lovastatina. Esses inibidores incluem itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do HIV e nefazodona. Portanto, a combinação destes potentes inibidores da CYP3A4 está contra-indicada. Se o tratamento com itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do HIV e nefazodona for inevitável, o tratamento com Lovastatina deverá ser interrompida durante o tratamento.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Lovastatina é geralmente bem tolerada; em geral, as reações adversas foram de natureza leve e transitória. Em estudos clínicos controlados, as reações adversas (consideradas possível, provável ou definitivamente relacionadas à droga) que ocorreram com freqüência maior do que 1% foram: flatulência, diarréia, constipação, náusea, dispepsia, tontura, visão embaçada, cefaléia, cãibras, mialgia, erupções cutâneas e dor abdominal. Os pacientes que receberam droga ativa tiveram incidência igual ou maior de reações adversas gastrintestinais em comparação aos que tomaram placebo. Outras reações adversas que ocorreram com incidência de 0,5% a 1% foram: fadiga, prurido, boca seca, insônia, alterações do sono e disgeusia. Miopatia e rabdomiólise foram raramente relatadas. Em uma avaliação clínica expandida de 48 semanas com Lovastatina (o estudo EXCEL) comparando Lovastatina ao placebo, as experiências adversas relatadas foram semelhantes àquelas dos primeiros estudos clínicos, e a incidência com droga e placebo não foi estatisticamente diferente. Os seguintes efeitos colaterais foram relatados desde que o medicamento está sendo comercializado: hepatite, icterícia colestática, vômitos, anorexia, parestesia, neuropatia periférica, distúrbios psíquicos (incluindo ansiedade), alopécia, eritema multiforme (incluindo síndrome de Stevens-Johnson) e necrólise epidérmica tóxica. Foi raramente relatada uma síndrome aparentemente de hipersensibilidade, que inclui alguns dos seguintes achados: anafilaxia, angioedema, síndrome semelhante à lupo, polimialgia reumática, trombociinicionia, vasculite, leucopenia, eosinofilia, anemia hemolítica, fator antinúcleo positivo, VHS elevada, artralgia, artrite, urticária, astenia, fotossensibilidade, febre, vermelhidão, calafrios, dispnéia e mal-estar. Em estudos clínicos controlados, nos quais a Lovastatina foi administrada em combinação com colestiramina, não foram observados efeitos adversos peculiares ao uso concomitante destas drogas. As reações adversas observadas limitaram-se àquelas observadas previamente para Lovastatina e colestiramina. Outros agentes antilipídicos não foram administrados concomitantemente com a Lovastatina durante os estudos clínicos controlados e dados preliminares sugerem que a adição do genfibrozila à terapia com Lovastatina não é associado a uma redução significativa nos níveis do LDL-C quando comparado com a monoterapia com Lovastatina. Em estudos clínicos não controlados, a maioria dos pacientes que desenvolveram miopatia estavam recebendo terapia concomitante com ciclosporina, genfibrozila ou niacina (ác. nicotínico) (ver item PRECAUÇÕES e ADVERTÊNCIAS).

Posologia

O paciente deve iniciar uma dieta padrão para redução do colesterol, antes de receber Lovastatina, e deve continuar a dieta durante o tratamento. Hipercolesterolemia A dose inicial recomendada é de 20 mg por dia, administrados em uma única dose, com a refeição noturna. Doses diárias únicas dadas com a refeição noturna foram mais eficazes do que a mesma dose dada com a refeição matinal, talvez porque o colesterol seja sintetizado principalmente à noite. Pacientes com hipercolesterolemia leve a moderada podem ser tratados inicialmente com 10 mg. Ajustes posológicos, se necessários, devem ser feitos a intervalos não inferiores a quatro semanas, até o máximo de 80 mg por dia, em uma única dose ou em doses divididas, nas refeições diurna e noturna. Doses divididas (por exemplo, duas vezes ao dia) tendem a ser ligeiramente mais eficazes do que doses únicas diárias. A posologia deve ser reduzida se o LDL-colesterol atingir níveis inferiores a 75 mg/dL ou se o colesterol plasmático total atingir níveis inferiores a 140 mg/dL . Aterosclerose coronariana Nos estudos de aterosclerose coronariana utilizando Lovastatina, com ou sem terapia concomitante, as posologias utilizadas foram 20 a 80 mg/dia, administradas em dose única ou doses divididas. Nos dois estudos onde foi somente utilizada Lovastatina, a dose era reduzida se o nível do colesterol total plasmático atingisse valores inferiores a 110 mg/dL ou se o LDL-colesterol atingisse valores inferiores a 80 mg/dL, respectivamente. Terapia concomitante Lovastatina é eficaz isolada ou associada a seqüestrantes de sais biliares. Em pacientes recebendo ciclosporina, fibratos ou niacina concomitantemente com Lovastatina, a posologia máxima recomendada é de 20 mg/dia (ver item PRECAUÇÕES e ADVERTENCIAS, Efeitos musculares). Posologia na insuficiência renal Lovastatina não sofre excreção renal significativa, portanto modificações posológicas não devem ser necessárias em pacientes com insuficiência renal moderada. Em pacientes com insuficiência renal grave ( clearance de creatinina < 30 mL/min) , doses acima de 20 mg/dia devem ser cautelosamente consideradas e, se for de extrema necessidade, implementadas com cautela (ver item PRECAUÇÕES, Efeitos musculares)

Superdosagem

Até que se tenha mais experiência, não é possível recomendar tratamento específico para a superdosagem com Lovastatina. Devem ser adotadas medidas gerais e a função hepática deve ser monitorizada. A capacidade dialisável da Lovastatina e dos seus metabólitos em seres humanos não é ainda conhecida. Cinco voluntários humanos sadios receberam dose de até 200 mg em uma única dose, sem experiências adversas clinicamente significativas. Foram relatados poucos casos de superdosagem acidental; nenhum paciente apresentou sintomas específicos e todos se recuperaram sem seqüelas. A dose máxima ingerida foi de 5-6 g. “Para sua segurança, não descarte a bula e o cartucho até o uso total deste medicamento”.

Características farmacológicas

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS A Lovastatina é a lactona do ácido hidroxílico aberto correspondente na forma inativa, um potente inibidor da síntese endógena do colesterol sendo, portanto, um agente redutor do colesterol. Farmacodinâmica Após a absorção gastrintestinal a Lovastatina é rapidamente hidrolisada para o hidroxiácido aberto, um inibidor competitivo da 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase, uma enzima que catalisa uma etapa precoce e limitante na biossíntese do colesterol. Como resultado, em estudos clínicos, a Lovastatina reduziu as concentrações de colesterol plasmático total, a lipoproteína de baixa densidade (LDL) e a lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL) ligadas ao colesterol. Adicionalmente, a Lovastatina aumentou moderadamente a lipoproteína de alta densidade (HDL) e reduziu os triglicérides plasmáticos. A forma ativa da Lovastatina é um inibidor específico da HMG-CoA redutase, a enzima que catalisa a conversão de HMG-CoA para mevalonato. Em virtude dessa conversão ser uma etapa precoce na biossíntese do colesterol, não se espera que a terapia com a Lovastatina cause acúmulo de esteróis potencialmente tóxicos. Além disso, a HMG-CoA é rapidamente metabolizada de volta a acetil-CoA, que participa de muitos processos biossintéticos do organismo. Em estudos com animais, após doses orais, a Lovastatina demonstrou alta seletividade pelo fígado, onde atinge concentrações substancialmente mais altas do que nos demais tecidos. A Lovastatina é largamente extraída na primeira passagem pelo fígado, seu local primário de ação, com subseqüente excreção da droga pela bile. A Lovastatina foi estudada no tratamento de hipercolesterolemia primária, quando a dieta apenas foi insuficiente. A Lovastatina foi altamente eficaz na redução do LDL-colesterol e colesterol total, nas formas de hipercolesterolemia heterozigótica familiar e não-familiar, e na hiperlipidemia mista, quando o colesterol elevado era preocupante. Observou-se marcante resposta em duas semanas, e a resposta terapêutica máxima ocorreu em 4 a 6 semanas. A resposta foi mantida enquanto durou a terapia. Quando a terapia com a Lovastatina foi interrompida, o nível de colesterol total retornou aos níveis anteriores ao tratamento. A Lovastatina foi eficaz na hipercolesterolemia primária não-complicada de pacientes com diabetes do tipo I (insulino-dependente) bem controlado ou diabetes do tipo II (não-insulino dependente). As reduções dos lípides plasmáticos foram semelhantes às relatadas em populações nãodiabéticas. O controle da glicose não foi afetado adversamente. Em estudos clínicos, a Lovastatina retardou a progressão da arteriosclerose coronariana, com ou sem terapia concomitante com colestipol. Farmacocinética Os estudos mostraram os seguintes resultados: • administrada por via oral, sua absorção é reduzida aproximadamente em 30% quando administrada com estômago vazio. • a ligação às proteínas é alta (mais de 95%) • sofre biotransformação rápida, dando por hidrólise vários metabólitos, inclusive a forma ativa, que é o beta-hidroxiácido. • meia-vida: 3 horas • atinge a concentração máxima em 2 a 4 horas • duração da ação: 4 a 6 semanas. • atravessa as barreiras hematoencefálica e placentária • é excretada principalmente (83%) pelas fezes e parcialmente (10%) pela urina.

Resultados de eficácia

É um agente redutor de colesterol.

Modo de usar

O paciente deve iniciar uma dieta padrão para redução do colesterol, antes de receber Lovastatina, e deve continuar a dieta durante o tratamento com Lovastatina.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Uso pediátrico: A segurança e a eficácia em crianças não foram estabelecidas. Uso em idosos: Em um estudo controlado em pacientes idosos, com idade acima de 60 anos, a eficácia pareceu ser semelhante à observada na população em geral e não houve aumento aparente na freqüência de achados adversos clínicos e laboratoriais. Hipercolesterolemia familiar homozigótica: Em pacientes com a rara hipercolesterolemia familiar homozigótica, a Lovastatina é menos eficaz, possivelmente porque esses pacientes não têm receptores de LDL funcionais. A Lovastatina parece causar mais freqüentemente aumentos de transaminases nesses pacientes homozigóticos (veja REAÇÕES ADVERSAS). Hipertrigliceridemia: A Lovastatina tem efeito moderadamente redutor dos triglicérides e não é indicado quando a hipertrigliceridemia for a anormalidade mais importante (isso é, hiperlipidemia tipos I, IV e V).

Armazenagem

O medicamento deve ser mantido em sua embalagem original, em local fresco (15 – 30 ºC), seco e ao abrigo da luz.

Informações

Leia atentamente este texto antes de começar a tomar o medicamento, ele informa sobre as propriedades deste medicamento. Se persistirem dúvidas ou estiver inseguro fale com seu médico. Antes de utilizar o medicamento, confira o nome do rótulo e não administre caso haja sinais de violação e/ou danos na embalagem. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? É um agente redutor de colesterol. POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO? Este medicamento é utilizado como tratamento de manutenção a longo prazo, geralmente associado com uma dieta específica pobre em colesterol.QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? A Lovastatina é contra-indicada nos casos de hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula, em pacientes com doenças do fígado, nos períodos de gravidez e amamentação e no tratamento concomitante com potentes inibidores da CYP3A4. Ao iniciar a terapia com Lovastatina os pacientes devem ser avisados sobre o risco de miopatia e orientados a relatar prontamente dores musculares inexplicadas, dolorimento ou fraqueza. Não há restrições quanto à alimentação em relação ao tratamento com a Lovastatina. Entretanto, caso o seu médico tenha lhe prescrito uma dieta, siga-a corretamente. “Informe ao médico ou cirurgião dentista o aparecimento de reações indesejáveis”. “Informe ao médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento”. “Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica. Informe seu médico se ocorrer gravidez ou se iniciar amamentação durante o uso deste medicamento”. “Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez”. NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? “Para dosagem: vide o item POSOLOGIA em INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE”. “Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento”. “Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico”. “Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. A data de fabricação e o prazo de validade estão impressos na embalagem externa do produto”. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR? A Lovastatina geralmente é bem tolerada. Raramente podem ocorrer flatulência, diarréia, constipação e náuseas durante o uso do medicamento. Se ocorrerem sensações ou sintomas desagradáveis especialmente dor ou dolorimentos musculares, acompanhados ou não de febre ou mal-estar, o médico deverá ser avisado imediatamente. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ? “Em caso de superdose procure um centro de controle de intoxicação ou socorro médico”. ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? O medicamento deve ser mantido em sua embalagem original, em local fresco (15 – 30 ºC), seco e ao abrigo da luz. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS

Dizeres legais

Lote, data de fabricação e validade: vide cartucho. Reg. M.S.: 1.0047.0393 Farm. Resp.: Luciana A. Perez Bonilha CRF-PR nº 16.006 Logo SAC 0800 4009192 Fabricado por: Salutas Pharma GmbH Barleben – Sachsen-Anhalt Alemanha Importado por: Sandoz do Brasil Ltda. Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), Km 87 Cambé-PR CNPJ: 61.286.647/0001-16 Indústria Brasileira

UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ? “Em caso de superdose procure um centro de controle de intoxicação ou socorro médico”. ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? O medicamento deve ser mantido em sua embalagem original, em local fresco (15 – 30 ºC), seco e ao abrigo da luz. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS

Dizeres legais

Lote, data de fabricação e validade: vide cartucho. Reg. M.S.: 1.0047.0393 Farm. Resp.: Luciana A. Perez Bonilha CRF-PR nº 16.006 Logo SAC 0800 4009192 Fabricado por: Salutas Pharma GmbH Barleben – Sachsen-Anhalt Alemanha Importado por: Sandoz do Brasil Ltda. Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), Km 87 Cambé-PR CNPJ: 61.286.647/0001-16 Indústria Brasileira