Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Marjan

Referência

Losartan

Apresentação

25 ou 50mg cx 10 ou 30 comp

Indicações

Losartec é indicado para o tratamento de hipertensão arterial. Pode ser utilizado juntamente com outros agentes anti-hipertensivos.

Contra-indicações

Losartec é contra-indicado para pessoas com hipersensibilidade a qualquer outro componente da fórmula. Não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação.

Advertências

- hipotensão e desequilíbrio hidroeletrolítico: em pacientes que apresentam depleção do volume intravascular, como por exemplo, aqueles pacientes tratados com altas doses de diuréticos ou submetidos à dietas hipossódicas restritas, pode ocorrer hipotensão sintomática. Estas condições devem ser corrigidas antes da administração ou deve-se utilizar uma dose inicial mais baixa (ver item posologia); - disfunção hepática: pacientes com história de disfunção hepática também devem utilizar doses mais baixas, já que aumentos significativos das concentrações plasmáticas de losartana ocorreram em cirróticos; - disfunção renal: podem ocorrer alterações na função renal e insuficiência renal em indivíduos susceptíveis, que são reversíveis com a descontinuação da terapia. Outras drogas que afetam o sistema renina-angiotensina podem aumentar as taxas de uréia e creatinina sérica em pacientes com estenose da artéria renal bilateral ou estenose de artéria de rim único. Efeitos similares foram observados com losartana e reversíveis com a descontinuação da terapia; - insuficiência cardíaca: a substituição ou uso concomitante de inibidor de ECA por losartana não foram adequadamente estudados.

Uso na gravidez

Quando utilizados na gravidez, durante o segundo e terceiro trimestres, as drogas que atuam diretamente no sistema renina-angiotensina, como os inibidores da ECA podem causar danos e até morte do feto em desenvolvimento. As alterações fetais relatadas com inibidores da ECA incluem: hipotensão neonatal, hipoplasia craniana neonatal, anúria, insuficiência renal reversível ou irreversível. Oligohidramnio também tem sido relatado. Em geral, está associado às malformações crânio-faciais. Embora não haja experiência com a utilização de losartana em mulheres grávidas, os estudos realizados com a droga em animais, demonstraram danos e morte do feto e do recém nascido, cujo mecanismo acredita-se ser farmacologicamente mediado pelos efeitos no sistema renina-angiotensina. Em humanos, a perfusão renal fetal, que depende do desenvolvimento do sistema renina-angiotensina, começa no segundo trimestre; assim o risco para o feto aumenta se Losartec for administrado durante o segundo e o terceiro trimestres da gravidez. Não se sabe se losartana é excretado no leite humano. Porque muitas drogas são excretadas no leite humano e devido ao potencial de efeitos adversos no lactante, deve-se optar por descontinuar a amamentação ou o tratamento com Losartec, dependendo da importância da droga para a mãe.

Interações medicamentosas

Losartec pode ser administrado com outro agente anti-hipertensivo. Os efeitos anti-hipertensivos de losartana potássica podem ser aumentados por drogas hipotensoras que aumentam a liberação de renina. Tem-se descrito efeitos natriuréticos e caliuréticos para a losartana. Portanto, recomenda-se controle periódico dos níveis de potássio em pacientes em tratamentos com diuréticos. Toxicidade ao lítio em pacientes em tratamento com drogas que aumentam a eliminação de sódio tem sido relatado. Quando administrado juntamente com diuréticos tiazídicos, antagonistas de cálcio e beta-bloqueadores não foram observadas interações adversas clinicamente significativas. O cetoconazol e a Sulfafenazol são potentes inibidores do sistema P450 de metabolização. Não se sabe se o uso concomitante destas drogas com losartana pode influenciar o efeito deste. Não foram identificadas interações medicamentosas de significado clínico. Os compostos que foram avaliados nos estudos clínicos de farmacocinética incluem: hidroclorotiazida, digoxina, warfarina, cimetidina e fenobarbital.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Losartana tem se mostrado, em geral, bem tolerado. Os efeitos colaterais têm sido de natureza leve ou transitória e não têm requerido a descontinuação da terapia. A incidência global dos efeitos colaterais de losartana foi comparada à do placebo. Em estudos clínicos controlados em pacientes com hipertensão essencial, tontura foi o único efeito colateral relatado como relacionado a losartana, que ocorreu com incidência superior a do placebo em 1% ou mais dos pacientes tratados. Efeitos ortostáticos relacionados à dose foram observados em menos de 1% dos pacientes. Raramente foi relatada erupção cutânea, embora a incidência em estudos clínicos controlados tenha sido inferior a do placebo. Foram ocasionalmente relatados os seguintes efeitos colaterais: hipersensibilidade, angioedema envolvendo edema da face, dos lábios, faringe e/ou de língua, diarréia, mialgia e cefaléia nos pacientes tratados com losartana. Hipercalemia (potássio sérico > 5,5 mEq/l) ocorreu em 1,5% dos pacientes. Elevações nos valores de ALT raramente ocorreram e voltaram aos valores iniciais com a descontinuação da terapia.

Posologia

A dose usual de início e de manutenção é de 50mg, uma vez ao dia, para a maioria dos pacientes. O máximo efeito anti-hipertensivo é obtido 3-6 semanas após início da terapia. Alguns pacientes podem obter benefício adicional se a dose for aumentada para 100mg, uma vez ao dia. Para pacientes com depleção do volume intravascular, como exemplo, pacientes tratados com altas doses de diuréticos, deve-se considerar uma dose de 25mg, uma vez ao dia. Ver ítem "precauções". Não há necessidade de ajuste posológico inicial para pacientes idosos ou para pacientes com disfunção renal, incluindo pacientes sob diálise. Deve ser considerada a utilização de uma dose mais baixa para pacientes com história de disfunção hepática. Ver ítem "Precauções". Losartec pode ser administrado com outros anti-hipertensivos e com ou sem alimentos.

Características farmacológicas

Características químicas e farmacológicas Farmacocinética: losartana potássica administrada sistematicamente é bem absorvido com biodisponibilidade de 33%. Sofre efeito de primeira passagem e no fígado sofre ação das enzimas do sistema citocromo P450 onde é convertido, devido à oxidação do grupo 5-hidroximetil no anel imidazol, em 14% em um metabólito ácido carboxílico ativo, responsável em grande parte pela ação antagonista nos receptores AT1. A meia-vida terminal da losartana potássica é de cerca de 2 horas e a de seu metabólito de 6 a 9 horas. A farmacocinética da losartana e seu metabólito principal é linear com doses por via oral de até 200mg. Nem a droga, nem seu metabólito ativo se acumulam no plasma após dose única diária repetida. As concentrações máximas do produto e de seu metabólito ativo são atingidas em 1 hora e em 3-4 horas, respectivamente. Embora as concentrações máximas de losartana potássica e de seu metabólito ativo sejam iguais, a área sob a curva (AUC) do metabólito é cerca de 4 vezes maior que a de losartana. O alimento diminui a absorção de losartana e reduz sua concentração máxima, mas tem pequeno efeito na sua AUC ou na AUC de seu metabólito ativo. Tanto losartana potássica quanto seu metabólito ativo se ligam às proteínas plasmáticas, primeiramente a albumina, com porção livre no plasma de 1,3% e 0,2%, respectivamente. Em ratos, a losartana atravessa de modo pobre a barreira hemato-encefálica. Em cerca de 1% dos indivíduos estudados a conversão de losartana potássica para seu metabólito ativo em vez de corresponder a 14% da dose, índice tido como normal, atingiu menos que 1%. O volume de distribuição de losartana é de 34 litros e de seu metabólito ativo é de 12 litros. O clearance plasmático total de losartana e de seu metabólito ativo é de cerca de 600ml/min e 50 ml/min, respectivamente, com clearance renal de cerca de 75ml/min e 25ml/min, respectivamente. Administrado sistematicamente, 4% da dose é excretada não modificada na urina e 6% na forma de metabólito ativo. A excreção biliar contribui para excreção de losartana e de seus metabólitos. Após administração oral, 35% é eliminado pela urina e 60% nas fezes. As concentrações plasmáticas do produto e de seu metabólito ativo são similares em idosos e jovens hipertensos de ambos os sexos, mas as concentrações de losartana são duas vezes maiores em mulheres hipertensas do que em homens hipertensos. Já as concentrações do metabólito ativo são similares em ambos os sexos. Farmacodinâmica A angiotensina II é um poderoso vasoconstritor que se liga ao receptor AT1 presente em muitos tecidos. Losartana liga-se seletivamente ao receptor AT1, não se ligando ou bloqueando outros receptores hormonais ou canais iônicos importantes na regulação do sistema cardiovascular. Além disso, losartana não inibe a cininase II a enzima que degrada a bradicinina, não potencializando os efeitos mediados por ela ou o desenvolvimento de edema.

Resultados de eficácia

Losartec (losartana potássica) está indicado como anti-hipertensivo.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Losartec pode ser usado por pacientes acima de 65 anos de idade, desde que observadas as precauções e contra-indicações comuns ao produto. Não foram ainda estabelecidas a segurança e a eficácia em crianças.

Armazenagem

Conservar o produto à temperatura ambiente (entre 15°C a 30°C), protegido da luz e umidade.

Informações

Ação esperada do medicamento Losartec (losartana potássica) está indicado como anti-hipertensivo. Cuidados de armazenamento Conservar o produto à temperatura ambiente (entre 15°C a 30°C), protegido da luz e umidade. Prazo de validade 36 meses a partir da data de fabricação, desde que observados os cuidados de armazenamento. Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. Conduta na gravidez e lactação Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término, visto que o uso está contra-indicado durante a gravidez e/ou amamentação. Informar ao médico se está amamentando. Quando houver confirmação de gravidez deve-se descontinuar imediatamente o tratamento. Em casos de lactantes é indicado descontinuar a amamentação ou o tratamento com Losartec, levando-se em consideração a importância da medicação para a mãe. Cuidados de administração Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Interrupção do tratamento Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico. Reações adversas Informar ao médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: hipersensibilidade, inchaço da face, lábios e/ou língua, tontura, erupção cutânea, mal-estar, fraqueza, dor abdominal, inchaço, dor no peito, náusea, faringite, diarréia, dor de cabeça, insônia, cãimbras, congestão nasal. Estes efeitos, em geral, foram leves, não sendo necessário interromper o tratamento. Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. Ingestão concomitante com outras substâncias Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Contra-indicações e precauções Losartec é contra-indicado para pessoas com hipersensibilidade a losartana potássica ou a qualquer outro componente da fórmula. Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação. Avise seu médico se você tiver qualquer doença no fígado ou rins ou insuficiência cardíaca. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

outro componente da fórmula. Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação. Avise seu médico se você tiver qualquer doença no fígado ou rins ou insuficiência cardíaca. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.