Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Apresentação

USO ADULTO Uso oral PRINZIDE é apresentado na forma farmacêutica de comprimidos em caixas com 30 unidades de 10/12,5 mg ou 20/12,5 mg. COMPOSIÇÃO Ingredientes ativos: À cada comprimido de PRINZIDE 10/12,5 mg contém 10 mg de lisinopril e 12,5 mg de hidroclorotiazida. À cada comprimido de PRINZIDE 20/12,5 mg contém 20 mg de lisinopril e 12,5 mg de hidroclorotiazida. Ingredientes inativos: À cada comprimido de PRINZIDE 20/12,5 mg contém fosfato de cálcio dibásico, manitol, amido de milho, amido pré-gelatinizado, estearato de magnésio e óxido de ferro amarelo. À cada comprimido de PRINZIDE 10/12,5 mg contém fosfato de cálcio dibásico, manitol, amido de milho, amido pré-gelatinizado, estearato de magnésio e lascas de alumínio FD&C nº 2 azul .

Indicações

PRINZIDE é indicado para o tratamento de hipertensão essencial quando a terapia combinada for apropriada.

Contra-indicações

- Anúria. - Pacientes hipersensíveis a qualquer um dos componentes do produto, com histórico de edema angioneurótico relacionado a tratamento anterior com um inibidor da ECA e com angioedema idiopático ou hereditário. - Hipersensibilidade a outros derivados das sulfonamidas.

Advertências

Hipotensão e Desequilíbrio Hidroeletrolítico A exemplo de todos os tratamentos anti-hipertensivos, pode ocorrer hipotensão sintomática em alguns pacientes. Tal ocorrência foi raramente observada em pacientes hipertensos sem complicações, mas é mais provável na presença de desequilíbrio hidroeletrolítico, como depleção de volume, hiponatremia, alcalose hipoclorêmica, hipomagnesemia ou hipocalemia (que podem ser causados por tratamento anterior com diurético), restrição de sal na dieta, diálise ou diarréia ou vômito intercorrentes. A determinação periódica de eletrólitos séricos deve ser realizada a intervalos adequados em tais pacientes. Deve-se dar especial atenção quando o tratamento for administrado a pacientes com cardiopatia isquêmica ou doença vascular cerebral, pois a queda excessiva da pressão arterial poderá resultar em infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Se ocorrer hipotensão, o paciente deverá ser colocado em posição supina e, se necessário, receber infusão intravenosa de soro fisiológico; uma resposta hipotensiva transitória não é contra-indicação para novas doses. Após a restauração do volume sangüíneo efetivo e da pressão arterial, a reinstituição do tratamento com posologia reduzida pode ser possível ou cada um dos componentes pode ser administrado isoladamente da forma mais adequada. Estenose Aórtica/Cardiomiopatia Hipertrófica A exemplo de todos os vasodilatadores, os inibidores da ECA devem ser administrados com cautela a pacientes com obstrução ao fluxo de saída do ventrículo esquerdo. Comprometimento da Função Renal As tiazidas podem não ser diuréticos adequados para pacientes com comprometimento renal e são ineficazes em indivíduos com valores de depuração da creatinina de 30 mL/min ou menos (isto é, insuficiência renal moderada ou grave). PRINZIDE não deve ser administrado a pacientes com insuficiência renal (depuração da creatinina <80 mL/min), até que a titulação de cada componente tenha mostrado a necessidade das doses presentes no comprimido contendo a combinação. Alguns pacientes hipertensos sem doença renal preexistente aparente desenvolveram aumentos transitórios e geralmente mínimos de uréia sangüínea e creatinina sérica quando o lisinopril foi administrado concomitantemente com um diurético. Se isso ocorrer durante o tratamento com PRINZIDE, a combinação deve ser suspensa. A reinstituição do tratamento com posologia reduzida pode ser possível ou então cada um dos componentes pode ser administrado isoladamente da forma mais adequada. Em alguns pacientes com estenose bilateral da artéria renal ou estenose da artéria de rim único foram observados aumentos da uréia sangüínea e da creatinina sérica com o uso de inibidores da ECA, geralmente reversíveis com a descontinuação do tratamento. Hepatopatias As tiazidas devem ser administradas com cautela a pacientes com função hepática comprometida ou hepatopatia progressiva, pois pequenas alterações de equilíbrio hidroeletrolítico podem precipitar coma hepático. Cirurgia/Anestesia Em pacientes submetidos a grandes cirurgias ou durante anestesia com agentes hipotensores, o Iisinopril pode bloquear a formação de angiotensina II secundária à liberação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão por esse mecanismo, pode-se corrigi-la por meio de expansão de volume. Efeitos Metabólicos e Endócrinos O tratamento com tiazidas pode prejudicar a tolerância à glicose; portanto, podem ser necessários ajustes posológicos dos agentes antidiabéticos, inclusive da insulina (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). As tiazidas podem diminuir a excreção urinária de cálcio e podem causar elevações intermitentes e discretas do cálcio sérico. Hipercalcemia acentuada pode ser evidência de hiperparatireoidismo subclínico. As tiazidas devem ser descontinuadas antes da realização de testes da função paratireoideana. Aumentos nos níveis de colesterol e triglicérides podem estar associados ao tratamento com diuréticos tiazídicos. O tratamento com tiazidas pode precipitar hiperuricemia e/ou gota em alguns pacientes. Entretanto, o lisinopril pode aumentar a excreção de ácido úrico e, assim, atenuar o efeito hiperuricêmico da hidroclorotiazida. Hipersensibilidade/Edema Angioneurótico Edema angioneurótico de face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe, que pode ocorrer a qualquer momento durante o tratamento, foi raramente relatado em pacientes que receberam inibidores da ECA, inclusive o lisinopril; nesses casos, o lisinopril deve ser descontinuado imediatamente e deve ser instituída monitorização apropriada para assegurar completa resolução dos sintomas antes dedar alta para o paciente. Quando o edema se restringiu à face e aos lábios, geralmente desapareceu sem tratamento, embora os anti-histamínicos tenham sido úteis para o alívio dos sintomas. O edema angioneurótico associado a edema de laringe pode ser fatal. Quando há envolvimento da língua, glote ou laringe que possa causar obstrução das vias aéreas, deve ser administrada imediatamente uma terapia apropriada, que pode incluir solução de epinefrina a 1:1000 (0,3 mL a 0,5 mL) por via subcutânea e/ou medidas para assegurar a ventilação. Foi relatada maior incidência de angioedema em pacientes negros que receberam inibidores da ECA em comparação com pacientes de outras raças. Pacientes com histórico de angioedema não relacionado à terapia com inibidor da ECA podem estar sob maior risco de angioedema enquanto estiverem recebendo um inibidor da ECA (veja CONTRA-INDICAÇÕES). Podem ocorrer reações de hipersensibilidade em pacientes com ou sem histórico de alergia ou asma brônquica que recebem tiazidas. Foi relatada exacerbação ou ativação de Iúpus eritematoso sistêmico com o uso de tiazidas. Reações Anafilactóides durante a Dessensibilização com Himenoptero Pacientes que receberam inibidores da ECA durante dessensibilização com veneno de himenoptero raramente correram perigo de vida por reações anafilactóides, as quais foram evitadas por suspensão temporária da terapia com os inibidores da ECA antes de cada dessensibilização. Pacientes em Hemodiálise O uso de PRINZIDE não é indicado para pacientes que requerem diálise por insuficiência renal (veja POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO). Foram relatadas reações anafilactóides em pacientes dialisados com membranas de alto fluxo (por exemplo: AN 69Ê) e medicados concomitantemente com inibidores da ECA. Para esses pacientes, deve-se considerar o uso de tipos diferentes de membranas de diálise ou uma classe diferente de agente anti-hipertensivo. Tosse Foi relatada tosse com o uso de inibidores da ECA, a qual, caracteristicamente, é não produtiva, persistente e cessa após a descontinuação da terapia. A tosse induzida pelo inibidor da ECA deve ser considerada parte do diagnóstico diferencial da tosse.

Uso na gravidez

Categoria de risco: D Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. O uso de PRINZIDE? durante a gravidez não é recomendado e o tratamento com este medicamento deve ser suspenso o mais rápido possível depois da confirmação da gravidez, a menos que seja considerado vital para a mãe. Os inibidores da ECA podem causar mortalidade e morbidade fetal e neonatal quando administrados a mulheres grávidas durante o segundo e terceiro trimestres. A utilização de inibidores da ECA durante esse período foi associada a danos para o feto e para o recém-nascido, incluindo hipotensão, insuficiência renal, hipercalemia e/ou hipoplasia craniana no recém-nascido. Há relato de oligohidrâmnio materno, presumivelmente representando redução da função renal fetal, que pode resultar em contratura dos membros, deformações craniofaciais e desenvolvimento de pulmão hipoplásico. Esses eventos adversos para o embrião e feto não parecem ser resultado da exposição intra-uterina ao inibidor da ECA limitada ao primeiro trimestre. O uso rotineiro de diuréticos em mulheres grávidas saudáveis, no entanto, não é recomendado e expõe a mãe e o feto a riscos desnecessários, incluindo icterícia fetal ou neonatal, trombocitopenia e possivelmente outras reações adversas que ocorrem em adultos. Se PRINZIDE? for usado durante a gravidez, a paciente deve ser informada do possível risco para o feto e, nos raros casos em que o uso durante a gravidez for considerado essencial, deve-se realizar exames de ultra-som seriados, periódicos, para avaliar o meio intra-amniótico. Se for detectado oligohidrâmnio, PRINZIDE? deve ser descontinuado a menos que seja considerado vital para a mãe. Pacientes e médicos, entretanto, devem ficar atentos já que o oligohidrâmnio pode aparecer somente depois que o feto já sofreu danos irreversíveis. Crianças cujas mães tenham tomado PRINZIDE? devem ser rigorosamente observadas quanto a hipotensão, oligúria e hipercalemia. O lisinopril, que atravessa a placenta, foi removido da circulação neonatal por diálise peritonial com alguns benefícios clínicos e, teoricamente, pode ser removido por transfusão sangüínea. Não há experiência sobre a remoção da hidroclorotiazida, que também atravessa a placenta, da circulação neonatal. Nutrizes Não se sabe se o lisinopril é secretado no leite materno, mas as tiazidas aparecem no leite materno. Em razão do potencial para reações graves da hidroclorotiazida em lactentes, deve-se decidir entre descontinuar a lactação ou o uso de PRINZIDE?, levando-se em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Interações medicamentosas

Potássio Sérico O efeito espoliador de potássio dos diuréticos tiazídicos é geralmente atenuado pelo efeito poupador de potássio do lisinopril. O uso de suplementos de potássio, agentes poupadores de potássio ou substitutos do sal contendo potássio pode levar ao aumento significativo do potássio sérico, especialmente em pacientes com comprometimento da função renal. Quando o uso concomitante de PRINZIDE? com qualquer um desses agentes for considerado apropriado, eles devem ser usados com cautela, e o potássio sérico, monitorado freqüentemente. Lítio Os diuréticos e os inibidores da ECA reduzem a depuração renal do lítio aumentando muito o risco de toxicidade do lítio. Consulte as informações para prescrição das preparações contendo lítio antes de usá-las. Outros Agentes A indometacina pode diminuir a eficácia anti-hipertensiva da administração conjunta de hidroclorotiazida e lisinopril. Em alguns pacientes com comprometimento da função renal que estão sendo tratados com antiinflamatórios não esteróides, a co-administração dos inibidores da ECA pode resultar em deterioração adicional da função renal. Esses efeitos, no entanto, geralmente são reversíveis. As tiazidas podem aumentar a resposta à tubocurarina.

Reações adversas / Efeitos colaterais

PRINZIDE? é geralmente bem tolerado. Em estudos clínicos, as reações adversas foram geralmente discretas e transitórias e, na maioria das vezes, não requereram interrupção do tratamento. As reações adversas observadas limitaram-se àquelas anteriormente relatadas com o lisinopril ou a hidroclorotiazida, das quais a mais comum foi tontura, que geralmente respondeu à redução posológica e raramente requereu suspensão do tratamento. Outras reações adversas menos comuns foram cefaléia, tosse seca, fadiga e hipotensão (incluindo hipotensão ortostática) e, ainda menos comuns, diarréia, náuseas, vômito, pancreatite, secura da boca, erupções cutâneas, gota, palpitação, desconforto torácico, câimbras e fraqueza musculares, parestesia, astenia e impotência. Hipersensibilidade/Edema Angioneurótico Edema angioneurótico de face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe foi relatado raramente (veja ADVERTÊNCIAS). Em casos muito raros, foi relatado angioedema intestinal com inibidores da ECA, incluindo o lisinopril. Foi relatado um complexo sintomático que pode incluir todas ou algumas das seguintes manifestações: febre, vasculite, mialgia, artralgia/artrite, ANA positivo, hemossedimentação elevada, eosinofilia e leucocitose. Podem ocorrer erupções cutâneas, fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas. Achados de Testes Laboratoriais As reações adversas laboratoriais raramente foram de importância clínica. Foram observadas ocasionalmente hiperglicemia, hiperuricemia e hiper ou hipocalemia. Foram notados aumentos – em geral, leves e transitórios – do nitrogênio uréico sangüíneo e da creatinina sérica em pacientes sem evidência de comprometimento renal preexistente. Se esses aumentos persistem, geralmente são reversíveis com a descontinuação de PRINZIDE?. Foram relatados freqüentemente pequenos decréscimos da hemoglobina e do hematócrito em pacientes hipertensos tratados com PRINZIDE?, que raramente foram de importância clínica, a menos que houvesse outra causa concomitante de anemia. Raramente ocorreram elevações de enzimas hepáticas e/ou bilirrubina sérica, mas sua relação causal com PRINZIDE? não foi estabelecida. Outras reações adversas relatadas com cada um dos componentes da combinação isoladamente e que podem ser consideradas potenciais reações adversas com o uso de PRINZIDE? são: Hidroclorotiazida: anorexia, irritação gástrica, constipação, icterícia (icterícia colestática intrahepática), sialoadenite, vertigem, xantopsia, leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia aplástica, anemia hemolítica, púrpura, fotossensibilidade, urticária, angeíte necrosante (vasculite) (vasculite cutânea), febre, desconforto respiratório (incluindo pneumonite e edema pulmonar), reações anafiláticas, necrólise epidérmica tóxica, hiperglicemia, glicosúria, hiperuricemia, desequilíbrio eletrolítico (incluindo hiponatremia), espasmo muscular, inquietação, visão turva transitória, insuficiência renal, disfunção renal, nefrite intersticial. Lisinopril: infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral (possivelmente secundário à hipotensão excessiva em pacientes de alto risco [veja ADVERTÊNCIAS)), taquicardia, dor abdominal, hepatite, icterícia hepatocelular ou colestática, alterações de humor, confusão mental, broncoespasmo, urticária, prurido, diaforese, alopecia, uremia, oligúria/anúria, disfunção renal, insuficiência renal aguda, depressão da medula óssea manifestada como anemia e/ou trombocitopenia e/ou leucopenia.

Posologia

PRINZIDE é apresentado em comprimidos para administração oral em 2 concentrações diferentes: - PRINZIDE10/12,5 mg, contendo 10 mg de Iisinopril e 12,5 mg de hidroclorotiazida; - PRINZIDE 20/12,5 mg, contendo 20 mg de lisinopril e 12,5 mg de hidroclorotiazida. Hipertensão Essencial A posologia usual é de 1 comprimido uma vez ao dia. Se necessário, pode ser aumentada para 2 comprimidos, administrados uma vez ao dia. Insuficiência Renal As tiazidas podem não ser diuréticos adequados para pacientes com comprometimento renal e são ineficazes quando os valores da depuração da creatinina são de 30 mL/min ou menos (isto é, insuficiência renal moderada ou grave). PRINZIDE não deve ser usado como tratamento inicial em pacientes com insuficiência renal. PRINZIDE pode ser administrado a pacientes com depuração de creatinina >30 e <80 mL/min, mas apenas após a titulação de seus componentes individualmente. A dose inicial recomendada de lisinopril, quando usado isoladamente, na insuficiência renal leve é de 5 mg a 10 mg. Terapia Diurética Anterior Pode ocorrer hipotensão sintomática após a dose inicial de PRINZIDE como resultado de tratamento anterior com diuréticos, particularmente em pacientes com depleção de volume e/ou sal. O tratamento com diurético deve ser suspenso por dois a três dias antes do início do tratamento com PRINZIDE; se isso não for possível, o tratamento deve ser iniciado com 5 mg de lisinopril isoladamente.

Superdosagem

Não há informação específica sobre o tratamento da superdose com PRINZIDE. O tratamento é sintomático e de suporte; o medicamento deve ser descontinuado e o paciente deve ser observado cuidadosamente. As medidas sugeridas incluem indução de vômitos e/ou lavagem gástrica (se a ingestão for recente), e correção da desidratação, do desequilíbrio eletrolítico e da hipotensão por meio das medidas usuais. Lisinopril: a característica mais provável de superdose é hipotensão, cujo tratamento usual é a infusão intravenosa de soro fisiológico. Se disponível, a angiotensina II pode ser benéfica. O Iisinopril pode ser removido da circulação por hemodiálise (veja ADVERTÊNCIAS, Pacientes em hemodiálise). Hidroclorotiazida: os sinais e sintomas mais comumente observados são aqueles causados por depleção eletrolítica (hipocalemia, hipocloremia e hiponatremia) e desidratação, resultantes da diurese excessiva. Quando o paciente também estiver recebendo digitálicos, a hipocalemia pode acentuar as arritmias cardíacas.

Características farmacológicas

Farmacologia clínica PRINZIDE propicia atividade anti-hipertensiva e diurética. Os dois componentes da combinação - foram usados isolada e concomitantemente para o tratamento da hipertensão e seus efeitos anti-hipertensivos são aproximadamente aditivos. Além disso, o componente lisinopril de PRINZIDE mostrou atenuar a perda de potássio associada à hidroclorotiazida. O lisinopril e a hidroclorotiazida têm esquemas posológicos semelhantes; portanto, a formulação de PRINZIDE para a administração concomitante é cômoda. Mecanismo de Ação Lisinopril A enzima conversora de angiotensina (ECA) é uma peptidil dipeptidase que catalisa a conversão da angiotensina I à substância pressora angiotensina II. Após a absorção, o lisinopril inibe a ECA, o que resulta na redução da angiotensina II no plasma, que leva ao aumento da atividade da renina plasmática (conseqüente à remoção da retroalimentação negativa da liberação de renina) e à diminuição da secreção de aldosterona. A ECA é idêntica à cininase II. Assim, o lisinopril também pode bloquear a degradação da bradicinina, um peptídeo vasodepressor potente; entretanto, o papel desse bloqueio nos efeitos terapêuticos do lisinopril ainda precisa ser elucidado. Enquanto se acredita que o mecanismo pelo qual o lisinopril reduz a pressão arterial deva-se principalmente à supressão do sistema renina-angiotensina-aldosterona, o qual desempenha um importante papel na regulação da pressão arterial, o lisinopril exerce efeito anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com renina baixa. Esse fato é compatível com o que geralmente se considera uma correlação precária entre a atividade da renina plasmática e a resposta anti-hipertensiva. Lisinopril-Hidroclorotiazida A hidroclorotiazida é um agente diurético e anti-hipertensivo que aumenta a atividade da renina plasmática. Embora o lisinopril isoladamente seja anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com renina baixa, a administração concomitante de hidroclorotiazida a esses pacientes causa maior redução da pressão arterial. Farmacocinética Lisinopril Em estudos clínicos, concentrações séricas máximas ocorreram aproximadamente 6 a 8 horas após administração oral. As concentrações séricas declinantes apresentaram uma fase terminal prolongada que não contribuiu para o acúmulo do fármaco e que provavelmente representa ligação saturável à ECA e não foi proporcional à dose. O lisinopril não pareceu estar ligado a outras proteínas plasmáticas. O lisinopril não sofre metabolismo significativo e é excretado inalterado predominantemente na urina. Com base na recuperação urinária em estudos clínicos, a extensão da absorção do lisinopril foi de aproximadamente 25% e não foi influenciada pela presença de alimento no trato gastrintestinal. Em estudos de doses múltiplas, o lisinopril exibiu meia-vida de acúmulo efetiva de 12 horas. As concentrações plasmáticas máximas observadas em idosos sadios (65 anos de idade ou mais) após a administração de uma dose única de 20 mg de lisinopril foram mais altas do que as observadas em adultos jovens que receberam dose semelhante. Em outro estudo, foram administradas doses únicas de 5 mg ao dia de lisinopril durante 7 dias consecutivos a voluntários sadios jovens e idosos e a pacientes idosos com insuficiência cardíaca congestiva. As concentrações plasmáticas máximas de lisinopril no 7º dia foram mais altas nos voluntários idosos do que nos jovens e ainda mais altas nos pacientes idosos com insuficiência cardíaca congestiva. Esses achados são coerentes com o conceito de que o volume de distribuição de fármacos pouco lipossolúveis (como o lisinopril) em idosos é reduzido em razão da menor proporção massa corpórea/gordura nessa faixa etária; além disso, a depuração renal do lisinopril foi diminuída no idoso, particularmente na presença de insuficiência cardíaca congestiva. A disposição do lisinopril em pacientes com insuficiência renal foi semelhante àquela observada em pacientes com função renal normal até a taxa de filtração glomerular alcançar 30 mL/min ou menos. A partir daí, os níveis de lisinopril no vale e no pico aumentaram, o tempo para as concentrações máximas aumentou e o tempo para o estado de equilíbrio às vezes foi prolongado. Estudos em ratos indicam que o lisinopril cruza muito pouco a barreira hematoencefálica. Doses múltiplas de lisinopril em ratos não resultam em acúmulo em nenhum tecido. Após administração de 14C-lisinopril, o leite de ratas lactantes continha radioatividade, que também foi demonstrada na placenta de ratas grávidas, mas não nos fetos. Farmacocinética de interações medicamentosas Não ocorreram interações farmacocinéticas clinicamente significativas quando o lisinopril foi usado concomitantemente com o propranolol, a digoxina ou a hidroclorotiazida. Hidroclorotiazida Quando os níveis plasmáticos foram acompanhados durante 24 horas, no mínimo, observou-se que a meia-vida plasmática foi de 5,6 a 14,8 horas. A hidroclorotiazida não é metabolizada, mas é eliminada rapidamente pelo rim; pelo menos 61% da dose oral é eliminada inalterada em 24 horas. A hidroclorotiazida cruza a placenta, mas não a barreira hematoencefálica. Lisinopril-Hidroclorotiazida Doses múltiplas administradas concomitantemente exercem pouco ou nenhum efeito na biodisponibilidade desses fármacos. O comprimido contendo a combinação é bioequivalente à administração concomitante dos componentes isoladamente. Farmacodinâmica Lisinopril A administração do lisinopril a pacientes hipertensos resulta em redução da pressão arterial nas posições deitada e ereta, sem taquicardia compensatória. Hipotensão postural sintomática geralmente não foi observada, embora possa ser prevista em pacientes com depleção de sal e/ou volume (veja ADVERTÊNCIAS). Na maioria dos pacientes estudados, o início da atividade anti-hipertensiva foi observado 1-2 horas após a administração oral de uma dose individual de lisinopril e a redução máxima da pressão arterial foi alcançada em seis horas; em alguns pacientes, a redução ideal da pressão arterial pode requerer de duas a quatro semanas de terapia. Nas doses únicas diárias recomendadas, os efeitos anti-hipertensivos se mantiveram por até 24 horas. Os efeitos anti-hipertensivos do lisinopril se mantiveram durante a terapia a longo prazo e sua descontinuação abrupta não foi associada a aumento rápido da pressão arterial nem a superação significativa dos níveis pressóricos observados antes do tratamento. Em estudos hemodinâmicos que envolveram pacientes com hipertensão essencial, a redução da pressão arterial foi acompanhada de redução da resistência arterial periférica com pequena ou nenhuma alteração no débito cardíaco ou na freqüência cardíaca. Em um estudo que envolveu pacientes hipertensos, o fluxo sangüíneo renal aumentou e a taxa de filtração glomerular não se alterou após a administração do lisinopril. O lisinopril, na faixa posológica de 20 mg a 80 mg, foi igualmente eficaz em pacientes hipertensos idosos (65 anos de idade ou mais) e mais jovens. Em estudos clínicos, a idade não afetou o perfil de segurança do lisinopril. Em pacientes com hipertensão renovascular, o lisinopril mostrou ser bem tolerado e eficaz no controle da pressão arterial (veja ADVERTÊNCIAS). Hidroclorotiazida O mecanismo do efeito anti-hipertensivo das tiazidas é desconhecido. Os diuréticos tiazídicos geralmente não afetam a pressão arterial normal. A hidroclorotiazida é um agente diurético e anti-hipertensivo, que afeta o mecanismo tubular distal renal de reabsorção eletrolítica e aumenta a excreção de sódio e cloreto em quantidades aproximadamente equivalentes. A natriurese pode ser acompanhada de alguma perda de potássio, magnésio e bicarbonato. Depois do uso oral, a diurese começa em 2 horas, alcançando o pico em aproximadamente 4 horas, e dura aproximadamente 6 a 12 horas. Lisinopril-Hidroclorotiazida Quando administrado concomitantemente com diuréticos tiazídicos, os efeitos redutores da pressão arterial do lisinopril foram aditivos.

Resultados de eficácia

Nos estudos clínicos, o grau de redução da pressão arterial observado com a combinação foi quase aditivo. A combinação de PRINZIDE 10/12,5 agiu igualmente bem em pacientes negros e brancos. A combinação de PRINZIDE 20/12,5 pareceu de certa forma menos eficaz em pacientes negros, porém um número relativamente menor de paciente negros foi estudado. Na maioria dos pacientes, o efeito anti-hipertensivo de A combinação de PRINZIDE foi mantido por, pelo menos, 24 horas.

Modo de usar

Armazenar em temperatura ambiente, proteger da luz.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Uso Pediátrico A segurança e a eficácia de PRINZIDE? em crianças ainda não foram estabelecidas. Uso em Idosos O lisinopril, na faixa posológica de 20 mg a 80 mg ao dia, foi igualmente eficaz em hipertensos idosos (65 anos de idade ou mais) e hipertensos não idosos. Em pacientes hipertensos idosos, a monoterapia com lisinopril foi tão eficaz quanto a monoterapia com hidroclorotiazida ou atenolol na redução da pressão arterial diastólica. Em estudos clínicos, a idade não afetou a tolerabilidade ao lisinopril, e a eficácia e a tolerabilidade do lisinopril e da hidroclorotiazida, administrados concomitantemente, foram semelhantes em pacientes hipertensos idosos e mais jovens.

Armazenagem

Armazenar em temperatura ambiente, proteger da luz.

Dizeres legais

Número do lote, data de fabricação e data de validade: veja cartucho. Registro MS - 1.0029.0131 Farmacêutico Responsável: Alexandre T. Caria - CRF-SP nº 14.027 Produzido e embalado por: Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda. Rua 13 de Maio, 1.161, Sousas, Campinas/SP CNPJ: 45.987.013/0003-04 - Indústria Brasileira Para: Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda. Rua 13 de Maio, 815, Sousas, Campinas/ SP CNPJ: 45.987.013/0001-34 - Indústria Brasileira

Dizeres legais

Número do lote, data de fabricação e data de validade: veja cartucho. Registro MS - 1.0029.0131 Farmacêutico Responsável: Alexandre T. Caria - CRF-SP nº 14.027 Produzido e embalado por: Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda. Rua 13 de Maio, 1.161, Sousas, Campinas/SP CNPJ: 45.987.013/0003-04 - Indústria Brasileira Para: Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda. Rua 13 de Maio, 815, Sousas, Campinas/ SP CNPJ: 45.987.013/0001-34 - Indústria Brasileira