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Laboratório
EvolabisApresentação
Lanitop compr.: caixa c/ 30 compr. de 0,10mgIndicações
Tratamento de insuficiência cardíaca congestiva, arritmias cardíacas (flutter e fibrilação atrial) e taquicardia atrial paroxística.Contra-indicações
Lanitop não deve ser empregado em casos de intoxicação digitálica, hipercalcemia, hipocalemia, cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, transtornos de condução AV (2º e 3º graus de bloqueio AV), taquicardia e fibrilação ventriculares, aneurisma aórtico torácico, síndrome do seio carotídeo, síndrome de Wolff-Parkinson-White e hipersensibilidade ao fármaco.
Uso na gravidez e lactação
Efeitos teratogênicos não foram relatados. Lanitop passa para a circulação fetal durante a gravidez. A administração de metildigoxina, durante a gravidez, deve ser considerada somente se o benefício justificar o risco potencial ao feto. A mãe deve ser supervisionada cuidadosamente e a dose deve ser ajustada individualmente de acordo com a necessidade da paciente. A necessidade do glicosídeo pode aumentar durante as últimas semanas de gravidez. Após o parto, entretanto, a redução da dose é freqüentemente indicada. A metildigoxina é encontrada no leite materno humano. Não há contra-indicação para lactantes, mas a taxa cardíaca do lactente deve ser monitorizada.Reações adversas / Efeitos colaterais
Sistema cardiovascular: arritmias (taquicardia ventricular, bradicardia, bloqueio atrioventricular (AV), batimentos ventriculares prematuros).
Trato gastrintestinal: perda de apetite, sintomas abdominais (náuseas, vômitos), diarréia (raramente) e casos isolados de infarto mesentérico.
Sistema nervoso central: distúrbios visuais. Ocasionalmente podem ocorrer cefaléia e cansaço. Raramente insônia, transtornos psíquicos, depressão, alucinações e psicose.
Outras reações adversas que raramente podem ocorrer são: ginecomastia, reações alérgicas como eritema, síndrome semelhante ao lúpus eritematoso e trombocitopenia.Posologia
As doses recomendadas representam valores médios, podendo ser modificadas a critério médico. O fator decisivo para determinação da posologia é a necessidade de digitalização do paciente para controle da insuficiência cardíaca.
Esquema posológico
Necessidade terapêutica Lanitop Comprimidos
Digitalização rápida em casos de insuficiência cardíaca 0,6 mg diários: 2 comprimidos, 3 vezes ao dia, durante 2-4 dias
Digitalização moderadamente rápida 0,3 mg diários: 1 comprimido, 3 vezes ao dia, durante 3 dias
Digitalização lenta: O tratamento pode ser iniciado com a dose de manutenção
DOSE DE MANUTENÇÃO
POSOLOGIA Lanitop Comprimidos
Posologia padrão 0,15 mg diários: 1 ½ comprimido ao dia
Complementação à posologia padrão (ex.: fibrilação atrial, hipertiroidismo) 0,2 - 0,3 mg diários: 2 a 3 comprimidos ao dia
Redução da dose (ex.: pacientes com hipotiroidismo, baixo peso corpóreo) 0,05 - 0,1 mg diários: ½ a 1 comprimido ao dia
USO PEDIÁTRICO
Neste caso a dose deve ser individualizada.
Peso corporal (kg) Doses de manutenção diária
comprimidos / mg
1 - 4* / 0,013
3 - 5 / 0,026 - 0,039
6 - 10 / 0,052 - 0,078
11 - 14 / 0,091 - 0,104
15 - 18 / 0,117 - 0,130
19 - 24 /0,143 - 0,169
25 - 28 / 0,182 - 0,195
> 30 > 0,195
(*) recém-nascidos prematuros e neonatos.
Uso em idosos (pacientes com idade superior a 65 anos): a dose utilizada deve ser reduzida de acordo com a função renal, calculando-se o clearance de creatinina.
Uso em pacientes com insuficiência renal: o esquema posológico deve ser ajustado de acordo com a função renal do paciente, seguindo-se a seguinte posologia preconizada:
Creatinina sérica Clearance de creatinina Esquema posológico ( para todas as apresentações)
até 1,2 mg/100 ml > 70 ml/min dose completa
até 2,0 mg/100 ml > 45 ml/min ½ da dose usual
até 3,0 mg/100 ml > 30 ml/min 1/3 da dose usual
> 3,0 mg/100 ml < 30 ml/min ¼ da dose usualInformações
Lanitop possui como princípio ativo a metildigoxina, um glicosídeo cardiotônico que tem os seguintes efeitos sobre o miocárdio:
· Aumento na força e velocidade de contração do miocárdio: a ação inotrópica positiva está estritamente relacionada às mudanças no fluxo de cálcio. Os digitálicos aumentam a concentração de cálcio intracelular livre e conseqüentemente a contratilidade. Este aumento leva a um aumento no débito cardíaco, melhora a circulação nos órgãos, reduz a congestão venosa e edema e promove a diurese.
· Diminuição na freqüência cardíaca (efeito cronotrópico negativo).
· Diminuição na velocidade de condução atrioventricular que explica a diminuição da freqüência ventricular produzida pelo glicosídeo digitálico na taquicardia supraventricular.
· Aumento na excitabilidade ventricular: Este efeito ocorre primariamente em níveis séricos aumentados de glicosídeos e, pode levar a extra-sístoles ventriculares multiformes.abilidade ventricular: Este efeito ocorre primariamente em níveis séricos aumentados de glicosídeos e, pode levar a extra-sístoles ventriculares multiformes.