Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Boehringer

Referência

Claritomicina Liberação Prolongada

Apresentação

compr. de liberação prolongada de 500 mg: emb. c/ 6 e 10 compr.

Contra-indicações

Lagur ud está contra-indicado para o tratamento de pacientes com conhecida hipersensibilidade aos antibióticos macrolídeos ou a quaisquer outros componentes da fórmula. A claritromicina está contra-indicada em pacientes tratados com terfenadina, que tenham anormalidades cardíacas preexistentes (arritmias, bradicardia, prolongamento do intervalo QT, cardiopatia isquêmica, insuficiência cardíaca congestiva, etc.), ou distúrbios hidroeletrolíticos (ver Precauções e advertências e Interações medicamentosas). Como a dose de 500 mg por dia não pode ser reduzida com o uso de comprimidos de claritromicina de liberação prolongada, ela está contra-indicada em pacientes com clearance de creatinina menor do que 30 ml/min. LAGUR (claritromicina) de 250 mg e 500 mg de liberação imediata poderão ser utilizados nesta população de pacientes.

Reações adversas / Efeitos colaterais

As reações adversas relacionadas com o uso da claritromicina mais freqüentemente relatadas foram algumas perturbações gastrintestinais, como náusea, dispepsia, dor abdominal, vômito e diarréia. Outras reações adversas foram cefaléia, paladar alterado e elevação transitória de enzimas hepáticas. Como ocorre com outros macrolídeos, disfunção hepática, incluindo aumento de enzimas hepáticas, hepatite colestática e/ou hepatocelular, com ou sem icterícia, têm sido infreqüentemente relatadas com claritromicina. Esta disfunção hepática pode ser severa, sendo usualmente reversível. Em situações muito raras foi relatada insuficiência hepática com desenlace fatal, geralmente tendo sido associada com doenças subjacentes severas e/ou medicações concomitantes. Raramente, a eritromicina, outro macrolídeo do grupo da claritromicina, foi associada com arritmias ventriculares, incluindo taquicardia ventricular e torsades de pointes, em indivíduos com prolongamento de intervalos QT. Glossite, estomatite e monilíase oral foram relatadas na terapêutica com claritromicina. Foi descrita descoloração dos dentes, geralmente reversível com limpeza profissional. Reações alérgicas, desde urticária e erupções cutâneas leves, até anafilaxia e síndrome de Stevens-Johnson, foram relatadas. Houve relatos de efeitos transitórios sobre o SNC, variando de tontura, ansiedade, insônia e pesadelos a confusão, alucinação e psicose; entretanto, não foi estabelecida uma relação de causa/efeito. Foi relatada perda auditiva com claritromicina, geralmente reversível com a retirada da medicação. Foram descritas alterações do olfato, usualmente em conjunto com alterações do paladar. Foram descritos raros casos de hipoglicemia, alguns dos quais ocorreram em pacientes fazendo uso concomitante de agentes hipoglicemiantes orais ou insulina. Foram reportados raros casos de trombocitopenia. Alterações laboratoriais, como elevação no tempo de protrombina, uréia e creatinina, podem ocorrer.

Posologia

A posologia habitual para adultos é de um comprimido de liberação prolongada de 500 mg, por via oral, uma vez ao dia. Nas infecções mais graves, a posologia pode ser aumentada para 1.000 mg (2 x 500 mg), uma vez ao dia. A duração habitual do tratamento é de 6 a 14 dias. Lagur ud (comprimidos de claritromicina de liberação prolongada) não deve ser utilizado em doentes com insuficiência renal significante (clearance de creatinina menor do que 30 ml/min). Claritromicina de 250 mg e 500 mg de liberação imediata poderá ser utilizada nesta população de pacientes; a administração não deve prolongar-se por mais de 14 dias.

rá ser utilizada nesta população de pacientes; a administração não deve prolongar-se por mais de 14 dias.