Bulas de Remédios
As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Itraspor
Laboratório
EmsApresentação
Cápsula gelatinosa dura de 100 mg.Embalagens contendo 4, 10, 15 ou 28 cápsulas.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula gelatinosa dura® contém:
itraconazol ............................................................................100 mg
excipiente q.s.p* ....................................................................1 cáp
* macrogol, sacarose, hipromelose, propilparabeno, povidona, polímero catiônico ácido metacrilico, metilparabeno.
Indicações
Itraspor® é indicado para o tratamento das seguintes patologias:- Indicações ginecológicas: candidíase vulvovaginal.
- Indicações dermatológicas / mucosas/ oftalmológicas: dermatomicoses, pitiríase versicolor, candidíase oral e ceratite micótica.
-Onicomicoses causadas por dermatófitos e/ou leveduras.
-Micoses sistêmicas: aspergilose e candidíase sistêmicas, criptococose (incluindo meningite criptocócica); histoplasmose, blastomicose, esporotricose, paracoccidioidomicose e outras micoses sistêmicas e tropicais de incidência rara.
Contra-indicações
Itraspor® cápsulas é contraindicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade ao itraconazol ou aos excipientes da formulação.A coadministração de certos substratos da CYP3A4 é contraindicada com Itraspor® cápsulas. O aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos, causado pela coadministração com itraconazol, pode aumentar ou prolongar tanto os efeitos terapêuticos como os efeitos adversos de tal forma que uma situação potencialmente grave pode ocorrer. Por exemplo, o aumento das concentrações plasmáticas de alguns destes medicamentos pode levar ao prolongamento do intervalo QT e a taquiarritmias ventriculares, incluindo ocorrências de Torsade de Pointes, uma arritmia potencialmente fatal.
Itraspor® cápsulas não deve ser administrado em pacientes com evidências de disfunção ventricular como insuficiência cardíaca congestiva ou com histórico de insuficiência cardíaca congestiva, exceto em tratamento em que o paciente corra risco de morte imediato e em caso de outras infecções graves.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência cardíaca. Itraspor® cápsulas não deve ser administrado durante a gravidez (exceto nos casos de risco de vida).
Mulheres em idade fértil que estão utilizando Itraspor® devem tomar precauções contraceptivas. A contracepção efetiva deve ser continuada até o próximo período menstrual após o término do tratamento com Itraspor®.
Advertências
Efeitos cardíacosEm um estudo com Itraspor® intravenoso realizado em voluntários saudáveis foi observada uma redução assintomática na fração de ejeção do ventrículo esquerdo; isto se resolveu antes da próxima infusão. A relevância clínica desta descoberta para as formulações orais é desconhecida.
O itraconazol mostrou um efeito inotrópico negativo e Itraspor® tem sido associado a relatos de insuficiência cardíaca congestiva. Insuficiência cardíaca congestiva foi mais frequentemente relatada entre os relatos espontâneos para a dose diária total de 400 mg do que para doses diárias totais inferiores, sugerindo que o risco de insuficiência cardíaca pode aumentar com a dose diária total de itraconazol.
Itraspor® não deve ser utilizado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva ou com história de insuficiência cardíaca congestiva a menos que os benefícios superem os riscos. A avaliação individual do risco/benefício deve considerar fatores como a gravidade da indicação, o esquema posológico (por exemplo: dose diária total) e fatores de risco individuais para insuficiência cardíaca congestiva. Estes fatores de risco incluem doença cardíaca, como isquemia e doença valvular; doença pulmonar significante, como doença pulmonar obstrutiva crônica; e insuficiência renal e outras desordens edematosas. Tais pacientes devem ser informados dos sinais e sintomas da insuficiência cardíaca congestiva, devem ser tratados com cautela, e devem monitorados quanto aos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva durante o tratamento; se estes sinais ou sintomas ocorrerem durante o tratamento, Itraspor® deve ser interrompido.
Os bloqueadores dos canais de cálcio podem ter efeitos inotrópicos negativos que podem ser aditivos ao s do itraconazol. Adicionalmente, itraconazol pode inibir o metabolismo dos bloqueadores dos canais de cálcio. Portanto, deve-se ter cautela ao administrar concomitantemente itraconazol e bloqueadores dos canais de cálcio, devido ao aumento do risco de insuficiência cardíaca congestiva.
Potencial para interações
A coadministração de medicamentos específicos com o itraconazol pode resultar em alterações da eficácia do itraconazol e/ou do medicamento coadministrado, efeitos com risco à vid a e/ou morte súbita. Os medicamentos que são contraindicados, não
recomendados ou que devem ser usados com cautela em combinação com o itraconazol estão descritos no it em “Interações Medicamentosas”.
Hipersensibilidade cruzada
Existem informações limitadas a respeito da hipersensibilidade cruzada entre o itraconazol e outros agentes antifúngicos azois. Deve-se ter cuidado na prescrição® a pacientes com hipersensibilidade a outros agentes azois.
Neuropatia
Se ocorrer neuropatia que possa ser atribuída ao Itraspor® cápsulas, o tratamento deverá ser interrompido.
Perda da audição
Perda da audição transitória ou permanente foi relatada em pacientes recebendo tratamento com itraconazol. Muitos destes relatos incluem administração concomitante de quinidina, qu e é contraindicada. Geralmente, a perda de audição se resolve com a interrupção do tratamento, mas pode persistir em alguns pacientes.
Resistência cruzada
Na candidíase sistêmica, se houver suspeita de cepas das espécies de Candida resistentes ao fluconazol, não se pode assumir que elas sejam sensíveis ao itraconazol. Assim, recomenda-se um teste de sensibilidade antes de iniciar o tratamento com o itraconazol.
Efeitos hepáticos
Casos muito raros de hepatotoxicidade, incluindo alguns casos de insuficiência hepática aguda fatal, ocorreram com o uso®. A maioria destes casos envolveu pacientes que apresentavam doença hepática pré-existente, foram tratados para indicações sistêmicas, apresentavam outras condições médicas significantes e/ou estavam tomando outros medicamentos hepatotóxicos. Alguns pacientes não apresentavam fatores de risco evidentes para doença hepática. Alguns destes casos foram observados durante o primeiro mês de tratamento, incluindo alguns na primeira semana. O monitoramento da disfunção hepática deve ser considerado em pacientes recebendo tratamento com Itraspor®. Os pacientes devem ser instruídos a relatar imediatamente aos seus médicos sinais e sintomas sugestivos de hepatite tais como anorexia, náusea, vômito, fadiga, dor abdominal ou urina escura. Nestes pacientes, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e testes de função hepática devem ser realizados.
Os dados disponíveis sobre o uso de itraconazol em pacientes com comprometimento hepático são limitados. Deve-se ter cautela quando o medicamento for administrado nesta população de pacientes. Recomenda-se que pacientes com comprometimento hepático sejam cuidadosamente monitorados quando estiverem recebendo itraconazol. Recomenda-se que a meia-vida de eliminação prolongada do itraconazol, observada em estudo clínico de dose oral única de itraconazol cápsulas em pacientes com cirrose, seja considerada para a tomada de decisão de iniciar o tratamento com outros medicamentos metabolizados pela CYP3A4.
Em pacientes com níveis anormais ou elevados de enzimas hepáticas ou com doença hepática ativa, ou que apresentaram toxicidade hepática com outros medicamentos, o tratamento com Itraspor® não é recomendado, exceto na presença de uma situação grave ou com risco à vida, onde o benefício esperado excede o risco. Recomenda-se que o monitoramento da função hepática seja realizado em pacientes com anormalidades pré-existentes da função hepática ou naqueles que apresentaram toxicidade hepática com outros medicamentos.
Acidez gástrica diminuída
A absorção do itraconazol das cápsulas® é afetada quando a acidez gástrica está diminuída. Em pacientes com acidez gástrica diminuída, quer por uma doença (por exemplo, pacientes com acloridria) ou por medicação concomitante (por exemplo, pacientes que estão tomando medicamentos que reduzem a acidez gástrica), é recomendado administrar Itraspor® com uma bebida ácida (como refrigerante não dietético a base de cola). A atividade antifúngica deve ser monitorada e a dose de itraconazol aumentada, se necessário.
Pacientes pediátricos
Dados clínicos sobre o uso® em pacientes pediátricos são limitados. O uso® cápsulas em pacientes pediátricos não é recomendado, a menos que os seja determinado que os benefícios potenciais superem os riscos potenciais.
Pacientes idosos
Os dados clínicos sobre o uso® cápsulas em pacientes idosos são limitados. O uso® cápsulas nestes pacientes só é recomendado se o potencial benefício superar os potenciais riscos. Em geral, recomenda-se que a seleção da dose para um paciente idoso seja levada em consideração, refletindo a maior frequência de diminuição d a função hepática, renal ou cardíaca e da presença de doença concomitante ou outro tratamento medicamentoso.
Insuficiência renal
Dados limitados estão disponíveis sobre o uso oral de itraconazol em pacientes com insuficiência renal. A exposição ao itraconazol pode ser menor em alguns pacientes com insuficiência renal. Recomenda-se cautela quando o itraconazol for administrado em pacientes desta população, e um ajuste da dose pode ser considerado.
Pacientes imunocomprometidos
Em pacientes imunocomprometidos (por exemplo, pacientes neutropênicos, com AIDS ou transplantados), a biodisponibilidade oral® cápsulas pode estar reduzida.
Pacientes com risco de morte imediato por infecção fúngica sistêmica
Devido às propriedades farmacocinéticas, Itraspor® cápsulas não é recomendado para iniciar o tratamento em pacientes que apresentarem risco de morte imediato por infecção fúngica sistêmica.
Pacientes com AIDS
Nos pacientes com AIDS que receberam recentemente um tratamento para infecções fúngicas sistêmicas como esporotricose, blastomicose, histoplasmose ou criptococose (meningeana e não meningeana) e que são considerados de risco para recaída, o médico deve avaliar a necessidade de um tratamento de manutenção.
Fibrose cística
Em pacientes com fibrose cística, uma variabilidade nos níveis terapêuticos de itraconazol foi observada com dose no estado de equilíbrio de itraconazol solução oral usando 2,5mg /kg duas vezes ao dia. As concentrações no estado d e equilíbrio > 250ng/mL foram alcançados em aproximadamente 50% dos pacientes maiores de 16 anos 12 de idade, mas em nenhum paciente com menos de 16 anos de idade. Se um paciente não responde a Itraspor® cápsulas, deve-se considerar a mudança para tratamento alternativo.
Gravidez (Categoria C)
Itraspor® não deve ser usado durante a gravidez exceto nos casos de risco de morte quando o benefício potencial para a mãe superar os potenciais danos ao feto.
Em estudos em animais o itraconazol apresentou toxicidade reprodutiva.
Existem informações limitadas a respeito do uso® durante a gravidez. Durante a experiência pós-comercialização foram relatados casos de anormalidades congênitas. Estes casos incluem tanto malformações esqueléticas, do trato genitourinário, cardiovascular e oftalmológica, como malformações cromossômicas e múltiplas. Uma relação causal com Itraspor® não foi estabelecida.
Dados epidemiológicos da exposição ao Itraspor® durante o primeiro trimestre da gravidez (a maioria das pacientes recebendo tratamento de curto prazo para candidíase vulvovaginal) não demonstraram um risco aumentado para malformação quando comparado aos indivíduos controles não expostos a teratógenos conhecidos. Tem sido demonstrado que itraconazol atravessa a placenta em ratos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Mulheres férteis
Mulheres com potencial de engravidar utilizando Itraspor® cápsulas devem tomar precauções contraceptivas. As precauções contraceptivas adequadas devem ser mantidas até o próximo período menstrual após o término do tratamento com Itraspor® cápsulas.
Lactação
Quantidades muito pequenas de itraconazol são excretadas no leite humano. Portanto, os benefícios esperados com o uso® cápsulas devem ser ponderados contra o risco potencial da lactação. Em caso de dúvida, a paciente não deverá amamentar.
Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não foram conduzidos estudos para avaliar os efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Ao dirigir veículos e operar máquinas, deve-se levar em consideração a possibilidade de ocorrência de reações adversas como vertigem, transtornos visuais e perda da audição, as quais podem ocorrer em alguns casos.
Medidas gerais de higiene devem ser observadas para controlar fontes de infecção e de reinfecção.
Atenção diabéticos: este medicamento contém SACAROSE.
Interações medicamentosas
O itraconazol é metabolizado principalmente pela CYP3A4. Outras substâncias que compartilham desta via metabólica ou que modificam a atividade da CYP3A4 podem influenciar a farmacocinética do itraconazol. De maneira semelhante, o itraconazol pode modificar a farmacocinética de outras substâncias que compartilham desta via metabólica. O itraconazol é um inibidor potente da CYP3A4 e inibidor da glicoproteína-P. Durante o uso concomitante com outro medicamento, recomenda-se que a respectiva bula seja consultada quanto às informações relacionadas à via metabólica e à possível necessidade de ajusta r as doses.Medicamentos que podem diminuir as concentrações plasmáticas de itraconazol
Medicamentos que reduzem a acidez gástrica (por exemplo, medicamentos que neutralizam a acidez, tais como o hidróxido de alumínio ou supressores da secreção ácida, como antagonistas de receptores H2 e inibidores de bomba de prótons) prejudicam a absorção do itraconazol das cápsulas. Recomenda-se que estes medicamentos sejam usados com cautela quando são coadministrados com itraconazol cápsulas:
-É recomendado que o itraconazol seja administrado com uma bebida ácida (como refrigerante não dietético a base de cola) durante o tratamento concomitante com medicamentos que reduzem a acidez gástrica.
-É recomendado que os medicamentos que neutralizam a acidez (como hidróxido de alumínio) sejam administrados pelo menos 1
hora antes ou 2 horas após a administração®.
-Durante a administração concomitante, recomenda-se que a atividade antifúngica seja monitorada e que a dose de itraconazol seja aumentada, se necessário.
A administração concomitante de itraconazol com indutores enzimáticos potentes da CYP3A4 pode diminuir a biodisponibilidade de itraconazol e hidróxi-itraconazol em tal extensão que a eficácia pode ser reduzida. Por exemplo:
-Antibacterianos: isoniazida, rifabutina, rifampicina;
-Anticonvulsivantes: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína;
-Antivirais: efavirenz, nevirapina.
Portanto, a administração de indutores enzimáticos potentes da CYP3A4 com o itraconazol não é recomendada. Recomenda-se que o uso destes medicamentos seja evitado a partir de duas semanas antes e durante o tratamento com itraconazol, exceto se os benefícios superarem o risco de potencial redução d a eficácia do itraconazol. Durante a administração concomitante, é recomendável monitorar a atividade antifúngica e, se necessário, aumentar a dose de itraconazol.
Medicamentos que podem aumentar as concentrações plasmáticas de itraconazol
Os inibidores potentes de CYP3A4 podem aumentar a biodisponibilidade do itraconazol. Por exemplo:
-Antibacterianos: ciprofloxacino, claritromicina, eritromicina;
-Antivirais: darunavir potencializado com ritonavir, fosamprenavir potencializado com ritonavir, indinavir, ritonavir; Recomenda-se que estes medicamentos sejam utilizados com cautela quando coadministrados com itraconazol cápsulas. Recomenda-se que os pacientes que precisam tomar itraconazol concomitantemente com inibidores potentes da CYP3A4 sejam monitorados cuidadosamente para sinais e sintomas do aumento ou prolongamento dos efeitos farmacológicos do itraconazol e, se necessário, a dose de itraconazol pode ser diminuída. Quando apropriado, recomenda-se determinar as concentrações plasmáticas do itraconazol.
Medicamentos que podem ter sua concentração plasmática aumentada pelo itraconazol
O itraconazol e seu principal metabólito, hidróxi-itraconazol, podem inibir o metabolismo de medicamentos metabolizados pela CYP3A4 e podem inibir o transporte de medicamentos pela glicoproteína-P, o que pode resultar em aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos e/ou de seus metabólitos ativos quando eles são administrados com o itraconazol. Estas concentrações plasmáticas elevadas podem aumentar ou prolongar tantos os efeitos terapêuticos como os efeitos adversos destes medicamentos. Os medicamentos metabolizados pela CYP3A4 conhecidos por prolongarem o intervalo QT podem ser contraindicados com o itraconazol, pois tal combinação pode levar a taquiarritmias ventriculares, incluindo ocorrências de Torsade de Pointes, uma arritmia potencialmente fatal. Uma vez que o tratamento seja interrompido, as concentrações plasmáticas do itraconazol diminuem para níveis quase indetectáveis dentro de 7 a 14 dias, dependendo da dose e da duração do tratamento. Em pacientes com cirrose hepática ou em indivíduos recebendo inibidores da CYP3A4, o declínio das concentrações plasmáticas pode ser ainda mais gradual. Isto é particularmente importante ao iniciar o tratamento com medicamentos cujo metabolismo seja afetado pelo itraconazol.
As interações medicamentosas são classificadas como se segue:
- “Contraindicado”: Sob nenhuma circunstância coadministrar o medicamento com o itraconazol e até duas semanas após a descontinuação do tratamento com itraconazol.
- “Não recomendado”: É recomendado que o uso do medicamento seja evitado durante e até duas semanas após a descontinuação do tratamento com itraconazol, exceto se os benefícios superarem os riscos potencialmente aumentados de efeitos colaterais. Se não for possível evitar a coadministração, recomenda-se monitoramento clínico dos sinais ou sintomas de efeitos aumentados, prolongados ou adversos do medicamento com o qual interagiu e sua dose deve ser reduzida ou interrompida, se necessário. Quando apropriado, recomenda-se que as concentrações plasmáticas sejam mensuradas.
- “Uso com cautela”: O monitoramento cuidadoso é recomendado quando o medicamento é coadministrado com itraconazol. Neste caso, é recomendado que os pacientes sejam monitorados cuidadosamente para sinais e sintomas de efeitos aumentados, prolongados ou adversos do medicamento com o qual interagiu e sua dose seja reduzida, se necessário. Quando apropriado, recomenda-se que as concentrações plasmáticas sejam mensuradas.
Exemplos de medicamentos que podem ter suas concentrações plasmáticas aumentadas pelo itraconazol, apresentados por classe terapêutica com a recomendação em relação à administração concomitante com itraconazol:
Classe terapêutica | Contraindicado | Não recomendado | Uso com cautela |
Alfabloqueadores | - | tansulosina | - |
Analgésicos | Levacetilmetadol | fentanila | alfentanila, buprenorfina IV e |
Antiarrítmicos | disopiramida, dofetilida, | - | digoxina |
Antibacterianos | telitromicina em pacientes | rifabutinaa | telitromicina |
Anticoagulantes e | ticagrelor | apixabana, rivaroxabana | cumarínicos, cilostazol, |
Anticonvulsivantes | - | carbamazepinaa | - |
Antidiabéticos | - | - | repaglinida, saxagliptina |
Anti-helmínticos e | halofantrina | - | praziquantel |
Anti-histamínicos | astemizol, mizolastina, | - | bilastina, ebastina |
Medicamentos para | alcaloides do Ergot, como | - | eletriptana |
Antineoplásicos | irinotecano | axitinibe. dabrafenibe, | bortezomibe, bussulfano, |
Antipsicóticos, ansiolíticos e | lurasidona, midazolam oral, | - | alprazolam, aripiprazol, |
Antivirais | - | simeprevir | maraviroque, indinavirb, |
Betabloqueadores | - | - | nadolol |
Bloqueadores de canal de | bepridil, felodipino, | - | Outras di-hidropiridinas, |
Medicamentos | ivabradina, ranolazina | Alisquireno, sildenafila para o | bosentana, riociguate |
Diuréticos | eplerenona | - | - |
Medicamentos gastrintestinais | Cisaprida, domperidona | - | aprepitanto |
Imunossupressores | - | everolimo | budesonida, ciclesonida, fluticasona, |
Medicamentos reguladores de | lovastatina, sinvastatina | - | atorvastatina |
Medicamentos respiratórios | - | salmeterol | - |
ISRS, antidepressivos e | - | - | reboxetina |
Medicamentos urológicos | fesoterodina, em pacientes | darifenacina, vardenafila | fesoterodina, imidafenacina, oxibutina, sildenafila para o |
Outros | colchicina em indivíduos com | Colchicina, conivaptana, tolvaptana | alitretinoína (formulação |
aVeja também em “Medicamentos que podem diminuir as concentrações plasmáticas do itraconazol”.
bVeja também em “Medicamentos que podem aumentar as concentrações plasmáticas do itraconazol”.
Medicamentos que podem ter suas concentrações plasm áticas diminuídas pelo itraconazol
A coadministração de itraconazol com o AINE meloxicam pode diminuir as concentrações plasmáticas de meloxicam. Recomenda- se cautela ao usar meloxicam com itraconazol, devendo-se monitorar seus efeitos ou efeitos adversos e, se necessário, adaptar a dose de meloxicam.
População pediátrica
Os estudos de interação foram conduzidos apenas em adultos.
Reações adversas / Efeitos colaterais
Neste item são apresentadas as reações adversas. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados como razoavelmente associados ao uso do itraconazol, com base na avaliação abrangente da informação disponível sobre eventos adversos. Uma relação causal com o itraconazol não pode ser estabelecida de forma confiável em casos individuais. Além disso, como os estudos clínicos são conduzidos sob condições amplamente variáveis, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um medicamento não podem ser comparadas diretamente com as taxas de estudos clínicos de outro medicamento e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.Dados de estudos clínicos
A segurança® cápsulas foi avaliada em 8499 pacientes que participaram de 107 estudos clínicos abertos e duplo-cegos. Dos 8499 pacientes tratados com Itraspor® cápsulas, 2104 pacientes foram tratados durante os estudos duplo-cegos. Todos os 8499 pacientes receberam pelo menos uma dose® cápsulas para o tratamento de dermatomicoses ou onicomicoses e forneceram dados de segurança. As reações adversas relatadas por ≥1% dos pacientes tratados com Itraspor® cápsulas nestes estudos clínicos são mostradas na Tabela a seguir.
Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes tratados com itraconazol cápsulas em 107 estudos clínicos:
Classe de sistema/órgão Reação Adversa | Itraspor® cápsula % (N=8499) |
Distúrbios do sistema nervoso Cefaleia Distúrbios gastrintestinais Náusea Dor abdonimal |
1,6
1,6 1,3 |
As reações adversas que ocorreram em < 1% dos pacie ntes tratados com itraconazol cápsulas nestes estudos clínicos estão listadas na tabela a seguir.
Reações adversas relatadas por < 1% dos pacientes t ratados com itraconazol cápsulas em 107 estudos clínicos
Classe de sistema/órgão
Reação Adversa
Infecções e manifestações: rinite, sinusite, infecção do trato respiratório superior
Distúrbios do sistema linfático e do sangue: leucopenia
Distúrbios do sistema imunológico: hipersensibilidade
Distúrbios do sistema nervoso: disgeusia, hipoestesia, parestesia
Distúrbios do ouvido e do labirinto: tinido
Distúrbios gastrintestinais: constipação, diarreia, dispepsia, flatulência, vômito
Distúrbios hepatobiliares: Função hepática anormal, hiperbilirrubinemia
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: prurido, erupção cutânea, urticária
Distúrbios urinários e renais: polaciúria
Distúrbios das mamas e do sistema reprodutivo: disfunção erétil, distúrbio da menstruação
Distúrbios gerais e condições no local de administração: edema
Experiência pós-comercialização
Em adição às reações adversas relatadas durante os estudos clínicos e listadas anteriormente, as seguintes reações adversas foram relatadas durante a experiência pós-comercialização (vide Tabela a seguir). As frequências são fornecidas utilizando a seguinte convenção:
Muito comum (≥1/10); Comum (≥1/100, <1/10); Incomum (≥1/1000, <1/100); Rara (≥1/10000, <1/1000); Muito rara (<1/10000), incluindo relatos isolados.
Na Tabela a seguir, as reações adversas são apresentadas pela categoria de frequência baseada em taxas de relatos espontâneos.
Reações adversas identificadas durante a experiência pós-comercialização com itraconazol por categoria de frequência estimada a partir de taxas de relatos espontâneos
Distúrbios do sistema imunológico Muito rara | Doença do soro, edema angioneurótico, reação anafilática |
Distúrbios metabólicos e nutricionais Muito rara | Hipertrigliceridemia |
Distúrbios do sistema nervoso Muito rara | Tremor |
Distúrbios oftalmológicos Muito rara | Distúrbios visuais (incluindo diplopia e visão turva) |
Distúrbios do ouvido e do labirinto Muito rara | Perda transitória ou permanente da audição |
Distúrbios cardíacos Muito rara | Insuficiência cardíaca congestiva |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino Muito rara | Dispneia |
Distúrbios gastrintestinais Muito rara | Pancreatite |
Distúrbios hepatobiliares Muito rara | Necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, pustulose exantemática generalizada aguda, eritema multiforme, dermatite esfoliativa, vasculite leucocitoclástica, alopecia, fotossensibilidade |
Exames laboratoriais Muito rara | Aumento da creatina fosfoquinase sanguínea |
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Posologia
Itraspor® deve ser administrado por via oral.Para se obter um grau máximo de absorção, Itraspor® cápsulas deve ser administrado imediatamente após uma refeição. As cápsulas devem ser ingeridas inteiras. Veja posologia nas tabelas a seguir:
Indicação ginecológica | ||
INDICAÇÃO | DOSE DIÁRIA | DURAÇÃO DO TRATAMENTO |
Candidiase vulvovaginal | 200 mg (2 cápsulas) pela manhã e à noite | 1 dia |
Indicações dermatológicas/mucosas/oftálmológicas | ||
INDICAÇÃO | DOSE DIÁRIA | DURAÇÃO |
Pitiriase versicolor | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 5 dias |
Tinea corporis e | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 7 dias |
Tinea cruris | ou 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia | 15 dias |
Tinea pedis e | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 7 dias |
Tinea manus | ou 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia | 15 dias |
Nos casos com lesões nas regiões altamente queratinizadas, como palma das mãos e planta dos pés, recomenda-se o tratamento adicional por mais 2 semanas. | ||
Candidiase oral | 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia | 15 dias |
Em alguns pacientes imunodeprimidos, por exemplo com neutropenia, portadores do vírus HIV ou transplantados, pode ser necessário dobrar as doses. | ||
Ceratite micótica (infecção ocular) | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 15 dias |
Onicomicose | ||
INDICAÇÃO | DOSE DIÁRIA | DURAÇÃO |
Onicomicose | ||
-Tratamento contínuo | 200 mg (2cápsulas) uma vez ao dia | 3 meses |
-Pulsoterapia* | Veja o quadro a seguir | |
* A pulsoterapia consiste na administração de 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia durante 7 dias. Recomendam-se dois pulsos para infecções das unhas das mãos e três pulsos para infecções das unhas dos pés. Os tratamentos em pulso são sempre separados por intervalo de 3 semanas sem medicamento. A resposta clínica será evidente à medida que a unha crescer após a descontinuação do tratamento. |
Semanas | |||||||||
Local afetado | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |
Unhas do pé com ou sem envolvimento da unha da mão | Pulso 1 | Semanas livres de itraconazol | Pulso 2 | Semanas livres de itraconazol | Pulso 3 | ||||
Unhas da mão apenas | Pulso 1 | Semanas livres de itraconazol | Pulso 2 |
A eliminação do itraconazol do tecido cutâneo e ungueal é mais lenta que a do plasma. Assim, a resposta clínica e micológica ideal é alcançada 2 a 4 semanas após a descontinuação do tratamento das infecções cutâneas e 6 a 9 semanas a pós a descontinuação das infecções das unhas.
Micoses sistêmicas(as recomendações posológicas variam de acordo com a infecção tratada):
Microses sistêmicas | |||
INDICAÇÃO | DOSE | DURAÇÃO MÉDIA | OBSERVAÇÕES |
Aspergilose | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 2-5 meses | Aumentar a dose para 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia em caso de doença invasiva ou disseminada. |
Candidíase | 100-200 mg (1-2 cápsulas) uma vez ao dia | 3 semanas - 7 meses | |
Criptococose não-meningeana | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 2 meses - 1 ano | |
Meningite criptocócica | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | Terapia de manutenção (casos meníngeos): uma vez ao dia | |
Histoplasmose | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia - 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia | 8 meses | |
Esporotricose linfocutânea e cutânea | 100 mg (1 cápsula) | 3 meses | |
Paracoccidioidomicose | 100 mg (1 cápsula) | 6 meses | Dados de eficácia cápsulas nesta dose para o tratamento de paracoccidioidomicose em pacientes com AIDS não estão disponíveis. |
Cromomicose | 100 - 200 mg (1-2 cápsulas) uma vez ao dia | 6 meses | |
Blastomicose | 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia - 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia. | 6 meses |
A duração do tratamento deve ser ajustada de acordo com a resposta clínica.
Populações especiais
Uso pediátrico
Dados clínicos sobre o uso® em pacientes pediátricos são limitados. O uso® cápsulas em pacientes pediátricos não é recomendado, a menos que os benefícios potenciais superem os riscos potenciais.
Uso em idosos
Os dados clínicos sobre o uso® em pacientes idosos são limitados. O uso® cápsulas nestes pacientes só é recomendado se o potencial benefício superar os potenciais riscos. Em geral, recomenda-se que a seleção da dose para um paciente idoso seja levada em consideração, refletindo a maior frequência de diminuição da função hepática, renal ou cardíaca e da presença de doença concomitante ou outro tratamento medicamentoso.
Uso em pacientes com insuficiência hepática
São limitados os dados disponíveis sobre o uso de itraconazol oral em pacientes com insuficiência hepática. Este medicamento deve ser administrado com cautela em pacientes desta população.
Uso em pacientes com insuficiência renal
São limitados os dados disponíveis sobre o uso oral de itraconazol em pacientes com insuficiência renal. A exposição ao itraconazol pode ser menor em alguns pacientes com insuficiência renal. Recomenda-se cautela quando este medicamento for administrado em pacientes nesta população e o ajuste de dose pode ser necessário.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Superdosagem
Sinais e sintomasEm geral, os eventos adversos relatados com superdose foram consistentes com aqueles relatados com o uso do itraconazol.
Tratamento
No caso de superdose, devem ser adotadas medidas de suporte. Se considerado apropriado, pode ser dado carvão ativado. O itraconazol não pode ser removido por hemodiálise.
Não há antídoto específico.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Características farmacológicas
Propriedades FarmacodinâmicasMecanismo de ação:
Estudos in vitro demonstraram que o itraconazol inibe a síntese do ergosterol em células fúngicas. Orgosterol é um componente vital da membrana celular dos fungos. A inibição da sua síntese tem como última consequência um efeito antifúngico.
Relação farmacocinética/farmacodinâmica
A relação farmacocinética/farmacodinâmica para itraconazol, e para os triazois em geral, é pouco compreendida.
Efeitos farmacodinâmicos Microbiologia
O itraconazol, um derivado triazólico, apresenta um amplo espectro de ação.
Para o itraconazol, foram estabelecidos pontos de corte por CLSI apenas para Candida spp. de infecções micóticas superficiais (CLSI M27-A2). Os pontos de corte pelo CLSI são os seguintes: sensível ≤ 0,125; sensível, dependente da dose 0,25-0,5 e resistente ≥ 1 mcg/mL. A interpretação de pontos de corte não f oi estabelecida por CLSI para os fungos filamentosos.
Os pontos de corte de EUCAST para itraconazol foram estabelecidos para Aspergillus flavus, A. fumigatus, A. nidulans eA. terreus, e são os seguintes: sensível ≤ 1 mg/L, resistente > 2 mg/mL. Os pontos de corte de EUCAST ainda não foram estabelecidos para itraconazol e Candida spp.
Estudos in vitro demonstraram que o itraconazol inibe o crescimento de um amplo espectro de fungos patogênicos aos seres humanos em concentrações que variam geralmente entr e ≤ mcg/mL. Estes incluem:
Candida spp. (incluindo Candida albicans, Candida tropicalis, Candida parapsolosis, e Candida dubliniensis), Aspergillus spp., Blastomyces dermatitidis, Cladosporium spp., Coccidioides immitis, Cryptococcus neoformans, Geotrichum spp., Histoplasma spp., incluindo H. capsulatum, Paracoccidioides brasiliensis, Penicillium marneffei, Sporothrix shcenckii eTrichosporon spp. O itraconazol também apresentou atividade in vitro contra Epidermophyton floccosum, Fonsecaea spp., Malassezia spp., Microsporum spp., Pseudallescheria boydii, Trichophyton spp. e vários outros fungos e leveduras.
Candida krusei, Candida glabrata e Candida guillermondii são geralmente as espécies de Candida menos susceptíveis, sendo que algumas cepas isoladas demonstraram resistência inequívoca ao itraconazol in vitro.
Os principais tipos de fungos que não são inibidos pelo itraconazol são Zygomycetes (por exemplo, Rhizopus spp., Rhizomucor spp., Mucor spp. e Absidia spp.), Fusarium spp., Scedosporium spp. e Scopulariopsis spp.
A resistência aos azois parece se desenvolver lentamente e, frequentemente, é o resultado de diversas mutações genéticas. Os mecanismos que foram descritos são superexpressão d e ERG11, que codifica a enzima alvo 14alfa-demetilase, mutações pontuais no ERG11 que levam à diminuição da afinidade do alvo e/ou superexpressão do transportador resultando e m aumento do efluxo. Foi observada resistência cruzada entre os membros da classe dos azois com Candida spp., embora a resistência para um membro da classe não necessariamente confira resistência para outros azois. Foram relatadas cepas resistentes ao itraconazol de Aspergillus fumigatus.
A eliminação do itraconazol do tecido cutâneo e ungueal é mais lenta que a do plasma. Assim, a resposta clínica e micológica ideal é alcançada 2 a 4 semanas após a descontinuação do tratamento das infecções cutâneas e 6 a 9 semanas a pós a descontinuação das infecções das unhas.
Propriedades Farmacocinéticas
Características farmacocinéticas gerais
Os picos de concentração plasmática do itraconazol são atingidos 2 a 5 horas após administração oral. Como consequência da farmacocinética não-linear, o itraconazol se acumula no plasma durante a administração de doses múltiplas. As concentrações no estado de equilíbrio são geralmente alcançadas em 1 5 dias, com valores de Cmáx de 0,5 mcg/mL, 1,1 mcg/mL e 2,0 mcg/mL que correspondem à administração oral de 100 mg uma vez ao dia, 200 mg uma vez ao dia e 200 mg duas vezes ao dia, respectivamente. Em geral, a meia-vida terminal do itraconazol varia de 16 a 28 horas após a dose única e aumenta para 34 a 42 horas com a administração repetida. Uma vez terminado o tratamento, a concentração plasmática de itraconazol diminui para uma concentração quase indetectável em 7 a 14 dias, dependendo da dose e da duração do tratamento. Após a administração intravenosa, a depuração plasmática total média é de 278 mL/min. A depuração do itraconazol diminui em doses maiores devido ao mecanismo de saturação do seu metabolismo hepático.
Absorção
O itraconazol é rapidamente absorvido após a administração oral. Picos de concentração plasmática do fármaco inalterado são obtidos 2 a 5 horas após a administração de uma dos e oral da cápsula. A biodisponibilidade oral absoluta observada de itraconazol é cerca de 55% e é máxima quando as cápsulas são ingeridas imediatamente após uma refeição completa.
A absorção das cápsulas de itraconazol está reduzida em indivíduos com acidez gástrica reduzida, tais como aqueles que estão tomando medicamentos conhecidos como supressores da secreção do ácido gástrico (por exemplo, antagonistas de receptor H2, inibidores da bomba de prótons) ou indivíduos com a cloridria causada por certas doenças. Nestes indivíduos, a absorção de itraconazol sob condições de jejum é aumentada quando Itraspor® é administrado com uma bebida ácida (como refrigerantes não-dietéticos a base de cola). Quando as cápsulas® são administradas em dose única de 200 mg em jejum, com refrigerante não-dietético a base de cola, após o pré-tratamento com ranitidina, um antagonista de receptor H2; a absorção de itraconazol foi comparável àquela observada quando Itraspor® cápsulas foi administrado isoladamente.
A exposição ao itraconazol é menor com a formulação em cápsula em comparação à solução oral, quando a mesma dose do medicamento é administrada.
Distribuição
A maior parte do itraconazol disponível no plasma está ligada à proteína (99,8%), sendo a albumina a principal proteína de ligação (99,6% para o hidróxi-metabólito). Também há afinidade considerável por lipídios. Apenas 0,2% do itraconazol presente no plasma está na forma livre. O itraconazol está distribuído em um volume corpóreo aparentemente grande (>700L) , sugerindo extensiva distribuição nos tecidos. As concentrações encontradas nos pulmões, rim, fígado, ossos, estômago, baço e músculos foram 2 a 3 vezes maiores do que as concentrações correspondentes no plasma, e a captação pelos tecidos queratinizados, particularmente na pele, foi até 4 vezes maior. As concentrações no líquor são muito menores do que no plasma, mas foi demonstrada eficácia contra infecções presentes no líquor.
Metabolismo
O itraconazol é extensivamente metabolizado no fígado, transformando-se em grande número de metabólitos. Como demonstrado nos estudos in vitro, a CYP3A4 é a principal enzima envolvida no metabolismo do itraconazol. O principal metabólito é o hidróxi-itraconazol, que apresenta, in vitro, uma atividade antifúngica comparável à do itraconazol. As concentrações plasmáticas deste metabólito são aproximadamente duas vezes àquelas d o itraconazol.
Excreção
O itraconazol é excretado principalmente como metabólitos inativos na urina (35%) e nas fezes (54%) dentro de uma semana após a administração de uma dose de solução oral. A excreção renal do itraconazol e do metabólito ativo hidroxi-itraconazol representa menos de 1% de uma dose intravenosa. Com base em uma dose oral marcada radioativamente, a excreção fecal do medicamento inalterado varia de 3% a 18% da dose.
Como a redistribuição do itraconazol a partir dos tecidos queratinizados é aparentemente desprezível, a eliminação do itraconazol destes tecidos está relacionada à regeneração epidérmica. Ao contrário do plasma, a concentração na pele permanece por 2 a 4 semanas após o término de um tratamento de 4 semanas de duração e na queratina das unhas - onde o itraconazol pode ser detectado já com uma semana de tratamento - por, pelo menos, seis meses após o final de um tratamento de 3 meses .
Populações especiais
Insuficiência hepática
O itraconazol é predominantemente metabolizado pelo fígado. Um estudo de farmacocinética foi conduzido em 6 indivíduos saudáveis e 12 pacientes com cirrose, que receberam uma dose única de 100 mg de itraconazol na forma de cápsula. Uma redução estatisticamente significativa na Cmáx média (47%) e aumento de duas vezes na meia-vida de eliminação (37 ± 17 horas versus 16 ± 5 horas) do itraconazol foram observados em pacientes com cirrose comparado aos indivíduos saudáveis. Entretanto, a exposição geral ao itraconazol baseada na AUC foi similar em pacientes com cirrose e indivíduos saudáveis. Dados sobre o uso prolongado de itraconazol em pacientes com cirrose não estão disponíveis.
Insuficiência renal
Dados limitados estão disponíveis sobre o uso oral de itraconazol em pacientes com insuficiência renal. Um estudo de farmacocinética usando uma dose única de 200 mg de itraconazol (quatro cápsulas de 50 mg) foi conduzido em três grupos de pacientes com insuficiência renal (uremia: n=7; hemodiálise: n=7 e diálise peritoneal ambulatorial contínua: n=5). Em indivíduos urêmicos, com depuração média de creatinina de 13 mL/min x 1,73 m2 , a exposição baseada na AUC foi ligeiramente reduzida em comparação aos parâmetros da população normal. Este estudo não demonstrou nenhum efeito significativo da hemodiálise ou da diálise peritoneal ambulatorial contínua sobre a farmacocinética do itraconazol (Tmáx, Cmáx e AUC0-8h). Os perfis de concentração plasmática versus tempo mostraram ampla variação entre os indivíduos nos três grupos.
Após uma dose intravenosa única, as meias-vidas terminais médias do itraconazol em pacientes com insuficiência renal leve (definida neste estudo como depuração de creatinina = 50-79 mL/min), moderada (definida neste estudo como depuração de creatinina = 20-49 mL/min) e grave (definida neste estudo como depuração de creatinina < 20 mL/min) foram semelhantes àquelas de indivíduos saudáveis (variação de média de 42-49horas versus 48 horas em pacientes com comprometimento renal e indivíduos saudáveis, respectivamente). A exposição global ao itraconazol, baseada na AUC, diminuiu em aproximadamente 30% e 40% em pacientes com insuficiência renal moderada e grave, respectivamente, em comparação aos indivíduos com função renal normal. Não há dados disponíveis em pacientes com comprometimento renal durante o uso de itraconazol a longo prazo. A diálise não tem efeito na meia-vida ou na depuração do itraconazol ou hidróxi-itraconazol.
População pediátrica
São limitados os dados farmacocinéticos disponíveis sobre o uso de itraconazol na população pediátrica. Estudos de farmacocinética clínica em crianças e adolescentes com idades entre 5 meses e 17 anos foram realizados com cápsulas de itraconazol, solução oral ou formulação intravenosa. Doses individuais com a cápsula e formulação em solução oral variaram de 1, 5 a 12,5 mg/kg/dia, administradas uma vez ao dia ou duas vezes ao dia. A formulação intravenosa foi administrada tanto com o uma única infusão de 2,5 mg/kg, ou uma infusão de 2,5 mg/kg administrada uma vez ao dia ou duas vezes ao dia. Para a mesma dose diária, a administração duas vezes ao dia em comparação à administração uma vez ao dia produziu pico e concentrações comparáveis à dose única diária em adultos. Não foi observada relação significativa entre a idade e a AUC de itraconazol e depuração corporal total, enquanto foram observadas fracas associações entre idade e volume de distribuição, C 4. e taxa de eliminação terminal de itraconazol. A depuração aparente e o volume de distribuição de itraconazol parecem estar relacionados ao o peso.
Resultados de eficácia
DermatofitosesEm um estudo multicêntrico envolvendo 2.741 pacientes com infecções por dermatófitos, no qual os pacientes foram tratados durante 15 ou 30 dias com 100 mg de itraconazol diariamente, a taxa de resposta foi de 93% para o tratamento de Tinea corporis / Tinea crurisdurante 15 dias. A resposta ao tratamento em pacientes com Tinea pedis / Tinea manus foi de 85% e 86% em grupos tratados durante 15 e 30 dias, respectivamente. O tempo mediano para o início da melhora clínica foi de 7 a 8 dias.1
Um estudo duplo-cego, controlado com placebo utilizando 50 mg de itraconazol demonstrou uma taxa de cura significativamente superior ao placebo. Comparando-se 50 mg e 100 mg administrados diariamente até obter-se a cura clínica em 173 pacientes com 185 locais de infecção (91 casos de Tinea corporis / cruris, 94 casos de 2 Tinea pedis /mannum) observou-se que ambos foram efetivos com resposta = 80% em todos os grupos tratados, sendo que os pacientes recebendo 100 mg diários manifestaram sinais de melhora mais rápido2.
Criptococose
Foi descrito o uso de 200 mg de itraconazol duas vezes/dia em 48 pacientes com infecções criptococócicas. Entre os 28 pacientes avaliáveis com meningite criptococócica, 24 tinham AIDS. Dezoito dos 28 pacientes obtiveram resposta completa (resolução clínica e culturas do líquor negativas); seis pacientes tiveram resposta parcial e em quatro a terapia falhou. Respostas parciais ou falhas estavam associadas com falhas de tratamentos antifúngicos prévios, doença grave, baixas concentrações séricas de itraconazol ou resistência do microrganismo.
Aspergilose
Aspergilose invasiva é mais frequentemente observada em pacientes imunocomprometidos e está associada com alta morbidade e mortalidade. Em três séries, um total de 54 pacientes com aspergilose invasiva foi tratado com 100 a 400 mg de itraconazol diariamente. Praticamente todos os pacientes estavam imunocomprometidos. No geral, 42 pacientes foram considerados curados após o tratamento com itraconazol. 1
Em uma visão geral e experiências utilizando itraconazol para tratar micoses sistêmicas, 78% dos pacientes (n = 60) diagnosticados com aspergilose invasiva obtiveram melhora através do tratamento com itraconazol, 53% ficaram curados ou melhoraram significativamente e 25% obtiveram uma melhora moderada, com doses diárias de 200 mg por um período de duração de 4 meses. 2
Blastomicose
Quarenta e oito pacientes com cultura ou histopatologia com evidência de blastomicose foram tratados com doses diárias de 200 a 400 mg de itraconazol. O tratamento foi considerado um sucesso em 43 pacientes (89,5%) e teve duração mediana de 6,2 meses.
Paracoccidioidomicose
Entre 51 pacientes tratados com 50 ou 100 mg de itraconazol diariamente durante 6 a 12 meses, foi observada cura clínica ou melhora significativa dos sintomas em 100% dos pacientes.1
Pitiríase versicolor
Um estudo envolveu 60 pacientes com pitiríase versicolor, os quais foram escolhidos randomicamente e divididos em 3 grupos de 20 pacientes cada. Fez-se uma avaliação clínica e micológica antes do tratamento e no 7° e 28° dias após o tratamento. Doses de 400 mg/dia durante 3 dias e 200 mg/dia durante 5 dias foram consideradas eficazes para o tratamento da pitiríase versicolor.3
Em um estudo multicêntrico aberto, não comparativo, foram analisados 333 pacientes que receberam duas cápsulas de 100 mg de itraconazol, por via oral, uma vez ao dia durante cinco dias. Os pacientes foram submetidos a avaliações clínica e micológica no pré-tratamento e 30 dias após o término do tratamento. Observou-se cura micológica em 93,7% dos casos. 4
Candidíase vaginal
Um estudo multicêntrico, simples-cego, randomizado com um grupo paralelo foi realizado utilizando 200 mg de itraconazol duas vezes ao dia em 109 pacientes com candidíase vaginal. A cura micológica após uma semana de tratamento foi alcançada em 74% das pacientes tratadas com itraconazol. Um número significativamente maior de pacientes preferiu o tratamento com itraconazol ao tratamento prévio recebido.
Pacientes com candidíase vulvovaginal aguda micologicamente confirmada (n = 229) foram randomicamente distribuídas para receber: 200 mg de itraconazol duas vezes ao dia durante 1 dia, comparativo oral ou comparativo tópico . Obteve-se cura micológica em 96% das pacientes pertencentes ao grupo itraconazol, comprovando sua eficácia no tratamento da candidíase vaginal aguda.6 Foram estudadas 101 pacientes portadoras de candidíase vaginal, confirmadas clínica e micologicamente em um estudo multicêntrico aberto, comparativo e ao acaso. A dose de itraconazol foi 200 mg, duas vezes ao dia, por um dia. No 28° dia, os resultados mostraram que 70% das mulheres no grupo com itraconazol estavam clínica e micologicamente curadas enquanto que no grupo comparativo esta resposta foi de 40%. Considerando-se somente a cura micológica, o percentual fo i de 84%.7
Candidíase oral e esofágica
Foi estudada a atividade do itraconazol e de outro agente com atividade antifúngica em 111 pacientes HIV positivos com candidíase oral e esofágica. Os pacientes foram randomicamente distribuídos para receber 200 mg/dia de itraconazol ou 200 mg de cetoconazol duas vezes/dia durante 28 dias, em um estudo duplo-cego. Após uma semana de tratamento, 75% e 82% dos pacientes recebendo itraconazol e cetoconazol, respectivamente, responderam clinicamente e após 4 semanas de tratamento esta taxa aumentou para 93% em ambos os grupos.8
Onicomicoses
Realizou-se um estudo envolvendo 182 pacientes tratados oralmente com itraconazol cápsulas duas vezes ao dia. A taxa de cura foi 90,9% em 55 dos pacientes com onicomicoses nas unhas das mãos e 80,3% em 127 pacientes com onicomicose s nas unhas dos pés e ambas ao mesmo tempo. A melhora do aspecto das infecções fúngicas foi de 98% e 96,5% para os pacientes com onicomicoses nos dedos das mãos e dos pés, respectivamente.9
Histoplasmose
Realizou-se um estudo com 37 pacientes HIV-negativos com histoplasmose pulmonar crônica (27 pacientes) ou histoplasmose extrapulmonar localizada ou disseminada (10 pacientes). A principal doença de base era a doença pulmonar obstrutiva crônica tratada com doses altas de itraconazol (200-400 mg diários) durante uma média de 9 meses. O sucesso da terapia foi observado em 81% dos pacientes. Todos os pacientes com a forma disseminada crônica, com envolvimento mediastinal ou nódulo parenquimatoso pulmonar, ou ambos, foram curados.10
A eficácia de itraconazol foi avaliada em 27 pacientes adicionais portadores de AIDS com histoplasmose disseminada confirmada. Onze pacientes apresentavam reações sorológicas positivas. Os pacientes foram tratados com 200 mg diários (24 pacientes) ou 400 mg diários (3 pacientes) durante 6 meses e aqueles considerados curados após terapia de indução, foram mantidos com 100 mg/dia de itraconazol como terapia de supressão. Em geral, 85% dos pacientes responderam a terapia.11
Esporotricose
Um total de 78 pacientes com esporotricose foi tratado com 100 mg/dia de itraconazol, durante uma média de 94 dias. A resposta clínica global para os pacientes avaliáveis foi de100% para o tipo cutâneo (n = 32) e 90% para o tipo linfático (n = 39). Um de dois pacientes com esporotricose disseminada respondeu ao tratamento. Ao final do tratamento as culturas foram negativas em 93% dos pacientes com esporotricose cutânea e em 82% dos pacientes com esporotricose linfática.
Referências
1.Zuckerman JM, Tunkel AR.. Itraconazole: A New Triazole Antifungal Agent. Infect Control Hosp. Epidemiol 1994, 15: 397 –
2.Grant SM., Clissold SP. Itraconazole: A Review of its Pharmacodynamic and Pharmacokinetic Properties, and Therapeutic Use in Superficial and Systemic Mycoses. Drugs 3ª, 1989, 310 - 344.
3.Kokturk A et al. Efficacy of Three Short-term Regimens of Itraconazole in the Treatment of Pityriasis Versicolor. Journal of Dermatological Treatment 2002, 13: 185 - 187.
4.Zaitz C., Sampaio S. Avaliação da Eficácia e Tolerabilidade do Itraconazol no Tratamento da Pitiríase Versicolor. An bras Dermatol. Rio de Janeiro 1995, 70 (3): 195 - 198.
5.Tobin JM, et al.Treatment of Vaginal Candidosis: A Comparative Study of the Efficacy and Acceptability of Itraconazole and Clotrimazole. Genitourin Med 1992, 68 (1): 36 - 38.
6.Woolley PD, Higgins SP. Comparison of Clotrimazole, Fluconazole and Itraconazole in Vaginal Candidiasis. Br J. Clin Pract. 1995, 49 (2): 65 - 66.
7.Kogos W, et al. Estudo Multicêntrico Comparativoda Eficácia, Tolerabilidade e Índice de Recidiva do Itraconazol e do Fluconazol, Por Via Oral, no Tratamento da Candidíase Vaginal. Ginecologia e Obstetrícia 1993, 4 (2): 89 - 97.
8.Smith DE. et al. Itraconazole versus Ketoconazole in the Treatment of Oral and Oesophageal Candidosis in Patients Infected with HIV. AIDS 1991, 5:1367 - 1371.
9.XU Li-bin et al. Treatment of Onychomycosis by Pulse Usage of Itraconazole. J Clin. Dermatol. 2002, Vol. 31, No 2.
10.Dismukes WE, Bradsher RW, Cloud GC, et al. Itraconazole Therapy for Blastomycosis and Histoplasmosis. Am J Med 1992, 93: 489 - 497.
11.Negroni R. et al. Itraconazole in the Treatment of Histoplasmosis with AIDS. Mycoses 1992, 35: 281 - 287.
12.Data on file. Janssen Research Foundation, Belgium, 1990.
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Bula para o Paciente
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?Itraspor® é indicado no tratamento de infecções fúngicas (micoses) dos olhos, boca, unhas, pele, vagina e órgãos internos.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Estudos in vitro demonstraram que o itraconazol inibe a síntese do ergosterol em células fúngicas. O ergosterol é um componente vital da membrana celular dos fungos. A inibição da sua síntese tem como última consequência um efeito antifúngico.
Nas infecções de pele, as lesões irão desaparecer completamente apenas em algumas semanas após o término do tratamento (2 a 4 semanas). Itraspor® mata o fungo propriamente, mas a lesão desaparece junto com o crescimento da pele sadia.
As lesões das unhas desaparecem apenas 6 a 9 meses após o final do tratamento uma vez que Itraspor® apenas mata o fungo, havendo necessidade de a unha crescer para a cura ser observada. Portanto, não se preocupe se você não notar melhora durante o tratamento: o medicamento permanecerá na unha por vários meses exercendo seu efeito.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não utilize Itraspor®:
-Se você for alérgico ao itraconazol ou a qualquer um dos componentes do medicamento;
-Se você estiver grávida (a menos que seu médico saiba que você está grávida e decida que você precisa tomar Itraspor®);
-Se você estiver em idade fértil, você deve tomar precauções contraceptivas adequadas para ter certeza de que não engravidará enquanto estiver tomando Itraspor®. Como Itraspor® permanece no organismo por algum tempo após o término do tratamento, você deve continuar com as medidas contraceptivas até a próxima menstruação após o final do tratamento com Itraspor® cápsulas;
- Se você possui insuficiência cardíaca (também chamada de insuficiência cardíaca congestiva ou ICC) Itraspor® pode agravar a doença. Caso seu médico decida que você deva utilizar Itraspor® mesmo que você tenha essa condição, procure auxílio médico imediatamente se você tiver falta de ar, ganho de peso inesperado, inchaço das pernas, fadiga não usual ou começar a acordar durante a noite.
Você também não deve utilizar certos medicamentos enquanto estiver utilizando Itraspor®. Existem muitos medicamentos que interferem com Itraspor®.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência cardíaca.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Informe seu médico se você estiver usando qualquer outro medicamento, pois o uso em conjunto com alguns medicamentos pode ser prejudicial.
Você deve informar ao seu médico se possui algum problema de fígado, pois pode ser necessário ajustara dose®.
Você deve parar de tomar Itraspor® e procurar seu médico imediatamente se qualquer dos seguintes sintomas aparecer durante o tratamento com Itraspor® : falta de apetite, náuseas, vômitos, fadiga, dor abdominal, coloração amarelada da pele ou dos olhos , fezes claras ou urina muito escura. Se for necessário que você tome Itraspor®, seu médico poderá solicitar monitoramento sanguíneo constante. Esta ação tem como objetivo descartar distúrbios hepáticos em tempo hábil, já que estes distúrbios podem ocorrer muito raramente.
Você deve informar ao seu médico se possui algum problema no coração. Informe imediatamente ao seu médico se apresentar falta de ar, aumento de peso inesperado, inchaço das pernas, fadiga não usual, ou se você começar a acordar durante a noite, pois estes podem ser sintomas de insuficiência cardíaca.
Você deve informar ao seu médico se possui algum problema no rim, pois pode ser necessário ajustar a dose®.
Informe ao seu médico ou procure assistência médica imediatamente se você apresentar uma reação alérgica grave (caracterizada por erupção de pele significativa, coceira, urticária, dificuldade para respirar e/ou inchaço da face) durante o tratamento com Itraspor® cápsulas.
Pare de tomar Itraspor® e informe ao seu médico imediatamente se você se tornar muito sensível à luz solar.
Pare de tomar Itraspor® e informe ao seu médico imediatamente se você apresentar um problema de pele grave, como erupção disseminada com descamação da pele e bolhas na boca, olhos e genitais, ou uma erupção com pequenas pústulas ou bolhas.
Pare de tomar Itraspor® e informe ao seu médico imediatamente se você apresentar qualquer sensação de formigamento, diminuição da sensibilidade ou fraqueza nos membros ou outros problemas com os nervos dos braços ou pernas.
Informe ao seu médico se você já apresentou reação alérgica TRASPOR® ou a outro antifúngico. Antes de iniciar o tratamento com Itraspor®, informe ao seu médico se você apresenta fibrose cística.
Informe ao seu médico se você for um paciente neutropênico (apresentar número de neutrófilos sanguíneos abaixo do normal), com AIDS ou transplantado. Pode ser necessário adaptar a dose de
Itraspor®.
Pare de tomar Itraspor® e informe ao médico imediatamente se você apresenta qualquer sintoma de perda da audição. Em casos muito raros, pacientes tomando Itraspor® relataram perda temporária ou permanente da audição.
Informe ao seu médico se sua visão se tornar turva ou se você tiver visão dupla, ouvir um zumbido no ouvido, perder a capacidade de controlar a urina ou urinar muito mais do que o normal.
Pacientes com risco de vida imediato por infecção fúngica sistêmica
Devido às propriedades farmacocinéticas, Itraspor® cápsulas não é recomendado para iniciar o tratamento em pacientes que apresentarem risco de morte imediato por infecção fúngica sistêmica.
Gravidez
Você não deve usar Itraspor® durante a gravidez. Se você está em idade que pode engravidar, tome medidas contraceptivas adequadas para não ficar grávida enquanto estiver tomando o medicamento. Como Itraspor® permanece no organismo durante algum tempo após o término do tratamento, você deve continuar a usar algum método anticoncepcional até o próximo ciclo menstrual depois da interrupção do Itraspor®.
Amamentação
Você deve informar ao médico se está amamentando, pois pequenas quantidades do medicamento podem estar presentes no leite materno.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas
Algumas vezes Itraspor® pode causar tontura, visão turva/ dupla ou perda da audição. Se você apresentar estes sintomas, você não deve dirigir ou operar máquinas.
Medidas gerais de higiene devem ser observadas para controlar fontes de infecção e de reinfecção.
Atenção diabéticos: este medicamento contém SACAROSE.
Interações Medicamentosas
Você deve comunicar ao seu médico quais os medicamentos que você está usando no momento. Em particular, você não deve tomar alguns medicamentos ao mesmo tempo e, se isto ocorrer, algumas alterações serão necessárias, em relação à dose, por exemplo.
Medicamentos que nunca devem ser tomados enquanto você utilizar Itraspor®:
- terfenadina, astemizol e mizolastina, usados para alergia;
-bepridil, felodipino, nisoldipino, lercanidipino, ivabradina, ranolazina, eplerenona, usados para tratar angina (sensação de aperto ou dor no peito) ou hipertensão (pressão alta);
-ticagrelor, usado para diminuir a coagulação sanguínea;
-cisaprida, um medicamento utilizado para certos problemas digestivos;
-sinvastatina e lovastatina, que diminuem o colesterol;
-midazolam (oral) e triazolam, que são comprimidos para dormir;
-lurasidona, pimozida e sertindol, usados para distúrbios psicóticos;
-levacetilmetadol (levometadil) e metadona, usados para tratar dor intensa ou para dependência química;
-halofantrina, usado para tratar malária;
-irinotecano, um medicamento contra o câncer;
-di-hidroergotamina ou ergotamina (chamados alcaloides do Ergot), usados no tratamento da enxaqueca;
-ergometrina (ergonovina) ou metilergometrina (metilergonovina), (chamados de alacalóides do Ergot), usados para controlar o sangramento e manter a contração uterina após o parto;
-disopiramida, dronedarona, quinidina e dofetilida, usados para tratar irregularidades do batimento cardíaco;
-domperidona, usado para tratar náusea e vômito;
-colchicina, usado para tratar a gota;
-fesoteridina ou solifenacina, quando usados para tratar bexiga irritada;
-telitromicina, que é um antibiótico.
Após o término do tratamento com Itraspor® , você deve aguardar pelo menos duas semanas antes de tomar qualquer um destes medicamentos.
Medicamentos que podem diminuir a ação® :
-carbamazepina, fenitoína e fenobarbital, usados para tratar epilepsia;
-rifampicina, rifabutina e isoniazida, usados para tratar tuberculose;
-efavirenz e nevirapina, usados para tratar HIV/AIDS.
Portanto, você sempre deve informar ao seu médico estiver usando qualquer um destes medicamentos para que medidas apropriadas possam ser adotadas.
Após o término do tratamento com qualquer um destes medicamentos você deve aguardar pelo menos duas semanas antes de tomar Itraspor® .
Medicamentos não recomendados, exceto se o médico julgar necessário:
-axitinibe, dabrafenibe, dasatinibe, ibrutinibe,nilotinibe, sunitinibe, trabectedina, usados no tratamento do câncer;
-alisquireno, para tratar hipertensão (pressão alta);
-sildenafila, quando usado para tratar hipertensão pulmonar (aumento da pressão sanguínea nas veias d o pulmão);
-rifabutina, usado para tratar tuberculose;
-carbamazepina, usado para tratar epilepsia;
-colchicina, usado para tratar gota;
-conivaptana, tovaptana, para tratar baixas quantidades de sódio no sangue;
-darifenacina, usado para tratar incontinência urinária;
-everolimo, administrado após um transplante de órgão;
-fentanila, um medicamento potente para analgesia;
--apixabana e rivaroxabana, usados para tornar a coagulação do sangue mais lenta;
-salmeterol, usados para melhorar a respiração;
-simeprevir, usados para tratar hepatite C;
-tansulosina, usados para tratar a incontinência urinária masculina;
-vardenafila, usados para tratar a disfunção erétil.
Após o término do tratamento com Itraspor® você deve aguardar pelo menos duas semanas antes de tomar qualquer um destes medicamentos, exceto se o seu médico julgar que a administração é necessária. Medicamentos que podem requerer uma alteração da do se (ou® ou do outro medicamento):
-ciprofloxacino, claritromicina, eritromicina e telitromicina, que são antibióticos;
-bosentana, digoxina, nadolol, riociguate e certos bloqueadores de canal de cálcio, incluindo verapamil), que agem no coração ou vasos sanguíneos;
-cumarínicos, cilostazol e dabigatrana, que diminuem a coagulação sanguínea;
-metilprednisolona, budesonida, ciclesonida, fluticasona ou dexametasona, (medicamentos administrados por via oral, injetável ou inalatória para o tratamento de inflamações, asma e alergias);
-ciclosporina, tacrolimo, tensirolimo ou rapamicina (também conhecida como sirolimo), que são medicamentos utilizados geralmente após transplante s;
-maraviroque e inibidores da protease: indinavir, ritonavir, darunavir potencializado com ritonavir, fosamprenavir potencializado com ritonavir, saquinavir, que são usados no tratamento de HIV/AIDS;
-telaprevir, usado no tratamento da Hepatite C;
-bortezomibe, bussulfano, docetaxel, erlotinibe, gefitinibe, imatinibe, ixabepilona, lapatinibe, ponatinibe, trimetrexato e alcaloides da vinca, utilizados no tratamento do câncer;
-buspirona, perospirona, ramelteon, midazolam IV, alprazolam e brotizolam, usados para ansiedade ou para dormir (tranquilizantes);
-alfentanila, buprenorfina, oxicodona e sufentanila, que são medicamentos fortes para tratar dor;
-repaglinida e saxagliptina, para tratar diabetes;
-aripiprazol, haloperidol, quetiapina e risperidona, para tratar psicose;
-aprepitanto, para tratar a náusea e o vômito;
-fesoterodina, imidafenacina, oxibutina, solifenacina e tolterodina, usados para controlar a bexiga irritada;
-sildenafila e tadalafila, usados para tratar disfunção erétil;
-praziquantel, usado para tratar fasciolíase e teníase;
-bilastina e ebastina, usados para alergia;
-reboxetina, usada para tratamento da depressão;
-atorvastatina, usada para redução do colesterol;
-meloxicam, usado para tratar inflamação e dor de articulações;
-cinacalcete, usado para tratar a atividade excessiva da paratireoide;
-mozavaptana, usada para tratar o nível baixo de sódio no sangue;
-alitretinoína (formulação oral), usada para trata r eczema;
-eletriptano, usado para tratamento da enxaqueca;
-telitromicina, usada para tratar pneumonia.
Informe ao seu médico se você estiver tomando qualquer um destes medicamentos.
Deve haver acidez estomacal suficiente para garantir que Itraspor® seja apropriadamente absorvido pelo organismo. Desta forma, medicamentos que neutralizam a acidez estomacal (antiácidos) devem ser tomados pelo menos uma hora antes da ingestão® ou somente duas horas após a ingestão® . Pela mesma razão, se você toma medicamentos que interrompem a produção estomacal de ácido, você deve tomar Itraspor® junto com refrigerantes não dietéticos a base de cola. Em caso de dúvida consulte seu médico.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Manter à temperatura ambiente (15°C e 30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vi de embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto Físico
Cápsula de gelatina dura, na cor vermelha na cabeça e azul corpo, contendo pellets branco a bege claro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Dose
A dose e a duração do tratamento dependem do tipo d e fungo e do local de infecção. Seu médico vai informá-lo exatamente o que fazer.
As seguintes doses são utilizadas com maior frequência:
Indicação ginecológica | ||
INDICAÇÃO | DOSE DIÁRIA | DURAÇÃO DO TRATAMENTO |
Candidiase vulvovaginal | 200 mg (2 cápsulas) pela manhã e à noite | 1 dia |
Indicações dermatológicas/mucosas/oftálmológicas | ||
INDICAÇÃO | DOSE DIÁRIA | DURAÇÃO |
Pitiriase versicolor | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 5 dias |
Tinea corporis e | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 7 dias |
Tinea cruris | ou 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia | 15 dias |
Tinea pedis e | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 7 dias |
Tinea manus | ou 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia | 15 dias |
Nos casos com lesões nas regiões altamente queratinizadas, como palma das mãos e planta dos pés, recomenda-se o tratamento adicional por mais 2 semanas. | ||
Candidiase oral | 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia | 15 dias |
Em alguns pacientes imunodeprimidos, por exemplo com neutropenia, portadores do vírus HIV ou transplantados, pode ser necessário dobrar as doses. | ||
Ceratite micótica (infecção ocular) | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 15 dias |
Onicomicose | ||
INDICAÇÃO | DOSE DIÁRIA | DURAÇÃO |
Onicomicose (micose nas unhas): Dependendo da sua necessidade, seu médico escolherá entre um tratamento contínuo ou por ciclos |
Onicomicose | ||
INDICAÇÃO | DOSE DIÁRIS | DURAÇÃO |
(Pulsoterapia) | ||
Tratamento contínuo para micoses nas unhas dos pés | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 3 meses |
Pulsoterapia | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 1 semana ** |
** Após isso, interromper o tratamento por 3 semanas. Então, o ciclo é repetido, uma vez para as lesões das unhas das mãos e duas vezes para as lesões das unhas dos pés (com ou sem lesões nas unhas das mãos) (Veja a tabela a seguir). |
Pulsoterapia
Semanas de tratamento | ||||||||||
Local afetado | 1° | 2º | 3º | 4º | 5º | 6º | 7º | 8º | 9º | 10º |
Apenas as unhas das mãos | Tomar 2 cápsulas, 2 vezes ao dia | Não tomar Sporanox* | Tomar 2 cápsulas, 2 vezes ao dia | Interromper o tratamento | ||||||
Unhas dos pés com ou sem envolvimento das unhas das mãos | Tomar 2 cápsulas, 2 vezes ao dia | Não tomar Sporanox* | Tomar 2 cápsulas, 2 vezes ao dia | Não tomar Sporanox* | Tomar 2 cápsulas, 2 vezes ao dia | Interromper o tratamento |
A eliminação do itraconazol do tecido cutâneo e ungueal é mais lenta que a do plasma. Assim, a resposta clínica e micológica ideal é alcançada 2 a 4 semanas após a descontinuação do tratamento das infecções cutâneas e 6 a 9 semanas após a descontinuação das infecções das unhas.
Micoses sistêmicas(órgãos internos)
Seu médico escolherá uma dose de acordo com a infecção a ser tratada:
Microses sistêmicas | |||
INDICAÇÃO | DOSE | DURAÇÃO MÉDIA | OBSERVAÇÕES |
Aspergilose | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 2-5 meses | Aumentar a dose para 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia em caso de doença invasiva ou disseminada. |
Candidíase | 100-200 mg (1-2 cápsulas) uma vez ao dia | 3 semanas - 7 meses | |
Criptococose não-meningeana | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 2 meses - 1 ano | |
Meningite criptocócica | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | Terapia de manutenção (casos meníngeos): uma vez ao dia | |
Histoplasmose | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia - 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia | 8 meses | |
Esporotricose linfocutânea e cutânea | 100 mg (1 cápsula) | 3 meses | |
Paracoccidioidomicose | 100 mg (1 cápsula) | 6 meses | Dados de eficácia cápsulas nesta dose para o tratamento de paracoccidioidomicose em pacientes com AIDS não estão disponíveis. |
Cromomicose | 100 - 200 mg (1-2 cápsulas) uma vez ao dia | 6 meses | |
Blastomicose | 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia - 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia. | 6 meses |
Se você tiver micoses de pele, as lesões vão desaparecer completamente algumas semanas após o final do tratamento com Itraspor®. Isto é típico das lesões causadas por fungos: o medicamento elimina o fungo, mas a lesão somente desaparece com o surgimento de uma pele saudável.
As lesões de unhas desaparecem após 6 a 9 meses após o final do tratamento com Itraspor®, uma vez que o medicamento elimina apenas o fungo. A unha afetada ainda precisa crescer novamente após o fungo ser morto na unha infectada, o que ocorre em alguns meses. Então, não se preocupe se você não observar melhora durante o tratamento: o medicamento permanece agindo em suas unhas por vários meses para matar o fungo. Portanto, você só deve interromper o tratamento conforme instruído por seu médico, mesmo que você não observe nenhuma melhora.
Se você tiver infecções de órgãos internos, pode se r necessário tomar doses altas por um período maior. Você deve sempre seguir as instruções do seu médico, pois ele pode adaptar o tratamento de acordo com as suas necessidades.
Populações especiais
Uso pediátrico
O uso® cápsulas em pacientes pediátricos não é recomendado, menos que os benefícios potenciais superem os riscos potenciais.
Uso em idosos
O uso® cápsulas em pacientes idosos deve ser avaliado pelo médico. Em geral, o médico selecionará uma dose adequada para o paciente idoso com base na avaliação de sua função hepática, rena l ou cardíaca e com base na presença de outra doença concomitante ou outro tratamento medicamentoso.
Uso em pacientes com insuficiência hepática
Itraspor® cápsulas deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática ou insuficiência renal. Se necessário, o médico deverá ajustar a dose para estes pacientes.
Como usar
Itraspor® deve ser administrado por via oral.
Você deve tomar Itraspor® imediatamente após uma refeição. As cápsulas devem ser tomadas inteiras com auxílio de água.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de s eu médico.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar seu medicamento, tome a próxima dose normalmente e continue com seu medicamento como recomendado pelo médico. Não tome uma dose dupla.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes tratados com itraconazol cápsulas em estudos clínicos:
Distúrbios do sistema nervoso: Dor de cabeça.
Distúrbios gastrintestinais: Náusea, dor abdominal.
Reações adversas relatadas por < 1% dos pacientes t ratados com itraconazol cápsulas em estudos clínicos:
Infecções e infestações: Rinite (inflamação do nariz), sinusite (inflamação dos seios paranasais), infecção do trato respiratório superior.
Distúrbios do sistema linfático e do sangue: Leucopenia (redução no número de leucócitos, que sã o células do sangue).
Distúrbios do sistema imunológico: Hipersensibilidade (alergia)
Distúrbios do sistema nervoso: Disgeusia (diminuição do senso do paladar), hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região d o organismo), parestesia (sensações anormais de formigamento, picada, queimadura) não causadas por estímulo exterior ao corpo.
Distúrbios do ouvido e do labirinto: Tinido.
Distúrbios gastrintestinais: Constipação, diarreia, dispepsia (dificuldade de digestão), flatulência, vômito.
Distúrbios hepatobiliares: Função hepática anormal, hiperbilirrubinemia concentração anormalmente alta de bilirrubina no sangue).
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: Coceira, erupção cutânea, urticária (placas avermelhadas na pele que causam muita coceira e/ou sensação de queimação).
Distúrbios urinários e renais: Polaciúria (aumento da frequência urinária).
Distúrbios das mamas e do sistema reprodutivo: Disfunção erétil, distúrbio da menstruação.
Distúrbios gerais e condições no local de administração: Edema (inchaço).
Experiência pós-comercialização
Em adição às reações adversas relatadas durante os estudos clínicos e listadas anteriormente, as seguintes reações adversas foram relatadas durante a experiência pós-comercialização:
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): Distúrbios do sistema imunológico: Doença do soro, edema angioneurótico (inchaço generalizado), reação anafilática.
Distúrbios metabólicos e nutricionais: Hipertrigliceridemia (aumento de triglicérides no sangue).
Distúrbios do sistema nervoso: Tremor.
Distúrbios oftalmológicos: Distúrbios visuais (incluindo visão dupla e visão turva).
Distúrbios do ouvido e do labirinto: Perda transitória ou permanente da audição.
Distúrbios cardíacos: Insuficiência cardíaca congestiva
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: dispneia (falta de ar).
Distúrbios gastrintestinais: Pancreatite (inflamação do pâncreas).
Distúrbios hepatobiliares: Hepatotoxicidade grave (incluindo alguns casos de insuficiência hepática aguda fatal).
Distúrbios de pele e do tecido subcutâneo: Necrólise epidérmica tóxica (reações cutâneas graves que acometem a pele e a membrana mucosa), síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica grave do organismo a um medicamento ou uma infecção), pustulose exantemática generalizada aguda (reação alérgica grave do organismo a um medicamento, caracterizada pelo aparecimento de pústulas), eritema multiforme (inflamação da pele, caracterizada por lesões avermelhadas, vesículas e bolhas), dermatite esfoliativa (inflamação grave na pele caracterizada por vermelhidão e descamação da pele), vasculite leucocitoclástica, alopecia (queda de cabelo), fotossensibilidade.
Exames laboratoriais: Aumento da creatina fosfoquinase sanguínea.
Você deve informar ao seu médico se qualquer uma dessas reações adversas se tornar grave, ou se você apresentar qualquer reação adversa não listada nesta bula.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se você tomar uma grande quantidade do medicamento acidentalmente, deve procurar um médico imediatamente.
Em geral, você poderá ter as reações adversas mencionadas nesta bula.
No caso de ingestão excessiva acidental, devem ser adotadas medidas adequadas de suporte. Se considerado apropriado, pode ser dado carvão ativado.
O itraconazol não pode ser removido por hemodiálise. Não há antídoto específico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
ão adversa não listada nesta bula.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se você tomar uma grande quantidade do medicamento acidentalmente, deve procurar um médico imediatamente.
Em geral, você poderá ter as reações adversas mencionadas nesta bula.
No caso de ingestão excessiva acidental, devem ser adotadas medidas adequadas de suporte. Se considerado apropriado, pode ser dado carvão ativado.
O itraconazol não pode ser removido por hemodiálise. Não há antídoto específico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.