Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Apresentação

FORANE (Isoflurano): embalagem com frasco 100 ou 240 mL,

Indicações

FORANE (Isoflurano) está indicado na indução e manutenção da anestesia geral. Esse agente anestésico pode ser usado na sedação de pacientes ventilados em unidade de terapia intensiva por até 48 horas.

Contra-indicações

Forane (Isoflurano) é contra-indicado para pacientes com conhecida sensibilidade ao Isoflurano ou a outros anestésicos halogenados. Forane (Isoflurano) é contra-indicado para pacientes com conhecida ou suspeita suscetibilidade genética a hipertermia maligna.

Advertências

O Isoflurano aumenta consideravelmente o fluxo sangüíneo cerebral quando se aprofunda seu nível anestésico. pode haver elevação transitória da pressão do líquido céfalo-raquidiano, a qual é totalmente reversível com hiperventilação. mínimos efeitos cerebrais pós-operatórios foram observados com Isoflurano quando comparado com anestésicos de ação semelhante. Uma vez que os níveis de anestesia podem ser alterados fácil e rapidamente, somente vaporizadores calibrados para forane (Isoflurano) devem ser utilizados. hipotensão e depressão respiratória aumentam com o aprofundamento da ação anestésica. observou-se maior perda sangüínea em pacientes submetidas a curetagem uterina com Isoflurano, quando comparada à verificada com o halotano. Casos isolados de aumento de carboxihemoglobina foram relatados com o uso de agentes inalatórios halogenados com radical –cf2h (ex.: desflurano, enflurano e Isoflurano). não foram produzidas concentrações significantes de monóxido de carbono na presença de agentes absorvedores hidratados. precauções devem ser tomadas conforme instruções dos fabricantes de absorvedores de co2. Casos raros de aumento extremo de temperatura, fumaça e/ou fogo espontâneos na máquina de anestesia foram relatados durante a realização de anestesia geral com fármacos dessa classe quando utilizados em conjunto com absorvedores de co2, especificamente aqueles que contêm o hidróxido de potássio. Quando o medico ou equipe clinica suspeitar que o absorvedor de co2 esta dessecado, este deverá ser substituído antes da administração do produto. na maioria dos absorvedores de co2 a cor não necessariamente muda em consequência da dessecaçao. Consequentemente, a ausencia de mudança de cor não deve ser tomada como garantia de hidrataçao adequada. absorvedores de co2 devem ser substituídos rotineiramente independente do estado do indicador da cor. Precauções Gerais: Como outros anestésicos gerais potentes, Isoflurano somente deve ser administrado em centros apropriados e equipados para realização de anestesia geral, por profissionais que estejam familiarizados com a farmacologia do agente e devidamente qualificados por treinamento e experiência no controle e monitorização de pacientes anestesiados. Os níveis de anestesia podem ser alterados rápida e facilmente com Isoflurano, portanto, devem-se empregar somente vaporizadores calibrados ou técnicas com as quais seja possível monitorar as concentrações inspiradas ou expiradas do Isoflurano. O grau de hipotensão e depressão respiratória podem indicar a intensidade da ação anestésica. relatos demonstraram que Isoflurano pode produzir dano hepático, de aumento moderado e transitório das enzimas hepáticas a, embora raramente, necrose hepática fatal. independentemente dos anestésicos empregados, a manutenção do equilíbrio hemodinâmico é importante para evitar isquemia miocárdica em pacientes com doença arterial coronáriana. Assim como outros agentes halogenados, Isoflurano deve ser usado com cautela em pacientes com pressão intracraniana aumentada. em tais casos, a hiperventilação pode ser necessária. A ação de relaxantes não-despolarizantes é potencializada com Isoflurano. Testes laboratoriais: Observaram-se aumentos transitórios na retenção de bromossulfaleína, glicose sangüínea e creatinina sérica, com diminuição de uréia sangüínea, colesterol sérico e fosfatase alcalina.

Uso na gravidez

Estudos com exposições repetidas ao Isoflurano foram realizados em animais. parece haver um possível efeito fetotóxico relacionado ao Isoflurano em camundongos quando da administração de doses 6 vezes superiores à indicada aos humanos. Estudos em ratos não demonstraram efeitos sobre a fertilidade, gravidez, trabalho de parto ou viabilidade da prole. Não foi evidenciado efeito teratogênico. Experimentos semelhantes em coelhos também não evidenciaram tal efeito. A relevância de tais estudos em humanos não é conhecida, pois não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. A segurança do Isoflurano na gravidez não está estabelecida. A segurança durante a gestação não foi ainda estabelecida, porém não há razão para suspeitar de qualquer efeito adverso específico deste agente quando utilizado para anestesia durante a gestação. perdas sangüíneas semelhantes às verificadas com uso de outros agentes anestésicos inalatórios foram observadas com Isoflurano em pacientes no pós-parto. Uso em cesariana: Isoflurano, em concentrações de até 0,75%, demonstrou ser seguro e eficaz na manutenção da anestesia em pacientes submetidas a partos cesarianos. Nenhum efeito adverso foi detectado na mãe ou no neonato como resultado da administração. lactação: não se sabe se o Isoflurano é excretado no leite humano. devido ao fato de que muitas drogas são excretadas no leite materno, deve-se ter cautela quando da utilização do Isoflurano em mulheres que estejam amamentando.

Interações medicamentosas

Isoflurano potencializa os efeitos de relaxantes musculares comumente utilizados, mais notadamente dos relaxantes musculares não-despolarizantes. A neostigmina reverte os efeitos dos relaxantes musculares não-despolarizantes mas não apresenta qualquer efeito sobre as propriedades relaxantes do Isoflurano. Todos os relaxantes musculares habitualmente utilizados são compatíveis com o uso.

Reações adversas / Efeitos colaterais

As reações adversas encontradas na administração são, em geral, extensões dose-dependentes dos efeitos farmacofisiológicos e incluem depressão respiratória, hipotensão e arritmias. Calafrios, náusea, vômito e íleo adinâmico foram observados no período pós-operatório. Como ocorre com outros anestésicos gerais, elevações transitórias na contagem de glóbulos brancos foram observadas mesmo na ausência de estresse cirúrgico. Isoflurano potencializa o efeito dos relaxantes musculares, principalmente os não-despolarizantes. a cam (concentração alveolar mínima), em adultos, é reduzida pela administração concomitante de n2o. Relatos demonstraram que Isoflurano pode produzir dano hepático, de aumento moderado a transitório das enzimas hepáticas a, embora raramente, necrose hepática fatal.

Posologia

Vaporizadores especialmente calibrados para FORANE (Isoflurano) devem ser utilizados, a fim de que a concentração do anestésico liberada possa ser precisamente controlada. Anestesia geral: os valores da CAM (concentração alveolar mínima) diminuem com a idade, caindo de uma média de 1,28% em O2 em adultos com cerca de 20 anos de idade, para 1,15% em adultos com cerca de 40 anos, e para 1,05% no grupo de pacientes na faixa dos 60 anos. A CAM de FORANE (Isoflurano) em O2 é de 1,6% para neonatos; 1,87% para crianças entre 1 e 6 meses de vida; e 1,80% para aquelas entre 6 e 12 meses de vida. Pré-medicação: a pré-medicação deve ser selecionada de acordo com as necessidades individuais do paciente, levando-se em consideração os efeitos depressores respiratórios do Isoflurano. O emprego de agentes anticolinérgicos com FORANE (Isoflurano) depende da situação clínica e decisão médica. Indução: barbitúricos de curta ação ou outros agentes indutores intravenosos são, geralmente, administrados seguidos pela inalação de mistura. Alternativamente, o Isoflurano pode ser empregado com oxigênio ou mistura de O2/N2O. Recomenda-se que a indução com FORANE (Isoflurano) seja iniciada com uma concentração de 0,5%. Concentrações de 1,5-3,0% geralmente induzem anestesia cirúrgica em 7 - 10 minutos. Manutenção: níveis cirúrgicos de anestesia podem ser mantidos com concentrações de 1,0 a 2,5% de FORANE (Isoflurano) quando administrado em misturas de O2/N2O. Pode ser necessária concentração adicional de 0,5 a 1,0% quando Isoflurano for administrado com O2 apenas. Caso haja necessidade de relaxamento muscular adicional, doses suplementares de miorrelaxantes podem ser usadas. Salvo em caso de complicações, os níveis de pressão arterial durante a manutenção são uma função inversa de concentração. Diminuições excessivas na pressão sangüínea podem ser resultantes da intensidade da ação anestésica e, em tais circunstâncias, podem ser corrigidas pela redução da concentração inspirada de FORANE(Isoflurano). Sedação: sedação pode ser realizada com 0,1 a 1% em mistura de ar/O2. A dose deve ser estipulada de acordo com as necessidades de cada paciente.

Superdosagem

Em caso de superdosagem ou aparecimento de sintomas característicos de superdosagem, deve-se interromper a administração do anestésico, estabelecer a patência das vias aéreas e iniciar a ventilação controlada ou assistida com oxigênio puro.

Características farmacológicas

A indução e, particularmente, a recuperação da anestesia com Isoflurano são rápidas. Embora seu leve odor pungente possa limitar sua capacidade de indução, aparentemente não há estímulo excessivo de salivação ou secreções traqueobrônquicas. Os reflexos laríngeos e faríngeos são prontamente deprimidos. O nível de anestesia pode ser alterado rapidamente com o Isoflurano. A freqüência cardíaca permanece estável. A respiração espontânea torna-se deprimida com o aprofundamento da ação anestésica, devendo ser cuidadosamente monitorada e com suporte, quando necessário. Durante a indução da anestesia, observa-se diminuição da pressão arterial, a qual retorna a valores praticamente normais com a estimulação cirúrgica. A pressão arterial tende a diminuir durante a manutenção em relação direta com a profundidade do nível da anestesia, mas a freqüência cardíaca permanece estável. Com respiração controlada e PaCO2 normal, o débito cardíaco tende a ser mantido, apesar do aprofundamento do nível de anestesia, primariamente através de um aumento da freqüência cardíaca, que compensa uma redução no volume sistólico. Com respiração espontânea, a hipercapnia resultante pode aumentar a freqüência cardíaca e o débito cardíaco em níveis acima daqueles observados com o paciente acordado. O fluxo sangüíneo cerebral permanece inalterado durante leve anestesia com Isoflurano, mas tende a aumentar com o aprofundamento da ação anestésica. Aumentos na pressão liquórica podem ser evitados ou revertidos pela hiperventilação do paciente antes e durante a anestesia. Alterações eletroencefalográficas e convulsões são extremamente raras com o Isoflurano, que geralmente produz um traçado EEG similar ao observado com outros anestésicos voláteis. O Isoflurano parece sensibilizar o miocárdio aos efeitos da adrenalina em proporções bem menores do que o enflurano. Dados limitados indicam que a infusão subcutânea de até 0,25 mg de epinefrina (50 mL de uma solução à 1:200.000) não induz arritmias ventriculares em pacientes anestesiados com Isoflurano. O relaxamento muscular pode ser adequado para alguns procedimentos intraabdominais em níveis normais de anestesia; entretanto, caso haja necessidade de um maior relaxamento, doses menores de miorrelaxantes intravenosos podem ser utilizadas. Isoflurano pode ser utilizado na indução e manutenção da anestesia geral. Não há dados disponíveis para estabelecer a segurança do uso durante a gravidez. Farmacocinética O Isoflurano sofre mínima biotransformação em humanos. No período pós-operatório, somente 0,17% do Isoflurano captado pode ser recuperado como metabólito urinário. Valores de pico de fluoreto inorgânico usualmente variam menos que 5 micromol/L e ocorrem cerca de 4 horas após a anestesia, retornando aos níveis normais dentro de 24 horas. Nenhuma evidência de dano renal foi reportada após a administração de Isoflurano.

Resultados de eficácia

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Modo de usar

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Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Pacientes idosos Tal como ocorre com outros agentes, concentrações mais baixas são normalmente requeridas para manter anestesia cirúrgica em idosos. Uso em pediatria: Isoflurano pode ser utilizado em neonatos e crianças abaixo de 2 anos com aceitável margem de segurança e eficácia, sendo compatível com todas as drogas comumente usadas na prática anestésica. Hipertermia maligna: Assim como com outros agentes inalatórios, a anestesia com Isoflurano pode causar estado hipermetabólico da musculatura esquelética em indivíduos suscetíveis, levando a uma demanda de oxigênio elevada e a uma síndrome clínica conhecida como hipertermia maligna. esta síndrome inclui características não específicas, tais como rigidez muscular, taquicardia, taquipnéia, cianose, arritmias e instabilidade da pressão sangüínea (deve ser também observado que muitos desses sinais inespecíficos podem aparecer durante uma anestesia leve, hipoxemia aguda, etc.). Aumento no metabolismo global pode ser refletido em temperatura elevada (a qual pode subir rápida e precocemente, ou então tardiamente, mas usualmente não é o primeiro sinal de aumento do metabolismo) e aumento do uso dos absorvedores de co2, (aumento da temperatura do canister). A pao2 e o ph podem diminuir e hipercalemia e déficit de base podem ocorrer. o tratamento consiste na descontinuação dos agentes causadores (ex.: Isoflurano), administração de dantroleno sódico intravenoso e a aplicação de medidas de suporte. Essas medidas incluem esforços no sentido de restabelecer a temperatura corpórea normal, suporte circulatório e respiratório conforme indicados e controle de distúrbios ácido-básicos e hidroeletrolíticos (consultar a bula de dantrolene sódico intravenoso para informações adicionais sobre o controle do paciente). Insuficiência renal pode aparecer mais tarde, e o fluxo urinário deve ser mantido, se possível. O uso de agentes anestésicos inalatórios foi associado a raros aumentos nos níveis de potássio sérico que resultaram em arritmias cardíacas e morte de pacientes pediátricos durante o período pós-operatório. pacientes com doenças neurológicas latentes ou manifestas, particularmente com distrofia muscular de duchenne, parecem ser mais vulneráveis. o uso concomitante de succinilcolina foi associado à maioria destes casos. Estes pacientes também mostraram elevações significantes dos níveis de creatinaquinase e, em alguns casos, alterações na urina consistentes com mioglobinuria. Apesar da similaridade deste quadro à hipertemia maligna, nenhum destes pacientes exibiu sinais ou sintomas de rigidez muscular ou estado hipermetabólico. intervenção precoce e agressiva para o tratamento da hipercalemia e arritmias resistentes é recomendável, assim como subseqüente avaliação de doenças neuromusculares latentes.

Armazenagem

Armazenar em temperatura ambiente (15-30ºC) e proteger da luz e umidade. Isoflurano não contém conservantes e apresenta estabilidade em temperatura ambiente.

Dizeres legais

MS: 1.0553.0156 Farm. Resp.: Fabio Bussinger da Silva CRF-RJ nº 9277 Fabricado por: Abbott Laboratories Argentina S.A. Avenida Valentin Vergara, 7989 (B1891EUE), Ingeniero Allan – Partido de Florencio Varela – Provincia de Buenos Aires Argentina Importado e distribuído por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 2400 – Rio de Janeiro – RJ CNPJ: 56.998.701/0012-79

dade em temperatura ambiente.

Dizeres legais

MS: 1.0553.0156 Farm. Resp.: Fabio Bussinger da Silva CRF-RJ nº 9277 Fabricado por: Abbott Laboratories Argentina S.A. Avenida Valentin Vergara, 7989 (B1891EUE), Ingeniero Allan – Partido de Florencio Varela – Provincia de Buenos Aires Argentina Importado e distribuído por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 2400 – Rio de Janeiro – RJ CNPJ: 56.998.701/0012-79