Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Globo

Indicações

Expectorante.

Contra-indicações

O uso do produto é contra-indicado a pacientes com história de hipersensibilidade aos iodetos; Doença de Addison; doença renal aguda e crônica; desidratação e tuberculose.

Advertências

Preparados a base de iodeto de potássio não devem ser administrados por períodos prolongados de tratamento, pois podem conduzir à síndrome do iodismo.

Interações medicamentosas

A administração concomitante com compostos que contêm potássio associado a diuréticos poupadores de potássio (amilorida, espironolactona e triantereno) não é recomendada pois leva à hiperpotassemia. Com medicamentos antitireoidianos pode potenciar os efeitos depressores da tireóide, e com o lítio pode potenciar o efeito hipertireóideo.

Reações adversas / Efeitos colaterais

As reações adversas mais frequentemente relatadas com a utilização do iodeto de potássio são: transtornos gastrintestinais como irritação gástrica, náusea e vômito. Acne e dermatite do tipo ioderma também foram relatadas.

Posologia

Crianças: Abaixo de 6kg de peso corporal: ½ colher das de chá, 3 vezes ao dia. De 7 a 10kg: 1 colher das de chá, 2 a 3 vezes ao dia. De 11 a 15kg: 1 colher das de chá, 3 a 4 vezes ao dia. Acima de 15kg: 1 colher das de chá, 4 a 5 vezes ao dia. Adultos: 1 colher das de sopa, 4 vezes ao dia.

Superdosagem

A intoxicação aguda com o iodeto de potássio é rara, porém pode ocorrer ocasionalmente em indivíduos sensíveis, imediatamente ou algumas horas após a administração. Quadro clínico: Podem ocorrer dor abdominal, vômitos, diarréia e gosto metálico. Anúria pode ocorrer 1 a 3 dias após. Pode ocorrer degenia da glote levando a asfixia, e a hiperpotassemia pode se desenvolver em poucas horas até níveis letais. Tratamento: No tratamento da intoxicação aguda com iodeto, administrar grandes quantidades de leite e mucilagem de amido. Líquidos em abundância e sal também ajudam a eliminar o iodeto. Se não houver lesão no esôfago, pode-se proceder o esvaziamento gástrico por aspiração e lavagem com mucilagem de amido diluída ou solução a 1% de tiossulfato de sódio. Para a dor administrar petidina ou morfina.

Informações

A atividade expectorante do iodeto de potássio, se dá por ação reflexa, pela irritação das terminações sensitivas do vago da mucosa gástrica, o que provoca um substancial aumento da secreção do fluido respiratório, diminuindo assim a viscosidade do muco. Além disso, o iodeto de potássio também possui a capacidade de estimular a destruição do material fibrinóide em exsudatos inflamatórios. Por via oral, é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal na forma de aminoácidos iodados, sendo distribuído extracelularmente. Acumula-se na glândula tireóide e sua concentração é bem maior nas secreções gástricas e salivar do que nos fluidos extracelulares. A maior parte do iodo no plasma está na forma de hormônios da tireóide que se ligam às proteínas plasmáticas. Na sua biotransformação, o iodo inorgânico do plasma é ativamente removido pelas células da tireóide: o íon, ao nível das células foliculares é oxidado a iodo livre e posteriormente incorporado nos anéis benzênicos da tirosina, através da enzima oxidase, sendo inicialmente a tirosina halogenada como monoiodo e depois diiodo. Duas moléculas de diiodotirosina, por acoplamento oxidativo com eliminação de alanina, formam a tirosina. A desiodação, que consiste na separação do iodo da molécula do hormônio, ocorre no fígado, rins, cérebro e músculos, sendo excretado principalmente pelos rins e em parte nas fezes, leite, saliva e suor.

do iodo da molécula do hormônio, ocorre no fígado, rins, cérebro e músculos, sendo excretado principalmente pelos rins e em parte nas fezes, leite, saliva e suor.