Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Splough

Apresentação

Intron-a 10 milhões de UIs Estojo c/ 1 fr.-ampola c/ 10 milhões de UIs de interferona alfa-2b em pó liof. e 1 ampola c/ diluente bacteriostático.

Indicações

Intron-a está indicado no tratamento de pacientes a partir de 18 anos de idade com tricoleucemia (hairy-cell leukemia). Caso o paciente não melhore dentro de 6 meses, o tratamento deverá ser descontinuado. Hepatite B crônica Intron-a está indicado para o tratamento da hepatite B crônica em pacientes adultos e pediátricos (a partir de 1 ano de idade) com doença hepática compensada que foram HbsAg sérico positivo durante pelo menos 6 meses e têm replicação de HBV (HbeAg sérico positivo), com níveis de ALT sérico elevados. Antes de se iniciar o tratamento com Intron-a, recomenda-se a biópsia hepática, a fim de se detectar a hepatite crônica e a extensão do dano hepático. Os critérios a seguir de inclusão de pacientes com doença hepática compensada foram utilizados nos estudos clínicos e devem ser considerados antes de se tratar os pacientes com hepatite B crônica com Intron-a. -Ausência de histórico de encefalopatia hepática, hemorragia por varizes esofagianas, ascite ou outros sintomas de descompensação hepática • Bilirrubina Normal • Albumina Estável e dentro dos limites normais • Tempo de protrombina Em adultos: prolongado < 3 s Em crianças: prolongado ² 2 s • Contagem de leucócitos ³ 4.000/mm3 • Contagem de plaquetas Adultos: 100.000/mm3 Crianças: 150.000/mm3 Hepatite C crônica Administrado isoladamente (monoterapia) ou em associação com a ribavirina, Intron-a está indicado para reduzir a atividade da hepatite C crônica em pacientes adultos com enzimas hepáticas elevadas sem descompensação hepática. Estudos clínicos realizados com estes pacientes demonstraram que o tratamento com Intron-a pode determinar a normalização do ALT sérico, a depuração do HCV-RNA sérico e melhorar a histologia hepática. Estudos clínicos recentes em pacientes sob tratamento com Intron-a durante 12 a 18 meses indicam que maior proporção de pacientes demonstrou resposta sustentada após tratamento de longa duração, comparativamente aos que descontinuaram o tratamento depois de 6 meses. Deve-se realizar biópsia hepática a fim de se estabelecer o diagnóstico de hepatite crônica. Os seguintes critérios de inclusão foram utilizados nos estudos clínicos e devem ser considerados antes do tratamento com Intron-a em pacientes com hepatite C crônica: • Ausência de histórico de encefalopatia hepática, hemorragia por varizes esofagianas, ascite ou outros sintomas de descompensação hepática • Bilirrubina =< 2 mg/dL • Albumina Estável e dentro dos limites normais • Tempo de protrombina prolongado < 3 s •Contagem de leucócitos >= 3.000/mm3 • Contagem de plaquetas >= 70.000/mm3 •Creatinina sérica Normal ou próxima do normal Melanoma maligno Intron-a está indicado como adjuvante do tratamento do melanoma maligno em pacientes a partir de 18 anos de idade livres de doença após cirurgia, mas com alto risco de recorrência ou também como parte do esquema de quimioterapia. Condiloma acuminado Intron-a é recomendado para o tratamento intralesional de pacientes adultos com condiloma acuminado que não responderam satisfatoriamente a outras modalidades de tratamento, ou de pacientes cujas lesões são mais prontamente tratadas com Intron-a.

Contra-indicações

O uso está contra-indicado na presença de histórico de hipersensibilidade à interferona alfa-2b recombinante ou a qualquer dos componentes do medicamento. Pacientes com afecções psiquiátricas anteriores ao tratamento, especialmente depressão ou histórico de distúrbio psiquiátrico grave, não devem ser tratados com Intron-a.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Administração sistêmica Os efeitos adversos notificados com maior freqüência foram febre, fadiga, cefaléia e mialgia. A febre e a fadiga foram reversíveis dentro de 72 horas depois da interrupção ou do término do tratamento e estavam relacionadas à dose. Ao mesmo tempo que a febre pode estar relacionada aos sintomas gripais normalmente relatados por pacientes tratados com interferonas, deve-se excluir outras causas de febre persistente. Os efeitos adversos comuns incluem tremores/calafrios, anorexia e náuseas. Os efeitos adversos menos comuns incluem vômitos, diarréia, artralgia, astenia, sonolência, vertigens, boca seca, alopecia, sintomas gripais (inespecíficos), dor nas costas, dores musculoesqueléticas, depressão, tentativas e idéias de suicídio, suicídio, mal-estar, dor, aumento da sudorese, alteração do paladar, irritabilidade, insônia, confusão, comprometimento da concentração e hipotensão. Os efeitos adversos notificados raramente foram dor abdominal, dor no quadrante superior direito, erupção cutânea (por exemplo, eritematosa e maculopapular), nervosismo, reações no local da injeção, parestesias, infecção viral, herpes simples, pele ressecada, eritema, prurido, conjuntivite, dor ocular, visão anormal/embaraçada, alterações na glândula lacrimal, ansiedade, instabilidade emocional, psicoses, incluindo-se alucinações, comportamento agressivo, agitação, epistaxe, dor de cabeça unilateral, congestão nasal, sinusite, rinite, tosse, faringite, alteração no mecanismo de resistência (por exemplo, resistência alterada à infecção; estes efeitos raramente levaram a risco de vida ou foram fatais), alterações respiratórias, infiltrados pulmonares, pneumonite e pneumonia, convulsão, comprometimento da consciência, redução de peso, edema facial, dispnéia, dispepsia, dor no peito, taquicardia, hipertensão, aumento do apetite, redução da libido, alterações menstruais (por exemplo, amenorréia, menorragia), hipoestesia, perversão do paladar, glossite, estomatite, fezes sem consistência, constipação, sangramento gengival, câimbras nas pernas, isquemia periférica, neuropatia e polineuropatia, rabdomiólise (às vezes grave), distúrbios da audição, vertigem, hiperuricemia e insuficiência renal. Raramente também se observou hipo ou hipertireoidismo. Raramente se observou hepatotoxicidade, inclusive associada ao óbito (veja PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS). Raramente observaram-se hemorragias da retina, exsudatos algodonosos e obstrução da artéria ou veia da retina, perda da acuidade ou do campo visual, neurite óptica e papiledema em pacientes tratados com a interferona alfa, inclusive Intron-a (veja PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS). Muito raramente, depois da introdução no mercado, notificaram-se casos de síndrome nefrótica, insuficiência renal, agravamento do diabete melito, diabete melito, hiperglicemia, pancreatite, hipertrigliceridemia, isquemia cardíaca e infarto do miocárdio. Os efeitos adversos do sistema cardiovascular (SCV), particularmente arritmia, parecem estar relacionados majoritariamente com doença preexistente do SCV e terapêutica cardiotóxica anterior. Em raras ocasiões, notificou-se cardiomiopatia transitória reversível em pacientes sem evidência anterior de doença cardíaca. Alterações em testes laboratoriais As alterações laboratoriais clinicamente significativas que ocorreram com maior freqüência em doses acima de 10 milhões de UIs diárias incluem redução do número de granulócitos e leucócitos, redução da concentração de hemoglobina e do número de plaquetas, aumento das concentrações de fosfatase alcalina, lactato desidrogenase (DHL), creatinina sérica, uréia sérica e TSH. Notou-se aumento das concentrações séricas de ALT/AST (SGPT/SGOT) como alteração em alguns indivíduos sem hepatite e também em alguns pacientes com hepatite B crônica coincidente com a depuração do DNA viral. Administração intralesional Muito raramente, Intron-a usado isoladamente ou em associação com a ribavirina pode ser relacionado com anemia aplástica. Muito raramente, foram relatados sarcoidose ou exacerbação de sarcoidose. Os efeitos adversos relatados foram, em sua maioria, de leves a moderados, transitórios e rapidamente reversíveis. A incidência de efeitos adversos notificada em pacientes tratados com Intron-a, por via intralesional, parece aumentar proporcionalmente em relação ao número de lesões tratadas e, portanto, com a dose. Além dos efeitos adversos relatados após a administração sistêmica, relataram-se os seguintes efeitos adversos com a administração intralesional: reações no local da aplicação (ardor, prurido, dor e sangramento, estando aparentemente estes efeitos mais relacionados à manipulação das lesões do que ao tratamento com Intron-a), falta de ar e dermatite. Em alguns pacientes, após a administração intralesional, relataram-se diminuição de leucócitos e plaquetas e elevação das concentrações de enzimas hepáticas séricas (AST/SGOT). Os outros resultados laboratoriais foram, em sua maioria, transitórios, rapidamente reversíveis e de intensidade leve a moderada. Os efeitos adversos notificados e as alterações observadas nos exames laboratoriais em pacientes com condiloma acuminado tratados com Intron-a foram qualitativa e quantitativamente semelhantes aos descritos acima. Pediatria Os efeitos adversos que ocorreram em crianças tratadas para hepatite B crônica foram semelhantes aos relatados em adultos. Os efeitos descritos com maior freqüência foram sintomas gripais e distúrbios gastrintestinais (por exemplo, vômitos e dor abdominal). Também foram relatadas neutropenia e trombocitopenia. Como seria esperado nesta faixa etária, foi comum o relato de irritabilidade. Nenhum dos efeitos adversos foi de gravidade potencialmente fatal. A maioria apresentou intensidade moderada ou grave, revertendo-se com a redução da dose ou com a interrupção da administração da droga. Uma redução temporária da taxa de crescimento foi observada em crianças (entre 1 e 17 anos de idade) tratadas com Intron-a. A taxa de crescimento normal foi recuperada após descontinuação da terapia. As alterações laboratoriais observadas em pacientes pediátricos foram semelhantes às registradas em adultos.

Posologia

Intron-a deve ser administrado usando-se seringas de vidro esterilizadas ou seringas de plástico descartáveis. Para administração subcutânea, é recomendável uma agulha de calibre 27 e 1,77 cm. Os produtos farmacológicos parenterais devem ser inspecionados visualmente, antes da aplicação, em relação à presença de partículas ou alteração da cor. Em caso de esquemas posológicos de manutenção administrados por via subcutânea, o paciente pode auto-administrar a dose, a critério médico. Os pacientes com número de plaquetas abaixo de 50.000/mm3 não devem receber Intron-a por via intramuscular, e, sim, por via subcutânea. Se aparecerem efeitos adversos durante o tratamento com Intron-a para qualquer indicação, dever-se-á modificar a posologia (redução de 50%) ou suspender o tratamento temporariamente, até que os efeitos adversos desapareçam. Se aparecer intolerância persistente ou recorrente depois do correto ajuste da dose ou se houver progressão da doença, o tratamento com Intron-a deverá ser suspenso. Tricoleucemia (Hairy-cell leukemia) A dose recomendada é de 2 milhões de UIs/m2, administrados por via subcutânea ou intramuscular, 3 vezes por semana (em dias alternados). A posologia poderá ser ajustada de acordo com a tolerância do paciente à medicação. Os pacientes não-esplenectomizados tiveram resposta clínica similar à dos pacientes esplenectomizados, com redução da necessidade de transfusões de sangue. A normalização de um ou mais parâmetros hematológicos tem início habitualmente nos 2 primeiros meses de terapia. A melhora das variáveis hematológicas (contagem de granulócitos e plaquetas e dos níveis de hemoglobina) ocorre em 6 meses ou mais de tratamento. Antes do início da terapia, devem-se realizar testes para quantificar a hemoglobina sangüínea periférica, plaquetas, granulócitos e células pilosas, e células pilosas de medula óssea. Estes parâmetros devem ser monitorizados periodicamente durante o tratamento para se determinar se está havendo resposta terapêutica. Se estiver ocorrendo resposta, o tratamento deverá continuar até que não seja mais observada melhora e os parâmetros laboratoriais tenham se mantido estáveis por aproximadamente 3 meses. Se não houver resposta no período de 6 meses, o tratamento deverá ser descontinuado. Este regime terapêutico deve ser mantido a menos que a doença progrida rapidamente ou uma intolerância grave seja manifestada. Se o tratamento com Intron-a for interrompido, dever-se-á notar que um novo tratamento com Intron-a determine uma resposta em mais de 90% dos pacientes. Hepatite B crônica Adultos - A dose recomendada para o tratamento da hepatite B crônica é de 30 a 35 milhões de UIs por semana, por via subcutânea ou intramuscular, seja na dose de 5 milhões de UIs diariamente ou na dose de 10 milhões de UIs 3 vezes por semana (em dias alternados), durante 16 a 24 semanas. Pacientes pediátricos (de 1 a 17 anos de idade) - A posologia recomendada é de 3 milhões de UIs/m2 3 vezes por semana (em dias alternados) durante a primeira semana de tratamento, seguida de aumento da dose para 6 milhões de UIs/m2 3 vezes por semana (máximo de 10 milhões de UIs três vezes por semana). As doses devem ser administradas por via subcutânea com duração total de 16 a 24 semanas de tratamento. Nos estudos clínicos de pacientes com redução da contagem de leucócitos, granulócitos ou plaquetas, adotaram-se os seguintes parâmetros para ajuste da dose: Dose de CONTAGEM DE CONTAGEM DE CONTAGEM DE Intron-a LEUCÓCITOS GRANULÓCITOS PLAQUETAS Redução < 1.500/mm3 < 750/mm3 < 50.000/mm3 de 50% (adultos (adultos) (adultos) e < 1.000/mm3 < 100.000/mm3 crianças) (crianças) (crianças) Interrupção < 1.200/mm3 < 500/mm3 < 30.000/mm3 (adultos (adultos) (adultos) e < 750/mm3 < 70.000/mm3 crianças) (crianças) (crianças) O tratamento com Intron-a foi retomado com 100% da dose inicial quando as contagens de leucócitos, granulócitos e/ou plaquetas se normalizaram. Hepatite C crônica A dose recomendada para o tratamento da hepatite C crônica é de 3 milhões de UIs 3 vezes por semana (em dias alternados), por via subcutânea. A maioria dos pacientes que responderam ao tratamento demonstrou melhora dos níveis de ALT no período de 12 a 16 semanas. Nos pacientes com ALT normal na 16ª semana de tratamento, a terapia com Intron-a deve ser estendida de 18 a 24 meses (de 72 a 96 semanas) para melhorar o índice de resposta sustentada. Nos pacientes que não tiveram o nível de ALT normalizado após 12 a 16 semanas de tratamento, deve-se considerar a descontinuação do tratamento com INTRONA. Pacientes recidivantes após tratamento com Intron-a podem ser tratados novamente com o mesmo esquema terapêutico ao qual responderam anteriormente. Se Intron-a for administrado em associação com a ribavirina em pacientes com hepatite C crônica, ler a bula da ribavirina para orientações de posologia, contra-indicações, precauções e advertências da terapia combinada. Melanoma maligno Como terapia de indução, Intron-a é administrado por via intravenosa na dose de 20 milhões de UIs/m2 diariamente, durante 5 dias por semana, durante 4 semanas, seguidas de uma dose de manutenção de 10 milhões de UIs/m2 administradas por via subcutânea 3 vezes por semana (em dias alternados) durante 48 semanas. Se ocorrer reações adversas durante o tratamento com Intron-a, principalmente se granulócitos diminuírem a <500/mm3 ou ALT/AST aumentar em até > 5x acima do limite normal, o tratamento deverá ser temporariamente descontinuado até que a reação adversa regrida. A terapia com Intron-a deve ser retomada na dose de 50% da dose inicial. Se a intolerância persistir após o ajuste da dose ou se os granulócitos diminuírem a <250/mm3 ou a ALT/AST aumentarem até 10x acima do limite normal, a terapia com Intron-a deverá ser descontinuada. Embora a dose ideal (mínima) seja desconhecida, para maior benefício clínico o paciente deverá ser tratado com a dose recomendada, com modificação, no caso de toxicidade, como descrito. Condiloma acuminado A lesão ou lesões a serem tratadas devem ser primeiramente limpas com álcool. A injeção intralesional deve ser feita no centro da base da lesão usando-se uma agulha fina (calibre 30). Injetar 0,1 ml da solução reconstituída contendo 1 milhão de UIs de Intron-a na lesão 3 vezes por semana em dias alternados, durante 3 semanas. Podem ser tratadas até 5 lesões ao mesmo tempo. A dose máxima administrada por semana não deve exceder a 15 milhões de UIs. As lesões maiores podem ser tratadas por injeções múltiplas (até um total de 5 milhões de UIs por dia) ou por injeções seqüenciais em diferentes áreas da lesão. Novo tratamento - A melhora ocorre geralmente de 4 a 8 semanas após o início do primeiro curso do tratamento. Se neste período os resultados forem insatisfatórios, um segundo curso de tratamento no mesmo esquema terapêutico poderá ser instituído desde que os sinais e sintomas clínicos ou as alterações nos parâmetros laboratoriais não impeçam este novo tratamento. Tratamento de lesões adicionais - Imediatamente após a finalização das 3 primeiras semanas de tratamento, um segundo curso pode ser instituído no mesmo regime terapêutico para tratar até 5 lesões adicionais em pacientes com 6 a 10 condilomas. Pacientes com mais de 10 condilomas podem receber seqüências adicionais, dependendo da extensão dos condilomas. Em estudos clínicos, pacientes com condiloma também foram tratados com Intron-a administrados intralesionalmente na dose de 1,5 milhão de UIs por lesão seguida de aplicação tópica de 25% de podofilina. O tratamento foi feito 1 vez por semana durante 3 semanas. Uso concomitante da zidovudina no sarcoma de Kaposi associado à AIDS Em estudos clínicos, pacientes aidéticos com sarcoma de Kaposi receberam alfa-interferona concomitantemente com a zidovudina. Na maioria dos casos, a posologia sugerida de 5 a 10 milhões de UIs/m2 diariamente junto com a zidovudina 100 mg a cada 4 horas foi bem tolerada. Neutropenia é o principal efeito tóxico dose-dependente. A dose pode ser iniciada com 3 a 5 milhões de UIs/m2 diariamente. Após 2 a 4 semanas de tratamento, dependendo da tolerância do paciente, a dose diária pode ser aumentada de 5 milhões de UIs/m2 para 10 milhões de UIs/m2; a dose de zidovudina pode ser aumentada para 200 mg a cada 4 horas. A dose deve ser individualizada, baseada na resposta do paciente e na tolerância à droga.

Informações

A interferona alfa-2b recombinante exibiu efeitos antiproliferativos em estudos pré-clínicos em que foram empregados sistemas de culturas celulares e xenoenxertos de tumor humano em animais e demonstrou atividade imunomoduladora significativa in vitro. A interferona alfa-2b recombinante também inibe a replicação viral in vitro e in vivo. As interferonas exercem suas atividades celulares ligando-se a receptores de membrana específicos na superfície celular. Os resultados de vários estudos sugerem que, depois da ligação com a membrana celular, a interferona inicia uma seqüência complexa de eventos intracelulares que compreende a indução de certas enzimas. Acredita-se que este processo seja responsável, pelo menos parcialmente, pelas diversas respostas celulares à interferona, entre as quais a inibição da replicação viral em células infectadas por vírus, a supressão da proliferação celular e a atividade imunomoduladora, como o estímulo da atividade fagocítica dos macrófagos e o aumento da citotoxicidade específica dos linfócitos pelas células-alvo. Qualquer uma destas atividades pode contribuir para os efeitos terapêuticos da interferona. A atividade antiviral in vitro da interferona alfa contra os vírus da hepatite foi demonstrada pela inibição do DNA viral da hepatite B em uma linhagem de células de hepatoblastoma humano (HB 611) e pela sua capacidade de eliminar a infecção persistente da hepatite A em culturas celulares de fibroblastos (pulmão) de embrião humano. Sabe-se que as interferonas são específicas para cada espécie.

s linfócitos pelas células-alvo. Qualquer uma destas atividades pode contribuir para os efeitos terapêuticos da interferona. A atividade antiviral in vitro da interferona alfa contra os vírus da hepatite foi demonstrada pela inibição do DNA viral da hepatite B em uma linhagem de células de hepatoblastoma humano (HB 611) e pela sua capacidade de eliminar a infecção persistente da hepatite A em culturas celulares de fibroblastos (pulmão) de embrião humano. Sabe-se que as interferonas são específicas para cada espécie.