Bulas de Remédios
As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Indapen sr
Laboratório
TorrentApresentação
Comprimidos revestidos de liberação prolongada 1,5 mg: embalagens com 30 comprimidos.USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS DE IDADE
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de liberação prolongada de INDAPEN® SR contém:
indapamida..............................................................................................1,5 mg
Excipientes: lactose monoidratada, povidona, hipromelose, dióxido de silício (coloidal), estearato de magnésio e cobertura TRC A.
Indicações
Este medicamento é destinado ao tratamento de hipertensão arterial essencial.Contra-indicações
INDAPEN® SR não deve ser utilizado nos casos de:-Hipersensibilidade a indapamida, outras sulfonamidas ou a qualquer outro componente da fórmula;
-Insuficiência renal grave;
-Encefalopatia hepática ou insuficiência hepática grave;
-Hipocalemia (níveis baixos de potássio no sangue).
Em geral, este medicamento não deve ser prescrito em associação com lítio e fármacos antiarrítmicos causadores de “torsades de pointes” (vide item 6).
Este medicamento é contraindicado para o uso por crianças.
Devido a presença da lactose, este medicamento não deve ser utilizado em casos de galactosemia, síndrome de má absorção de glicose e galactose ou deficiência de lactase (doenças metabólicas raras).
Advertências
AdvertênciasEm caso de insuficiência hepática, os diuréticos tiazídicos relacionados podem causar encefalopatia hepática, particularmente em eventos de desequilíbrio eletrolítico. Neste caso, a administração do diurético deve ser suspensa imediatamente.
Pacientes idosos
A ampla experiência clínica desde 1977, quando a indapamida foi lançada no mercado, confirmam que este produto, é muito bem tolerado clínica e metabolicamente. Esta excelente segurança é o maior critério de escolha para pacientes idosos, caracterizados por sua maior suscetibilidade a efeitos adversos. A melhor tolerabilidade com relação a parâmetros hidroeletrolíticos é resultado da redução do princípio ativo no INDAPEN® SR (indapamida).
Mas como qualquer outro tratamento com diuréticos utilizados neste tipo de paciente, é essencial adaptar o monitoramento ao estado clínico inicial e a doenças intercorrentes.
A natremia deve ser avaliada antes de iniciar o tratamento e depois, em intervalos regulares. Todo tratamento diurético pode provocar uma hiponatremia, com consequências graves. A baixa da natremia pode apresentar-se assintomática, no início. Assim sendo, um controle regular é indispensável e deverá ser feito, mais frequentemente, nos grupos de risco, representados pelos idosos e pelos pacientes cirróticos.
Fotossensibilidade
Casos de reações de fotossensibilidade foram reportados com tiazídicos e diuréticos tiazídicos relacionados (vide item 9). Se reações de fotossensibilidade ocorrerem durante o tratamento, é recomendado suspender o tratamento. Se a readministração do diurético for considerada necessária, é recomendado proteger as áreas expostas ao sol ou a raios UVA artificiais.
Condução de veículos e operação de máquinas:
INDAPEN® SR não afeta a vigilância, mas podem ocorrer em determinados pacientes reações individuais relacionadas à diminuição da pressão arterial, especialmente no início do tratamento ou no caso de associação com outro medicamento anti-hipertensivo. Consequentemente a capacidade de dirigir veículos e utilização de máquinas pode estar diminuída.
Devido à presença da lactose, este medicamento é contraindicado em casos de galactosemia, síndrome de má absorção de glicose e galactose ou deficiência de lactase.
Precauções de uso
Equilíbrio hidroeletrolítico:
-Natremia: deve ser avaliada antes de iniciar o tratamento e depois em intervalos regulares. Todo tratamento diurético pode provocar uma hiponatremia e algumas vezes com consequências graves. A baixa da natremia pode apresentar-se assintomática no início. Assim sendo, um controle regular é indispensável e deverá ser feito, mais frequentemente, nos grupos de risco, representados pelos idosos e pelos pacientes cirróticos (vide item 9 e 10).
-Calemia: a depleção de potássio com hipocalemia constitui-se no maior risco dos tiazídicos e diuréticos relacionados. O risco de surgimento de uma hipocalemia (< 3,4 mmol/L) deve ser prevenido em certos grupos de risco, como idosos, pessoas desnutridas e/ou polimedicadas, pacientes cirróticos portadores de edemas e ascite, pacientes com Doença Arterial Coronariana e portadores de insuficiência cardíaca. Nestes casos, a hipocalemia aumenta a toxicidade cardíaca dos digitálicos e o risco de arritmias.
Os pacientes que apresentam um intervalo QT prolongado são considerados igualmente como grupo de risco, seja de origem congênita ou iatrogênica. A hipocalemia, assim como a bradicardia, age como um fator favorável ao surgimento de arritmias graves, em particular as “torsades de pointes”, potencialmente fatais.
Em todos estes casos, um monitoramento mais frequente da calemia torna-se necessário. A primeira avaliação do potássio plasmático deve ser realizada no decorrer da primeira semana de tratamento. A constatação de uma hipocalemia requer a sua correção.
-Calcemia: os tiazídicos e diuréticos relacionados podem reduzir a excreção urinária do cálcio e ocasionar um aumento pequeno e transitório da calcemia. Uma hipercalcemia verdadeira pode ser causada por um hiperparatireoidismo não diagnosticado previamente. O tratamento deve ser interrompido antes da investigação funcional da paratireoide.
-Glicemia: o monitoramento da glicemia é importante para os pacientes diabéticos, principalmente na ocorrência de uma hipocalemia.
-Ácido úrico: nos pacientes hiperuricêmicos, pode haver aumento na ocorrência de crises de gota e a dose deve ser ajustada de acordo com os níveis plasmáticos de ácido úrico.
Função renal e diuréticos:
Os tiazídicos e diuréticos relacionados somente possuem eficácia total quando a função renal está normal ou pouco alterada (creatinemia < 25 mg/L, isto é, 220 μmol/L para um adulto). No idoso, a creatininemia deve ser ajustada em função da idade, do peso e do sexo do paciente.
A hipovolemia, secundária à perda de água e de sódio induzida pelo diurético no início do tratamento, causa uma redução da filtração glomerular, resultando num aumento das concentrações plasmáticas de ureia e creatinina. Esta insuficiência renal funcional e transitória não traz consequências para os pacientes com função renal normal, mas pode agravar uma insuficiência renal pré-existente.
- Associações com anti-hipertensivos: a dose deve ser reduzida nos casos de associação com outro agente anti-hipertensivo, ao menos no início.
Gravidez:
Como regra geral, a administração de tiazídicos e diuréticos relacionados deve ser evitada durante a gravidez e, nunca devem ser utilizados para o tratamento dos edemas fisiológicos da gravidez. Os diuréticos podem causar uma isquemia fetoplacentária, com risco de hipotrofia fetal.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação:
A amamentação é desaconselhada durante o tratamento com INDAPEN® SR tendo em vista a passagem da indapamida para o leite materno.
Desportistas:
Deve-se atentar para o fato de que INDAPEN® SR contém indapamida um princípio ativo que pode induzir uma reação positiva nos testes realizados durante o controle antidoping.
Este medicamento pode causar doping.
Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose), portanto deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
Interações medicamentosas
Associação não recomendada• Lítio:
Aumento dos níveis sanguíneos de lítio acompanhado de sinais de superdosagem, como ocorre durante uma dieta hipossódica (redução na excreção urinária do lítio). No entanto, se o uso de diuréticos for necessário, os níveis sanguíneos de lítio devem ser monitorados com atenção e a dosagem deve ser ajustada.
Associações que exigem precauções de uso
• Medicamentos causadores de “torsades de pointes”:
-Antiarrítmicos da Classe Ia (quinidina, hidroquinidina, disopiramida);
-Antiarrítmicos da Classe III (amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida);
-Alguns antipsicóticos: Fenotiazinas (clorpromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), Benzamidas (amisulpirida, sulpirida, sultopirida, tiapirida), Butirofenonas (droperidol, haloperidol), outros (bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, sparfloxacina, moxifloxacina, vincamina IV).
Risco aumentado de arritmia ventricular, em particular “torsades de pointes” (a hipocalemia é um fator de risco).
A hipocalemia deve ser monitorada e corrigida, se necessário, antes de iniciar a associação com esta combinação. Deve-se monitorar os sinais clínicos, os eletrólitos plasmáticos e o ECG. Em casos de hipocalemia, utilizar medicamentos sem a desvantagem de causar “torsades de pointes”.
• Medicamentos do tipo AINEs (via sistêmica), incluindo inibidores seletivos da COX-2 e salicilatos em doses elevadas (> 3 g/dia).
Possível redução do efeito anti-hipertensivo da indapamida.
Risco de insuficiência renal aguda no paciente desidratado (diminuição da filtração glomerular). Hidratar o paciente; Monitorar a função renal no início do tratamento.
• Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA)
Risco de hipotensão súbita e/ou insuficiência renal aguda quando se inicia um tratamento com um inibidor da ECA nos pacientes com depleção sódica pré-existente (particularmente nos pacientes portadores de estenose da artéria renal).
Na hipertensão arterial essencial, quando uma terapia prévia com diuréticos pode ter ocasionado depleção sódica, é necessário
-Interromper o diurético 3 dias antes de iniciar o tratamento com um inibidor da ECA e reintroduzir um diurético hipocalemiante, se necessário;
-Ou iniciar o tratamento com o inibidor da ECA em doses iniciais baixas e aumentar gradativamente.
Na insuficiência cardíaca congestiva, iniciar o tratamento com uma dose muito baixa do inibidor da ECA, se possível, após redução da dose do diurético hipocalemiante associado.
Em todos os casos, monitorar a função renal (creatinina plasmática) nas primeiras semanas do tratamento com um inibidor da ECA.
•Outros agentes hipocalemiantes: anfotericina B (via IV), glico e mineralocorticóides (via oral), tetracosactídeo, laxativos estimulantes:
Risco aumentado de hipocalemia (efeito aditivo).
Monitorar a calemia e, se necessário, proceder à sua correção. Este controle deve ser feito, principalmente, nos casos de tratamento concomitante com digitálicos. Utilizar laxativos não estimulantes.
•Baclofeno:
Aumento do efeito anti-hipertensivo.
Monitorar a pressão arterial, hidratar o paciente, monitorar a função renal no início do tratamento e ajustar a posologia do anti-hipertensivo, se necessário.
•Digitálicos:
Hipocalemia que favorece os efeitos tóxicos dos digitálicos.
Monitorar a calemia, o ECG e, se necessário, reavaliar o tratamento.
Associações que devem ser avaliadas cuidadosamente
• Diuréticos hipercalemiantes (amilorida, espironolactona, triantereno):
A associação racional, útil para determinados pacientes, não exclui a possibilidade do surgimento de uma hipocalemia ou de uma hipercalemia (particularmente no paciente com insuficiência renal e no diabético).
Monitorar a calemia, o ECG e, se necessário, reavaliar o tratamento.
• Metformina:
Risco aumentado de ocorrência de acidose láctica devido à metformina, desencadeada por uma eventual insuficiência renal funcional ligada aos diuréticos e, mais especificamente, aos diuréticos de alça.
Não utilizar a metformina quando os níveis sanguíneos de creatinina ultrapassarem 15 mg/L (135 μmol/L) no homem e 12 mg/L (110 μmol/L) na mulher.
• Produtos de contraste iodados:
Em caso de desidratação provocada pelos diuréticos, há um risco aumentado de insuficiência renal aguda, particularmente quando da utilização de doses elevadas de produtos de contraste iodados.
Reidratar o paciente antes da administração do produto iodado.
• Antidepressivos imipramínicos (tricíclicos), neurolépticos:
Efeito anti-hipertensivo e risco de hipotensão ortostática aumentados (efeito aditivo).
• Sais de cálcio:
Risco de hipercalcemia pela redução da eliminação urinária do cálcio.
• Ciclosporina, Tacrolimus:
Risco de aumento dos níveis plasmáticos de creatinina sem modificação das taxas circulantes de ciclosporina, mesmo na ausência de depleção hidrossódica.
• Corticosteroides, tetracosactídeo:
Diminuição do efeito anti-hipertensivo (retenção hidrossódica dos corticosteróides).
Reações adversas / Efeitos colaterais
A maior parte dos efeitos adversos relacionados aos parâmetros clínicos e laboratoriais é dose- dependentes.Os diuréticos tiazídicos, incluindo a indapamida, podem causar:
Reações comuns (>1/100 e <1/10):
Afecções cutâneas (reações de hipersensibilidade, essencialmente dermatológicas (erupções cutâneas), nos pacientes predispostos às manifestações alérgicas e asmáticas: exantema maculopapular.
Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100):
-Afecções cutâneas (reações de hipersensibilidade, essencialmente dermatológicas, nos pacientes predispostos às manifestações alérgicas e asmáticas): púrpura
-Alterações gastrointestinais: vômito
Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000):
-Alterações no sistema nervoso: vertigem, fadiga, dor de cabeça e parestesia;
-Alterações gastrointestinais: náusea, constipação e secura na boca.
Reações muito raras (<1/10.000):
-Alterações no sistema sanguíneo e linfático: trombocitopenia, leucopenia, agranulocitose, anemia aplástica e anemia hemolítica;
-Alterações cardíacas: arritmia e hipotensão;
-Alterações gastrointestinais: pancreatite;
-Alterações hepato-biliares: alteração na função hepática;
-Alteração renal: insuficiência renal;
-Alterações cutâneas (reações de hipersensibilidade, essencialmente dermatológicas (erupções cutâneas), nos pacientes predispostos às manifestações alérgicas e asmáticas): edema angioneurótico e/ou urticária, necrólise epidérmica tóxica, Síndrome de Stevens Johnson.
Reações desconhecidas (não podem ser estimadas com os dados disponíveis)
-Alterações no sistema nervoso: síncope;
-Alterações hepato-biliares: hepatite, possibilidade de surgimento de encefalopatia hepática em casos de insuficiência hepática (vide itens 4 e 5);
-Afecções cutâneas (Reações de hipersensibilidade, essencialmente dermatológicas (erupções cutâneas), nos pacientes predispostos às manifestações alérgicas e asmáticas: possibilidade de agravamento de um lúpus eritematoso preexistente;
-Alterações hepato-biliares: no caso de insuficiência hepática, pode ocorrer encefalopatia hepática;
-Alterações cardíacas: “torsades de pointes” (potencialmente fatal) (vide itens 5 e 6).
Casos de reações de fotossensibilidade foram reportados (vide item 5).
Investigações:
Reações desconhecidas:
-Intervalo QT prolongado (vide item 5 e 6);
-Aumento da glicose e aumento de ácido úrico no sangue durante o tratamento; a prescrição destes diuréticos deve ser cuidadosamente avaliada em pacientes com gota ou diabetes;
-Elevação das enzimas hepáticas.
Efeitos nos parâmetros laboratoriais:
-Alterações no metabolismo e nutrição
-Durante os estudos clínicos, foi observada uma redução da calemia após 4 a 6 semanas de tratamento correspondendo a 10 % dos pacientes para uma calemia < 3,4 mmol/L e 4 % dos pacientes para uma calemia < 3,2 mmol/L;
Após 12 semanas de tratamento, a redução média da calemia foi de 0,23 mmol/L.
-Muito raramente– Hipercalemia.
-Desconhecido:
Depleção de potássio com hipocalemia, particularmente grave em determinados grupos de risco (vide item 5)
- Hiponatremia com hipovolemia podendo causar desidratação e hipotensão ortostática. A perda concomitante de íons cloreto pode causar, secundariamente, uma alcalose metabólica compensatória: a incidência e o grau desse efeito são fracos.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais informações.
Posologia
Os comprimidos devem ser ingeridos com copo de água, preferencialmente pela manhã e não devem ser mastigados.INDAPEN® SR é administrado sempre em uma dose única diária.
O aumento da dose não aumenta a ação anti-hipertensiva da indapamida enquanto aumenta seu efeito diurético.
Insuficiência Renal (vide itens 4 e 5)
Em casos de insuficiência renal severa (o clearance creatinina abaixo 30 mL/min) o tratamento é contraindicado.
Tiazídico e diuréticos relacionados são totalmente eficazes apenas quando a função renal é normal ou está minimamente debilitada.
Idosos (vide item 5)
Em idosos, a creatinina plasmática deve ser ajustada em relação à idade, peso e sexo. Pacientes idosos podem ser tratados com INDAPEN® SR quando a função renal é normal ou está minimamente debilitada.
Pacientes com debilidade hepática (vide itens 4 e 5)
Em casos de debilidade hepática severa o tratamento é contraindicado. Crianças e adolescentes:
INDAPEN® SR não é recomendado para o uso em crianças e adolescentes devido à falta de dados em segurança e eficácia.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Superdosagem
A indapamida não apresentou toxicidade em doses de até 40 mg, ou seja, 27 vezes a dose terapêutica.Os sinais de intoxicação aguda se traduzem, principalmente, pelas alterações hidroeletrolíticas (hiponatremia, hipocalemia). Clinicamente, existe a possibilidade de ocorrência de náusea, vômito, hipotensão, cólica, vertigem, sonolência, confusão mental, poliúria ou oligúria podendo chegar à anúria (por hipovolemia).
O tratamento de urgência consiste na eliminação rápida dos produtos ingeridos através de lavagem gástrica e/ou administração de carvão ativo, seguida da restauração do equilíbrio hidroeletrolítico em um centro especializado.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Características farmacológicas
Propriedades FarmacodinâmicasA indapamida é uma sulfonamida com um anel indólico, farmacologicamente relacionada aos diuréticos tiazídicos, que age inibindo a reabsorção do sódio ao nível do segmento de diluição cortical. A indapamida aumenta a excreção urinária de sódio e cloretos e, em menor escala, a excreção de potássio e magnésio, aumentando assim a diurese. Sua ação anti-hipertensiva ocorre em doses onde suas propriedades diuréticas são mínimas. Além disso, esse efeito anti- hipertensivo tem sido demonstrado em pacientes hipertensos sem função renal.
Os estudos de Fases II e III demonstraram, em monoterapia, um efeito anti-hipertensivo que se prolonga por 24 horas em doses onde suas propriedades diuréticas são mínimas. Esta atividade anti-hipertensiva é demonstrada por uma melhora do tônus arterial e uma diminuição das resistências periféricas totais e arteriolares.
O mecanismo de ação vascular da indapamida está relacionado à:
-Redução na contratilidade do músculo liso vascular em associação com uma modificação nos mecanismos de troca iônica transmembrana, especialmente em relação ao cálcio;
-Estímulo da síntese de prostaglandina PGE2 e de prostaciclina PGI2, vasodilatador e antiplaquetário.
A indapamida reduz a hipertrofia do ventrículo esquerdo.
Por outro lado, foi demonstrado a curto, médio e longo prazo no paciente hipertenso, que indapamida:
-não altera o metabolismo lipídico: triglicerídeos, colesterol LDL e colesterol HDL;
-não altera o metabolismo glicídico, mesmo no paciente diabético hipertenso.
Os diuréticos tiazídicos possuem um efeito terapêutico em platô acima de uma determinada dose, enquanto que os efeitos adversos continuam a aumentar. Assim sendo, se o tratamento não apresentar os resultados esperados, não se deve aumentar a dose.
Propriedades farmacocinéticas
A indapamida é apresentada sob a forma de liberação sustentada, baseada em um sistema matricial com dispersão da substância ativa no meio de um suporte que permite uma liberação sustentada da indapamida.
Absorção
A fração liberada da indapamida é rápida e totalmente absorvida pelo trato gastrointestinal. A tomada do produto em conjunto com as refeições aumenta ligeiramente a velocidade de absorção, mas não há influência sobre a quantidade de produto absorvido. O pico sérico, após a administração única, é atingido aproximadamente 12 horas após a tomada. A continuidade na administração do produto reduz a variação das concentrações sanguíneas entre duas tomadas. Existe variabilidade intraindividual.
Distribuição
A taxa de ligação às proteínas plasmáticas é superior a 79%.
A meia-vida de eliminação está compreendida entre 14 e 24 horas (média de 18 horas). O estado de equilíbrio é atingido após 7 dias.
A administração repetida da indapamida aumenta as concentrações plasmáticas no estado estável (platô) se comparada com uma administração única; no entanto, o platô permanece estável com o passar do tempo, indicando que não ocorre acúmulo.
Eliminação
A eliminação é essencialmente urinária (70% da dose) e fecal (22% da dose) sob a forma de metabólitos inativos.
Insuficiência renal
Os parâmetros farmacocinéticos permanecem inalterados nos pacientes com insuficiência renal.
Dados pré-clínicos de segurança
As mais altas doses administradas por via oral em diferentes espécies animais (40 a 8000 vezes a dose terapêutica) demonstraram uma exacerbação das propriedades diuréticas da indapamida. Os principais sintomas dos estudos de toxicidade aguda com uma administração intravenosa ou intraperitonial de indapamida são relacionados com a atividade farmacológica da indapamida (bradipneia e vasodilatação periférica). Os testes de mutagenicidade e carcinogenicidade da indapamida foram negativos.
Resultados de eficácia
Os benefícios clínicos da indapamida no tratamento da hipertensão arterial foram demonstrados através de vários estudos clínicos, desde o lançamento do produto no mercado.Em estudo multicêntrico com 562 pacientes com hipertensão leve a moderada sem tratamento ou não controlados no tratamento anterior, foi realizado monitoramento da pressão arterial durante 32 horas através de MAPA (monitoramento ambulatorial da pressão arterial) durante 15 dias nos quais os pacientes receberam placebo ou combinação com anti-hipertensivo não diurético. Após dois meses de tratamento ativo com indapamida 1,5 mg, um segundo monitoramento por MAPA foi realizado por 32 horas após a última administração de indapamida 1,5 mg em pacientes que se mostraram responsivos ou normalizados pela avaliação da pressão arterial convencional. A pressão arterial sistólica e diastólica ambulatorial na linha de base (M0) e após tratamento (M2) foi comparada. A completa eficácia anti-hipertensiva por 24 horas de indapamida e sua segurança de uso após 2 meses foi confirmada neste estudo, além da confirmação de um efeito anti-hipertensivo contínuo por até 32 horas.
Referência Bibliográfica: Jaillon, P.; Asmar, R.: Thirty-two hour ambulatory blood pressure monitoring for assessment of blood pressure evolution in case of missed dose of Indapamide SR 1,5 mg. J Hypertens 2001; 19 (suppl.2): P3.177/ pg S234
Em meta-análise de um total de 72 estudos (envolvendo 9094 pacientes) para avaliação da redução de pressão arterial sistólica com diferentes anti-hipertensivos, exceto furosemida ou espironolactona. De todas as alternativas terapêuticas avaliadas, indapamida teve a maior redução de pressão arterial sistólica. As classes terapêuticas avaliadas apresentaram um efeito de magnitude similar na pressão arterial diastólica.
A indapamida mostrou-se como o medicamento mais efetivo para redução mais significativa da pressão arterial sistólica entre 2 e 3 meses de tratamento, o que é um elemento essencial na otimização da prevenção cardiovascular em pacientes hipertensos.
Referência Bibliográfica: Baguet, J.P, ET AL: A meta-analytical approach of the efficacy of antihypertensive drugs in reducing blood pressure. Am J Cardiovascular Drugs 2005: 5 (2); 131-140 pp. 1175-3277
Estudo randomizado, com 3845 pacientes com 80 anos ou mais e com uma pressão arterial sistólica sustentada em 160 mmHg ou mais, avaliou a administração de tratamento com indapamida ou placebo.
Após dois anos de tratamento, a pressão arterial na posição sentado foi 15,0/6,1mmHg menor no grupo de tratamento ativo do que no grupo placebo. Em uma análise ITT (Intention to Treat) o grupo tratado com indapamida apresentou uma redução de 30% da taxa de IAM (infarto agudo do miocárdio) (95% de intervalo de confiança [CI], -1 a 51; P = 0,06); uma redução de 39% da mortalidade por IAM (95 % CI, 1 a 62; P = 0,05) ; uma redução de 20% da mortalidade por qualquer causa (95% CI, 4-35; P = 0,02) ; uma redução de 23% da mortalidade por causa cardiovascular (95% CI, -1 a 40; P-=,06); e uma redução de 64% na incidência de falência cardíaca (95% CI, 42- 8; P< 0,001). No grupo de tratamento com indapamida foram relatados menos efeitos adversos (358,vs.448 no grupo placebo; P = 0,001).
Referência Bibliográfica: Beckett, et al: Treatment of Hypertension in patients 80 years of age or older. N. Engl. J. Med. 2008, 358.
Armazenagem
Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação.INDAPEN® SR 1,5 mg: comprimido revestido, branco a quase branco, redondo, biconvexo e liso em ambos os lados.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres legais
MS - 1.0525.0017Farmacêutico Responsável: Dra. Cintia M. Ito Sakaguti - CRF-SP nº 31.875
Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Indrad – Índia
Importado por:
Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180 - Módulo A5
Barueri - SP
CNPJ 33.078.528/0001-32
SAC: 0800.7708818
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Bula para o Paciente
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?INDAPEN® SR é indicado no tratamento de hipertensão arterial essencial.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
INDAPEN® SR é um comprimido de liberação prolongada que contém indapamida como seu princípio ativo. A indapamida é um diurético. A maioria dos diuréticos aumenta a quantidade de urina produzida pelos rins. Entretanto, a indapamida é diferente dos outros diuréticos, de maneira que ela causa apenas um sutil aumento na quantidade de urina produzida.
INDAPEN® SR age no controle da pressão arterial através de um mecanismo vascular, com sua manutenção dentro dos limites fisiológicos. A atividade anti-hipertensiva de INDAPEN®SR é máxima na primeira hora após a administração de uma dose única e é mantida por no mínimo 24 horas.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
INDAPEN® SR não deve ser utilizado nos casos de:
-Hipersensibilidade à indapamida ou a qualquer outro tipo de sulfonamidas ou a qualquer componente da fórmula;
-Se você possui doença renal severa;
-Se você tem doença hepática severa ou sofre de uma condição chamada encefalopatia hepática (doença degenerativa cerebral);
-Hipocalemia (níveis baixos de potássio no sangue).
Este medicamento é contraindicado para uso por crianças.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertência e precauções
-Se você possui problemas no fígado;
-Se você é diabético;
-Se você sofre de gota;
-Se você possui algum problema de ritmo cardíaco ou problemas com seus rins;
-Se você necessita realizar exame para verificar a função da sua glândula paratireoide. Você deve informar ao seu médico se teve reações de fotossensibilidade.
Seu médico pode passar exames de sangue para verificar baixa nos níveis de sódio e/ou potássio ou elevação dos níveis de cálcio.
Se você acha que alguma dessas situações pode se aplicar ao seu caso ou se possui dúvidas para tomar o medicamento, você deve consultar seu médico ou farmacêutico.
Atletas devem estar cientes que INDAPEN® SR contém substância ativa que pode dar reação positiva em testes de doping.
O uso deste medicamento não é recomendado em pacientes com problemas de intolerância à galactose, deficiência à lactose ou má absorção glicose-galactose (doenças hereditárias graves). Em caso de insuficiência hepática, os diuréticos tipo tiazídicos como INDAPEN®SR podem causar uma encefalopatia hepática. Neste caso, a administração de INDAPEN®SR deve ser suspensa imediatamente.
Pacientes idosos:
A ampla experiência clínica desde 1977, quando a indapamida foi lançada no mercado, confirma que o produto, é muito bem tolerado clínica e metabolicamente. Esta excelente segurança é o maior critério de escolha para pacientes idosos, caracterizados por sua maior suscetibilidade a efeitos adversos. A melhor tolerabilidade com relação a parâmetros hidroeletrolíticos é resultado da baixa dose do princípio ativo no INDAPEN® SR.
Como qualquer outro tratamento com diuréticos utilizados neste tipo de paciente, é essencial adaptar o monitoramento ao estado clínico inicial e a doenças intercorrentes.
Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:
Este medicamento pode causar efeitos colaterais devido a diminuição da pressão arterial tais como tonteiras ou cansaço (veja o item 8). Esses efeitos são mais comuns de ocorrer no início do tratamento e quando se tem aumento da dose. Se isto ocorrer, você deve abster-se de mergulhar ou realizar outras atividades que requerem estado de alerta. No entanto, sob controle adequado, estes efeitos colaterais dificilmente ocorrem.
Devido a presença da lactose, este medicamento não deve ser utilizado em casos de galactosemia, síndrome de má absorção de glicose e galactose ou deficiência de lactase (doenças metabólicas raras).
Gravidez e Lactação:
Procure médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Este medicamento não é recomendado durante a gravidez. Quando a gravidez é planejada ou confirmada, a troca para um tratamento alternativo deve ser iniciada o quanto antes.
Informe ao seu médico se você está grávida ou deseja engravidar.
O princípio ativo é excretado no leite. Amamentação não é recomendável se você está tomando este medicamento.
Como regra geral, a administração de diuréticos deve ser evitada durante a gravidez e, nunca devem ser utilizados para o tratamento dos edemas fisiológicos da gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose), portanto deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
Este medicamento pode causar doping.
Interações medicamentosas:
Informe ao médico ou farmacêutico se você está tomando ou recentemente tomou algum medicamento, incluindo medicamentos isentos de prescrição.
Você não deve tomar INDAPEN® SR com lítio (utilizado para tratar depressão) devido ao risco de aumento dos níveis de lítio no sangue.
Informe ao seu médico caso você esteja tomando algum dos medicamentos a seguir, uma vez que cuidados especiais talvez sejam necessários:
-medicamentos utilizados para problemas de ritmo cardíaco (ex. quinidina, hidroquinona, disopiramida, amiodarona, sotalol, ibutilida, dofetilida, digitálicos);
-medicamentos para tratar distúrbios cerebrais como depressão, ansiedade, esquizofrenia, entre outros (ex: antidepressivos tricíclicos, drogas antipsicóticas, neurolépticos);
-Bepridil (utilizado para o tratamento de angina pectoris, uma condição que provoca dor no peito);
-Cisaprida, difemanil, (utilizado para tratar problemas gastrointestinais);
-Sparfloxacino, moxifloxacino (antibióticos utilizados para tratar infecções);
-Halofantrina (medicamento antiparasitário utilizado para tratar certos tipos de malária);
-Pentamidina (utilizado para tratar certos tipos de pneumonia);
-Mizolastina (utilizado para tratar reações alérgicas, como febre do feno);
-Medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais para alívio da dor (ex.: ibuprofeno) ou altas doses de ácido acetilsalicílico;
-Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) (utilizados para tratar hipertensão arterial e insuficiência cardíaca);
-Corticoides orais utilizados para tratar diversas condições incluindo asma severa e artrite reumatoide;
-Estimulantes laxativos;
-Baclofeno (para tratar rigidez muscular que ocorrem em doenças como esclerose múltipla);
-Diuréticos poupadores de potássio (amilorida, espironolactona, triantereno);
-Metformina (para tratar diabéticos);
-Contrastes iodados (utilizados para testes envolvendo Raios-X);
-Comprimidos de cálcio ou outros suplementos de cálcio;
-Ciclosporina, tacrolimo ou outros medicamentos para deprimir o sistema imune após o transplante de órgãos, para tratar doenças autoimunes, ou reumatismo severo ou doenças dermatológicas;
-Tetracosactídeo (para tratar doença de Crohn).
Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C).
INDAPEN® SR 1,5 mg: comprimido revestido, branco a quase branco, redondo, biconvexo e liso em ambos os lados.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Os comprimidos devem ser ingeridos com copo de água, preferencialmente pela manhã e não devem ser mastigados.
INDAPEN® SR é administrado sempre em uma dose única diária (1 comprimido por dia). O tratamento para hipertensão normalmente é de longa duração.
Como o tratamento para hipertensão é de longa duração, você deve discutir com seu médico antes de parar este tratamento.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
7.O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso você esqueça de tomar INDAPEN® SR no horário receitado pelo seu médico, tome assim que se lembrar. Porém, se já estiver próximo ao horário de tomar a dose seguinte pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses receitado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento duas vezes para compensar a dose esquecida. O esquecimento da dose pode, entretanto, comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A maior parte dos efeitos adversos pode ser reduzida buscando-se a dose efetiva mínima. Entretanto, as reações adversas observadas com o uso da indapamida foram:
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): - Baixa de potássio no sangue, que pode causar fraqueza muscular.
Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
-Vômito, reações alérgicas, principalmente dermatológicas tais como erupção cutânea, púrpura (pontos vermelhos na pele) em pacientes com predisposição a reações alérgicas e asmáticas.
Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
-Sensação de cansaço, tonteira, dor de cabeça, formigamento (parestesia);
-Alterações gastrointestinais (como náusea, constipação), boca seca;
-Aumento do risco de desidratação em idosos e pacientes sofrendo de insuficiência cardíaca.
Reações muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
-Arritmia e hipotensão;
-Doença nos rins;
-Pancreatite (inflamação no pâncreas que causa dor abdominal superior), função anormal do fígado. Em casos de insuficiência hepática, existe a possibilidade de desenvolver encefalopatia hepática (doença degenerativa no cérebro);
-Alterações nas células sanguíneas, como trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas, o que causa equimoses e sangramento nasal), leucopenia (diminuição das células brancas que pode causar febre inexplicável, dor da garganta e outros sintomas de gripe; se isto ocorrer entre em contato com seu médico) e anemia (diminuição das células vermelhas);
-Angioedema e/ou urticária, alterações cutâneas severas. Angioedema é caracterizada pelo inchaço da pele, nas extremidades ou na face, inchaço nos lábios e na língua, inchaço nas membranas mucosas da garganta ou vias aéreas resultando em encurtamento da respiração ou dificuldade em engolir. Se isto ocorrer, entre em contato com seu médico imediatamente;
-Caso sofra de lúpus eritematoso sistêmico (um tipo de doença do colágeno), este pode ser agravado.
-Reações de fotossensibilidade (alterações na aparência da pele) após exposição ao sol ou raios UVA artificiais foram reportados.
A literatura cita ainda as seguintes reações adversas, sem frequência conhecidas:
- Algumas alterações nos parâmetros podem ocorrer nos testes laboratoriais e o seu médico pode prescrever alguns testes sanguíneos para avaliar sua condição.
As seguintes alterações em testes laboratoriais podem ocorrer:
• Baixa de potássio no sangue;
• Baixa de sódio no sangue que pode levar a desidratação e queda de pressão arterial;
• Aumento de ácido úrico, uma substância que pode causar ou piorar o quadro de gota (dores nas articulações especialmente nos pés);
• Aumento dos níveis sanguíneos de glicose em pacientes diabéticos;
• Aumento de cálcio no sangue;
• Elevação das enzimas hepáticas;
- Rastreamento anormal no eletrocardiograma;
- Batimento cardíaco irregular com risco de vida (“Torsades de pointe”);
- Hepatite;
- Mal-estar.
Se algum desses efeitos colaterais agravar-se, ou se você notar algum efeito colateral não listado nesta bula, por favor, informe ao médico ou farmacêutico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9.O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se você tomou muitos comprimidos, entre em contato com seu médico ou farmacêutico imediatamente.
Uma superdosagem de INDAPEN® SR pode causar náusea, vômito, queda de pressão, cólicas, tonteira, sonolência, confusão e mudanças na quantidade de urina produzida pelos rins.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
cure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.