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Laboratório
CibranReferência
CaptoprilApresentação
Comp. brancos redondos quadrissulcados de 25mg, 50mg e 100mg, em caixas c/ 15 e 30 comp., em env. de alumínio gravados em diferentes cores ou em bl.: 25mg — gravação verde; 50mg — gravação azul; 100mg — gravação vinho.Contra-indicações
História de hipersensibilidade prévia ao captopril.Reações adversas / Efeitos colaterais
A incidência relatada baseia-se em estudos clínicos, em pacientes tratados c/ captopril, empregando as atuais recomendações de dosagem. Pele: Exantema ocorreu em 4% dos pacientes c/ função renal normal e 7% dos pacientes c/ evidência de comprometimento renal prévio. O exantema é geralmente pruriginoso e maculopapular, porém, raramente urticariforme e geralmente ocorre durante as primeiras quatro semanas de tratamento. A erupção cutânea é geralmente auto-limitada e reversível e pode responder à terapêutica anti-histamínica. Na maioria dos pacientes esta condição resolveu-se c/ a continuidade da terapia. Prurido, rubor e uma lesão do tipo penfigóide reversível, fotossensibilidade e angioedema também foram mencionados. Gastrintestinais: Dois por cento dos pacientes c/ função renal normal e 4% dos pacientes c/ função renal alterada desenvolveram uma alteração do paladar. O comprometimento do paladar é reversível e geralmente auto-limitado (2 a 3 meses). Na maioria dos pacientes esta condição resolveu-se c/ a continuidade da terapia. Perda de peso pode estar associada c/ a perda do paladar. Estomatite assemelhando-se a ulcerações aftosas foi relatada. Elevação das enzimas hepáticas tem sido observada em poucos pacientes recebendo a droga, embora nenhuma relação causal tenha sido verificada. Raros casos de lesão hepatocelular c/ ou sem colestase têm sido relatados em associação c/ a administração de captopril. Irritação gástrica e dor abdominal podem ocorrer. Proteinúria: Tem sido relatada em menos de 1% dos pacientes que recebem captopril e isto tem ocorrido predominantemente nos pacientes que tinham previamente doença renal. Embora glomerulopatia membranosa tenha sido achada em biópsias de alguns pacientes c/ proteinúria, uma relação causal c/ captopril não foi estabelecida. Para pacientes c/ uma história prévia de doença renal avaliações da proteína urinária devem ser realizadas prévia e periodicamente durante o tratamento. Neutropenia: Tem ocorrido em alguns pacientes nos primeiros três meses dos estudos clínicos após o início do tratamento c/ captopril, mas c/ exceção de um paciente, neutropenia tem sido limitada aos pacientes c/ função renal previamente alterada, doença vascular do colágeno, terapia imunossupressora, ou a combinação destes fatores predisponentes. Em pacientes c/ função renal prejudicada, doença vascular do colágeno, ou que estejam recebendo droga imunossupressora, contagem de glóbulos brancos e diferencial deve ser realizada antes do início da terapia, a cada duas semanas, durante os três primeiros meses de tratamento c/ Hipocatril (captopril) Cibran e periodicamente após este período. Se a contagem de neutrófilos cair abaixo de 1.000/mm3, Hipocatril (captopril) Cibran deve ser descontinuado e realizado seguimento clínico e laboratorial do paciente. Deve ser citado a todos os pacientes que recebem Hipocatril (captopril) Cibran, que relatem quaisquer sinais de infecção (p. ex.: dor de garganta, febre, etc.). Infecções sérias, decorrentes de neutropenia, resultando numa evolução fatal em poucos casos, ocorreram somente em pacientes c/ função renal alterada. Há relato de que alguns pacientes desenvolveram trombocitopenia e anemia. Hipotensão: Em pacientes que estejam recebendo terapêutica diurética agressiva, particularmente naqueles que tenham hipertensão renina-dependente (p. ex.: hipertensão renovascular) ou insuficiência cardíaca congestiva severa, têm ocorrido respostas hipotensoras expressivas, usualmente uma hora após a dose inicial de captopril. Esta transitória queda da pressão arterial pode ocorrer após quaisquer primeiras doses e é usualmente bem tolerada, não produzindo nenhum sintoma ou uma ligeira sensação de tontura, embora em raras circunstâncias tenha sido associada c/ arritmia ou distúrbios na condução cardíaca. A possibilidade desta ocorrência pode ser diminuída nestes pacientes pela descontinuação da terapia diurética ou pela redução significativa da dose de diurético, quatro a sete dias antes do início do tratamento c/ captopril. Iniciando-se a terapia c/ captopril, em pequenas doses (6,25 ou 12,5mg) a duração do efeito hipotensor é reduzida. Uma resposta hipotensora exagerada pode ser antecipada pela supervisão médica durante a primeira hora após a dose inicial e, se necessário, pode ser rapidamente revertida pela infusão intravenosa de soro fisiológico. Um episódio hipotensor após a dose inicial c/ Hipocatril (captopril) Cibran não impede posterior utilização da droga. Outras: Tem sido citados parestesia nas mãos, doença do soro, tosse, broncoespasmo e linfoadenopatia.Posologia
A dosagem deve ser individualizada. Adultos: Hipertensão: A dose inicial (captopril) Cibran é de 50mg diariamente em dose única ou dividida em duas tomadas. Se uma redução satisfatória da pressão arterial não for encontrada após duas a quatro semanas, a dose (captopril) Cibran pode ser aumentada para 100mg diariamente em dose única ou doses divididas. Se for necessária uma adicional redução da pressão arterial, diurético deve ser adicionado. Para pacientes já recebendo diurético, a dose inicial (captopril) Cibran deve ser administrada c/ cuidado. A dose usual efetiva (captopril) Cibran, na hipertensão leve a moderada não deve exceder 100mg por dia. Em hipertensão severa, quando uma redução maior da pressão arterial for necessária, doses maiores ou mais freqüentes podem ser utilizadas. Uma dose diária máxima de 450mg não deve ser excedida. Para pacientes c/ hipertensão maligna ou acelerada, particularmente aqueles não-responsivos à terapêutica convencional, a dosagem pode ser aumentada a intervalos de 24 horas ou menos, sob supervisão médica contínua até que uma resposta pressórica satisfatória seja conseguida, ou a dosagem máxima (captopril) Cibran alcançada. Quando Hipocatril (captopril) Cibran é utilizado isoladamente, restrição de sódio pode ser benéfica. Hipocatril (captopril) Cibran pode ser utilizado c/ vantagens em adição a outros agentes anti-hipertensivos. Insuficiência cardíaca: O início da terapia requer certas considerações sobre as condições homeostáticas do paciente decorrentes do uso prévio de diuréticos e dieta hipossódica que possa ter provocado depleção do volume e da natrimia. A dose inicial de 6,25mg (1/4 de comp. de 25mg) ou 12,5mg (1/2 comp. de 25mg) poderão minimizar os riscos de uma hipotensão por ação da droga sobre o paciente depletado em sal e volume. Estas doses (6,25 e 12,5mg, três vezes ao dia) serão progressivamente aumentadas caso não tenha sido conseguida uma perfeita compensação. A maioria dos pacientes responde à dose de 25mg, três vezes ao dia. Após uma dose de 50mg, três vezes ao dia ser alcançada, posterior aumento na dosagem deve ser postergado, quando possível, pelo menos até duas semanas, para obtenção de uma resposta satisfatória. Uma dose máxima diária de 450mg não deve ser excedida. Crianças: A dose inicial (captopril) Cibran é de 0,3mg/kg de peso administrada sob supervisão médica. Recém-nascidos ou crianças que estejam em terapêutica diurética, a dose deve ser iniciada em 0,15mg/kg de peso. Geralmente a dose (captopril) Cibran é administrada três vezes ao dia. Se uma redução satisfatória da pressão arterial não for conseguida, cada dose pode ser aumentada a intervalos semanais para 0,6, 1,2 e 2,0mg/kg. Para pacientes c/ hipertensão acelerada, a dosagem pode ser aumentada a intervalos de 24 horas ou menos. Uma dose total máxima diária de 6,0mg/kg não deve ser excedida. A dosagem em crianças e adultos c/ disfunção renal deve ser reduzida esporadicamente. Pacientes c/ disfunção renal: A excreção (captopril) Cibran é reduzida na presença de função renal diminuída. Após o efeito terapêutico ter sido conseguido, a dose diária total deve ser reduzida ou os intervalos entre as doses aumentados. Quando a terapêutica diurética for necessária em pacientes em insuficiência renal, em vez de um diurético tiazídico deve-se dar preferência a um diurético de alça (p. ex.: furosemida).a presença de função renal diminuída. Após o efeito terapêutico ter sido conseguido, a dose diária total deve ser reduzida ou os intervalos entre as doses aumentados. Quando a terapêutica diurética for necessária em pacientes em insuficiência renal, em vez de um diurético tiazídico deve-se dar preferência a um diurético de alça (p. ex.: furosemida).