Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Novartis

Apresentação

compr. divisíveis. cx. c/ 20 compr. Cada compr. contém: clortalidona 50 mg, reserpina 0,25 mg;

Indicações

Hipertensão arterial

Contra-indicações

Hipersensibilidade à reserpina ou à substâncias relacionadas, assim como à clortalidona ou a outros derivados sulfonamídicos e aos excipientes. Higroton Reserpina está contra-indicado nas seguintes condições associadas com os componentes individuais. Clortalidona - Anúria, insuficiência renal grave (clearance de creatinina menor do que 30 ml/min), e insuficiência hepática grave. Hipocalemia refratária ou condições que envolvam aumento da perda de potássio, hiponatremia, hipercalcemia e hiperuricemia sintomática (história de gota ou cálculo por ácido úrico). Hipertensão na gravidez. Reserpina - Depressão ou história de doença depressiva, doença de Parkinson, epilepsia e terapia eletroconvulsiva. Feocromocitoma, tratamento concomitante ou recente com inibidores da MAO. Úlcera péptica aguda e colite ulcerativa.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Os seguintes efeitos adversos, atribuídos especificamente aos componentes individuais, podem ser observados: Estimativa de freqüência: muito raras < 0,01%; raras = 0,01% a < 0,1%; incomuns = 0,1% a < 1%; comuns = 1% a < 10%; muito comuns = 10%. Clortalidona Distúrbios metabólicos e eletrolíticos Muito comuns: principalmente para altas doses: hipocalemia, hiperuricemia e aumento dos lipídios sangüíneos. Comuns: hiponatremia, hipomagnesemia e hiperglicemia. Raras: hipercalcemia, glicosúria, piora do estado metabólico da diabete e gota Muito raras: alcalose hipoclorêmica. Pele Comuns: urticária e outras formas de rash cutâneo. Raras: fotossensibilização Fígado Raras: colestase intra-hepática ou icterícia. Sistema cardiovascular Comuns: hipotensão postural, que pode ser agravada por álcool, anestésicos ou sedativos. Raras: arritmias cardíacas Sistema nervoso central Comuns: tonturas. Raras: parestesias e cefaléias. Trato gastrintestinal Comuns: Perda do apetite e alterações gastrintestinais menores. Raras: náuseas leves e vômitos, dor gástrica, constipação e diarréia. Muito rara: pancreatite. Sangue Raros: trombocitopenia, leucopenia, agranulocitose e eosinofilia. Outros Comum: impotência. Raras: distúrbios da visão. Muito raros: edema pulmonar idiossincrático (distúrbios respiratórios). Nefrite intersticial alérgica e vasculite. Reserpina Trato gastrintestinal Comuns: diarréia, boca seca, aumento da secreção ácida gástrica, aumento na secreção de saliva. Raras: vômito, náusea, aumento do apetite, úlcera péptica. Muito rara: hemorragia gastrintestinal. Sistema cardiovascular Comuns: bradicardia sinusal, edema. Raras: arritmias cardíacas, sintomas sugestivos de angina do peito, distúrbios posturais, hipotensão e fogachos. Muito raras: perda de consciência, insuficiência cardíaca, distúrbios cerebrovasculares. Trato respiratório Comuns: obstrução nasal, dispnéia. Muito raras: epistaxe. Sistema nervoso central Comuns: vertigens, depressão, nervosismo, pesadelos, cansaço. Raras: sintomas extrapiramidais (inclusive parkinsonismo), cefaléia, estado de ansiedade, dificuldade de concentração, letargia, confusão. Muito raras: edema cerebral. Sistema urogenital Raros: distúrbios de potência e ejaculação. Muito raras: disúria, glomerulonefrite. Sistema endócrino/metabolismo. Comum: ganho ponderal. Raras: aumento da secreção de prolactina, galactorréia, ginecomastia. Muito raras: ingurgitamento das mamas. Órgãos do sentido Comuns: visão borrada, hiperemia conjuntival, lacrimejamento. Muito rara: audição prejudicada. Outros sistemas orgânicos Raras: eczema, prurido, redução da libido. Muito rara/s: púrpura, anemia, trombocitopenia.

Posologia

A dose deve ser adaptada individualmente. O tratamento deve iniciar-se com 1/2 comprimido ao dia. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 1 comprimido ao dia, após 2 ou 3 semanas, o que é usualmente suficiente. Higroton Reserpina deve ser tomado com o auxílio de um líquido, às refeições, preferencialmente pela manhã. Pacientes idosos e pacientes com insuficiência renal A dose padrão está recomendada para pacientes com função renal normal. Em pacientes idosos, e/ou com insuficiência renal de leve a moderada (veja Propriedades farmacocinéticas), a dosagem ou e o intervalo entre as administrações devem ser ajustados cuidadosamente, de acordo com as necessidades terapêuticas e a tolerabilidade. A tiazida e os diuréticos tiazídicos, inclusive a clortalidona, perdem seu efeito diurético quando o clearance de creatinina é < 30 ml/min. Crianças Este medicamento não deve ser administrado a crianças.

Informações

Higroton Reserpina é uma associação de dois fármacos anti-hipertensivos com diferentes sítios de ação e efeito anti-hipertensivo mutuamente complementar. Ambas as substâncias apresentam uma ação prolongada. A clortalidona é uma benzotiadiazina, do grupo das tiazidas, com ação diurética prolongada. Os diuréticos tiazídicos atuam principalmente no túbulo contornado distal (porção proximal), inibindo a reabsorção de NaCl- (por antagonizar os co-transportadores de Na+ e Cl-) e promovendo a reabsorção de Ca++ (por um mecanismo desconhecido). O aumento na liberação de sódio e de água para o túbulo coletor cortical e/ou o aumento na velocidade do fluxo levam ao aumento de secreção e excreção de K+ e H+. Em indivíduos com função renal normal, a diurese é induzida após a administração de 12,5 mg de clortalidona. O aumento resultante da excreção urinária de sódio e cloro e o aumento, menos pronunciado, na excreção urinária de potássio dependem da dose e ocorrem tanto em pacientes normais como em pacientes edemaciados. O efeito diurético se estabelece em 2 a 3 horas, atinge seu máximo após 4 a 24 horas e pode persistir por 2 a 3 dias. A diurese induzida por tiazídicos leva ao decréscimo do volume plasmático, do débito cardíaco e da pressão arterial sistêmica. É possível que o sistema renina-angiotensina-aldosterona seja ativado. Em indivíduos hipertensos, a clortalidona reduz levemente a pressão arterial elevada. Na administração contínua, o efeito hipotensor se mantém, provavelmente, em função da redução da resistência periférica; o débito cardíaco retorna aos valores de pré-tratamento, o volume plasmático permanece um pouco reduzido e a atividade da renina plasmática pode estar elevada. Na administração crônica, o efeito anti-hipertensivo da clortalidona depende da dose na faixa de dose entre 12,5 a 50 mg. Aumentos de dose acima de 50 mg aumentam as complicações metabólicas e raramente apresentam benefícios terapêuticos. Assim como para outros diuréticos, quando a clortalidona é administrada na forma de monoterapia, o controle da pressão arterial é alcançado em metade dos pacientes com hipertensão de leve a moderada. Geralmente, idosos e negros respondem especialmente bem a diuréticos administrados na forma de monoterapia. Estudos randomizados em pacientes idosos demonstram que o tratamento da hipertensão ou, predominantemente da hipertensão sistólica, em pacientes idosos com baixas doses de diuréticos tiazídicos, inclusive clortalidona, reduz acidentes cerebrovasculares, morbidade e mortalidade cardiovascular e da artéria coronariana. Em adição, a perda de massa óssea em mulheres idosas foi reduzida.

predominantemente da hipertensão sistólica, em pacientes idosos com baixas doses de diuréticos tiazídicos, inclusive clortalidona, reduz acidentes cerebrovasculares, morbidade e mortalidade cardiovascular e da artéria coronariana. Em adição, a perda de massa óssea em mulheres idosas foi reduzida.