Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Fqm

Referência

Glimepirida

Apresentação

emb. c/ 30 compr. sulcados de 1, 2, 4 ou 6 mg.

Contra-indicações

Glimepil (Glimepirida) é contra-indicada nas seguintes situações: diabetes insulino dependentes (diabetes juvenil), descompensação acidótica grave, pacientes em pré-coma ou coma diabético e coma hipoglicêmico. Diabetes com insuficiência hepática ou renal grave. Pacientes com história de hipersensibilidade à glimepirida e a outras sulfoniluréias, derivados sulfonamídicos e a qualquer dos componentes da fórmula. Gravidez e lactação.

Reações adversas / Efeitos colaterais

- Hipoglicemia. • Das reações gastrintestinais foram ocasionalmente relatadas: náuseas, vômitos, sensação de plenitude gástrica, dores abdominais e diarréia. Em casos isolados foram observados aumentos das enzimas hepáticas e alterações na função hepática (colestase, icterícia e hepatite). • Reações hematológicas: em casos isolados foram observados leucopenia, anemia hemolítica e eritrocitopenia, agranulocitose e pancitopenia (por supressão medular), raramente trombocitopenia. • Reações dermatológicas: ocasionalmente foi observado prurido, urticária e erupções maculopapulares. Tais reações são leves, mas podem tornar-se severas acompanhadas por dispnéia e hipotensão arterial, as vezes evoluindo até choque. Em casos de urticária o médico deve ser imediatamente informado. • Em casos isolados podem ocorrer diminuição do sódio sérico, vasculite alérgica e hipersensibilidade cutânea à luz. Visto que alguns efeitos adversos, tais como hipoglicemia severa, certas alterações na crase sangüínea, reações alérgicas ou pseudo-alérgicas graves ou insuficiência hepática podem, sob certas circunstâncias tornarem-se risco de vida, é essencial que um médico seja informado caso ocorram.

Posologia

A dose deve ser suficiente para atingir o controle metabólico exigido. As doses iniciais e de manutenção são baseadas nos resultados de monitoração regular da glicemia ou glicosúria. Dúvidas e enganos (como esquecer de uma dose) nunca devem ser resolvidos (por exemplo tomando-se uma dose maior mais tarde) por conta própria. - A dose inicial é de 1 mg de glimepirida diariamente. Se necessário esta dose pode ser aumentada. Recomenda-se que tal aumento se faça de acordo com o controle do nível de glicose no sangue e de forma gradual, em intervalos de 1 a 2 semanas, de acordo com as seguintes etapas : 1 mg, 2 mg, 3 mg, 4 mg e 6 mg. A dose inicial usual para pacientes com diabetes bem-controlada é de 1 a 4 mg de glimepirida ao dia. Doses diárias superiores a 6 mg (até 8 mg) somente são eficazes para uma minoria de pacientes, portanto, doses superiores não devem ser utilizadas. A distribuição das doses é determinada pelo médico, levando-se em consideração o quadro clínico do paciente. Normalmente, uma única dose diária de glimepirida é suficiente. Recomenda-se administrar imediatamente antes da primeira refeição substancial ou da primeira refeição principal. É muito importante alimentar-se bem após a administração da medicação. • Ajuste secundário de dose: a sensibilidade à insulina aumenta à medida que melhora o controle do diabetes; portanto, as necessidades de glimepirida podem diminuir durante o tratamento. Para evitar a hipoglicemia, deve-se considerar oportuna uma redução temporária da dose ou interrupção da terapia com a glimepirida. Um ajuste de dose deverá ser considerado caso ocorram mudanças no peso ou no estilo de vida do paciente, ou ainda na ocorrência de outros fatores que aumentem a suscetibilidade para hipo ou hiperglicemia. • Duração do tratamento: o tratamento com a glimepirida é de longa duração, dependente da resposta e evolução do paciente e da conduta e decisão do médico assistente. • Substituição de outros agentes antidiabéticos orais pela glimepirida: não há uma exata relação entre a dose de glimepirida e a de outros agentes hipoglicemiantes. Em caso de substituição desses agentes, a dose inicial de glimepirida deverá ser de 1 mg, mesmo quando se parte de doses máximas do agente hipoglicemiante anteriormente administrado. Todo aumento posterior de dose deverá ser procedido de forma gradual seguindo as diretrizes acima explicitadas. Deve-se ter em conta a potência e a duração da ação do agente hipoglicemiante empregado previamente. Pode ser necessário interromper o tratamento para evitar efeitos aditivos que aumentam o risco de hipoglicemia. Em alguns casos de pacientes com diabetes tipo I anteriormente controlados com insulina, uma substituição pela glimepirida pode ser indicada. A substituição geralmente deve ser feita em hospitais. • Administração: os comprimidos de glimepirida devem ser engolidos sem mastigar e com quantidade suficiente de líquido (aproximadamente meio copo).

imepirida devem ser engolidos sem mastigar e com quantidade suficiente de líquido (aproximadamente meio copo).