Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Pfizer

Referência

cloridrato de ziprasidona

Apresentação

Geodon 40 mg em emb. c/ 14, 30 e 50 cáps. Geodon 80 mg em emb. c/ 30 cáps.

Indicações

Geodon (ziprasidona) é indicado para o tratamento da esquizofrenia, transtornos esquizoafetivo e esquizofreniforme, estados de agitação psicótica e mania bipolar aguda e para manutenção da melhora clínica e prevenção de recidivas, durante a continuação da terapia.

Contra-indicações

Geodon (ziprasidona) é contra-indicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade à ziprasidona ou a qualquer componente da fórmula. Geodon também é contra-indicado a pacientes com conhecido prolongamento do intervalo QT, incluindo síndrome congênita do QT longo. É contra-indicado também a pacientes com infarto do miocárdio recente, insuficiência cardíaca descompensada ou arritmias cardíacas que necessitem de tratamento com fármacos antiarrítmicos das classes IA e III (vide Advertências e Precauções-).

Advertências

Intervalo QT A ziprasidona causa um prolongamento no intervalo QT de grau leve a moderado. Na base de dados dos estudos clínicos realizados no período pré-comercialização para a formulação oral, a incidência de prolongamento do intervalo QTc para um valor acima de 500 ms foi de 3 casos em um total de 3266 (0,1%) pacientes tratados com ziprasidona e 1 caso em um total de 538 (0,2%) pacientes recebendo placebo. Alguns fármacos, incluindo antiarrítmicos das classes IA e III que prolongam o intervalo QT para um valor maior que 500 ms, foram associados à ocorrência rara de taquicardia ventricular (torsade de pointes), uma arritmia com risco de vida (vide “Contra-indicações”).Existem raros casos de torsade de pointes em pacientes com múltiplos fatores de risco na experiência pós-comercialização com Geodon® (cloridrato de ziprasidona). Uma relação causal com a ziprasidona ainda não foi estabelecida. Geodon® deve ser utilizado com cautela por pacientes com os seguintes fatores de risco, que podem aumentar o risco de ocorrência desta arritmia: • bradicardia; • desequilíbrio eletrolítico; • uso concomitante com outros fármacos que prolongam o intervalo QT. Se sintomas cardíacos sugestivos de arritmias forem observados ou relatados durante o tratamento, deve ser feita uma avaliação cardiológica apropriada. Se o intervalo QTc encontrado for maior que 500 ms, é recomendado que o tratamento seja interrompido (vide “Contra-indicações”). Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM) A Síndrome Neuroléptica Maligna, um complexo potencialmente fatal, foi relatada em associação a fármacos antipsicóticos, incluindo a ziprasidona. As manifestações clínicas de SNM são: hiperpirexia, rigidez muscular, estado mental alterado e evidência de instabilidade autonômica (pulso ou pressão arterial irregular, taquicardia, diaforese e disritmia cardíaca). Sinais adicionais podem incluir níveis elevados de creatina fosfoquinase, mioglobinúria (rabdomiólise) e insuficiência renal aguda. Se um paciente desenvolver sinais e sintomas indicativos de SNM, ou se apresentar febre alta inexplicada sem manifestações clínicas adicionais de SNM, todos os fármacos antipsicóticos devem ser descontinuados. Discinesia Tardia Assim como ocorre com outros antipsicóticos, existe um potencial da ziprasidona causar discinesia tardia e outras síndromes extrapiramidais tardias após tratamento prolongado. Se aparecerem sinais e sintomas de discinesia tardia, deve-se considerar a redução da dose ou a descontinuação®. Convulsões Assim como ocorre com outros antipsicóticos, recomenda-se cautela no tratamento de pacientes com histórico de convulsões. Fármacos ativos no SNC/Álcool Considerando os efeitos primários da ziprasidona no SNC, deve-se ter cautela quando esta for administrada em associação a outros fármacos de ação central, incluindo álcool e fármacos que agem nos sistemas dopaminérgicos e serotoninérgicos.Aumento da Mortalidade em Pacientes Idosos com Psicose Relacionada à Demência Dados sobre pacientes idosos com psicose relacionada à demência demonstraram risco aumentado de morte, quando tratados com medicamentos antipsicóticos, em comparação aos pacientes tratados com placebo. Os dados de estudos com ziprasidona no tratamento de pacientes idosos com demência, são insuficientes para concluir se existe ou não um risco aumentado de morte com ziprasidona vs. placebo nesta população de pacientes. A ziprasidona não está aprovada para o tratamento de pacientes idosos com psicose relacionada à demência.

Uso na gravidez

Não foram conduzidos estudos em mulheres grávidas. Mulheres com potencial de engravidar que estejam recebendo Geodon® devem ser aconselhadas a utilizar um método contraceptivo adequado. Como a experiência clínica é limitada, a administração de Geodon® não é recomendada durante a gravidez, a menos que o benefício esperado para a mãe supere o risco potencial ao feto. Geodon® é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Uso durante a Lactação Não se sabe se a ziprasidona é excretada no leite materno. As pacientes devem ser advertidas a não amamentar se estiverem em tratamento com Geodon®. Efeitos na Habilidade de Dirigir e de Operar Máquinas Assim como ocorre com outros fármacos psicoativos, Geodon® pode causar sonolência. Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.Uso durante a Gravidez e Lactação Estudos de toxicidade na reprodução realizados com ziprasidona oral não demonstraram efeitos adversos no processo reprodutivo, além daqueles secundários à toxicidade materna resultante de um efeito farmacológico exacerbado, em doses iguais ou maiores que 17,5 vezes a dose máxima recomendada para humanos. Não houve evidências de teratogenicidade com as doses estudadas (vide “Informações Técnicas - Dados de Segurança Pré-Clínicos”).

Interações medicamentosas

Fármacos Antiarrítmicos das Classes IA e III – vide “Contra-indicações” e “Advertências e Precauções – Intervalo QT”. Uso Concomitante com Outros Fármacos que Prolongam o Intervalo QT – vide “Advertências e Precauções – Intervalo QT”. Fármacos ativos no SNC/ Álcool – vide “Advertências e Precauções - Fármacos ativos no SNC/Álcool”.Efeito® (cloridrato de ziprasidona) sobre Outros Fármacos A ziprasidona não demonstrou efeito inibitório sobre CYP1A2, CYP2C9 ou CYP2C19, quando testada em microssomos hepáticos humanos. A concentração de ziprasidona requerida para inibir os citocromos CYP2D6 e CYP3A4, in vitro, foi no mínimo 1000 vezes maior que a concentração livre que pode ser esperada in vivo. É improvável que a ziprasidona cause interações medicamentosas clinicamente importantes mediadas por estas enzimas. - dextrometorfano – de acordo com os resultados obtidos in vitro, um estudo em voluntários sadios demonstrou que a ziprasidona não alterou o metabolismo do dextrometorfano, mediado pelo CYP2D6, para seu principal metabólito, o dextrorfano. - contraceptivos orais – a administração de ziprasidona não resultou em alteração significativa na farmacocinética de estrógenos (etinilestradiol, um substrato do CYP3A4) ou progesterona. - lítio – a co-administração de ziprasidona não teve efeito na farmacocinética do lítio. - ligação às proteínas – a ziprasidona se liga extensivamente às proteínas plasmáticas. A ligação da ziprasidona às proteínas plasmáticas, in vitro, não foi alterada pela varfarina ou propranolol (2 fármacos que são altamente ligados às proteínas), e a ziprasidona também não alterou a ligação destes fármacos no plasma humano. Desta maneira, o potencial de um fármaco interagir com a ziprasidona devido ao deslocamento, é improvável.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Esquizofrenia Eventos Adversos Relacionados ao Tratamento com Ziprasidona que ocorreram numa Freqüência >=1% Porcentagem de Pacientes que Relataram Eventos Sistema/Evento Adverso Ziprasidona (N=702) Placebo (N=273) Geral Astenia 1,3 0,0 Dor de cabeça 2,6 2,6 Digestivo Constipação 2,1 1,1 Boca seca 2,1 0,7 Dispepsia 1,0 0,7 Aumento na salivação 1,0 0,4 Náusea 2,7 2,2 Vômito 1,9 1,5 Nervoso Agitação 1,3 0,4 Acatisia 6,4 6,2 Tontura 3,7 3,3 Distonia 3,3 1,8 Síndrome extrapiramidal 3,8 0,7 Hipertonia 1,9 0,7 Insônia 1,6 2,6 Sonolência 10,1 2,2 Tremor 1,0 1,1 Sentidos especiais Visão anormal 1,3 0,7 Respiratório: transtorno respiratório (incluindo sintomas de coriza). A incidência de convulsões foi rara, ocorrendo em menos do que 1% nos pacientes tratados com Geodon (ziprasidona). Em estudos clínicos duplo-cegos, ativo-controlados, a Escala de Carga de Distúrbio do Movimento (Movement Disorder Burden Scale), uma medida de avaliação de sintomas extrapiramidais, foi estatisticamente significante (p = 0,05) a favor da ziprasidona quando comparada ao haloperidol e risperidona. Foram observadas alterações comparáveis a essas na Escala de Simpson-Angus e Escala de Acatisia de Barnes em pacientes tratados com ziprasidona e placebo. Além disso, a incidência de relatos de acatisia e do uso de fármacos anticolinérgicos foi maior em pacientes tratados com haloperidol e risperidona, quando comparados aos pacientes recebendo ziprasidona. Continua...

Posologia

Geodon (ziprasidona) cápsulas para uso oral. Esquizofrenia, transtornos esquizoafetivo e esquizofreniforme, estados de agitação psicótica Uso em Adultos: A dose inicial recomendada é de 40 mg duas vezes ao dia, administrada com alimentos (vide Propriedades Farmacocinéticas-). A dose diária pode ser subseqüentemente ajustada com base na resposta clínica individual até uma dose máxima de 80 mg duas vezes ao dia. Se houver indicação clínica, a dose máxima recomendada pode ser alcançada no 3º dia de tratamento. No tratamento de manutenção, deve ser administrada aos pacientes a dose mínima eficaz Em muitos casos, a dose de 20 mg duas vezes ao dia pode ser suficiente. Mania Bipolar Uso em Adultos: A dose inicial recomendada, no tratamento agudo, é de 40 mg duas vezes ao dia, administrada com alimentos (vide Propriedades Farmacocinéticas-). A dose diária pode ser subseqüentemente ajustada com base na resposta clínica individual até uma dose máxima de 80 mg duas vezes ao dia. Se houver indicação clínica, a dose máxima recomendada pode ser alcançada no 3º dia de tratamento. A eficácia da ziprasidona por mais de 3 semanas de tratamento para um episódio agudo e para uso profilático em distúrbios bipolares não foi avaliada sistematicamente em estudos clínicos controlados (vide Indicações - Informações de Estudos Clínicos - Mania Bipolar). Uso em Crianças A segurança e eficácia em indivíduos menores de 18 anos não foram estabelecidas. Uso em Idosos Geralmente não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos (65 anos ou mais). Uso na Insuficiência Renal Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal. Uso na Insuficiência Hepática Em pacientes com insuficiência hepática de grau leve a moderado, doses menores devem ser consideradas. Uma vez que não há experiência clínica em pacientes com insuficiência hepática grave, Geodon deve ser utilizado com cautela neste grupo de pacientes (vide Propriedades Farmacocinéticas). Uso em fumantes Não é necessário ajuste de dose em pacientes fumantes.

Superdosagem

A experiência de superdosagem com Geodon® (cloridrato de ziprasidona) é limitada. A maior ingestão confirmada é de 12800 mg. Neste caso, foram relatados sintomas extrapiramidais e um intervalo QTc de 446 ms (sem seqüela cardíaca). Em casos de superdosagem, em geral, os sintomas mais comumente relatados foram: sintomas extrapiramidais, sonolência, tremor e ansiedade. Se houver suspeita de superdosagem, deve ser considerada a possibilidade de envolvimento de múltiplos fármacos. Não há antídoto específico para ziprasidona. Em casos de superdosagem aguda, deve-se estabelecer e manter uma via aérea e garantir ventilação e oxigenação adequadas. Deve-se considerar a lavagem gástrica (após entubação, se o paciente estiver inconsciente) e a administração de carvão ativado associado a um laxante. A possibilidade de obnubilação, convulsões ou reação distônica da cabeça e pescoço após superdosagem, pode levar ao risco de aspiração por vômito induzido. A monitoração cardiovascular deve começar imediatamente e deve incluir monitoração eletrocardiográfica contínua para detectar possíveis arritmias. Devido ao fato da ziprasidona estar altamente ligada às proteínas, é improvável que a hemodiálise seja benéfica no tratamento de superdosagem. A rigorosa monitoração e supervisão médica devem ser mantidas até que o paciente se recupere.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas Estudos de Ligação aos Receptores A ziprasidona possui alta afinidade pelos receptores de dopamina tipo 2 (D2) e afinidade substancialmente maior pelos receptores de serotonina tipo 2A (5HT2A). A ziprasidona também interage com os receptores de serotonina 5HT2C, 5HT1D e 5HT1A, sendo que a afinidade por estes receptores é igual ou maior à sua afinidade pelo receptor D2. A ziprasidona possui afinidade moderada pelos transportadores neuronais de serotonina e de norepinefrina e pelos receptores histamínicos H1 e receptores alfa1. O antagonismo a estes receptores foi associado à sonolência e hipotensão ortostática, respectivamente. A ziprasidona apresenta afinidade desprezível pelos receptores muscarínicos M1. O antagonismo a esse receptor foi associado a danos de memória. Estudos Funcionais dos Receptores Estudos pré-clínicos adicionais foram realizados para identificar efeitos agonistas ou antagonistas em receptores nos quais a ziprasidona se liga com afinidade de grau alto a moderado. A ziprasidona demonstrou ser antagonista tanto dos receptores de serotonina do tipo 2A (5HT2A) como dos receptores de dopamina do tipo 2 (D2). Sugere-se que a atividade antipsicótica seja mediada, em parte, por meio desta combinação de atividades antagonistas. A ziprasidona também é um antagonista potente dos receptores 5HT2C e 5HT1D, um agonista potente do receptor 5HT1A e inibe a recaptação neuronal de norepinefrina e serotonina. As propriedades de recaptação neuronal e serotoninérgica da ziprasidona estão associadas à atividade antidepressiva. Além disso, o agonismo ao receptor 5HT1A foi associado a efeitos ansiolíticos. O antagonismo potente ao receptor 5HT2C foi associado à atividade antipsicótica. Estudos de Tomografia de Emissão de Pósitrons (PET) em Humanos Após 12 horas da administração de 40 mg de ziprasidona, o bloqueio do receptor 5HT2A foi maior que 80% e do receptor D2 foi maior que 50%, utilizando a tomografia de emissão de pósitrons. Informações Adicionais provenientes dos Estudos Clínicos Em um estudo comparativo duplo-cego foram avaliados parâmetros metabólicos incluindo peso, níveis em jejum de colesterol total, triglicérides, insulina e índices de resistência à insulina. Em pacientes recebendo ziprasidona, nenhuma alteração significativa em relação ao pré-tratamento foi observada em qualquer um desses parâmetros.Propriedades Farmacocinéticas Após a administração oral de doses múltiplas de ziprasidona com alimentos, o pico de concentração sérica ocorreu, tipicamente, 6 a 8 horas após a dose. A ziprasidona apresenta cinética linear ao longo do intervalo de dose terapêutica de 40 a 80 mg, a cada 12 horas, em pacientes no estado pós-prandial. A biodisponibilidade absoluta de uma dose de 20 mg é de 60% neste estado. A absorção de ziprasidona é reduzida em até 50% quando a ziprasidona é administrada sob condições de jejum. Em um estudo de doses múltiplas, Geodon® (cloridrato de ziprasidona) suspensão oral demonstrou-se bioequivalente a Geodon® cápsulas no estado de equilíbrio (steady state). Em um estudo de administração de dose única, a bioequivalência foi demonstrada em relação a AUC. Uma Cmáx discretamente menor foi alcançada com a suspensão oral em relação à cápsula. A administração de ziprasidona a cada 12 horas geralmente atinge o estado de equilíbrio dentro de 3 dias. As exposições sistêmicas no estado de equilíbrio estão relacionadas à dose. No estado de equilíbrio, a meia-vida de eliminação terminal média da ziprasidona é de aproximadamente 6,6 horas após administração oral. O clearance sistêmico médio da ziprasidona administrada intravenosamente é de 7,5 mL/min/kg e o volume de distribuição é de aproximadamente 1,5 L/kg. A ziprasidona está amplamente ligada às proteínas plasmáticas (> 99%) e sua ligação parece ser independente da concentração. A ziprasidona é extensamente metabolizada após administração oral; apenas uma pequena quantidade é excretada na urina (< 1%) ou nas fezes (< 4%) como fármaco inalterado. A ziprasidona é depurada principalmente por três vias metabólicas, levando à formação de quatro principais metabólitos circulantes: sulfóxido de benzisotiazol piperazina (BITP), sulfona de BITP, sulfóxido de ziprasidona e S-metil-diidroziprasidona. Aproximadamente 20% da dose é excretada na urina, com aproximadamente 66% sendo eliminada nas fezes. A ziprasidona inalterada representa cerca de 44% do total de substâncias séricas relacionadas ao fármaco. Estudos in vitro indicam que o citocromo CYP3A4 é o principal citocromo P450 catalisador do metabolismo oxidativo da ziprasidona. O metabólito S-metil-diidroziprasidona é gerado em 2 etapas catalisadas pela aldeído oxidase e pela tiol metiltransferase. A ziprasidona, a S-metil-diidroziprasidona e o sulfóxido de ziprasidona, quando testados in vitro, compartilham propriedades que podem ser preditivas de um efeito de prolongamento do intervalo QTc. A S-metil-diidroziprasidona é eliminada principalmente por excreção fecal e por metabolismo catalisado pelo CYP3A4. O sulfóxido é eliminado por excreção renal e por metabolismo secundário catalisado pelo CYP3A4. Em um estudo de fase I, o cetoconazol (400 mg/dia), um inibidor da CYP3A4, aumentou as concentrações séricas da ziprasidona em < 40%. A concentração sérica da S-metildiidroziprasidona, no Tmáx esperado de ziprasidona, foi aumentada em 55% durante tratamento com cetoconazol. Não foi observado prolongamento adicional do intervalo QTc. Não foram observadas diferenças clinicamente significativas na farmacocinética da ziprasidona em indivíduos jovens e homens ou mulheres idosos após administração oral. A avaliação farmacocinética das concentrações séricas de ziprasidona em pacientes tratados por via oral, não revelou qualquer diferença farmacocinética significativa entre fumantes e não-fumantes. Não foram observadas diferenças acentuadas na farmacocinética da ziprasidona oral em pacientes com insuficiência renal de grau moderado a grave, quando comparado a indivíduos com função renal normal. Não se sabe se as concentrações séricas dos metabólitos aumentaram nesses pacientes. Na insuficiência hepática de grau leve a moderado (classe A ou B de Child-Pugh), as concentrações séricas de ziprasidona após a administração oral foram 30% mais altas e a meia-vida terminal foi prolongada em cerca de 2 horas em relação aos indivíduos sadios. Dados de Segurança Pré-Clínicos Dados de segurança pré-clínicos de ziprasidona, baseados em estudos convencionais de segurança farmacológica, genotóxicas e de potencial carcinogênico, não revelaram risco especial para humanos. A ziprasidona não apresentou evidências de teratogenicidade em estudos reprodutivos em ratos e coelhos. Efeitos adversos sobre a fertilidade, um aumento do número de filhotes natimortos, diminuição do peso dos filhotes e atraso no desenvolvimento funcional foram observados em doses que causaram toxicidade materna, como sedação e diminuição no ganho de peso corpóreo. Aumentos da mortalidade perinatal e atraso no desenvolvimento funcional dos animais ocorreram quando concentrações plasmáticas maternas foram extrapoladas para serem similares às concentrações máximas em humanos nas doses terapêuticas.

Modo de usar

A dose inicial recomendada é de 40 mg a cada 12 horas, administrada com alimentos (vide “Propriedades Farmacocinéticas”). A dose diária pode ser subseqüentemente ajustada com base na resposta clínica individual até uma dose máxima de 80 mg a cada 12 horas. Se houver indicação clínica, a dose máxima recomendada pode ser alcançada no 3º (terceiro) dia de tratamento. Uso em Crianças A segurança e eficácia em indivíduos menores de 18 anos não foram estabelecidas. Uso em Idosos Geralmente não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos (65 anos ou mais). Uso na Insuficiência Renal Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal. Uso na Insuficiência Hepática Em pacientes com insuficiência hepática de grau leve a moderado, doses menores devem ser consideradas. Uma vez que não há experiência clínica em pacientes com insuficiência hepática grave, Geodon® deve ser utilizado com cautela neste grupo de pacientes (vide “Propriedades Farmacocinéticas”). Uso em fumantes Não é necessário ajuste de dose em pacientes fumantes.

Armazenagem

Geodon® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade.

Informações

A ziprasidona possui uma alta afinidade pelos receptores de dopamina tipo 2 (D2) e afinidade substancialmente maior pelos receptores de serotonina tipo 2A (5HT2A). A ziprasidona também interage com os receptores de serotonina 5HT2C, 5HT1D e 5HT1A, sendo que a afinidade por estes receptores é igual ou maior à sua afinidade pelo receptor D2. A ziprasidona possui afinidade moderada pelos transportadores neuronais de serotonina e de norepinefrina e pelos receptores histamínicos H1 e receptores alfa1. O antagonismo a estes receptores foi associado com sonolência e hipotensão ortostática, respectivamente. A ziprasidona apresenta afinidade desprezível pelos receptores muscarínicos M1 . O antagonismo a esse receptor foi associado com danos de memória.

Dizeres legais

MS – 1.0216.0066 Farmacêutica Responsável: Raquel Oppermann – CRF-SP nº 36144 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA. Número de lote e data de fabricação: vide embalagem externa. Produto fabricado e embalado por: Pfizer Manufacturing Deutschland GmbH Illertissen – Alemanha Distribuído por: LABORATÓRIOS PFIZER LTDA. Av. Monteiro Lobato, 2.270 CEP 07190-001 – Guarulhos – SP CNPJ n° 46.070.868/0001-69 Indústria Brasileira. Fale Pfizer 0800-16-7575 www.pfizer.com.br

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