Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

União Química

Apresentação

sol. líquida fr. c/ 240 ml tradicional ou morango

Indicações

Gelusil é indicado para o tratamento e alívio sintomático de acidez estomacal, desconforto estomacal, dor de estômago, esofagite péptica e queimação. É indicado também no tratamento de disfunções gastrintestinais acompanhadas pelo excesso de gases ou flatulência.

Contra-indicações

É contra-indicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade a qualquer componente de sua fórmula. Não deve ser administrado a pacientes gravemente debilitados ou apresentando sintomas de insuficiência renal, alcalose ou hipermagnesemia.

Advertências

Gerais: uma vez que o sal de magnésio pode causar depressão no sistema nervoso central, o medicamento deve ser administrado com precaução a pacientes com algum grau de insuficiência renal. O hidróxido de alumínio pela reação com fosfatos pode formar fosfato de alumínio insolúvel, podendo predispor à deficiência de fósforo em pacientes com dieta pobre em fósforo. Os antiácidos podem interferir na absorção das preparações de ferro e/ou tetraciclinas. Pediatria: não foram realizados estudos conclusivos em crianças.

Uso na gravidez

Gravidez: os antiácidos geralmente são considerados seguros, evitando-se doses altas e crônicas. Embora estudos adequados e controlados não tenham sido realizados, foram reportados efeitos adversos, como: hipercalcemia, hipermagnesemia, hipomagnesemia e aumento nos reflexos dos tendões, em fetos e/ou neonatos nascidos de mães que utilizaram cronicamente antiácidos contendo: alumínio, cálcio e/ou magnésio, especialmente em altas doses. Embora não tenham sido documentados problemas em humanos, deve-se considerar a relação risco/benefício caso o bicarbonato de sódio presente na formulação seja absorvido sistemicamente. O uso crônico pode conduzir à alcalose sistêmica e a absorção de sódio pode causar edema e ganho de peso. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Amamentação: as concentrações de alumínio e magnésio encontradas no leite materno não são suficientes para produzir efeitos no lactente. Até o momento, não tem sido documentados problemas em humanos.

Interações medicamentosas

comprometendo sua acidificação. - ácido ascórbico: pode ocorrer efeitos tóxicos pelo alumínio quando antiácidos contendo alumínio são administrados com doses elevadas diárias de ácido ascórbico. - ácido fólico: o uso prolongado de antiácidos contendo alumínio e magnésio pode diminuir a absorção de ácido fólico. O antiácido deve ser administrado no mínimo 2 horas depois do ácido fólico. - alendronato, alopurinol, atenolol, atorvastatina, azitromicina e captopril: pode ocorrer redução da biodisponibilidade por redução da absorção intestinal quando administradas concomitantemente com antiácidos. - anfetaminas ou quinidina: o uso concomitante com antiácido, em doses que causem a alcalinização da urina, pode inibir a excreção desses medicamentos resultando em toxicidade. Pode ser necessário o ajuste de dose. - anticolinérgicos: o uso concomitante com antiácido pode diminuir a absorção de anticolinérgicos, reduzindo a sua eficácia. O medicamento deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração do antiácido. - bisacodil: o uso concomitante com antiácido, reduz a eficácia do bisacodil por mecanismo desconhecido. - celulose fosfato sódica: o uso concomitante com antiácido contendo magnésio pode resultar em ligação do magnésio, portanto, o antiácido deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração da celulose fosfato sódica. - cetoconazol: os antiácidos podem aumentar o pH gastrintestinal, resultando numa redução da absorção de cetoconazol, recomenda-se administrar antiácidos no mínimo 3 horas antes da administração do cetoconazol. - citratos: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou bicarbonato de sódio pode resultar em alcalose sistêmica. No caso de antiácido contendo alumínio pode ocorrer o aumento da absorção do alumínio, levando à toxicidade aguda, especialmente em pacientes com insuficiência renal. - fenitoína: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio e/ou magnésio, pode diminuir a absorção da fenitoína, reduzindo também a sua concentração sérica. Recomenda-se administrar os dois medicamentos com uma diferença de 2 a 3 horas. - fenotiazinas, especialmente clorpromazina oral: a absorção pode ser inibida com o uso concomitante de antiácidos contendo alumínio ou magnésio. - fluoreto de sódio: o uso concomitante com hidróxido de alumínio pode diminuir a absorção e aumentar a excreção fecal de fluoreto. - fluoroquinolonas: a alcalinização da urina pode reduzir a solubilidade do ciprofloxacino e da norfloxacino na urina, especialmente se a urina exceder o pH 7,0. Caso sejam utilizados conjuntamente, os pacientes devem ser observados se ocorrer sinais de cristalúria ou nefrotoxicidade. Os antiácidos contendo alumínio e magnésio podem reduzir a absorção das fluoroquinolonas, resultando na baixa concentração sérica e urinária destes medicamentos, portanto, o uso concomitante não é recomendado. Embora sejam utilizados concomitantemente, é recomendado que o enoxacino seja administrada 2 antes ou 8 horas depois do antiácido; o ciprofloxacino e o lomefloxacino 2 antes ou 6 horas depois do antiácido; o norfloxacino e o ofloxacino 2 horas antes ou depois do antiácido. - fosfato oral: o alumínio e o magnésio presentes nos antiácidos podem ligarse ao fosfato impedindo a sua absorção. - glicosídeos digitálicos: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou magnésio pode inibir a absorção desses medicamentos, diminuindo a sua concentração plasmática. - isoniazida oral: o uso concomitante com antiácido contendo alumínio pode retardar e diminuir a absorção da isoniazida. Recomenda-se que a isoniazida seja administrada no mínimo 1 hora antes do antiácido. - medicamentos de liberação entérica: o uso concomitante com antiácidos pode causar rápida dissolução destes medicamentos, resultando em irritação gástrica ou duodenal. - misoprostol: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio pode agravar a diarréia induzida pelo misoprostol. - pancrelipase: embora o uso concomitante de antiácido seja necessário para prevenir a inativação da pancrelipase pela pepsina gástrica e pH ácido, os antiácidos contendo magnésio não são recomendados uma vez que podem diminuir a eficácia da pancrelipase. - penicilamina: a absorção pode reduzir com o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou magnésio. Recomenda-se que os antiácidos e a penicilamina sejam administrados em separado com um intervalo de 2 horas. - quinina: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio pode diminuir a absorção de quinina. - receptor antagonista de histamina H2: embora o uso concomitante de antiácido possa ser indicado no tratamento de úlcera péptica para alívio da dor, este não é recomendado pois a administração concomitante de altas doses de antiácido pode diminuir a absorção do receptor antagonista de histamina H2. - resina sulfonada de poliestireno sódico: a neutralização do ácido gástrico pode ser impedida pelo uso concomitante da resina sulfonada de poliestireno sódico com antiácidos contendo magnésio, resultando em possível alcalose sistêmica. O uso concomitante não é recomendado. - salicilatos: a alcalinização da urina pode aumentar a excreção de salicilatos e diminuir suas concentrações séricas, portanto, é recomendado o ajuste de dose dos salicilatos. - sucralfato: o uso concomitante não é recomendado pois os antiácidos podem interferir na ligação do sucralfato com a mucosa. O antiácido não deve ser administrado 30 minutos antes ou depois da administração do sucralfato. - tetraciclina oral: a absorção pode diminuir com a administração concomitante de antiácidos, pela possibilidade e formação de complexos não absorvíveis e/ou o aumento do pH gástrico. Os pacientes devem ser advertidos para não tomar antiácidos entre 3 a 4 horas da administração da tetraciclina. - vitamina D incluindo calcifediol e calcitriol: o uso concomitante com antiácidos contendo magnésio pode resultar em hipermagnesemia, especialmente em pacientes com insuficiência renal.

Reações adversas / Efeitos colaterais

O medicamento é bem tolerado. As reações adversas mais freqüentemente relatadas foram diarréia e constipação, ocorrendo 6,7% e 3,7% dos pacientes, respectivamente.

Posologia

Agite bem antes de usar. Administrar uma a duas colheres das de chá, 4 vezes ao dia, de preferência entre as refeições e ao deitar-se. Gelusil pode ser administrado com leite ou água. Uso em pacientes idosos: seguir as mesmas orientações indicadas para adultos.

Superdosagem

Não se conhecem relatos de superdosagem com Gelusil.

Informações

Além de suas propriedades antiácidas, o íon alumínio tem ação constipante intestinal, atribuída à sua propriedade adstringente, essa ação é contrabalanceada de forma equilibrada pelo efeito laxativo osmótico do íon magnésio. A proporção entre hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio em Gelusil tem por finalidade evitar efeitos sobre a motilidade intestinal. Gelusil é um esquema moderno para tratamento de úlcera péptica, cuja eficácia tem sido demonstrada por estudos endoscópicos de cicatrização e por curvas de neutralização do pH gástrico em portadores dessa patologia. Uma vez que o pacientes com úlcera ou gastrite muitas vezes apresentam também meteorismo e flatulência. Gelusil incorpora em sua fórmula a dimeticona, potente agente antifisético. A dimeticona atua diminuindo a tensão superficial das bolhas de gás, levando à sua coalescência e ruptura e dessa forma facilitando a eliminação dos gases.

fórmula a dimeticona, potente agente antifisético. A dimeticona atua diminuindo a tensão superficial das bolhas de gás, levando à sua coalescência e ruptura e dessa forma facilitando a eliminação dos gases.