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Laboratório
AchéReferência
Omeprazol CapsulasApresentação
Cápsulas gelatinosas com microgrânulos em frasco de 7 e 14.Indicações
Gastrium é indicado para o tratamento de úlcera
duodenal; úlcera gástrica; esofagite de refluxo;
síndrome de Zollinger-Ellison; tratamento de manutenção
para prevenção de recidiva em pacientes
com úlcera duodenal, pacientes pouco responsivos
com úlcera gástrica e tratamento de manutenção
para pacientes com esofagite de refluxo cicatrizada.
É indicado, também, para pacientes que apresentam
risco de aspiração de conteúdo gástrico
durante anestesia geral (profilaxia de aspiração
ácida) e na erradicação de H. pylori associado à
úlcera péptica.Contra-indicações
Gastrium é contra-indicado em pacientes
que apresentem hipersensibilidade a quaisquer
dos componentes de sua fórmula.Advertências
Na presença de úlcera gástrica a possibilidade
de malignidade da lesão deve ser precocemente
afastada, uma vez que o tratamento com Gastrium
pode aliviar os sintomas e retardar o
diagnóstico desta patologia. Gastrium só deve
ser administrado sob orientação médica, durante
a gravidez e a lactação em caso de extrema
necessidade como por exemplo, quando estas
pacientes apresentarem doença de refluxo gastroesofágico.
Até o presente momento não existem estudos
clínicos em pediatria.
Não são conhecidos efeitos sobre a capacidade
de dirigir veículos ou operar máquinas.
A segurança e eficácia em crianças ainda não
foi estabelecida.
Atenção diabéticos: contém açúcar.Uso na gravidez
O risco/benefício do uso em
gestantes e lactantes deve ser avaliado por
um médico.Interações medicamentosas
Gastrium pode aumentar o tempo de eliminação
de fármacos metabolizados por oxidação hepática,
tais como: diazepam, varfarina e fenitoína.
Especialmente naqueles pacientes em tratamento
com varfarina ou fenitoína, recomenda-se monitorização
destas, tendo em vista a necessidade da
redução da dose. Entretanto, em pacientes sob
tratamento contínuo com fenitoína, o tratamento
concomitante com Gastrium na dosagem de
20 mg/dia não alterou a concentração sanguínea
da fenitoína.
BU Gastrium 4035501 (A).qxd 25.09.09 09:40 Page 1
IMPRESSÃO: PRETO
Não foram observadas interações com propranolol,
metoprolol, teofilina, lidocaína, quinidina ou amoxicilina,
mas poderão ocorrer interações com outros
fármacos metabolizados pelo sistema enzimático do
citocromo P450. Não foram evidenciadas interações
de Gastrium e antiácidos ou alimentos administrados
concomitantemente.Reações adversas / Efeitos colaterais
Gastrium é bem tolerado e as reações adversas
são geralmente leves e reversíveis. As
seguintes reações foram relatadas; entretanto,
na maioria dos casos não foi possível estabelecer
relação consistente com o tratamento:
Reações cutâneas: raramente ocorreram erupções
e/ou prurido; em casos isolados, fotossensibilidade,
eritema multiforme e alopecia.
Sistema músculo-esquelético: casos isolados
de artralgia, fraqueza muscular e mialgia.
Sistema nervoso central e periférico: cefaléia.
Raramente tontura, parestesia, sonolência, insônia
e vertigem. Em casos isolados ocorreram
confusão mental, agitação, depressão e alucinações,
principalmente em pacientes em estado
grave.
Gastrintestinais: diarréia, constipação, dor abdominal,
náusea, vômitos e flatulência. Relatos
isolados de estomatite e candidíase gastrintestinal.
Hepáticas: raramente ocorre aumento das enzimas
hepáticas. Em casos isolados pode ocorrer
encefalopatia em pacientes com insuficiência
hepática grave preexistente, hepatite com ou
sem icterícia e insuficiência hepática.
Endócrinas: relatos isolados de ginecomastia.
Hematológicas: relatos isolados de leucopenia
e trombocitopenia.
Outras: raramente mal-estar. Podem ocorrer
reações de hipersensibilidade, por exemplo,
raramente urticária e, em casos isolados, angioedema,
febre, broncoespasmo.
Casos isolados de aumento da transpiração,
edema periférico, turvação da visão, alteração
do paladar.Posologia
Visto não haver estudos clínicos conclusivos do
uso em pediatria, o produto não
deve ser administrado a crianças.
A dose usual em casos de úlcera duodenal, úlcera
gástrica e esofagite de refluxo é de 20 mg por via
oral antes do café da manhã. Nos pacientes com
úlcera duodenal, o alívio dos sintomas é rápido e a
cicatrização ocorre no prazo de 2 semanas na
maioria dos casos. Para aqueles pacientes que não
obtiveram cicatrização neste período de tempo,
recomenda-se um período adicional de 2 semanas,
dentro do qual geralmente ocorre a cicatrização.
Nos pacientes com úlcera gástrica ou esofagite de
refluxo, o alívio dos sintomas é rápido e a cicatrização
ocorre no prazo de 4 semanas na maioria dos
casos. Para aqueles pacientes que não obtiveram
cicatrização neste período de tempo, recomenda-se
um período adicional de 4 semanas, dentro do qual
normalmente ocorre a cicatrização.
Nos doentes pouco responsivos com úlcera (gástrica
ou duodenal) e pacientes com esofagite de
refluxo grave, recomenda-se a dose diária de 40 mg,
uma vez ao dia; por um período de 4 semanas para
aqueles com úlcera duodenal e de 8 semanas
para os casos de úlcera gástrica ou esofagite de
refluxo grave, dentro dos quais usualmente ocorre
a cicatrização.Superdosagem
Não há dados disponíveis sobre os efeitos de
superdosagem no homem, visto que doses orais
únicas de até 160 mg e doses totais de até 360
mg/dia mostraram-se bem toleradas.
Caso ocorra superdosagem, o tratamento deve
ser sintomático com a infusão de uma solução de
carvão ativado contendo 240 ml de água e 30 g
de carvão. A dose usual de carvão para adultos e
adolescentes é de 25 a 100 g. No caso de ingestão
acidental por crianças de 1 a 12 anos, a dose usual
é de 25 g a 50 g e para crianças com até 1 ano de
idade, é de 1 g/kg de peso.O tratamento deve ser de
suporte também, o qual consiste no monitoramento
cardiorrespiratório.Características farmacológicas
INFORMAÇÃO TÉCNICA
O omeprazol reduz a secreção ácida gástrica por
um mecanismo de inibição específico da bomba
protônica na célula parietal.
O omeprazol é uma base fraca, concentrada e
torna-se ativa num meio ácido dos canalículos
intracelulares da célula parietal, onde inibe a H+,
K+-ATPase da bomba protônica.
Esta ação durante a última etapa do processo de
formação do ácido clorídrico é dose-dependente
e promove uma inibição acentuada e altamente
seletiva da secreção ácida, seja da basal, seja da
estimulada, independente do secretagogo utilizado.
A longa duração de ação não está correlacionada à concentração plasmática, mas à biodisponibilidade
sistêmica.
O efeito é completamente reversível sem aumento
da secreção ácida de rebote ao final do tratamento.
O omeprazol não tem efeitos sobre os receptores
acetilcolinérgicos e histamínicos, além de não
modificar o esvaziamento gástrico; o omeprazol
ao contrário dos antagonistas H2, não altera a secreção
do fator intrínseco.
Com relação à inibição da secreção ácida, pode
haver variação reversível dos níveis séricos de
gastrina e secretina.
O omeprazol não altera a concentração plasmática
de insulina, de glucagon, dos hormônios tireoideanos
e paratireoideanos. Não tem efeito sobre a
prolactina nem sobre os hormônios sexuais.
Nas espécies testadas, a toxicidade de omeprazol
mostrou-se muito baixa.
Pela potente atividade anti-secretora e pela longa
duração de ação de omeprazol , o animal permaneceu
anácido durante todo o período de tratamento,
e consequentemente com hipergastrinemia
fisiológica e reversível.
Nos casos de insuficiência hepática, há um aumento
dos valores de AUC, porém sem evidência de
acúmulo da substância. Após a fase de absorção, o
omeprazol distribui-se rapidamente aos tecidos
extravasculares.
Estudos de auto-radiografia de distribuição de
omeprazol marcado, no camundongo, evidenciou
as mais altas concentrações tissulares na mucosa
gástrica, rins, fígado e vias biliares.
Quase toda a parcela de radioatividade administrada
foi eliminada no prazo de 16 horas, exceto
uma mínima quantidade que persiste na mucosa
gástrica.
A meia-vida média da fase final da curva concentração
plasmática/tempo é de aproximadamente
40 minutos, sem variações dos valores da meiavida
durante o tratamento.
O omeprazol é totalmente metabolizado, principalmente
no fígado.Os principais metabólitos identificados
no plasma são: sulfona, sulfito e oxi-omeprazol,
sem significante atividade sobre a secreção ácida.
Cerca de 80% dos metabólitos são excretados por
via urinária e os 20% restante, por via fecal. Os dois
metabólitos mais relevantes na urina são o oxiomeprazol
e o correspondente ácido carboxílico.Resultados de eficácia
Gastrium é utilizado no tratamento de úlcera
gástrica; úlcera duodenal; no tratamento de manutenção
para prevenção de úlcera duodenal.Modo de usar
Para prevenir a recidiva em pacientes pouco responsivos
com úlcera gástrica, recomenda-se a
administração diária de 20 mg.
Se necessário, a dose pode ser aumentada para
40 mg, uma vez ao dia.
Para prevenção de recidiva em pacientes com
úlcera duodenal e para o tratamento de manutenção
de pacientes com esofagite de refluxo cicatrizada, a
dose recomendada é de 10 mg uma vez ao dia. Se
necessário, a dose pode ser aumentada para 20 -
40 mg uma vez ao dia.Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
As mesmas orientações dadas aos adultos devem
ser seguidas para os pacientes idosos, observando-
se as recomendações específicas para grupos
de pacientes descritos nos itens "Precauções e
Advertências" e "Contra-indicações".Armazenagem
(temperatura entre 15 e 30°C), ao abrigo
da luz e umidadeInformações
Gastrium é utilizado no tratamento de úlcera
gástrica; úlcera duodenal; no tratamento de manutenção
para prevenção de úlcera duodenal.
Gastrium, quando conservado em temperatura
ambiente (temperatura entre 15 e 30°C), ao abrigo
da luz e umidade, apresenta uma validade de 24
meses para Gastrium 10mg e 36 meses para
Gastrium 20mg a contar da data de sua fabricação.
O período de validade após a abertura do
frasco é de 3 meses. O frasco deve ser bem
fechado entre as administrações.
Nunca use medicamento com o prazo de validade
vencido. Além de não obter o efeito desejado,
pode prejudicar a sua saúde.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na
vigência do tratamento ou após o seu término.
Informar ao médico se está amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando
sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento
do seu médico.
Informe seu médico a ocorrência de reações
desagradáveis, tais como: náuseas, dor de cabeça,
diarréia, prisão de ventre, gases e, mais
raramente, erupção cutânea. Informe seu médico
se você tem ou já teve alergia ao Gastrium.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO
FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Não foram evidenciadas interações
e antiácidos ou alimentos administrados concomitantemente.
Gastrium é contra-indicado em pacientes que
apresentem hipersensibilidade a quaisquer dos
componentes de sua fórmula.
Visto não haver estudos clínicos conclusivos
do uso em pediatria, o produto
não deve ser administrado a crianças.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento
que esteja usando, antes do início, ou
durante o tratamento.
O risco/benefício do uso em
gestantes e lactantes deve ser avaliado por
um médico.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO
DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA
SUA SAÚDE.Dizeres legais
MS – 1.0573.0216
Farmacêutico Responsável:
Dr. Wilson R. Farias
CRF-SP nº. 9555
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Via Dutra, km 222,2 - Guarulhos - SP
CNPJ 60.659.463/0001-91 - Indústria Brasileira
Número de lote, data de fabricação e prazo de
validade: vide embalagem externa.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICAÉDIO SEM O CONHECIMENTO
DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA
SUA SAÚDE.Dizeres legais
MS – 1.0573.0216
Farmacêutico Responsável:
Dr. Wilson R. Farias
CRF-SP nº. 9555
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Via Dutra, km 222,2 - Guarulhos - SP
CNPJ 60.659.463/0001-91 - Indústria Brasileira
Número de lote, data de fabricação e prazo de
validade: vide embalagem externa.
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