Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Teuto

Apresentação

Solução injetável 10mg/mL
Embalagens contendo 5, 50 e 60 ampolas com 2mL.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO
USO INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSO

COMPOSIÇÃO
Cada mL da solução injetável contém:
furosemida....................................................................................................10mg
Veículo q.s.p...............................................................................................................1mL
Excipientes: água para injeção e hidróxido de sódio.

Indicações

A furosemida está indicada nos casos de: edemas devido a doenças cardíacas e doenças hepáticas (ascite); edemas devido a doenças renais (na síndrome nefrótica, a terapia da doença causal tem prioridade); insuficiência cardíaca aguda, especialmente no edema pulmonar (administração conjunta com outras medidas terapêuticas); eliminação urinária reduzida devido à gestose (após restauração do volume de líquidos ao normal); edemas cerebrais como medida de suporte; edemas devido a queimaduras; crises hipertensivas (em adição a outras medidas anti-hipertensivas); indução de diurese forçada em envenenamentos.

Contra-indicações

A FUROSEMIDA NÃO DEVE SER USADA EM PACIENTES COM: INSUFICIÊNCIA RENAL COM ANÚRIA; PRÉ-COMA E COMA HEPÁTICO ASSOCIADO COM ENCEFALOPATIA HEPÁTICA; HIPOPOTASSEMIA SEVERA; HIPONATREMIA GRAVE; HIPOVOLEMIA (COM OU SEM HIPOTENSÃO) OU DESIDRATAÇÃO; HIPERSENSIBILIDADE À FUROSEMIDA, ÀS SULFONAMIDAS E AOS COMPONENTES DA FÓRMULA. A FUROSEMIDA NÃO DEVE SER UTILIZADA POR LACTANTES. A FUROSEMIDA NÃO DEVE SER ADMINISTRADA EM BOLUS. SOMENTE DEVE SER UTILIZADO EM INFUSÃO COM BOMBAS DE CONTROLE DE VOLUME E DE VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA REDUZIR O RISCO DE SUPERDOSAGEM ACIDENTAL.

Advertências

O FLUXO URINÁRIO DEVE SER ASSEGURADO. PACIENTES COM OBSTRUÇÃO PARCIAL DO FLUXO URINÁRIO NECESSITAM DE MONITORIZAÇÃO CUIDADOSA, ESPECIALMENTE NA FASE INICIAL DO TRATAMENTO.
DURANTE O TRATAMENTO COM FUROSEMIDA É GERALMENTE RECOMENDADA A MONITORIZAÇÃO REGULAR DOS NÍVEIS DE SÓDIO, POTÁSSIO E CREATININA SÉRICOS; É NECESSÁRIA MONITORIZAÇÃO PARTICULARMENTE CUIDADOSA EM CASOS DE PACIENTES COM ALTO RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS OU EM CASO DE PERDA ADICIONAL SIGNIFICATIVA DE FLUIDOS (POR EXEMPLO, DEVIDO A VÔMITOS, DIARREIA OU SUOR INTENSO). HIPOVOLEMIA OU DESIDRATAÇÃO, BEM COMO QUALQUER ALTERAÇÃO ELETROLÍTICA OU ÁCIDO-BASE SIGNIFICATIVAS DEVEM SER CORRIGIDAS. ISTO PODE REQUERER A DESCONTINUAÇÃO TEMPORÁRIA DA FUROSEMIDA.
EFEITOS SOBRE A HABILIDADE PARA DIRIGIR VEÍCULOS OU OPERAR MÁQUINAS: ALGUNS EFEITOS ADVERSOS (POR EXEMPLO: QUEDA ACENTUADA INDESEJÁVEL DA PRESSÃO SANGUÍNEA) PODEM PREJUDICAR A CAPACIDADE DO PACIENTE EM SE CONCENTRAR E
REAGIR, E PORTANTO, CONSTITUI UM RISCO EM SITUAÇÕES EM QUE SUAS HABILIDADES SÃO ESPECIALMENTE IMPORTANTES, COMO DIRIGIR OU OPERAR MÁQUINAS.
RISCO DE USO POR VIA DE ADMINISTRAÇÃO NÃO RECOMENDADA: NÃO HÁ ESTUDOS DOS EFEITOS DE FUROSEMIDA ADMINISTRADO POR VIAS NÃO RECOMENDADAS. PORTANTO, POR SEGURANÇA E PARA EFICÁCIA DESTE MEDICAMENTO, A ADMINISTRAÇÃO DEVE SER SOMENTE PELA VIA INTRAVENOSA OU INTRAMUSCULAR CONFORME INDICAÇÃO.

Uso na gravidez

A furosemida atravessa a barreira placentária. Portanto, não deve ser administrada durante a gravidez a menos que estritamente indicada e por curtos períodos de tempo. O tratamento durante a gravidez requer monitorização do crescimento fetal.
No período da amamentação, quando o uso de furosemida for considerado necessário, deve ser lembrado que a furosemida passa para o leite e inibe a lactação. É aconselhável interromper a amamentação nesses casos.
Categoria de risco na gravidez: Categoria B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Interações medicamentosas

Associações desaconselhadas
Hidrato de cloral: Sensação de calor, perspiração, agitação, náusea, aumento da pressão arterial e taquicardia podem ser encontradas em casos isolados após a administração intravenosa da furosemida dentro das 24 horas da ingestão de hidrato de cloral. Portanto, não é recomendado o uso concomitante de furosemida e hidrato de cloral.
Antibióticos aminoglicosídicos e de outros medicamentos ototóxicos: A furosemida pode potencializar a ototoxicidade de antibióticos aminoglicosídicos e de outros fármacos ototóxicos. Visto que os efeitos resultantes sobre a audição podem ser irreversíveis, esta combinação de fármacos deve ser restrita a indicações vitais.
Precauções de uso
Cisplatina: Existe risco de ototoxicidade quando da administração concomitante de cisplatina e furosemida. Além disto, a nefrotoxicidade da cisplatina pode ser aumentada caso a furosemida não seja administrada em baixas doses (por exemplo, 40mg em pacientes com função renal normal) e com balanço de fluidos positivo quando utilizada para obter-se diurese forçada durante o tratamento com cisplatina.
Sais de lítio: A furosemida diminui a excreção de sais de lítio e pode causar aumento dos níveis séricos de lítio, resultando em aumento do risco de toxicidade do lítio, incluindo aumento do risco de efeitos cardiotóxicos e neurotóxicos do lítio. Desta forma, recomenda-se que os níveis séricos de lítio sejam cuidadosamente monitorizados em pacientes que recebem esta combinação.
Medicamentos inibidores da ECA: Pacientes que estão recebendo diuréticos podem sofrer hipotensão grave e deterioração da função renal, incluindo casos de insuficiência renal, especialmente quando um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II é administrado pela primeira vez ou tem sua dose aumentada pela primeira vez. Deve-se considerar a interrupção da administração da furosemida temporariamente ou ao menos reduzir a dose de furosemida por 3 dias antes de iniciar o tratamento com ou antes de aumentar a dose de um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II.
Associações a considerar
Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): Agentes anti-inflamatórios não esteroides (incluindo ácido acetilsalicílico) podem atenuar a ação da furosemida e sua administração concomitante pode causar insuficiência renal aguda no caso de hipovolemia ou desidratação preexistente. Em pacientes com hipovolemia ou desidratação, a administração de AINEs pode causar uma diminuição aguda da função renal. A toxicidade do salicilato pode ser aumentada pela furosemida.
Fenitoína: Pode ocorrer diminuição do efeito da furosemida após administração concomitante de fenitoína.
Antibióticos: A furosemida pode potencializar os efeitos nocivos de fármacos nefrotóxicos nos rins.
Corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz e laxante: O uso concomitante com corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz em grandes quantidades e uso prolongado de laxantes, pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipopotassemia.
Outros medicamentos, por exemplo, preparações de digitálicos e medicamentos que induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT: Algumas alterações eletrolíticas (por exemplo, hipopotassemia, hipomagnesemia, podem aumentar a toxicidade de outros fármacos (por exemplo, preparações de digitálicos e fármacos que induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT).
Medicamentos anti-hipertensivos, diuréticos ou outros que potencialmente diminuem a pressão sanguínea: Se agentes anti-hipertensivos ou outros fármacos que potencialmente diminuem a pressão sanguínea são administrados concomitantemente com a furosemida, uma queda mais pronunciada da pressão sanguínea pode ser esperada.
Medicamentos como probenecida e metotrexato: Probenecida, metotrexato e outros fármacos que, assim como a furosemida, são secretados significativamente por via tubular renal, podem reduzir o efeito da furosemida. Por outro lado, a furosemida pode diminuir a eliminação renal desses fármacos.
Em caso de tratamento com altas doses (em particular, tratamento concomitante de furosemida e outros fármacos), isto pode levar ao aumento dos níveis séricos e dos riscos de efeitos adversos devido à furosemida ou à medicação concomitante.
Antidiabéticos e medicamentos que aumentam a pressão arterial atuando no sistema nervoso simpático: Os efeitos dos antidiabéticos e medicamentos hipertensores simpatomiméticos (ex: epinefrina, norepinefrina) podem ser reduzidos.
Teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare: Seus efeitos podem aumentar.
Cefalosporinas: Insuficiência renal pode se desenvolver em pacientes recebendo simultaneamente tratamento com furosemida e altas doses de certas cefalosporinas.
Ciclosporina A: O uso concomitante de ciclosporina A e furosemida está associado com aumento do risco de artrite gotosa subsequente à hiperuricemia induzida por furosemida e à insuficiência da ciclosporina na excreção renal de urato.
Radiocontraste: Pacientes de alto risco para nefropatia por radiocontraste tratados com furosemida demonstraram maior incidência de deteriorização na função renal após receberem radiocontraste quando comparados à pacientes de alto risco que receberam somente hidratação intravenosa antes de receberem radiocontraste.

Reações adversas / Efeitos colaterais

A FUROSEMIDA PODE LEVAR A UM AUMENTO DA EXCREÇÃO DE SÓDIO E CLORETO E CONSEQUENTEMENTE DE ÁGUA. ADICIONALMENTE, FICA AUMENTADA A EXCREÇÃO DE OUTROS ELETRÓLITOS, EM PARTICULAR POTÁSSIO, CÁLCIO E MAGNÉSIO. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS SINTOMÁTICOS E ALCALOSE METABÓLICA PODEM SE DESENVOLVER NA FORMA DE AUMENTO GRADUAL DE DÉFICIT ELETROLÍTICO OU ONDE POR EXEMPLO, DOSES MAIORES DE FUROSEMIDA SÃO ADMINISTRADAS A PACIENTES COM FUNÇÃO RENAL NORMAL, COMO PERDA AGUDA GRAVE DE ELETRÓLITOS. OS SINAIS DE DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS INCLUEM POLIDIPSIA, CEFALEIA, CONFUSÃO, DORES MUSCULARES, TETANIA, FRAQUEZA MUSCULAR, DISTÚRBIOS DO RITMO CARDÍACO E SINTOMAS GASTRINTESTINAIS. O DESENVOLVIMENTO DE DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS É INFLUENCIADO POR FATORES COMO DOENÇAS DE BASE (POR EXEMPLO: CIRROSE HEPÁTICA, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA), MEDICAÇÃO CONCOMITANTE E NUTRIÇÃO. EM PARTICULAR, COMO RESULTADO DOS VÔMITOS E DIARREIA, A DEFICIÊNCIA DE POTÁSSIO PODE OCORRER.
A AÇÃO DIURÉTICA DA FUROSEMIDA PODE LEVAR OU CONTRIBUIR PARA HIPOVOLEMIA E DESIDRATAÇÃO, ESPECIALMENTE EM PACIENTES IDOSOS. A DEPLEÇÃO GRAVE DE FLUIDOS PODE LEVAR A HEMOCONCENTRAÇÃO COM TENDÊNCIA AO DESENVOLVIMENTO DE TROMBOSES.
A FUROSEMIDA PODE CAUSAR REDUÇÃO NA PRESSÃO SANGUÍNEA A QUAL, ESPECIALMENTE SE PRONUNCIADA, PODE CAUSAR SINAIS E SINTOMAS COMO DIFICULDADE NA HABILIDADE DE CONCENTRAÇÃO E REAÇÃO, SENSAÇÃO DE CABEÇA VAZIA OU "OCA", SENSAÇÃO DE PRESSÃO NA CABEÇA, CEFALEIA, TONTURAS, SONOLÊNCIA, FRAQUEZA, ALTERAÇÕES VISUAIS, BOCA SECA, INTOLERÂNCIA ORTOSTÁTICA. AUMENTO NA PRODUÇÃO URINÁRIA PODE PROVOCAR OU AGRAVAR AS QUEIXAS DE PACIENTES COM OBSTRUÇÃO DO FLUXO URINÁRIO. PORTANTO, RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA COM POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES SECUNDÁRIAS PODE OCORRER, POR EXEMPLO, EM PACIENTES COM ALTERAÇÕES DO ESVAZIAMENTO DA BEXIGA, HIPERPLASIA PROSTÁTICA OU ESTREITAMENTO DA URETRA. O TRATAMENTO COM FUROSEMIDA PODE CAUSAR AUMENTO NOS NÍVEIS SÉRICOS DE COLESTEROL E TRIGLICÉRIDES. PODE HAVER
AUMENTOS TRANSITÓRIOS DOS NÍVEIS DE CREATININA E DE UREIA SANGUÍNEAS. OS NÍVEIS SÉRICOS DE ÁCIDO ÚRICO PODEM AUMENTAR, PODENDO OCORRER ATAQUES DE GOTA. A TOLERÂNCIA À GLICOSE PODE DIMINUIR DURANTE O TRATAMENTO COM FUROSEMIDA. EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS, ESTE EFEITO PODE LEVAR A DETERIORAÇÃO DO
CONTROLE METABÓLICO; O DIABETES MELLITUS LATENTE PODE SE MANIFESTAR. REAÇÕES GASTRINTESTINAIS COMO NÁUSEAS, VÔMITOS OU DIARREIA PODEM OCORRER EM CASOS RAROS. EM CASOS ISOLADOS, PODEM SE DESENVOLVER COLESTASE INTRAHEPÁTICA, AUMENTO NAS TRANSAMINASES HEPÁTICAS OU PANCREATITE AGUDA. PODE OCORRER TAMBÉM EM CASOS RAROS, ALTERAÇÕES NA AUDIÇÃO E TINIDO, EMBORA GERALMENTE DE CARÁTER TRANSITÓRIO, PARTICULARMENTE EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL, HIPOPROTEINEMIA (POR EXEMPLO: SÍNDROME NEFRÓTICA). REAÇÕES CUTÂNEAS E NAS MEMBRANAS MUCOSAS PODEM OCORRER OCASIONALMENTE, SOB A FORMA, POR EXEMPLO, DE COCEIRA, URTICÁRIA, OUTRAS REAÇÕES COMO RASH OU ERUPÇÕES BOLHOSAS, ERITEMA MULTIFORME, DERMATITE ESFOLIATIVA OU PÚRPURA.
REAÇÕES ANAFILÁCTICAS OU ANAFILACTOIDES GRAVES (POR EXEMPLO, COM CHOQUE) PODEM OCORRER RARAMENTE. NEFRITE INTERSTICIAL, VASCULITE OU EOSINOFILIA SÃO REAÇÕES RARAS. PODEM OCORRER RARAMENTE FEBRE OU PARESTESIA, E OCASIONALMENTE, FOTOSSENSIBILIDADE. PODE OCORRER OCASIONALMENTE TROMBOCITOPENIA. EM CASOS RAROS, PODE OCORRER LEUCOPENIA E, EM CASOS ISOLADOS, AGRANULOCITOSE, ANEMIA APLÁSTICA OU ANEMIA HEMOLÍTICA.
EM CRIANÇAS PREMATURAS, A FUROSEMIDA PODE PRECIPITAR NEFROCALCINOSE E NEFROLITÍASE. CASO A FUROSEMIDA SEJA ADMINISTRADA A CRIANÇAS PREMATURAS DURANTE AS PRIMEIRAS SEMANAS DE VIDA, PODE AUMENTAR O RISCO DE PERSISTÊNCIA
DE DUCTO DE BOTALLO.
APÓS A ADMINISTRAÇÃO POR VIA INTRAMUSCULAR, PODEM OCORRER REAÇÕES LOCAIS COMO DOR NO LOCAL DA INJEÇÃO.
ALTERAÇÕES EM EXAMES LABORATORIAIS: NÃO HÁ DADOS DISPONÍVEIS ATÉ O MOMENTO.

Posologia

Adultos e adolescentes acima de 15 anos: A menos que seja prescrito de modo diferente, a dose inicial para adultos e adolescentes de 15 anos em diante é de 20 a 40mg (1 a 2 ampolas) de furosemida por via intravenosa ou via intramuscular.
Se após uma dose única de 20 a 40mg de furosemida (1 a 2 ampolas) o efeito diurético não for satisfatório, a dose pode ser gradualmente aumentada, em intervalos de 2 horas, de 20mg (1 ampola) a cada vez, até que seja obtida diurese satisfatória. A dose individual assim estabelecida deve depois ser administrada uma ou duas vezes por dia.
A duração do tratamento deve ser determinada pelo médico, dependendo da natureza e gravidade da doença.
Posologia em casos especiais
Edema pulmonar agudo: Administrar uma dose inicial de 40mg de furosemida (2 ampolas) por via intravenosa. Se a condição do paciente requerer, injetar uma dose adicional de 20 a 40mg de furosemida (1 a 2 ampolas) após 20 minutos. A posologia indicada para o tratamento é de 100mg a 300mg ao dia, por um período máximo de 48 horas. Diurese forçada: Administrar 20 a 40mg de furosemida (1 a 2 ampolas) em adição à infusão de solução de eletrólitos. O tratamento posterior depende da eliminação de urina e deve incluir a substituição de perdas de líquido e de eletrólitos. No envenenamento com substâncias ácidas ou básicas, a taxa de eliminação pode ser ainda mais aumentada pela alcalinização ou acidificação da urina, respectivamente. A posologia indicada para o tratamento é de 100mg a 300mg ao dia, por um período máximo de 48 horas. Lactentes e crianças abaixo de 15 anos: É indicada a administração parenteral (se necessário, infusão gota a gota) somente em condições de risco de vida. Para injeção intravenosa ou intramuscular, o esquema de posologia é de 1mg de furosemida por kg de peso corporal até um máximo diário de 20mg (1 ampola). A terapia deve ser mudada para administração oral tão logo seja possível.

Superdosagem

Sintomas: O quadro clínico da superdose aguda e crônica com furosemida depende fundamentalmente da extensão e consequências da perda de eletrólitos e fluidos como, por exemplo, hipovolemia, desidratação, hemoconcentração, arritmias cardíacas (incluindo bloqueio A-V e fibrilação ventricular). Os sintomas destas alterações incluem hipotensão grave (progredindo para choque), insuficiência renal aguda, trombose, estado de delírio, paralisia flácida, apatia e confusão.
Tratamento: Não se conhece antídoto específico para a furosemida. Caso a ingestão tenha acabado de ocorrer, deve-se tentar limitar a posterior absorção sistêmica do princípio ativo através de medidas como lavagem gástrica ou outras com o objetivo de reduzir a absorção (por exemplo: carvão ativado).
Alterações clinicamente relevantes do balanço eletrolítico e de fluidos devem ser corrigidas conjuntamente com a prevenção e tratamento de complicações sérias resultantes de distúrbios e de outros efeitos no organismo, podendo necessitar de monitorização médica intensiva geral e específica e medidas terapêuticas.

Características farmacológicas

Mecanismo de ação: A furosemida é um diurético de alça que produz um efeito diurético potente com início de ação rápido e de curta duração. A furosemida bloqueia o sistema co-transportador de Na+K+2Cl- localizado na membrana celular luminal do ramo ascendente da alça de Henle; portanto, a eficácia da ação salurética da furosemida depende da droga alcançar o lúmen tubular via um mecanismo de transporte aniônico. A ação diurética resulta da inibição da reabsorção de cloreto de sódio neste segmento da alça de Henle. Como resultado, a excreção fracionada de sódio pode alcançar 35% da filtração glomerular de sódio. Os efeitos secundários do aumento da excreção de sódio são excreção urinária aumentada (devido a gradiente osmótico) e aumento da secreção tubular distal de potássio. A excreção de íons cálcio e magnésio também é aumentada.
A furosemida interrompe o mecanismo de retorno (feedback) do túbulo glomerular da mácula densa, com o resultado de não atenuação da atividade salurética. A furosemida causa estimulação dosedependente do sistema renina-angiotensina-aldosterona.
Na insuficiência cardíaca, a furosemida produz uma redução aguda da pré-carga cardíaca (pela dilatação da capacidade venosa). Este efeito vascular precoce parece ser mediado por prostaglandina e pressupõe uma função renal adequada com ativação do sistema renina-angiotensina e síntese de prostaglandina intacta. Além disso, devido ao seu efeito natriurético, a furosemida reduz a reatividade vascular das catecolaminas, que é elevada em pacientes hipertensos.
A eficácia anti-hipertensiva da furosemida é atribuída ao aumento da excreção de sódio, redução do volume sanguíneo e redução da resposta vascular do músculo liso ao estímulo vasoconstritor.
Propriedades Farmacodinâmicas: O efeito diurético da furosemida ocorre dentro de 15 minutos após a administração de dose intravenosa e dentro de 1 hora após a administração de dose oral.
O aumento dose-dependente da diurese e natriurese foi demonstrado em indivíduos sadios recebendo doses de furosemida de 10mg até 100mg. A duração da ação é de aproximadamente 3 horas após uma dose intravenosa de 20mg e de 3 a 6 horas após uma dose oral de 40mg em indivíduos sadios. Em pacientes, a relação entre as concentrações intratubulares de furosemida livre (estimadas utilizando-se a taxa de excreção urinária de furosemida) e seu efeito natriurético é apresentada na forma de uma curva sigmoide com uma taxa mínima efetiva de excreção de furosemida de aproximadamente 10μg por minuto. Portanto, uma infusão contínua de furosemida é mais efetiva do que repetidas administrações em bolus. Adicionalmente, não ocorre aumento significativo do efeito acima de certa dose administrada em bolus. O efeito da furosemida é reduzido, caso ocorra diminuição da secreção tubular ou da ligação da albumina intratubular ao fármaco.
Propriedades Farmacocinéticas: A furosemida é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal. A absorção da droga demonstra grande variabilidade intra e interindividual.
Em pacientes, a biodisponibilidade da droga é influenciada por vários fatores incluindo doenças de base, e pode ser reduzida a 30% (por exemplo, na síndrome nefrótica).
O volume de distribuição de furosemida é de 0,1 a 0,2 litros por kg de peso corpóreo. O volume de distribuição pode ser maior dependendo da doença de base. A furosemida liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (mais de 98%), principalmente à albumina.
A furosemida é eliminada principalmente como droga inalterada, primariamente pela secreção no túbulo proximal. Após administração intravenosa, 60 a 70% da dose de furosemida é excretada desta forma. O metabólito glucuronídico da furosemida equivale a 10 a 20% das substâncias recuperadas na urina. O restante da dose é excretado nas fezes, provavelmente após a secreção biliar.
A meia-vida terminal da furosemida após a administração intravenosa é de aproximadamente 1 a 1,5 horas.
A biodisponibilidade da furosemida não é alterada em pacientes com insuficiência renal terminal. Em insuficiência renal, a eliminação de furosemida é diminuída e a meia-vida prolongada; a meia-vida terminal pode ser de até 24 horas em pacientes com insuficiência renal grave.
Na síndrome nefrótica, a redução na concentração das proteínas plasmáticas leva a concentrações mais altas de furosemida livre. Por outro lado, a eficácia de furosemida é reduzida nestes pacientes devido à ligação intratubular da albumina e diminuição da secreção tubular.
A furosemida é pouco dialisável em pacientes sob hemodiálise, diálise peritoneal e CAPD.
Em insuficiência hepática, a meia-vida da furosemida é aumentada em 30% a 90%, principalmente devido ao maior volume de distribuição. Adicionalmente, neste grupo de pacientes existe uma ampla variação em todos os parâmetros farmacocinéticos. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão grave ou em pacientes idosos, a eliminação de furosemida é diminuída devido à redução na função renal.
Em crianças prematuras ou de termo, dependendo da maturidade dos rins, a eliminação de furosemida pode estar diminuída. O metabolismo da droga também é reduzido caso a capacidade de glucuronização da criança esteja prejudicada. A meia-vida terminal é menor do que 12 horas em crianças com mais de 33 semanas de idade pós-concepção. Em crianças com 2 meses ou mais, o clearance terminal é o mesmo dos adultos.

Resultados de eficácia

A eficácia da furosemida foi demonstrada nos seguintes estudos: "FRUSEMIDE" (Martindale: the complete drugs reference. 2004). "Diuréticos melhoram a capacidade funcional em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva." (ETERNO, T.F 1998).

Modo de usar

A administração intravenosa de furosemida é indicada em todos os casos onde a administração oral não é possível ou é ineficaz (por exemplo: absorção intestinal prejudicada) ou em casos onde um rápido efeito é necessário. A administração intravenosa de furosemida deve ser realizada lentamente, não excedendo a velocidade de infusão de 4mg/min.
Em pacientes com insuficiência renal grave (creatinina sérica > 5mg/dL), recomenda-se não a exceder a velocidade de infusão de 2,5mg/min.
A administração intramuscular deve ser restrita a casos excepcionais nos quais a administração oral ou intravenosa não são possíveis. A administração intramuscular não é adequada ao tratamento de condições agudas como edema pulmonar. A substituição da administração parenteral para oral deve ser realizada assim que possível. A injeção de furosemida deve ter pH aproximado a 9 e não possui capacidade de tamponamento. Por esta razão, o ingrediente ativo pode precipitar em valores de pH inferiores a 7. Portanto, no caso de diluição de furosemida, deve-se ter cautela para que o pH da solução esteja dentro de uma variação de levemente alcalino para neutro. Solução salina normal é adequada como diluente. A furosemida não deve ser administrada em bolus. Somente deve ser utilizada em infusão com bombas de controle de volume e de velocidade de infusão para reduzir o risco de superdose acidental. A furosemida não deve ser misturada com outros medicamentos na mesma seringa de injeção ou durante infusão.
Estabilidade de furosemida após diluição
A furosemida mantém-se estável por aproximadamente 24 horas, após diluição com solução de cloreto de sódio a 0,9% ou Solução de Ringer, quando armazenada sob temperatura ambiente e protegida da luz.

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Idosos: Em pacientes idosos, a eliminação de furosemida é diminuída devido à redução na função renal. A ação diurética da furosemida pode levar ou contribuir para hipovolemia e desidratação, especialmente em pacientes idosos. A depleção grave de fluidos pode levar a hemoconcentração com tendência ao desenvolvimento de tromboses.
Crianças: Crianças prematuras (possível desenvolvimento de cálculos renais contendo cálcio (nefrolitíase) e deposição de sais de cálcio no tecido renal (nefrocalcinose); a função renal deverá ser monitorizada e deverá ser realizada uma ultrassonografia renal). Caso a furosemida seja administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida, pode aumentar o risco de persistência de ducto de Botallo.
Outros grupos de risco: Uma cuidadosa vigilância se faz necessária principalmente em: pacientes com hipotensão ou com risco particular de pronunciada queda da pressão arterial (por exemplo pacientes com estenoses significativas das artérias coronárias ou das artérias que suprem o cérebro); pacientes com diabetes mellitus latente ou manifesta (controle regular da glicemia); pacientes com gota ou hiperuricemia (controle regular do ácido úrico); pacientes com insuficiência renal (síndrome hepatorrenal), associada à doença hepática grave; pacientes com hipoproteinemia, por exemplo, associada à síndrome nefrótica (o efeito da furosemida pode estar diminuído e sua ototoxicidade potencializada). Avaliação da dose é necessária nesses casos.

Armazenagem

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.

Dizeres legais

Nº do lote e data de fabricação: VIDE CARTUCHO
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO nº 2.659
M.S. no 1.0370.0277
TEUTO BRASILEIRO S/A.
CNPJ - 17.159.229/0001-76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 - DAIA
CEP 75132-140 - Anápolis - GO
Indústria Brasileira

Bula para o Paciente

Ação do medicamento: A furosemida apresenta efeito diurético e anti-hipertensivo, e o início da ação ocorre 10 a 15 minutos após a administração do produto.

Indicações do medicamento: A furosemida apresenta efeito diurético e anti-hipertensivo, indicado nos casos de: edemas devido a doenças cardíacas e doenças hepáticas (ascite); edemas devido a doenças renais (na síndrome nefrótica, a terapia da doença causal tem prioridade); insuficiência cardíaca aguda, especialmente no edema pulmonar (administração conjunta com outras medidas terapêuticas); eliminação urinária reduzida devido à gestose (após restauração do volume de líquidos ao normal); edemas cerebrais como medida de suporte; edemas devido a queimaduras; crises hipertensivas (em adição a outras medidas anti-hipertensivas); indução de diurese forçada em envenenamentos.

Riscos do medicamento:
CONTRAINDICAÇÕES: A FUROSEMIDA NÃO DEVE SER USADA EM PACIENTES COM:
INSUFICIÊNCIA DOS RINS COM ANÚRIA (PARADA TOTAL DA ELIMINAÇÃO DE URINA); PRÉ-COMA E COMA HEPÁTICO ASSOCIADO COM ENCEFALOPATIA DO FÍGADO; HIPOPOTASSEMIA SEVERA (DIMINUIÇÃO IMPORTANTE DO NÍVEL DE POTÁSSIO NO SANGUE); HIPONATREMIA GRAVE (DIMINUIÇÃO IMPORTANTE DO NÍVEL DE SÓDIO NO SANGUE); DESIDRATAÇÃO OU HIPOVOLEMIA, COM OU SEM QUEDA DA PRESSÃO SANGUÍNEA; ALERGIA À FUROSEMIDA, ÀS SULFONAMIDAS E AOS COMPONENTES DA FÓRMULA. A FUROSEMIDA NÃO DEVE SER UTILIZADA POR MULHERES AMAMENTANDO. A FUROSEMIDA NÃO DEVE SER ADMINISTRADA
EM BOLUS. SOMENTE DEVE SER UTILIZADA EM INFUSÃO COM BOMBAS DE CONTROLE DE VOLUME E DE VELOCIDADE
DE INFUSÃO PARA REDUZIR O RISCO DE SUPERDOSAGEM ACIDENTAL.

ADVERTÊNCIAS: DURANTE O TRATAMENTO COM FUROSEMIDA É GERALMENTE RECOMENDADA A MONITORIZAÇÃO REGULAR DOS NÍVEIS DE SÓDIO, POTÁSSIO E CREATININA NO SANGUE; É NECESSÁRIA MONITORIZAÇÃO PARTICULARMENTE CUIDADOSA
EM CASOS DE PACIENTES COM ALTO RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE ALTERAÇÕES DESSAS SUBSTÂNCIAS OU EM CASO DE PERDA ADICIONAL SIGNIFICATIVA DE FLUIDOS (POR EXEMPLO, DEVIDO A VÔMITOS, DIARREIA OU SUOR INTENSO). HIPOVOLEMIA OU
DESIDRATAÇÃO, BEM COMO QUALQUER ALTERAÇÃO ELETROLÍTICA OU ÁCIDO-BASE SIGNIFICATIVAS DEVEM SER CORRIGIDAS. ISTO PODE REQUERER A DESCONTINUAÇÃO TEMPORÁRIA DA FUROSEMIDA.
EFEITOS SOBRE A HABILIDADE PARA DIRIGIR VEÍCULOS OU OPERAR MÁQUINAS: ALGUNS EFEITOS ADVERSOS (POR EXEMPLO: QUEDA ACENTUADA INDESEJÁVEL DA PRESSÃO SANGUÍNEA) PODEM PREJUDICAR A CAPACIDADE DO PACIENTE EM SE CONCENTRAR E
REAGIR E, PORTANTO, CONSTITUI UM RISCO EM SITUAÇÕES EM QUE SUAS HABILIDADES SÃO ESPECIALMENTE IMPORTANTES, COMO DIRIGIR OU OPERAR MÁQUINAS.
RISCO DE USO POR VIA DE ADMINISTRAÇÃO NÃO RECOMENDADA: NÃO HÁ ESTUDOS DOS EFEITOS DE FUROSEMIDA ADMINISTRADA POR VIAS NÃO RECOMENDADAS. PORTANTO, POR SEGURANÇA E PARA EFICÁCIA DESTE MEDICAMENTO, A ADMINISTRAÇÃO DEVE SER SOMENTE PELA VIA INTRAVENOSA OU INTRAMUSCULAR CONFORME RECOMENDAÇÃO DO MÉDICO.

PRECAUÇÕES:
PACIENTES IDOSOS: EM PACIENTES IDOSOS, A ELIMINAÇÃO DE FUROSEMIDA É DIMINUÍDA DEVIDO À REDUÇÃO NA FUNÇÃO DOS RINS. A AÇÃO DIURÉTICA DA FUROSEMIDA PODE LEVAR OU CONTRIBUIR PARA HIPOVOLEMIA (DIMINUIÇÃO DO VOLUME LÍQUIDO CIRCULANTE NOS VASOS SANGUÍNEOS) E DESIDRATAÇÃO, ESPECIALMENTE EM PACIENTES IDOSOS. A DEPLEÇÃO GRAVE DE FLUIDOS PODE LEVAR A CONCENTRAÇÃO DO SANGUE COM TENDÊNCIA AO DESENVOLVIMENTO DE TROMBOSES.
CRIANÇAS: CONTROLE CUIDADOSO É NECESSÁRIO EM CRIANÇAS PREMATURAS PELA POSSIBILIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE NEFROLITÍASE (CÁLCULOS DE CÁLCIO NOS RINS) E NEFROCALCINOSE (DEPOSIÇÃO DE SAIS DE CÁLCIO NOS TECIDOS DOS RINS).
NESTES CASOS, A FUNÇÃO DOS RINS DEVERÁ SER CONTROLADA E DEVERÁ SER REALIZADA UMA ULTRASSONOGRAFIA DOS RINS. CASO A FUROSEMIDA SEJA ADMINISTRADA A CRIANÇAS PREMATURAS DURANTE AS PRIMEIRAS SEMANAS DE VIDA, PODE AUMENTAR O RISCO DE PERSISTÊNCIA DE DUCTO DE BOTALLO.
RESTRIÇÕES A GRUPOS DE RISCO: UMA CUIDADOSA VIGILÂNCIA SE FAZ NECESSÁRIA PRINCIPALMENTE EM: PACIENTES COM HIPOTENSÃO OU COM RISCO PARTICULAR DE PRONUNCIADA QUEDA DA PRESSÃO ARTERIAL (POR EXEMPLO PACIENTES COM ESTENOSES SIGNIFICATIVAS DAS ARTÉRIAS CORONÁRIAS OU DAS ARTÉRIAS QUE SUPREM O CÉREBRO); PACIENTES COM DIABETES MELLITUS LATENTE OU MANIFESTA: RECOMENDASE CONTROLE REGULAR DOS NÍVEIS DE AÇÚCAR NO SANGUE; PACIENTES COM GOTA OU
HIPERURICEMIA (AUMENTO DO ÁCIDO ÚRICO NO SANGUE) (RECOMENDA-SE CONTROLE REGULAR DO ÁCIDO ÚRICO); PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA DOS RINS ASSOCIADA À DOENÇA GRAVE DO FÍGADO (SÍNDROME HEPATORRENAL); PACIENTES COM HIPOPROTEINEMIA (BAIXOS ÍNDICES DE PROTEÍNAS DO SANGUE) POR EXEMPLO, ASSOCIADA À SÍNDROME NEFRÓTICA (O EFEITO DA FUROSEMIDA PODE ESTAR DIMINUÍDO E SUA OTOTOXICIDADE POTENCIALIZADA). AVALIAÇÃO DA DOSE É NECESSÁRIA NESSES CASOS.

Interações medicamentosas:
Associações desaconselhadas:
Hidrato de cloral: Sensação de calor, perspiração, agitação, náusea, aumento da pressão arterial e taquicardia podem ser encontradas em casos isolados após a administração intravenosa da furosemida dentro das 24 horas da ingestão de hidrato de cloral. Portanto, não é recomendado o uso concomitante de furosemida e hidrato de cloral.
Antibióticos aminoglicosídicos e de outros medicamentos que podem ser tóxicos ao ouvido: A furosemida pode potencializar a ototoxicidade, ou seja, toxicidade ao ouvido de antibióticos aminoglicosídicos e de outros fármacos ototóxicos. Visto que os efeitos resultantes sobre a audição podem ser irreversíveis, esta combinação de fármacos deve ser restrita a indicações vitais.
Precauções de uso:
Cisplatina: Existe risco de toxicidade ao ouvido quando da administração concomitante de cisplatina e furosemida. Além disto, a toxicidade aos rins da cisplatina pode ser aumentada caso a furosemida não seja administrada em baixas doses (por exemplo, 40mg em pacientes com função renal normal) e com balanço de fluidos positivo quando utilizada para obter-se diurese forçada durante o tratamento com cisplatina.
Sais de lítio: A furosemida diminui a excreção de sais de lítio e pode causar aumento dos níveis sanguíneos de lítio, resultando em aumento do risco de toxicidade do lítio, incluindo aumento do risco de efeitos tóxicos do lítio ao coração e ao sistema nervoso. Desta forma, recomenda-se que os níveis sanguíneos de lítio sejam cuidadosamente monitorizados em pacientes que recebem esta combinação.
Medicamentos que inibem a enzima conversora da angiotensina (ECA): Pacientes que estão recebendo diuréticos podem sofrer queda acentuada da pressão arterial e prejuízo da função dos rins, incluindo casos de insuficiência dos rins, especialmente quando um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II, é administrado pela primeira vez ou tem sua dose aumentada pela primeira vez. Deve-se considerar a interrupção da administração da furosemida temporariamente ou, ao menos, reduzir a dose de furosemida por 3 dias antes de iniciar o tratamento com ou antes de aumentar a dose de um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II.
Associações a considerar:
Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): Agentes anti-inflamatórios não esteroides, (incluindo ácido acetilsalicílico) podem atenuar a ação da furosemida. Em pacientes com diminuição do líquido circulante nos vasos (hipovolemia) ou desidratação, a administração de AINEs pode causar uma diminuição aguda da função dos rins. A toxicidade do salicilato pode ser aumentada pela furosemida.
Fenitoína: Pode ocorrer diminuição do efeito da furosemida após administração concomitante de fenitoína.
Antibióticos: A furosemida pode potencializar os efeitos nocivos de fármacos nefrotóxicos nos rins.
Corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz e laxante: O uso concomitante com corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz em grandes quantidades e uso prolongado de laxantes, pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipopotassemia (queda dos níveis de potássio no sangue).
Outros medicamentos, por exemplo, preparações de digitálicos e medicamentos que induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT: Algumas alterações eletrolíticas (por exemplo, hipopotassemia, hipomagnesemia, ou seja, queda do nível de potássio ou de magnésio no sangue) podem aumentar a toxicidade de outros fármacos (por exemplo, preparações de digitálicos e fármacos que induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT).
Medicamentos anti-hipertensivos diuréticos ou outros que potencialmente diminuem a pressão sanguínea: Quando administrados concomitantemente com a furosemida podem provocar uma queda mais pronunciada da pressão sanguínea.
Medicamentos como probenecida e metotrexato: Assim como a furosemida, são secretados significativamente por via tubular renal, podem reduzir o efeito da furosemida. Por outro lado, a furosemida pode diminuir a eliminação renal destes fármacos. Em caso de tratamento concomitante com altas doses de furosemida e outros medicamentos, pode haver aumento dos níveis no sangue e também dos riscos de efeitos adversos resultantes de ambas as substâncias.
Antidiabéticos e medicamentos que aumentam a pressão arterial atuando no sistema nervoso simpático: Os efeitos dos antidiabéticos e medicamentos hipertensores simpatomiméticos (ex: epinefrina, norepinefrina) podem ser reduzidos.
Teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare: Seus efeitos podem aumentar.
Cefalosporinas: Insuficiência dos rins pode se desenvolver em pacientes recebendo simultaneamente tratamento com furosemida e altas doses de certas cefalosporinas.
Ciclosporina A: O uso concomitante de ciclosporina A e furosemida está associado com aumento do risco de artrite gotosa subsequente à hiperuricemia induzida por furosemida e à insuficiência da ciclosporina na excreção de urato pelos rins.
Radiocontraste: Pacientes de alto risco para doença dos rins por radiocontraste tratados com furosemida demonstraram maior incidência de deteriorização na função dos rins após receberem radiocontraste quando comparados à pacientes de alto risco que receberam somente hidratação intravenosa antes de receberem radiocontraste.
Uso durante a Gravidez e Amamentação: A furosemida atravessa a barreira placentária. Portanto, não deve ser administrada durante a gravidez a menos que estritamente indicada e por curtos períodos de tempo. O tratamento durante a gravidez requer controle periódico do crescimento fetal.
No período da amamentação, quando o uso de furosemida for considerado necessário, deve ser lembrado que a furosemida passa para o leite e inibe a lactação. É aconselhável interromper a amamentação durante o uso de furosemida.
Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica. Informe a seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.
Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

Modo de uso: A administração intravenosa de furosemida é indicada em todos os casos onde a administração oral não é possível ou é ineficaz (por exemplo: absorção intestinal prejudicada) ou em casos onde um rápido efeito é necessário.
A administração intravenosa de furosemida deve ser realizada lentamente, não excedendo a velocidade de infusão de 4mg/min. Em pacientes com insuficiência renal grave (creatinina sérica > 5mg/dL), recomenda-se não exceder a velocidade de infusão de 2,5mg/min.
A administração intramuscular deve ser restrita a casos excepcionais nos quais a administração oral ou intravenosa não são possíveis. A administração intramuscular não é adequada ao tratamento de condições agudas como edema pulmonar.
A substituição da administração parenteral para oral deve ser realizada assim que possível. A injeção de furosemida deve ter pH aproximado a 9 e não possui capacidade de tamponamento. Por esta razão, o ingrediente ativo pode precipitar em valores de pH inferiores a 7. Portanto, no caso de diluição de furosemida, deve-se ter cautela para que o pH da solução esteja dentro de uma variação de levemente alcalino para neutro. Solução salina normal é adequada como diluente.
A furosemida não deve ser administrada em bolus. Somente deve ser utilizada em infusão com bombas de controle de volume e de velocidade de infusão para reduzir o risco de superdose acidental. A furosemida não deve ser misturada com outros medicamentos na mesma seringa de injeção ou durante infusão.

Estabilidade de furosemida após diluição
A furosemida mantém-se estável por aproximadamente 24 horas, após diluição com solução de cloreto de sódio a 0,9% ou Solução de Ringer, quando armazenada sob temperatura ambiente e protegida da luz.

Aspecto físico: Solução límpida incolor a levemente amarelada.
- Posologia:
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: A menos que seja prescrito de modo diferente, a dose inicial para adultos e adolescentes de 15 anos em diante é de 20 a 40mg (1 a 2 ampolas) de furosemida por via intravenosa ou via intramuscular.
Se após uma dose única de 20 a 40mg de furosemida (1 a 2 ampolas) o efeito diurético não for satisfatório, a dose pode ser gradualmente aumentada, em intervalos de 2 horas, de 20mg (1 ampola) a cada vez, até que seja obtida diurese satisfatória. A dose individual assim estabelecida deve depois ser administrada uma ou duas vezes por dia. A duração do tratamento deve ser determinada pelo médico, dependendo da natureza e gravidade da doença.
- Posologia em indicações específicas:
- Edema pulmonar agudo: Administrar uma dose inicial de 40mg de furosemida (2 ampolas) por via intravenosa. Se a condição do paciente requerer, injetar uma dose adicional de 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) após 20 minutos.
- Diurese forçada: Administrar 20 a 40mg de furosemida (1 a 2 ampolas) em adição à infusão de solução de eletrólitos.
O tratamento posterior depende da eliminação de urina e deve incluir a substituição de perdas de líquido e de eletrólitos.
No envenenamento com substâncias ácidas ou básicas, a taxa de eliminação pode ser ainda mais aumentada pela alcalinização ou acidificação da urina, respectivamente.
- Lactentes e crianças abaixo de 15 anos: É indicada a administração parenteral (se necessário, infusão gota a gota) somente em condições de risco de vida.
Para injeção intravenosa ou intramuscular, o esquema de posologia é de 1mg de furosemida por kg de peso corporal até um máximo diário de 20mg (1 ampola).
A terapia deve ser mudada para administração oral tão logo seja possível.

Conduta necessária caso haja esquecimento de administração: Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível; no entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca tome duas doses ao mesmo tempo.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação (VIDE CARTUCHO).
Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

REAÇÕES ADVERSAS: A FUROSEMIDA PODE LEVAR A UM AUMENTO DA EXCREÇÃO DE ELETRÓLITOS COMO SÓDIO E CLORETO E, CONSEQUENTEMENTE, DE ÁGUA.
ADICIONALMENTE, FICA AUMENTADA A EXCREÇÃO DE OUTROS ELETRÓLITOS, EM PARTICULAR POTÁSSIO, CÁLCIO E MAGNÉSIO. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS SINTOMÁTICOS E ALCALOSE METABÓLICA PODEM SE DESENVOLVER NA FORMA DE AUMENTO GRADUAL DE DÉFICIT ELETROLÍTICO OU ONDE POR EXEMPLO DOSES MAIORES DE FUROSEMIDA SÃO ADMINISTRADAS A PACIENTES COM FUNÇÃO NORMAL DOS RINS. OS SINAIS DESTES DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS INCLUEM POLIDIPSIA (AUMENTO DA SEDE), DOR DE CABEÇA, CONFUSÃO MENTAL, DORES MUSCULARES, TETANIA (ESPASMO MUSCULAR), FRAQUEZA MUSCULAR, DISTÚRBIOS DO RITMO CARDÍACO E SINTOMAS GASTRINTESTINAIS. O DESENVOLVIMENTO DE DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS É INFLUENCIADO POR FATORES
COMO: DOENÇAS DE BASE (POR EXEMPLO: CIRROSE HEPÁTICA, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA); MEDICAÇÃO CONCOMITANTE E NUTRIÇÃO. EM PARTICULAR, COMO RESULTADO DOS VÔMITOS E DIARREIA, A DEFICIÊNCIA DE POTÁSSIO PODE OCORRER. A AÇÃO DIURÉTICA DA FUROSEMIDA PODE LEVAR OU CONTRIBUIR PARA QUEDA DO VOLUME LÍQUIDO CIRCULANTE NOS VASOS SANGUÍNEOS (HIPOVOLEMIA) E DESIDRATAÇÃO, ESPECIALMENTE EM PACIENTES IDOSOS. UMA PERDA GRAVE DE FLUIDOS PODE LEVAR A CONCENTRAÇÃO DO SANGUE COM TENDÊNCIA AO DESENVOLVIMENTO DE TROMBOSES. A FUROSEMIDA PODE CAUSAR REDUÇÃO NA PRESSÃO SANGUÍNEA A QUAL, ESPECIALMENTE SE PRONUNCIADA, PODE CAUSAR SINAIS E SINTOMAS COMO DIFICULDADE NA HABILIDADE DE CONCENTRAÇÃO E REAÇÃO, SENSAÇÃO DE CABEÇA VAZIA OU "OCA", SENSAÇÃO DE PRESSÃO NA CABEÇA, DOR DE CABEÇA, TONTURAS, SONOLÊNCIA, FRAQUEZA, ALTERAÇÕES VISUAIS, BOCA SECA, INTOLERÂNCIA ORTOSTÁTICA (INCAPACIDADE DE FICAR EM PÉ). AUMENTO NA PRODUÇÃO URINÁRIA PODE PROVOCAR OU AGRAVAR AS QUEIXAS DE PACIENTES COM OBSTRUÇÃO DO FLUXO URINÁRIO. PORTANTO, RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA COM POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES SECUNDÁRIAS PODE OCORRER, POR EXEMPLO, EM PACIENTES COM ALTERAÇÕES DO ESVAZIAMENTO DA BEXIGA, HIPERPLASIA PROSTÁTICA OU ESTREITAMENTO DA URETRA. O TRATAMENTO COM FUROSEMIDA PODE CAUSAR AUMENTO NOS NÍVEIS DE COLESTEROL E TRIGLICÉRIDES NO SANGUE. PODE HAVER AUMENTOS TRANSITÓRIOS DOS NÍVEIS DE CREATININA E DE UREIA SANGUÍNEAS. OS NÍVEIS DE ÁCIDO ÚRICO NO SANGUE PODEM AUMENTAR, PODENDO OCORRER ATAQUES DE
GOTA. A TOLERÂNCIA À GLICOSE PODE DIMINUIR DURANTE O TRATAMENTO COM FUROSEMIDA. EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS, ESTE EFEITO PODE LEVAR A DETERIORAÇÃO DO CONTROLE METABÓLICO; O DIABETES MELLITUS LATENTE PODE SE MANIFESTAR.
REAÇÕES GASTRINTESTINAIS COMO NÁUSEAS, VÔMITOS OU DIARREIA PODEM OCORRER EM CASOS RAROS. EM CASOS ISOLADOS, PODEM SE DESENVOLVER COLESTASE INTRAHEPÁTICA E AUMENTO DAS ENZIMAS DO FÍGADO OU INFLAMAÇÃO AGUDA DO PÂNCREAS.
PODE OCORRER TAMBÉM EM CASOS RAROS, ALTERAÇÃO NA AUDIÇÃO E TINIDO, EMBORA GERALMENTE DE CARÁTER TRANSITÓRIO, PARTICULARMENTE EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA DOS RINS, HIPOPROTEINEMIA (DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE PROTEÍNA NO SANGUE) COMO POR EXEMPLO SÍNDROME NEFRÓTICA.
REAÇÕES CUTÂNEAS E NAS MEMBRANAS MUCOSAS PODEM OCORRER OCASIONALMENTE, SOB A FORMA, POR EXEMPLO, DE COCEIRA, URTICÁRIA, OUTRAS REAÇÕES COMO RASH OU ERUPÇÕES BOLHOSAS, ERITEMA MULTIFORME, DERMATITE ESFOLIATIVA OU PÚRPURA.
REAÇÕES ANAFILÁCTICAS OU ANAFILACTOIDES GRAVES (POR EXEMPLO, COM CHOQUE) PODEM OCORRER RARAMENTE. NEFRITE INTERSTICIAL, VASCULITE OU EOSINOFILIA SÃO REAÇÕES RARAS. PODEM OCORRER RARAMENTE FEBRE OU PARESTESIA E, OCASIONALMENTE, FOTOSSENSIBILIDADE (SENSIBILIDADE À LUZ). PODE OCORRER OCASIONALMENTE TROMBOCITOPENIA. EM CASOS RAROS, PODE OCORRER LEUCOPENIA E, EM CASOS ISOLADOS, AGRANULOCITOSE, ANEMIA APLÁSTICA OU ANEMIA HEMOLÍTICA. EM CRIANÇAS PREMATURAS, A FUROSEMIDA PODE PRECIPITAR NEFROCALCINOSE E NEFROLITÍASE, OU SEJA DESENVOLVIMENTO DE NEFROLITÍASE (CÁLCULOS RENAIS CONTENDO CÁLCIO) E NEFROCALCINOSE (DEPOSIÇÃO DE SAIS DE CÁLCIO NO TECIDO RENAL). CASO A FUROSEMIDA SEJA ADMINISTRADA A CRIANÇAS PREMATURAS DURANTE AS PRIMEIRAS SEMANAS DE VIDA, PODE AUMENTAR O RISCO DE PERSISTÊNCIA DE DUCTO DE BOTALLO. APÓS A ADMINISTRAÇÃO POR VIA INTRAMUSCULAR, PODEM OCORRER REAÇÕES LOCAIS COMO DOR NO LOCAL DA INJEÇÃO.

Conduta em caso de superdose:
Sintomas: O quadro clínico da superdose aguda e crônica com furosemida depende fundamentalmente da extensão e consequências da perda de eletrólitos e fluidos como, por exemplo, hipovolemia (perda importante do volume líquido do corpo), desidratação, hemoconcentração, arritmias cardíacas (incluindo bloqueio átrio-ventricular e fibrilação ventricular). Os sintomas destas alterações incluem queda grave da pressão sanguínea (progredindo para choque), insuficiência aguda dos rins, trombose, estado de delírio, paralisia flácida, apatia e confusão.
Em caso de superdose acidental, procure imediatamente atendimento médico de emergência.
Tratamento: Não se conhece antídoto específico para a furosemida. Caso a ingestão tenha acabado de ocorrer, deve-se tentar limitar a posterior absorção sistêmica do princípio ativo através de medidas como lavagem gástrica ou outras com o objetivo de reduzir a absorção (por exemplo: carvão ativado).
Alterações clinicamente relevantes do balanço eletrolítico e de fluidos devem ser corrigidas conjuntamente com a prevenção e tratamento de complicações sérias resultantes de distúrbios e de outros efeitos no organismo, podendo necessitar de monitorização médica intensiva geral e específica e medidas terapêuticas.
Cuidados de conservação e uso:
Estabilidade de furosemida após diluição: A furosemida mantém-se estável por aproximadamente 24 horas, após diluição com solução de cloreto de sódio a 0,9% ou Solução de Ringer, quando armazenada sob temperatura ambiente e protegida da luz.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Cuidados de conservação e uso:
Estabilidade de furosemida após diluição: A furosemida mantém-se estável por aproximadamente 24 horas, após diluição com solução de cloreto de sódio a 0,9% ou Solução de Ringer, quando armazenada sob temperatura ambiente e protegida da luz.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.